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Forum Cinema em Cena

Dan...

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  1. naquela cena em que Charlotte sussura aos ouvidos de Bob (chupada de Vidas Amargas, de Elia Kazan, por sinal), ela diz "chupe-me, por favor. eu preciso da tua língua dentro de mim".
  2. EM UM CORPO QUE CAI, JAMES STEWART SE APAIXONA POR UMA MULHER, ELA MORRE, AÍ ELE ENCONTRA UMA PARECIDA COM ELA, COMEÇA A SE RELACIONAR, DESCOBRE QUE ELA, NA VERDADE, ERA A OUTRA E, NO FIM, ELA REALMENTE MORRE!
  3. eu sei que perdeu a graça, mas, ontem não estava podendo postar, então... O CASAL DE "DESENCANTO" NÃO FICA JUNTO NO FINAL! A MULHER VOLTA PARA O MARIDO E O CARA VAI TRABALHAR EM UM HISPITAL NA ÁFRICA!
  4. o Tensor também adora O Escorpião de Jade. já eu não gosto tanto assim, mas, preciso revê-lo. Dirigindo no Escuro é um que, à primeira vista, é ótimo, bem divertido mesmo. só que, na revisão, meu conceito caiu bastante, talvez por ser um filme de uma piada só, praticamente. enfim, não se sustenta, mesmo não sendo mau filme - coisa que Allen algum é, claro.
  5. Fahrenheit é ótimo, mas acredito que o melhor mesmo é começar por Os Incompreendidos. não apenas por ser o primeiro, mas é que fica como uma introdução ao cinema dele, ao estilo. meu Truffaut preferido, no momento, é A Noite Americana. é um filme muito simples e sincero, uma pequena homenagem à arte de se fazer cinema. um que fui ver achando que seria um dos filmes da minha vida foi Jules e Jim, mas, talvez pela expectativa, não cheguei a me apaixonar tanto assim. todavia, é um ótimo filme, poético e amargo como poucos.
  6. Interiores é obra-prima, ou quase isso. o mesmo vale para Todos Dizem Eu Te Amo e Match Point.
  7. assiti dia desses Testa-de-Ferro Por Acaso, de Martin Ritt, filme de 1976 que conta com o Allen como protagonista. é uma espécie de sátira/crítica/exorcização de demônios do diretor e do roteirista, Walter Bernstein, a respeito da lista negra do período do McCarthismo, da qual ambos foram vítimas. o filme é ótimo, Allen está irritantemente impagável, e a mistura que fazem entre a seriedade da temática e o deboche realizado acerca da questão é incrível. sem contar que o final, completamente irônico, é quase como a resposta que Ritt e Bernstein gostariam de ter dado aos filhos-da-puta da época, mas não ousaram fazer - vindo a explainar mais tarde através da arte. recomendo muito, para quem encontrar.
  8. e vai amar e tal, claro. e a grafia é Manhattan, mesmo nome da querida cidade que tanto ambienta as obras do Allen.
  9. reforço: 3,5 pra Depois de Horas? eu acho esse filme um absurdo de bom. só não é o melhor Scorsese porquê existe aquela coisa sobrenatural chamada Taxi Driver. e também em virtude da existência de Os Bons Companheiros, provavelmente o melhor filme policial dos últimos cem anos. mas, o terceiro lugar é dele, sim senhor.
  10. ok, isso encerra a discussão.
  11. ok, mas será que, dessa forma, teu trabalho não acaba sendo resumido a um simples "manual" explicativo de como se assistir ao filme? acho que o mais legal de uma resenha cinematográfica é quando o texto te desperta para uma visão diferenciada da obra, uma interpretação do próprio articulista sobre o filme, da qual você pode (ou não) extrair elementos para formar a tua própria visão a respeito. as imagens não possuem um único sentido (claro, com largas exceções), às vezes podem ser interpretadas de diferentes formas, e a maneira como você colocou no texto (que, vale dizer, funciona relativamente bem, dentro daquilo que você se propôs - não simpatizei com a proposta mesmo, não com o desenvolvimento) é quase como uma tentativa de condicionar as pessoas a crerem naquilo que você escreveu como sendo a visão definitiva sobre a obra. acho que ficaria muito mais interessante essa formulação de idéias em um texto mais solto, despojado, sem o compromisso de constituir uma interpretação sintética e definitiva para cada seqüência. edit: nada não, ia incluir algo, mas desisti.Dan...2007-09-18 12:59:45
  12. essa é uma das cenas mais significativas no que diz respeito à ampliação do quadro emocional da personagem. não acredito que tenha sido "só para demonstrar raiva, culpa e tristeza" não. ela diz muita coisa sobre a angústia e a condição atual de Diane, somada ainda com algumas outras, passadas anteriormente, naquele mesmo sofá. e, por mais que tenha falado e falado, acredito que nem um quarto da beleza e da magnitude dessa obra-prima fora exposto nessa resenha. o grande "pulo do gato" do filme não é apenas a complexidade narrativa - que, claro, impressiona pela meticulosidade e pela impecabilidade, sempre. aliás, depois que se assiste a duas ou três vezes, depois de familiarizar-se com toda a construção que o Lynch faz com as seqüências e personagens, fica mais fácil de se ver o trabalho incrível do diretor por detrás dessa áurea de "filme difícil". é lindo demais.Dan...2007-09-17 23:43:20
  13. nem sou tão fã do Kurosawa. respeito a importância dele dentro da arte, principalmente por ter aberto os olhos ocidentais a respeito do cinema feito do outro lado do mundo, mas pouco simpatizo com suas obras, pelo menos com as que vi (uma que tenho imensa curiosidade de conhecer é Rashomon, que possui um plot sensacional, mas que até hoje não encontrei em lugar algum). no mais, não curto muito Kagemusha, nem Os Sete Samurais, nem Rapsódia em Agosto... o máximo do "mais melhor" que encontrei no cinema dele foi Ran, que considero um ótimo filme, sim senhor. o problema é com o estilo narrativo mesmo, penso eu, bem como com o que concerne à cultura ilustrada nas obras dele (não estou nem um pouco familiarizado com cultura oriental, aliás, acho tudo muito desinteressante). quem sabe Trono Manchado de Sangue ou Viver não mudam minha visão a respeito? até sei onde encontrá-los, o problema mesmo é arranjar motivação para ver.
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