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Sith_Master

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  1. Saiu o teaser trailer de John Rambo (Rambo 4). Link: http://youtube.com/watch?v=OR3hymRui5A Um abraço a todos.
  2. Não adianta crucificar o Massa por ter errado.Ele foi afobado,arriscou tudo,mas este é um comportamento de quem não admite andar atrás.Poderia muito bem dar certo e ele ter brigado pela vitória com o Alonso. Sobre a corrida: - A Mclaren evoluiu,parece que está no nível da Ferrari.A disputa promete. - Grande Lewis.Ofuscou a vitória do Raikkonen na Austrália e agora a do Alonso.O Hamilton não parece ser um estreante.O cara é muito bom.Segurou o Massa que vinha com um ritmo melhor,com direito a "xis",ajudando o Alonso a abrir vantagem e vencer a corrida.Ron Dennis acertou na mosca com a contratação do inglês. - Alonso fez o que se espera dele.Arriscou tudo na largada e ganhou a prova com competência. - Foi uma corrida "estranha" do Raikkonen,que geralmente é muito arrojado.Ele não dificultou pro Lewis na largada,andou colado nele no começo e no fim da corrida e não botou o carro de lado nenhuma vez.Foi cauteloso e preferiu grantir o pódio pensando no campeonato.Na coletiva ele confessou que estava poupando o motor a corrida inteira (diminuiu o número de giros) por recomendação da Ferrari. - Boa corrida do Barrichello,considerando a carroça que ele está pilotando nesta temporada. - A Renault vai muito mal e Kovalainen continua cometendo alguns errinhos.Vamos ver até onde vai a paciência do Britatore. - Nick Heidfeld é muito bom piloto e vem evoluindo junto com a BMW,que é a terceira força do campeonato. Um abraço a todos.
  3. Não foi uma corrida "espetacular" mas longe de ser ruim. Antes de comentar qualquer coisa,o Hamilton foi o destaque do GP.O muleque é bom mesmo,fiquei muito impressionado com seu ritmo de corrida,segurando o Alonso atrás e com boa vantagem em cima do espanhol,chegando a liderar a corrida.Todos elogiam o Briatore por saber identificar grandes talentos em jovens pilotos (caso de Schumacher e Alonso que foram seus pupilos) mas o Ron Dennis mostrou que fez uma aposta certeira,quando alguns duvidavam do Hamilton e queriam o De La Rosa como titular. Sobre a corrida, alguns pontos a se destacar: - Vitória merecidíssima do Kimi.Mostrou-se competente durante toda a corrida,apesar daquele errinho no final, soube tirar proveito do carro que tem e administrar tranquilamente nas voltas finais.É um sério candidato ao título. - O Alonso fez o que se espera dele,considerando que o ritmo da Ferrari (pelo menos por enquanto) é superior ao da McLaren.Parece que desta vez terá um companheiro de equipe que lhe dê trabalho,algo que Fisichella nunca conseguiu fazer.Acredito que a McLaren vá diminuir essa diferença para a Ferrari,só resta saber quanto tempo isto vai demorar. - As Hondas foram uma decepção total.O carro é uma carroça.Barrichellho não foi tão mal assim considerando a pouca competitividade do RA107. - Felipe Massa fez uma boa corrida,considerando todas as dificudades que teve de enfrentar largando em último.Alguns o criticaram por ele não ter ultrapassado o Fisichella,mas pelo menos garantiu pontos que podem ser importantes lá na frente.Mais valem 3 pontos na mão do que 4 voando.Acredito que ele pode sim fazer frente ao Kimi e na Malásia tem tudo para provar. - A estréia de Heikki Kovalainen foi uma decepção.Mas vamos com calma,muita calma.Tem muita corrida pela frente e foi apenas o primeiro GP do finlandês, que devia estar muito nervoso na ocasião.O Fisichella continua o mesmo: andando no pelotão intermediário.Mas o R27 parece estar sofrendo muito para se adaptar aos pneus Bridgestone o que pode fazer com que a Renault seja carta fora do baralho na disputa pelo título. - O acidente de Coulthard com o Wurz quase acabou em tragédia.Fazia tempo que não via uma imagem tão forte na F1. Um abraço a todos.Sith_Master2007-03-20 15:41:20
  4. Essa corrida promete. Obviamente, Ferrari e McLaren são favoritas mas eu aposto muito na BMW em ritmo de corrida,se o desempenho dos testes de inverno de confirmarem. É uma pena o azar do Massa,mas ele tem carro pra fazer uma boa corrida de recuperação. Hamilton por enquanto está levando o prêmio "estreante do ano".O moleque anda muito! Está dando um calor no Alonso. A Renault como se esperava,regrediu em relação ao ano passa. O novo carro da Honda é desastroso! É capaz de na próxima corrida trocarem o carro da Honda pelo da Super Aguri que tá andando (surpreendentemente) no pelotão intermediário. Um abraço a todos.
  5. Eu não achei tão bonita assim,mas vale pela causa e pela inovação...
  6. Eu li sim,achei bem interessante.O pior é que acabei concordando com muitas coisas que o Villeneuve disse. Vamos por partes: Se ele está dizendo' date='quem sou eu pra discordar,hehehe. Comentário infeliz,como é que o Liuzzi vai mostrar serviço guiando um carro medíocre? Concordo' date='mas a F1 precisa aumentar sua popularidade nos EUA e um piloto americano seria importante pra isso (apesar de que o mico que o Speed pagou no GP da Hungria pedindo pneus pra pista seca nos asfalto molhado não tenha contribuido muito pra isso) Gostaria de saber o porquê...
  7. Já eu não considero o Senna o mais rápido de todos os tempos.Ele era excepcional mas pra mim não foi o mais rápido não.Jim Clark merecia o primeiro lugar da lista. Pra mim o "top 5" ficaria assim: 1 - Jim Clark 2 - Ayrton Senna 3 - Michael Schumacher 4 - Juan Manuel Fangio 5 - Gilles Villeneuve Falow.
  8. Revista F1 Racing elege os 50 pilotos mais rápidos da história da Fórmula 1 Em uma eleição que contou com um painel de superespecialistas, Ayrton Senna foi escolhido como o piloto mais veloz de todos os tempos. O pleito foi realizado pela revista F1 Racing, a mais vendida e mais importante publicação do gênero do mundo, cuja edição em português já está nas bancas. O segundo lugar ficou para o alemão Michael Schumacher que, por ter encerrado sua carreira recentemente, tinha a memória de seus feitos mais viva entre os votantes - o que torna a vitória de Senna ainda mais significativa. "Surpreso?", pergunta o editor da revista Francisco Raymundo Neto. "Nós também não", responde ele, para completar mais adiante: "...estatísticas (de Schumacher) eram somente algo a mais a ser considerado na votação. A forma de como se conquistaram os triunfos é o que importa. A recordação de Senna na tomada de tempos de Mônaco em 1988 - um segundo e meio mais rápido do que Prost, com o mesmo carro (McLaren) - ainda tem o poder de hipnotizar... Então, o brasileiro era o piloto de F-1 perfeito? Tecnicamente, é o mais próximo disso que existiu... Senna não era apenas um piloto rápido. Ele definiu o conceito do que é ser veloz na F-1". Ayrton Senna já foi alvo de incontáveis elogios. Mas o mérito da longa matéria de F1 Racing (26 páginas) é ter baseado suas conclusões no voto e nas opiniões de grandes especialistas em Fórmula 1 - na verdade, um time de pilotos, chefes de equipe e engenheiros que conhecem o assunto a fundo e que coexistiram com boa parte dos pilotos que concorreram à eleição. Entre eles estão os engenheiros Gary Anderson, Luca Marmorini, Sergio Rinland e Pat Symonds, os ex-pilotos Martin Brundle, Christian Danner, Stirling Moss, Keke Rosberg, Marc Surer e Hans Stuck, e os dirigentes Eddie Jordan, Ian Phillips, Paul Stewart, Mario Theissen, Jean Todt e até mesmo Max Mosley, presidente da FIA. Enfim, apenas gente que conhece a Fórmula 1 em detalhes. A eleição apontou os 50 pilotos mais rápidos de todos os tempos. Além de Senna, também foram mencionados José Carlos Pace (35º colocado), Emerson Fittipaldi (17º) e Nelson Piquet (15º). Rubens Barrichello e Felipe Massa não foram citados. O atual bicampeão Fernando Alonso ficou em oitavo. O terceiro colocado - atrás apenas de Senna e Schumacher - foi o escocês Jim Clark. O canadense Gilles Villeneuve (outra lenda do esporte, sempre citado como um fenômeno da velocidade) ficou com o 11º lugar. A grande surpresa foi Nigel Mansell, quarto colocado, à frente do ousado Ronnie Peterson e do mestre Juan Manuel Fangio. O artigo é interessante também por relembrar detalhes da carreira de mitos como Jack Brabham, John Surtees, Giuseppe Farina, Jacky Ickx, François Cevert, Niki Lauda, Stefan Bellof, Jochen Rindt, Jackie Stewart, Ronnie Peterson, Dan Gurney, Alberto Ascari e Mario Andretti. A revista está nas bancas por R$ 9,90. A publicação faz uma campanha especial de assinaturas: no site www.f1racingbrasil.com.br elas saem com 30% de desconto para um ano e 38% para duas temporadas. Fonte: http://www2.uol.com.br/teojose/noticias/ult794u41221.shl Lista Completa: 50. Tony Brise 49. Jenson Button 48. Jean-Pierre Jarier 47. Riccardo Patrese 46. Dan Gurney 45. Jean Alesi 44. Rene Arnoux 43. Mark Webber 42. Jarno Trulli 41. Didier Pironi 40. Jo Siffert 39. Gerhard Berger 38. Johnny Servoz-Gavin 37. John Surtees 36. Tony Brooks 35. Carlos Pace 34. Hans-Joachim Stuck 33. Giuseppe Farina 32. Jack Brabham 31. Damon Hill 30. Jody Scheckter 29. Tom Pryce 28. Carlos Reutemann 27. Mario Andretti 26. Jacky Ickx 25. Juan Pablo Montoya 24. Chris Amon 23. Francois Cevert 22. Alan Jones 21. James Hunt 20. Keke Rosberg 19. Stefan Bellof 18. Niki Lauda 17. Emerson Fittipaldi 16. Alberto Ascari 15. Nelson Piquet 14. Alain Prost 13. Kimi Raikkonen 12. Stirling Moss 11. Gilles Villeneuve 10. Jochen Rindt 09. Jackie Stewart 08. Fernando Alonso 07. Mika Hakkinen 06. Jaun Manuel Fangio 05. Ronnie Peterson 04. Nigel Mansell 03. Jim Clark 02. Michael Schumacher 01. Ayrton Senna ---------------------------------------------------------------- Comentário: Eu particulamente detesto este tipo de listas,pois nunca se aproximam da realidade.Apesar da lista ser em algumas partes coerentes,eu achei várias coisas totalmente ABSURDAS como Mansell na frente de Fangio,Raikkonen na frente de Piquet,Alonso na frente de Jackie Stewart...Trulli e Webber nem deveriam constar na lista. Se colocaram o Berger na lista,então o Barrichello também deveria constar... Pelo menos dá pra rir um pouco com a lista. De qualquer forma recomendo a revista,que é uma das melhores publicadas sobre F1. O que acharam desta lista? Um abraço a todos.Sith_Master2007-02-18 19:51:25
  9. Um filme que inicialmente tinha tudo pra ser uma bomba,mas que no final foi uma agradável surpresa. Finalmente temos um final digno para o personagem.Foi um dos melhores da série.Palmas pro Stallone. Aproveito pra avaliar os filmes da série Rocky,que revi recentemente. Rocky - Um Lutador: 9,5/10 Rocky II - A Revanche: 8/10 Rocky III - O Desafio Supremo: 7/10 Rocky IV: 6/10 Rocky V: 4,5/10 Rocky Balboa: 8,0/10 Um abraço a todos.
  10. Eu achei muito bonito o novo carro da Spyker.O único "problema" é que na pista ela lembra muito a Ferrari,o que concerteza vai gerar confusão na hora de identificar os carros. Coitado do Galvão. Já tô até imaginando: Galvão: E Felipe Massa ultrapassa Kimi Raikkonen numa manobra brilhante!!!! Haaaaaaaja coração amigo!!!! Burti: Galvão,o Felipe está dando uma volta na Spyker... Quanto a essa declaração do Alonso,parece que é pra precionar a McLaren a desenvolver o carro mais rapidamente. Quanto ao Massa dizer que "A BMW está na frente das outras equipes" está me parecendo que é para desviar a atenção.Acredito que a BMW virá forte sim,mas não pra brigar pelo título.Quem sabe consiga pelo menos a primeira vitória da equipe este ano... Falow.
  11. A humanidade do herói no ocaso Por Mario Abbade<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> 08/02/2006 Quando foi anunciado que seria feito uma sexta parte sobre o personagem Rocky, a primeira reação foi de gargalhadas. Como Sylvester Stallone conseguiria ser convincente estando com 60 anos de idade? Por mais que o personagem estivesse na casa dos cinqüenta, ficava impossível acreditar que o geriátrico lutador pudesse subir ao ringue e enfrentar o atual campeão de peso de pesados. Os realizadores explicaram que na vida real o ex-campeão George Foreman, aquele mesmo que vende grills, voltou a lutar aos quarenta anos e conseguiu ser campeão mais uma vez. Mas de qualquer forma seria uma diferença de 10 anos, pelo menos, entre a ficção e a realidade. E para completar, “Rocky <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />5”, feito em 1990, foi um fiasco de público e crítica. Mas contrariando todos os prognósticos, Rocky Balboa (2006) finaliza com dignidade a franquia do lendário personagem criado por Sly - apelido de Stallone. O filme custou 24 milhões de dólares e faturou 70 milhões nos EUA e 50 milhões pelo resto do mundo. Vale dizer que ainda falta estrear em vários países. E grande parte da crítica especializada elogiou bastante a produção. As razões para esse sucesso estão no roteiro enxuto e na direção segura de Sly. A fórmula é a mesma de seus predecessores. Quase uma hora para desenvolver a trama, o treinamento e por fim o combate. Mas a diferença esta na abordagem humana e honesta para com o personagem. O heroísmo idílico dos quadrinhos (“Rocky 3”), propagandista (“Rocky 4”) e a contrafação (“Rocky 5”) das outras seqüências dão espaço para os verdadeiros atributos que nos fazem admirar um ser humano, seja ele um personagem de ficção ou de carne e osso. Os predicados aqui são não desistir de seus sonhos, não dar ouvidos aos outros e ter preserverança diante de tantos obstáculos. Desde o primeiro filme da franquia que Rocky não recebia esse tratamento, condizente com a sua importância como fenômeno de massa. Em 1976, quando recebeu 3 Oscar (Filme, Direção e Edição), entre as 10 categorias que foi indicado, não era o melhor filme entre os 5 concorrentes (“Taxi Driver” era o melhor de todos). Mas para se entender o porquê de ter vencido, é necessário analisar os acontecimentos de época. Muitos são os exemplos de filmes que venceram por tratar de assuntos condizentes do período em questão (a guerra do Vietnam, o caso Watergate e a chegada da comemoração do bicentenário da independência norte-americana). “Rocky – Um Lutador” era um estudo sobre o sonho americano. Como um João Ninguém pode ter sua chance na terra das oportunidades. Em Rocky Balboa esse tema é ligeiramente tocado, mas de forma inversa. O destaque aqui vai para o paralelo entre a ficção e a vida real. De como Rocky e Stallone são reflexos de um mesmo espelho. Ao mesmo tempo um estudo sobre como o sucesso é fugaz. Seja um lutador de boxe ou uma estrela de Hollywood. A glória e o ostracismo andam lado a lado em ambos os universos. O espectador mais atento poderá apreciar essa metáfora da própria vida de Sly. Da mesma forma que Rocky se tornou uma celebridade que com o passar dos anos entrou em declínio, Stallone percorreu o mesmo caminho na vida real. Esse é a questão em Rocky Balboa. Como aceitar uma vida medíocre depois de ter sido o alvo dos holofotes. Como confortar um ego que por quase um década foi massageado pelo público, os fãs e os poderosos de Hollywood. E Sly nos dá pistas desse desconforto em quatro cenas marcantes. Na primeira ele está com Paulie no frigorífico. Rocky fica com os olhos aguados tentando explicar os motivos de sua volta aos ringues. Como está difícil aceitar passivamente a aposentadoria por causa da idade (na vida real imposta pelas fracas bilheterias de seus últimos filmes). Na segunda, Rocky esta com Marie (Geraldine Hughes) em seu furgão. Ele confessa sua insegurança e o papel de ridículo que fará perante o público. Nesse momento, o personagem Marie serve como uma consolação espiritual e uma satisfação ao espectador. Não o da ficção, mas o que está sentado no cinema: “Não interessa o quanto patético pareça, vou fazer e dar o melhor de mim. Estou fazendo isso por mim. Eu preciso.” O terceiro recado vem na cena entre Rocky e seu filho (Milo Ventimigllia). A vida irá te bater até sangrar. E o que importa não é sua capacidade de revidar ou culpar os outros pelo seu infortúnio e sim de suportar a surra e se manter em pé, não importando a força do soco. A quarta cena é mais poética. É quando ele vai a um canil com o filho de Marie para escolher um bicho estimação. O premiado é um maltrapilho e tristonho cachorro, mas de acordo com Rocky basta carinho e atenção para ele voltar a sua forma. Em todos esses momentos o filme não descamba para o sentimentalismo barato. Rocky é filmado da forma mais pura e crua possível. Mesmo com suas limitações (devido a sua paralisia facial), Sly nos dá uma performance à altura de sua criação. Seus diálogos são ditos com bastante naturalidade, de quem conhece todas as nuances do personagem. Percebemos que por de trás do campeão mundial existe um homem de bom coração e vulnerável. Fica claro que Adrian era seu combustível. Ele a perdeu por causa de um câncer. Agora Rocky tem um restaurante de segunda. Ele leva sua vida dando autógrafos e contando historias de seu passado para os clientes. Seu filho se sente prisioneiro de sua sombra. Todo ano ele faz um tour com Paulie (Burt Young memorável), seu cunhado, pelos pontos mais marcantes da cidade na sua vida para comemorar o aniversário de casamento com Adrian. São seqüências que deixarão os fãs emocionados. Essa viagem no tempo é prazerosa não só para o personagem como também para o público. E fica claro que sua nostalgia exarcebada só poderá ser sanada, quando seus demônios internos forem extirpados. Na cena final, isso será resolvido quando ele é visto no cemitério sem a cadeira. A grande oportunidade de Rocky mudar esse melancólico cenário surge quando um programa de computador simula uma luta ente o atual campeão dos pesos pesados, Mason “The Line” Dixon (Antonio Tarver, campeão de boxe na vida real), com Rocky em seus áureos tempos. Segundo a simulação Rocky venceria a luta. Isso o deixa motivado a tentar conseguir uma licença para voltar aos ringues. Uma insanidade devido a sua idade. Mas perfeitamente crível por sua crise existencial. Dixon também encara o desafio esdrúxulo como uma forma de dar legitimidade a sua condição de campeão. Apesar de ser um lutador invicto (33 vitórias, sendo que 30 por nocaute), a imprensa o considera um vencedor fabricado pelos seus empresários. Para os mais céticos e os que acompanham de forma xiita os outros filmes da franquia, alguns fatos novos podem incomodar. Tipo: “Por que ele tem o seu exame médico aprovado pela comissão de boxe, se em “Rocky 5” ele foi diagnosticado com danos cerebrais e proibido de lutar?” Segundo Stallone, a medicina esta mais moderna e justamente essa cena envolvendo a comissão é para ratificar que houve erro médico anteriormente. O treinamento de Rocky se baseou na teoria no realizado por George Foreman na vida real. Pela idade avançada, a rapidez e agilidade foram compensadas na máxima concentração de força possível. Não se deve levar muito a sério certas licenças, até porque eles não contrariam em nada o recurso de suspension disbelief (significa, literalmente, “suspensão da descrença”, na tradução) amplamente adotado pela sétima arte. E o conceito é o seguinte: para poder desfrutar de uma obra de ficção. Sobretudo no caso do cinema, você deve aceitar o mínimo de arranjo forçado nos fatos, coisas fora do comum, que dificilmente aconteceriam na vida real, como uma série de coincidências, etc. Talvez nada disso importe ou faça diferença para o espectador que estará indo ao cinema para simplesmente ver Rocky se embulachar com seu oponente. Esse que procura diversão pode ficar tranqüilo. A música hipnotizante criada por Bill Conti está lá. O treinamento pouco ortodoxo também. E o terço final do filme captura a luta em todo seu esplendor com diversos recursos (alguns de “Sin City”). O combate é uma mistura de branco, preto e cor (vermelho do sangue). Oponentes que atravessaram seu caminho nos ringues surgem brevemente através de lembranças para o deleite dos fãs. Até Mickey (Burgess Meredith) não foi esquecido. Tudo isso graças ao eficiente trabalho de edição de Sean Albertson. Mas o diferencial desse Rocky é desnudar o homem por trás do mito popular. Ver um ídolo indestrutível expondo suas cicatrizes mais profundas. Descobrir que por trás da montanha de músculos que tanto nos provocou inveja e segurança contra os facínoras da telona existem os mesmos medos que nos afligem. Sly conseguiu com Rocky Balboa chamar a atenção mais uma vez dos poderosos de Hollywood. As portas se abriram de novo. Ele promete para 2008 voltar a franquia de Rambo, outro ícone da cultura pop mundial. Se conseguir um resultado semelhante ao de Rocky pode-se dizer que na vida real ele chegou bem perto de suas criações ficcionais.
  12. Este é o típico "treino que não quer dizer muita coisa", pelos seguintes motivos: - Choveu na maior parte do treino.Os pilotos que conseguiram aproveitar e dar o maior número de voltas com pista seca fizeram tempos melhores; - Podem ter certeza que tem gente andando com a combinação "tanque vazio + pneus novos" pra fazer tempo e intimidar as equipes rivais; - Algumas equipes estão escondendo o jogo.Todo ano isso acontece; - Treinos de pré-temporada não devem ser levados muito a sério.Argumentos: 1) A Ferrari em 2004 andava muito atrás nos treinos da pré-temporada.Mas no campeonato ganhou mais de 80% das corridas. 2) A McLaren liderava quase todos os testes da pré-temporada 2004.No campeonato teve um desempenho pífio e venceu apenas 1 corrida. 3) Na pré-temporada 2006 a Honda andava na frente nos testes.O campeonato mostrou que a realidade era outra e a equipe venceu apenas 1 corrida realizada em condições adversas. Mesmo assim temos que elogiar o Nelsinho Piquet que botou tempo no Fisichella.Logo logo o brasileiro vai estar sentado no cockpit da Renault como piloto titular.O moleque é bom mesmo. Vamos esperar que nos testes de amanhã a pista esteja seca para termos uma melhor noção da competitividade das equipes... E que esses motores da Mercedes estourem todos agora e não nas corridas... Um a abraço a todos... Sith_Master2007-01-30 22:31:31
  13. Eu confesso que no final da temporada 2005 eu considerava o Alonso apenas um sortudo que tinha ganhado o campeonato em cima das quebras da McLaren...Mas a temporada 2006 acabou com qualquer dúvida sobre o talento deste espanhol.Hungria,Itália e Turquia,mesmo não vencendo, foram pra mim as melhores corridas do Alonso. O único ponto fraco deste piloto é que ele é muito reclamão quando submetido a uma grande pressão...Quando o Schumacher começou a virar o campeonato e se igualou ao número de pontos após vencer o GP da China,o Alonso teve algumas atitudes quase desesperadoras...Começou a afirmar algo do tipo "Estou sendo sabotado pela Renault" ou "Não estão querendo que eu leve o número 1 pra McLaren" Mas na McLaren as atitudes do Alonso irão mudar,mesmo porque o Ron Dennis,ao contrário do Briatore, não é do tipo que tem muita paciência com seus pilotos.O exemplo mais recente é o do Montoya,que levou um um grande pé-na-bunda do Ron por incopetência na pista e por criticar a própria equipe. Um abraço a todos. Sith_Master2007-01-28 20:59:00
  14. Se é o ano do Massa eu não sei, só sei que 2007 será a melhor chance que um brasileiro terá de conquistar o título desde 1994... Só não é bom subestimar Alonso e Kimi.Pilotos acima da média não tem muitos problemas em se adaptar a uma equipe com um carro minimamente competitivo.Por isso o argumento "O Massa sai na frente,pois Alonso e Kimi ainda terão que se adaptar em suas novas equipes" talvez não seja muito forte... As cores do carro da Renault o deixaram possivelmente o carro mais feio do grid.Mas é quela história né?: "Carro bonito é aquele que ganha" Um abraço a todos.
  15. O Blog do Capelli colocou uma imagem muito hilária dos personagens que serviram de inspiração para algumas equipes na pintura de seus carros: O da Renault foi a melhor!!! Uma abraço a todos. Sith_Master2007-01-27 16:20:24
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