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Forum Cinema em Cena

PauloX

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  1. O que eu já vi: A última Noite - 4/5 A Comédia do Poder - 3/5 Fica Comigp - 4,5/5 bom começo...
  2. Péssima noticia... eu ia comprar hoje meu pacote também...agora estou com alguma dúvidas.. Será que os pacotes de 40 também estão esgotados? Os avulsos podem ser adquiridos antes ou apenas na hora? será que terão avulsos na hora para alguns filmes mais concorridos? se alguém puder me informar... Obrigado PauloX2006-10-18 14:53:22
  3. Eu acredito que este filme só poderia ser interessante se filmado neste modelo próximo de um documentário. As virtudes do filme só seriam possíveis neste modelo na minha opinião. Eu acredito que o fato de não haver esta identificação/envolvimento com os personagens possibilitaram a neutralidade do filme, impedindo um maniqueísmo. Por exemplo: terroristas seriam pessoas "do mal"(como eles são indiretamente vistos em "Torres Gêmeas") ou ainda "do bem" (como vemos em "Apocalipse Now" na cena em que o terrorista resolve não entrar com uma bomba em um ônibus cheio de criança quando eu acredito ser dificil isto acontecer, visto a enorme quantidade de vezes que ônibus com crianças ja foram explodidos). Ele simplismente não se posiciona nesse aspecto deixando o espectador tirar suas próprias conclusões (observamos na cena em que cada um reza para seu Deus sem apontar um "certo" ou "errado"). Talvez fosse possível obter o mesmo efeito se fosse filmado em um outro estilo, mas, com certeza, não seria possível escapar de características melodramáticas. O melodrama só aparece no filme quando há identificação com os personagens e nesse aspecto o filme acaba pecando (a aeromoça falando que é o último dia dela nesse cargo e logo abandonará a profissão, um casal de passageiros afirmando antes do vôo que querem ver os filhos ou algo do gênero). Este melodrama, é evitado durante todo o filme: por exemplo os passageiros derrubarem o avião não por patriotismo e sim por uma situação provocada que era apenas óbvia. Outra virtude, aqui apontada como defeito, é a tensão provocada pelo filme. Acredito que o efeito desta tensão é muito bem aproveitado. Primeiro contrastando tensão nas torres de vôo com a calmaria do avião e em um segundo momento no desfecho do filme o alto nível de tensão dentro do avião era inevitável, qual era outra opcão para finalizar o filme? O estilo documental ainda possibilita mostrar de maneira mais verdadeira os acontecimentos dentro das torres de comando que são feitas retratadas de maneira inédita. Não consigo ver este filme sendo feito de outra forma, pelo menos não mantendo suas virtudes e originalidade.
  4. Eu faço questão de não perder Half Nelson.... Quanto aos outros 19 ainda estou indeciso... aceito sugestões...
  5. (outra) boa critica... Eduardo e Mônica estão namorando há dois anos. Ela é fã do cinema de arte, vive nas salas de cinema do centro da cidade e vai direto as prateleiras de cinema europeu quando está na locadora que o casal atende, quase que religiosamente, nas sextas-feiras de tarde ou nos sábados chuvosos. Ele não perde um filme de guerra e acredita que tudo que vem de Hollywood é melhor que qualquer clássico do cinema europeu. Este sábado, Mônica estava animada, pois, diferente de qualquer outro sábado, neste, o casal estava decidido que o programa era ir ao cinema e conferir o mais novo produto do cinema Hollywoodiano: O Código Da Vinci. Mônica via a chance de mostrar a Eduardo, que um filme que envolva arte não é necessariamente ruim, e ainda, ambicionava que o namorada se interessasse por outros tipos de filme. Eduardo, não teve a chance de ler o livro e gostaria de saber o motivo pelo qual este criou tanta polêmica ao ponto de chamar a atenção dos produtores de Hollywood. Logo, Mônica percebe que, em comum com os filmes Europeus, este só tem o local em que se passa e Eduardo, que apesar de não gostar de cinema europeu ama cinema e sabe reconhecer uma boa atuação, sente falta dos filmes de guerra pois, não há dúvida, que estes transmitem mais emoção as telas e maior identificação ou simpatia pelos personagens presentes nela. Mônica não entende como a boa atriz Audrey Tautou que fizera ela, e tantos outros, se apaixonar por Amélie, além de outras excelentes atuações, passe tão despercebido pela tela. Ao ver o passado dos personagens se passar <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em flashback Eduardo fica perdido como estas são apenas colocadas no filme para tentar suprir a falta de tempo que o diretor encontrou ao dar mais atenção as (fracas) seqüências de ação do filme. Ao constatar como as primeiras pistas deixadas por Jacques Sauniere são resolvidas na projeção Mônica só se assegura que está indo à prateleira certa na locadora. Se Dan Bronw escreveu o livro com a certeza de algumas teorias e incluiu estas em um suspense para que tivesse um maior alcance fazendo assim com que o leitor se envolva na trama e, deste modo, obteve sucesso. O diretor Ron Howard, não teve a mesma sorte(competência?) ao diminuir as discussões de arte para aumentar as seqüências de ações.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> No final da sessão, o que resta é um desapontamento para Eduardos e Mônicas cada um com sua justificada insatisfação em relação ao longa. Azar do cinema hollywoodiano que poderia (re)conquistar mais admiradores, começando por Mônica; azar do cinema de arte que poderia converter mais um “Eduardo” em um fã. Sorte da literatura que ainda se mostra menos “vendida” e muito superior ao Cinema.
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