LudwigVan
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Eu também adorei o Dr. Manhattan do filme. Na HQ, eu o via como um sujeito quase totalmente destituído de sentimentos. No filme, ele realmente passou a ideia expressa pela frase de Veidt em dado momento: "eu consigo ver um homem que ainda chora por trás desses olhos" (ou algo assim). Ponto pra atuação de Crudup como Jon.
Quanto à falta de emotividade em algumas cenas, talvez seja "culpa" do próprio formato dos quadrinhos, que são bem mais expressivos, graficamente falando. As músicas escolhidas em algumas cenas também contribuíram pra isto.
Pessoalmente, [spoiler] senti falta, no filme, de uma cena que me fez ir às lágrimas na HQ: aquela do último volume na qual Laurie desabafa pra Dan sobre como é bom não estar morta.
[EDIT]
Esqueci de falar [spoilers]: duas cenas (responsáveis por algumas lágrimas nos meus olhos) que ficaram muito fiéis aos quadrinhos, e ainda mais intensas na tela grande: a fala final de Dr. Manhattan sobre milagres em Marte, e a última cena de Rorschach.
LudwigVan2009-03-09 23:32:41
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Sim, eu já li os 12 volumes de Watchmen. Sim, eu sou fã dos quadrinhos. Sim, fiquei receoso por causa do trailer a la 300. Sim, eu tava achando que o filme ia ser uma porcaria completa.
Sim, eu estava completamente enganado!
O filme consegue a proeza de: ser fiel aos quadrinhos ao mesmo tempo que mantém uma identidade cinematográfica própria; de abraçar os principais elementos (políticos, filosóficos etc) da história; de misturar metafísica com cenas de ação sem virar uma bagunça; de tirar excelentes atuações (Rorschach, Manhattan, Rorschach, Comediante, Rorschach) da maioria dos atores. Trilha sonora (pelo menos a instrumental) perfeita.
Em resumo, lindo. Cinco estrelas.
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Brad Pitt tá absolutamente hilário! Aquela cara dele na cena do carro com Malkovitch é impagável.
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radiohead a 3 metros de distancia na bbc studios de londres
foi uma promoção q ganhei
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Esse coringa das imagens tá foda!
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Review do critico de cinema do Estadão' date=' Luiz Carlos Merten:
Whiteville
por Luiz Carlos Merten, Seção: Cinema s 11:42:22.CANNES
- É muito raro dizer uma coisa dessas, mas sinceramente não sei dizer
se 'gostei' de 'Blindness', que abriu agora de manhã o 61.o Festival de
Cannes. Fiquei impressionado, isso sim, com o tratamento visual que
Fernando Meirelles e o fotógrafo César Charlone dão ao tema da cegueira
branca que se constitui na metáfora de José Saramago em seu filme. As
interpretações são maravilhosas - Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice
Braga -, mas na maior parte do tempo senti uma admiração fria. A
miséria daquelas pessoas para as quais a cegueira e o confinamento são
passos em direção à barbárie não me tocou como gostaria. Na verdade, em
poucos momentos eu viajei naquele horror, e foram os momentos em que
Fernando utiliza (com parcimônia) a música. Quero crer como Jeanne
Balibar, a grande atriz de Jacques Rivette, que integra o júri
presidido por Sean Penn - ela disse que o ideal é ver os filmes duas
vezes, e isso deveria ser cobrado dos críticos, antes que eles
escrevessem suas impressões. Pode ser que Jeanne tenha razão e
'Blindness' seja este filme que exige um tempo mais lento de maturação,
como os vinhos exigem para degustação. Só que num festival, em geral,
não se tem este tempo e o filme vai crescer, ou desaparecer, em
comparação com os outros que a gente for vendo. Mas é tudo muito forte.
A maquiagem de São Paulo - como nunca foi vista na tela -, a
superexposição da imagem à luz, com aquelas sombras luminosas - parece
paradoxo, mas você vai entender quando vir -, que coisa! O mais curioso
foi falar com as pessoas depois da sessão. Houve gente que comparou com
'O Senhor das Moscas', 'Os Filhos da Esperança', 'O Anjo Exterminador'
e até 'Dogville', pela estilização cênica e dramatúrgica, digamos
assim. 'Blindness' seria 'Blackville' - ou o contrário de black,
'Whiteville'-, sem Lars. 'Blindness', que no Brasil vai se chamar
'Ensaio sobre a Cegueira', ainda vai dar muito pano para manga, ora se
vai.
Fonte: Blog Luiz Carlos Merten
Achei esse texto muito interessante porque reflete exatamente o que penso do filme. Claro, eu falo isso baseado nas cenas que ja assisti, portanto o filme pode me surpreender, decepcionar ou confirmar o que penso atualmente.
E sim, a fotografia e a montagem parecem estar maravilhosas
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Eu tambem. Porra, durante 2/3 o filme fala justamente isso, um retrato sobre perda e solidao.
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As cenas do coringa ja tao todas finalizadas. Eu nao acho que Dark Knight sera mexido. Por mais macabro que seja, o filme devera se dar bem nas bilheterias por causa disso tudo.
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So de ver o trailer de Batman da pra "desconfiar" que a atuacao de Ledger vai ser sensacional. Ele parece ter dado muita coisa mesmo por esse papel.
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Assistam o filme. Falando assim, parece implicância mas é uma das cenas mais ridículas que eu já assisti. E Sunder, ao contrário de seus alunos a personagem de Alice Braga está bem crescidinha.É inevitável não imaginar o que seria esse filme nas mãos de um diretor melhor, ou de um roteirista menos tapado. Will Smith é um ator bacana e tal, mas seu personagem aqui é uma reedição do que ele fez em Eu Robô (corpo malhado, predileção por hits antigos e cara de bad boy) é evidente que ele poderia render bem mais. Ah, sim, os efeitos especiais são os piores que eu já vi em um blockbuster. Comentário do meu filho, "pai mas que grama falsa hein?" os bichos eu nem comento.[/quote']
Achei os dois comentarios infelizes. Na minha opiniao o diretor (nao sei o nome dele, mas eh o que dirigiu Constantine) realizou muito bem suas funcoes. E uma delas foi extrair o que Smith tem a oferecer, o que nao eh pouca coisa. Achei sua atuacao muito boa pois realmente senti o seu drama quando vi o filme. Nao tem como comparar com Eu Robo.
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Stiller eh um otimo comediante, mas pegou uma trama fraca demais. Tambem achei o filme ruim, em resumo. Ja Chuck and Larry (que vi na mesma epoca que Heartbreak kid) eh bem melhorzinho, apesar de nao gostar de Sandler.
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Foi exatamente isto que eu senti, dor de cabeca. Os efeitos sao impressionantes, mas a direcao rapida demais anestesia tudo, ficando apenas chato.
E nem preciso falar da estoria (ou ausencia dela) e dialogo ridiculos.
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Nao terei a familia reunida no Natal, ja que estou nesta galaxia far, far away chamada Manchester.
Mas a bebedeira de fim de ano com certeza acontecera, hehehe!
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Ela ta bem diferente em Donnie Darko, mas o papel eh pequeno.
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no universo não existe vazio? tipo' date=' eu já ouvi falar que o buraco negro é um vazio. não?[/quote']
Na verdade eh bem o contrario. Um buraco negro eh um corpo com tanta massa que o campo gravitacional gerado eh absurdo, sugando ate mesmo a luz. Esse corpo pode ser de tamanho microscopico ou tao grande quanto uma estrela.
Quanto ao Nada: tudo que posso dizer eh que ele eh um ponto de vista. Tem gente (minha avo) que diz que uma sala vazia tem Nada, outros (fisicos) dizem que nem no vacuo do espaco existe o Nada.
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tocou "let's make love and listen to death from above" num pub aqui ontem. Nao sou muito fa da banda, mas essa musica e sua linha de baixo sao extremamente dancantes e viciantes.
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Isso daria um bom filme.
Daria nao, dara! Ouvi dizer que os direitos da historia ja foram vendidos...
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E sim, esse filme me deu uma fome maldita depois da sessao
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Fui pro cinema esperando uma bomba, mas gostei.
Como disseram, eh um filme inofensivo e simpatico, que me agradou mesmo com alguns cliches. E o melhor, nao transformaram a pesonagem de Zeta Jones numa bobinha carente e romantica tipica desse tipo de filme; pelo contrario, ela surge realmente antipatica durante boa parte do filme, o que soou mais real e menos forcado pra mim.
E Abigail mais uma vez merece destaque por conseguir atuar de forma tao natural e autentica, como uma crianca de verdade.
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Sim ' date=' sou fascinado por personagens sanguinários da História , asim como muitas pessoas . Mas realmente prefiro os mais sinceros . Hitler , por exemplo , pelo menos morreu como homem e não como um covarde implorando por sua vida .[/quote']
Sincero? Hitler falava que os judeus eram uma raca inferior em todos os aspectos e ele mesmo ouvia musica classica composta por judeus.
Nao se pode obter conclusoes apenas pelo comportamento de alguem perante a morte.
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Na verdade voce pode pagar quanto quiser pelo download! Estrategia excelente: eles se livram da burocracia das gravadoras, ganham mais dinheiro com isso (ja que os fas mesmo vao pagar valores razoaveis e nao tem gravadora pra comer o dinheiro) e lancam o cd mais rapido. Essa nova forma de venda (nao tao nova pois parece que algumas bandas ja fizeram isso) tem causado muita conversa e discussao aqui em UK.
A proposito, o cd eh maravilhoso.
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Nao gosto muito da atuacao de "Juliet", mas Matthew atuou de forma maravilhosa como Jack nesta ultima temporada. Quem viu o ultimo episodio deve ter percebido.
Mas Terry tambem foi sensacional, portanto...
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Cacete' date=' mas a Charlotte e o Bob tinham q ficar juntos e nào só aquele beijinho morno no fim... po a charlotte nào podia trair o seu marido com o Bob, não compactuo com o adultério.
[/quote']
perai, isso nao eh contraditorio nao?
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Acabei de reve-lo (pela quinta ou sexta vez eu acho), e nunca deixo de aprecia-lo. Eh incrivel o grau de identificacao que tenho com este filme, principalmente a respeito de estar desconexo, mesmo ao redor de tanta gente. A identificacao eh ainda maior agora que estou morando fora. Preciso achar a minha Charlotte.
Bill Murray nasceu para este papel, e Sofia nasceu para achar Bill para este papel, e fazer o filme com ele. Eh tudo questao de detalhes, de cenas minimalistas e sutis que dao o tom perfeito ao filme.
OP
Watchmen
in Filmes em Geral
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