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Forum Cinema em Cena

Bruno P

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  1. O problema é que os filmes do Nolan foram uma trilogia fechada e não tem nenhum sentido Bruce Wayne voltar a ser o Batman naquele universo. O Bale voltar como um novo Batman é possível mas acho a ideia equivocada, se o Affleck quer cair fora o melhor e chamar um ator que não esteja ligado a nenhuma franquia de super heróis.

  2. Esse 4° episódio "Some Guy" foi um bom episódio, começou de forma extraordinária com a sequencia do Ezequiel antes/depois do ataque e depois baixou o ritmo mas teve boas situações e felizmente resolveu a trama das armas pesadas dos Salvadores. Embora a "coalizão" do Rick tenha em teoria vencido já que conseguiu as armas e acabou com os postos avançados dos Salvadores esse episódio acabou sendo sobre a queda do Reino e principalmente do Ezequiel. Apesar do Reino ainda existir o Ezequiel perdeu tudo, fica a curiosidade de como o personagem vai ser explorado agora, se não fizerem nenhuma cagada é uma grande oportunidade para o personagem crescer. As partes da Carol salvado o dia mais uma vez e do Rick e do Daryl em um momento velozes e furiosos foi mais do mesmo mas funcionou bem e espero que tenha encerrado a parte dos postos avançados.

    O episódio anterior, sintomaticamente chamado Monsters, foi mais irregular. As partes positivas foram "despedida" do Erick que foi bem feita levando-se em consideração que era um personagem bem secundário e não tinha muito como apelar para a emoção (usaram o sentimento de perda do Aaron para isso) e o pessoal do Reino vencendo suas batalhas com um Ezequiel sempre otimista para no fim acabar tudo com uma saraivada de balas, alias essas sequencias do Reino foram essenciais para o que ocorreu no 4° episódio. Os pontos mais fracos ficam para a subutilização do Morales que teve um bom dialogo com o Rick e depois foi descartado (voltou para a serie só para isso?) e a parte de Hilltop e a briga ridícula entre o Jesus e o Morgan que só serviu para mostrar que o primeiro e bom de briga e segundo enlouqueceu e é impressionante que ninguém tentou separar os dois. A possível "desavença" que estão criando entre Rick e Daryl ainda não da para julgar se será algo relevante, mas é estranho o Rick ter ficado calado depois que o Daryl apagou o Salvador para quem ele tinha dado a palavra. No 6° episodio devemos saber se esse conflito e o lance dos prisioneiros vai dar em algo interessante.

  3. Eu achei o 1° episódio bom e esse 2° razoável. No 1° primeiro o que me incomodou foi o lance do padre Gabriel com o Negan e um pouco a superexposição dos lideres dos salvadores na cena da conversa com o Rick, o resto eu gostei (algumas coisas eu gostei muito). O lance da "munição infinita" que muita gente reclamou não me incomodou porque no fim das contas é um preciosismo, apesar de ter sido um pouco exagerado mesmo. Nesse 2° episódio teve um momento muito bom que foi a cena do bebê e foi bom o grupo do Rick começar a ter feridos e alguns mortos (os dois caras de Hilltop) mostrando que com a perda do fator surpresa a luta tende a se equilibrar. O lance da "misericórdia" do Jesus, o problema é que isso foi praticamente jogado na cena e parece que um dos grandes objetivos é gerar uma treta com a Tara e o Morgan e talvez ate entre o Rick e a Maggie (como é sugerido no dialogo) que deve ter como grande objetivo encher linguiça nos próximos episódios como WD já fez no passado diga-se.

    Porque essa questão da "preservação da humanidade" ou ser piedoso x ser implacável é algo que sempre foi um dos pontos principais da seria (e de praticamente todos os cenários pós apocalípticos) e nessa temporada especificamente isso deve ter grande importância no final como visto na cena do futuro envolvendo o Rick. Infelizmente nesse segundo episódio eles jogaram de qualquer jeito usando o Jesus que nunca tinha manifestado essa moral toda de forma tão forte de uma forma artificial. O Morgan já esta nesse modo "loco" desde a temporada passada e no caso dele, por enquanto, não esta me incomodando muito porque eu acho que vão usar ele para ilustrar uma outra situação. Mas de fato essas mudanças excessivas de "humor" de um mesmo personagem acontecem demais em WD vide o Rick e suas trocentas idas e vindas de mudanças de postura em relação aos outros sobreviventes. Diferente do que acontece na hq em o desenvolvimento dos personagens seguem um caminho e quando sofre uma mudança é por causa de algum evento importante.

     

  4. Esse ultimo episódio ate foi bom apesar de eu não gostar muito da forma como foi conduzida a cena do tiroteio. A morte da Sasha já era bem previsível e eu gostei bastante da forma como foi feita, foi uma despedida digna de uma personagem que eu nunca gostei muito. No geral eu gostei da primeira parte da temporada tirando o 6° episódio mas essa segunda parte foi bem problemática mesmo nos bons episódios, espero que na 1° parte da 8° foquem na guerra e façam algo mais dinâmico com o arco dos volumes All Out  War 1 e 2.

  5. De virada é mais gostoso, então ele deveria é achar bom o que rolou. ;)

     

    Tô brincando... hehehehe

     

    hahaha, esse final da premiação rendeu muita piada, tinha gente dizendo que a equipe de La La Land já estava contratando os advogados do Fluminense (o rei do tapetão). Mas as melhores piadas foram com a vitória de Esquadrão Suicida.

     

    Sobre a Brie Larson parece que ela não bateu palmas como manda a tradição quando o Casey venceu, segundo os comentários isso teria acontecido por causa da acusação de assedio sexual contra o Casey e a Brie ser engajada com com essa causa das vitimas de abuso. Eu acho uma polêmica boba como 90% das polêmicas, causas e manifestações políticas que acontecem no oscar.

  6. Analisando friamente a questão, o Warren Beatty vacilou em não ter exposto o erro assim que o percebeu, por outro lado tudo aconteceu em questão de segundos/poucos minutos em um evento desse porte, parece que o Warren queria dar algum sinal para a produção saber do erro mas ao mesmo tempo não queria expor o erro na frente de todo mundo mas não sabia direito como fazer isso, dai ter passado para Faye, só que não funcionou já que ela não percebeu o erro. Obviamente que o culpado não são os apresentadores mas sim os 2 incompetentes da empresa de auditoria que cuida dessa parte de contabilização dos votos e a entrega dos cartões. Para piorar demoraram demais para resolver o problema, deu tempo de a equipe de La La Land comemorar e ir ate o palco, dois produtores fizeram discursos completos e só quando um terceiro começava o seu discurso é que corrigiram essa cagada histórica. Como resultado provocaram um grande constrangimento a equipe de La La Land, estragaram a comemoração do pessoal de Moonlight  e exporam ao ridículo dois atores consagrados. O momento mais patético da historia do Oscar, que ainda teve uma gafe no segmento In Memorian ao colocar uma pessoa viva entre os que morreram. 

     

    Sobre a premiação em si foi mais do mesmo. Tirando a vitória de Moolight em melhor filme o que fugiu do padrão por ele não ter vencido certos premios que antecedem o Oscar (no caso o Sag, acho que o PGA e tem um terceiro que sempre preveem o vencedor) não vi nada de novo acontecendo, as surpresas em algumas técnicas no inicio da premiação volta e meia acontecem sendo a de figurino a que realmente foi fora da curva. O Jimmy Kimmel foi bem apesar que a única piada interessante foi a envolvendo o whatsaap do Trump, o quadro envolvendo o aplicativo teve alguns momentos engraçados também, já as brincadeiras com Matt Damon achei bem sem graça talvez seja mais interessante para quem acompanha o programa dele, já que a brincadeira veio de lá. O lance político também desanimou muito por ter sido muito usado e na pratica esse tipo de coisa desviar a atenção do que realmente deveria importar que são os filmes. Sem contar que com o erro grotesco na categoria de melhor filme vai ficar o comentário maldoso "em algum lugar da casa branca o homem laranja ri" ("quem ri por ultimo ri melhor" também poderia ser usado).

     

    Eu não vi nenhum dos indicados, logo não tenho como julgar a qualidade deles mas fiquei feliz por Casey Affleck. Gosto muito do trabalho dele em filmes como Medo da Verdade, O Assassino em Mim e principalmente em um dos meus filmes preferidos de todos os tempos o Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford. E verdade que eu também teria ficado feliz se Viggo Mortensen tivesse ganho. Já na categoria de melhor atriz, é o que eu disse quando Michael Keaton perdeu, muito provavelmente Emma Stone (que é jovem) vai ter muitas outras oportunidades de ganhar o premio e poderiam ter dado para alguém que talvez não tenha outra oportunidade como Isabelle Huppert. O que mostra que a academia não mudou tanto assim com os novos votantes quanto alguns imaginam.

  7. :( Essa do Paxton me pegou de surpresa mesmo, não sabia nem que ele tinha 61 anos. O filme que dele que eu mais gosto é Aliens mesmo, mas ele teve passagens marcantes em outros filmes. Eu também gosto de A Mão do Diabo em que além de atuar ele também dirigiu, um bom filme apesar do final eu achar decepcionante.

  8. O Ezequiel só vai aceitar a proposta quando alguém do grupo dele for machucado ou morto, ai vai ficar claro que o acordo com os salvadores é perigoso. No 2° episódio ele já tinha dito que não queria arriscar a vida do pessoal dele e por isso escondia o acordo com os salvadores, esse ultimo episódio é mais uma indicação que ele só vai agir em ultimo caso. Na hq ele aceita logo de primeira.

     

    Esse grupo novo que apareceu no fim do episódio deve ser mais um reforço para o grupo do Rick, junto com Hilltop, o Reino e a comunidade das mulheres do episódio 6 e é bem capaz de aparecer outros grupos. Tem gente dizendo que esse pessoal que apareceu é o grupo da Magna, mas eu acho que pode ser algo criado para serie (e um grupo grande).

     

    O padre deve estar tentando conseguir aliados, porque no fim do episódio 8 a pessoa que observa Alexandria termina indo na direção da muralha e nesse vimos que o padre esta acompanhado por alguém no banco de trás do carro na hora que ele deixa a cidade, além disso ele deixou pistas da sua partida. Bem capaz do motivo do Rick sorrir no fim do ultimo episódio e por ter visto o Gabriel entre o pessoal do novo grupo. Uma curiosidade, é que a introdução desse personagem misterioso que observava Alexandria é praticamente igual a que é feita com o Jesus na hq.

  9. Eu também não gostei desse 6° episódio porque ele não avança a trama principal e mesmo no desenvolvimento dos personagens não teve nada de relevante, ele só serviu para mostrar o que tinha acontecido com a Tara e o Heath. A comunidade nova é interessante por ser formada só por mulheres e crianças, por sobreviverem pela pesca, por ser bem isolada ao contrario das outras já mostradas mas não vão ter nenhuma importância agora que justifique quase um episódio todo para ser apresentada. Essa comunidade deve ter importância apenas na segunda parte da temporada na luta contra o Negan, o que demonstra o grande arsenal que elas possuem e que foi mostrado com certo destaque.

     

    Outra coisa que eu não gostei foi a estrutura não linear do episódio, já que não acrescentou nada em termos de criação de um clima (foi anti-climatico isso sim) só serviu para criar "suspense" em relação a uma possível morte do Heath que se revelou falsa.

  10. O trailer do Silence é bacana mostra algumas coisas interessantes, não vou dizer que aumenta/cria expectativa porque todo filme do Scorsese em maior ou menor grau faz isso. Como é bom ver o Liam Neeson em um papel que não seja de matador fodão. Depois do excelente O Lobo de Wall Street tenho grande curiosidade em ver esse Silence, com uma proposta completamente diferente, além de ser um "filme de época" é bom ver o Scorsese voltando ao tema da fé e saindo um pouco do submundo dos seus personagens e ambientes sórdidos (algo que ele fez com frequência em sua carreira diga-se).

     

    Sobre essa comparação com A Missão, tendo como base o trailer e umas poucas informações (não li o livro) aparentemente a única grande similaridade é ser um grupo de missionários em um pais/continente/povo diferente do seu. Parece que o foco de Silence é a religião e as dificuldades dos personagens em propagar sua fé, em A Missão o foco do filme era a tentativa dos jesuítas em proteger os índios e suas terras dos espanhóis, a fé tinha importância na redenção do personagem do DeNiro e na sua discordância com o personagem do Irons no fim do filme em como proceder em uma situação em que a violência seria necessária. 

     

    Sobre as criticas ao grande vilão da humanidade, o homem branco opressor, confesso que não vi as reações já que não tenho acompanhando tanto as noticias de cinema nos últimos meses. Resta mais uma vez lamentar. E nesse caso especifico é mais triste porque a obra do Scorsese em sua maior parte abrange um universo masculino (e branco, não raro italo- irlandes - americano), essa critica também vale para Taxi Driver por exemplo? Ou esqueceram os últimos 30 anos da carreira do Scorsese? Como se um diretor fosse obrigado a abordar algum tema em nome da diversidade e não fazer filmes sobre assuntos que conhece ou tem interesse.

  11. Sobre o 5° ep "Go Getters":

     

    Me enganei a respeito do Carl, eles vão seguir o arco dele como na hq apesar de terem mudado o inicio como evidencia não só o final do episódio mas também o titulo do 7° (Sing me a Song). Além do primeiro beijo do Carl, a Enid também acaba sendo importante para o desenvolvimento da Maggie e parece que aquela fase em que ela queria fugir dos outros acabou mesmo. Como era esperado, com a morte do Glenn a Maggie deve se tornar um personagem bem mais importante futuramente e já mostrou suas habilidades de liderança. O Gregory assim como o Spencer deve aprontar algo no futuro como dito em um dialogo da Maggie com a Sasha em que covardes como ele são os mais perigosos, ele é tão frouxo que a humilhação dele nas mãos do salvador Simon acabou sendo um momento ate engraçado diferente do que ocorre com outros personagens.

  12. Tara e Heath voltam no sexto episódio, onde eles encontram mais uma comunidade... 

     

    Parece que ele vão encontrar os "Whisperers" embora possa ser outro grupo como os Wolves. Na hq os Whisperers aparecem depois do arco dos Salvadores e ate o momento ainda estão na ativa.

     

    Nesse próximo episódio vai aparecer Maggie, Sasha e Hill Top e ate o fim da serie deve seguir esse modelo de um grupo por episódio, ate porque agora tem 3 comunidades diferentes e vários personagens para explorar.

  13. Sobre o 4° ep "Service":

     

    Em vários momentos (e diálogos) esse episódio foi bem fiel aos quadrinhos, com maior destaque para mais uma seção de humilhação do Rick e o efeito provocado pelos Salvadores em Alexandria que não aparecia desde o ep 16 da temporada passada. O Carl fez o papel que a Denise teve nos quadrinhos enfrentado os Salvadores e parece que vão mudar bastante o arco dele em relação ao material original, acho que vão antecipar uma parte da trama dele também. O Negan mais uma vez atacou com seus sorrisos, comentários jocosos e ameaças e sobrou para a Olivia o momento mais tenso embora não parecesse que ele chegaria a matar ela, mesmo assim foi mais um momento angustiante e triste ver o grupo do Rick desesperado para cumprir as ordens do Negan, essa sequencia também serviu para mostrar que o Spencer não é boa coisa (algo que já se sabia).

     

    Um destaque importante do episódio foi a sequencia envolvendo Spencer e Rosita e seus segredinhos e coisas escondidas, porque ficou a sensação que um deles ou os dois vão aprontar algo em breve, o que pode significar que eles serão os próximos a abandonar a serie e podem desencadear mais uma onda de violência dos Salvadores, e tirando o Rick e o Carl qualquer um que morrer agora não vai me surpreender. Eu também gostei da participação do padre Gabriel e seu "raciocínio rápido" para proteger a Maggie ( e talvez Hill Top), mostrando o desenvolvimento do personagem que de um sujeito extremamente covarde, perturbado e inútil acabou ganhando confiança e hoje é um membro funcional da comunidade.

  14. A questão da tortura da musica é realmente o volume e a repetição e em menor escala seu ritmo alegre/dançante e a ironia da situação por causa da letra que é o completo oposto a situação do Daryl, não é pela qualidade da musica em si.

     

    Sobre o porque das pessoas obedecerem o Negan, isso acontece porque a maioria enxerga nele um líder com a capacidade de garantir a sobrevivência deles através de suas regras distorcidas que no fim impõem a ordem e mesmo a possibilidade de conseguir vantagens no processo, como foi explicado pelo próprio Negan no dialogo com o Daryl. E essa maioria concede poder a ele, apesar dos descontentes. De certa forma deve ser o mesmo motivo que tinham os seguidores do Governador, Gareth, aquele povo do Hospital, apesar de cada caso ter suas peculiaridades.

  15. Sobre o ep "The Cell", depois de um episódio mais leve, com momentos engraçados, a serie voltou para a sua tristeza habitual. Se antigamente o sofrimento dos personagens (e do publico) vinha de seus amigos/parentes mortos, da dureza da sobrevivência, das escolhas difíceis, agora além disso temos a humilhação dos personagens seja o Rick no primeiro episódio e o Daryl nesse. Foi realmente triste ver o Daryl reduzido a uma coisa, sendo torturado para ter seu "espírito" quebrado e virar um Salvador por mais que ele esteja resistindo (talvez a resistência torne mais triste as cenas). A base dos Salvadores ficou parecida com a hq nos dois casos eles usam uma fabrica, o que diferiu foi os zumbis que na hq eles usam como defesa na entrada da fabrica e na serie parece que serve mais para aterrorizar os pretendentes a traidores, ficou interessante e rendeu uma ótima cena final (além de trazer de volta o A no uniforme do Daryl). O Dwight acabou sendo o maior destaque do episódio porque felizmente podemos conhecer sua historia e constatar que ele é mais uma figura trágica da serie, no fim o cara se ajoelhou pela segurança de outra pessoa, a cena com o fugitivo na estrada me lembrou muito a situação com a Carol e a Lizzie, foi de certa forma uma morte piedosa (e fizeram o certo ao focarem o tempo todo o rosto do Dwight). Outro momento que gostei muito foi quando ele tocou Crying do Roy Orbinson, depois de torturar o Daryl com aquela musica dançante insuportável cuja letra é o oposto do que estava rolando, a musica do Orbinson fez parecer uma certa cumplicidade do Dwight com a situação do Daryl e com a postura dele,

    O Negan é o show do Jeffrey como já tinha dito, interpretação maravilhosa do personagem, ele consegue alternar muito bem os momentos em que ele é debochado/sarcástico com os que ele se torna ameaçador o que da ao personagem um tom de ameaça constante. Destaco aqui o dialogo dele com o Dwight aonde ao mesmo tempo que ele elogia o cara e diz que ele é um "top guy", o Negan faz questão de humilhar o infeliz quando pergunta se o pau dele ainda funciona e faz uma alusão a esposa dele.

  16. Foi um bom episodio no geral, violento, tenso, cheio de momentos tristes, onde um sujeito tortura os protagonistas (e o espectador) por quase uma hora e bem movimentado par um inicio de temporada. O grande problema desse episodio e que ele deveria ter ocorrido na temporada passada ou pelo menos parte dele, isso prejudicou por exemplo a morte do Abraham. Eu não acompanhei as noticias dessa 7 temporada, mas o Abraham depois do Glenn e do Daryl era o mais provável de cair para a Lucille, a cena foi violenta e triste mas seria mais impactante sem esse intervalo. 

     

    Já no caso do Glenn que era o mais provável, eu achei a cena bem forte e impactante porque depois de matar o Abraham não parecia que aconteceria mais nada (um morto como na hq), acabou "desarmando" quem estava esperando o escolhido. A prisão do Daryl também foi algo surpreendente porque não parecia que o Negan faria um prisioneiro logo de cara, acabou criando uma situação ainda mais difícil para o grupo do Rick e fica a expectativa de como vai ser a participação do Daryl no resto da temporada, por exemplo se ele vai "substituir" o arco do Carl na hq (eu acredito que não).

     

    O resto foi o show do Jeffrey Dean Morgan que incorporou muito bem o personagem (seu tom sarcástico/ameaçador) e humilhou o Rick de uma forma terrível, achei a cena do braço do Carl fortíssima, a forma como o RIck foi humilhado e aterrorizado, O Andrew Lincoln merece todos os elogios pela sua atuação com um Rick completamente destruído e vulnerável como não tinha sido visto na seria nem na primeira temporada.

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