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DarkMarcos

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  1. THOR - Parte 3 - Journey Into Mystery 86 (Novembro de 1962) Histórias: "On the Trail of the Tomorrow Man" - Escrita por Stan Lee e Larry Lieber, desenhada por Jack Kirby e finalizada por Dick Ayers Zarrko. Zarrko, conhecido como o Homem do Amanhã, foi o primeiro vilão de Thor fora o arqui-inimigo Loki. Tratava-se de um viajante do tempo que vivia em um futuro pacífico... muito pacífico... pacífico ao ponto de deixá-lo entediado e sedendo por dominar o mundo a força. Como já não existem armas na sociedade em que vivia, decide viajar ao passado e capturar uma poderosa arma que ofereça ameaça a todos que o cercam, deixando a população a seus pés. Enquanto isso, no passado (ou presente, depende do ponto de vista...), Donald Blake abusa dos poderes que adquiriu como Thor. O exagero é tanto, que ele até mesmo se oferece para testar armas nucleares... já que Thor possivelmente é o único ser na Terra que resiste a uma explosão desse tipo e sobrevive para que os cientistas analisem seus efeitos. Justo num desses testes, Zarrko aparece e leva a bomba para o futuro. Blake não só parece ter adquirido os poderes de Thor, mas suas lembranças também. Recorda de detalhes que não são exatamente deu sua vida "terrena", chegando até mesmo a invocar o poderoso pai mitológico de Thor, Odin, que lhe aparece para socorrer em momento de dúvida sobre o uso de seus poderes. É Odin quem dá a dica de como viajar para o futuro (mais especificamente ao ano de 2262), utilizando um pedaço da máquina do tempo do vilão Zarrko, o Homem do Amanhã, amarrado ao martelo. No futuro, Thor recupera a bomba e volta para o passado, deixando o vilão enlouquecido pela derrota. Artigo publicado originalmente no blog Âmago: www.quadrinhosdarkmarcos.blogspot.com
  2. THOR - Parte 2 - Journey Into Mystery 85 (Outubro de 1962) Histórias: "Trapped by Loki, God of Mischief" - Escrita por Stan Lee e Larry Lieber, desenhada por Jack Kirby e finalizada por Dick Ayers Loki. Loki, o deus da mentira, escapa de sua prisão milenar em Asgard afim de atormentar Thor em sua nova morada terrena. Para tanto, o vilão utiliza de todo tipo de magia para realizar truques e humilhar o deus do Trovão. Mas o que ele não contava era com a regra de separar o herói de seu martelo por mais de 60 segundos. Graças a isso, Thor volta a ser Donald Blake e se livra da magia de Loki. Apesar de pouco usar a mitologia, o personagem se mostra a vontade ao encarar outro deus nórdico. Blake, transformado em Thor, reconhece o deus da mentira de imediato. Até aí, nada de mais, uma vez que o interesse óbvio pela mitologia nórdica deu amplos conhecimentos sobre essas entidades para o médico. Tem tanto conhecimento a ponto de saber que o poder místico de Loki é vulnerável a água (é... não devia ser o mais cheiroso dos deuses mesmo...). Uma curiosidade é que as transformações de Blake em Thor pouco tem de discrição. Na maioria das vezes ele se torna o herói bem na frente de civis ou mesmo de seus inimigos. Acontece que a transformação ocorre após um forte brilho (um raio) o que faz com que todos pensem que Blake foi tirado do local por Thor. Hoje, já não se fazem vilões e coadjuvantes tão ingênuos quanto antigamente... A enfermeira assistente do Doutor Donald Blake (e paixão platônica do médico), a belíssima Jane Foster, vivia comparando o atrapalhado patrão com o novo herói que surgia na cidade. Na verdade, ela começa a nutrir algo mais que admiração pelo deus do trovão, o que torna o casal, juntamente ao herói, o pivô de uma interessante subtrama nas histórias, mostrando um triangulo amoroso curioso. . Artigo publicado originalmente no blog Âmago: www.quadrinhosdarkmarcos.blogspot.com
  3. THOR - Parte 1 - Journey Into Mystery 83 (Agosto de 1962) História: "The Stone Men of Saturn!" - Escrita por Stan Lee e Larry Lieber, desenhada por Jack Kirby e finalizada por Joe Sinnott Quando surgiu, no número 83 da revista Journey Into Mystery, em Agosto de 1962, o personagem Thor, Deus do Trovão, pouco tinha de mitológico. Sua aventuras no início, mostravam o inverso do que se sabe hoje. O herói, na verdade, era o médico Donald Blake, que encontrou um cajado dentro de uma caverna em terras nórdicas. Quando este cajado (que lhe foi muito útil como "bengala", já que era manco), era batido contra o chão, Blake ganhava os mesmos poderes do lendário Thor. Ou seja, Thor não era Thor. Era Donald Blake com os poderes de Thor. Essa situação mudou com o tempo, mas as primeiras histórias eram menos ligadas a mitologia clássica do personagem, dando espaço para ameaças onde Blake poderia resolver utilizando os poderes recém adquiridos. A abordagem "menos-deus-do-trovão" e mais "super-herói" (da época) deveu-se ao escritor Larry Lieber, irmão de Stan Lee, que colocava Thor envolvido em problemas daquela época e até mesmo ameaças alienígenas. O herói se tornou, dessa forma, uma espécie de Superman da editora Marvel, já que Blake utilizava suas transformações para salvar o mundo de tais ameaças. Curioso notar a influência de Robert Bernstein, não creditado, porém conhecido na Marvel como R. Berns que, anteriormente, foi um importante escritor das histórias do Superman. Daí, então, a inspiração para o clima das primeiras histórias de Thor. Donald Blake, apesar de médico renomado, é mostrado como um atrapalhado personagem em meio as histórias. E não só pelo fato de ser manco. A ocasião em que Blake encontra o cajado, que se transforma no também mitológico marteto de Thor, se dá em um momento um tanto quanto pastelão da história. Invasores de Saturno (homens feitos de pedra, parecidos com as cabeças gigantes que existem na Ilha de Páscoa) pousam na Terra com a intenção de dominar o planeta. Um cidadão local testemunha a chegada das criaturas, mas poucas pessoas acreditam nele... exceto o xereta Donald Blake, que nada tinha que se meter onde não foi chamado. Além de bisbilhotar, ainda se deixa localizar pelas criaturas. Apesar da desvantagem de não poder correr, o médico tem a sorte de encontrar a caverna onde se encontra o cajado místico... e o resto é história. Blake, ao se transformar, não só adquire poderes sobre-humanos, mas o visual do nórdico deus (de longos cabelos loiros) e a habilidade de manejar o martelo místico que, ao ser arremessado (e ser capaz de destruir tudo em seu caminho) retorna às mãos de seu dono, tal qual um bumerangue. O único detalhe (e sempre há únicos detalhes em histórias de super-heróis) é que Blake não pode ficar longe do martelo por mais de 60 segundos. Caso isso aconteça, ele volta a ser o indefeso médico novamente. Porém, é curioso notar como essa "fraqueza" é utilizada nas primeiras histórias. Ao invés de ser uma desvantagem, ela se torna até vantagem estratégica, já que seus inimigos ignoram essa condição e isso lhe permite escapar como o franzino Donald Blake, quando as armadilhas são feitas para o corpulento Thor. Por outro lado, apenas Thor é capaz de levantar o pesado martelo, uma vez que só aqueles que são dignos do poder de Thor são capazes de fazê-lo se mover. De qualquer forma, era interessante conhecer, a cada aventura, mais uma possiblidade do uso de poderes do deus do trovão pelo xereta Donald Blake. Não só pelo número de truques e vantagens que esses poderes apresentavam, mas também nos detalhes acerca da mitologia desse personagem. E de mitologia, Thor tem bagagem de sobra. . Artigo publicado originalmente no blog Âmago. Visite: www.quadrinhodarkmarcos.blogspot.com
  4. NAMOR, O PRÍNCIPE SUBMARINO (1939) - Marvel Comics 1 (Novembro de 1939) - Marvel Mystery Comics 2 (Dezembro de 1939) Namor é mais conhecido no Brasil por seu desenho animado da década de 60 (é... faz tempo). E chamar aquela série de "animada" é até ser bonzinho demais, já que o termo mais aproximado seria "des-animado". Acontece que o recurso utilizado era pegar os desenhos diretos das revistas em quadrinhos e ir mexendo partes do corpo do personagem, na maioria das vezes a boca, mostrando algum movimento quando o herói falava. Os que ainda lembram desse desenho talvez nem mesmo conheçam o personagem pelo seu nome, lembrando mais a sua alcunha de Príncipe Submarino. Porém, isso também ocorre nos Estados Unidos, onde, apesar de ser chamado de Namor, é mais popular usar o nome Sub-Mariner para identificá-lo. O Príncipe Submarino, ou Namor se preferirem, apesar de pertencer ao Universo de super-heróis Marvel, surgiu bem antes da editora se firmar com esse nome (na década de 60). Por pouco nem mesmo pertenceria a Marvel. Surgiu nas páginas da revista Motion Picture Funnier Weekly, espécie de revsta-pulp com histórias em quadrinhos que era distribuídas em cinemas, em Abril de 1939. Criado pelo desenhista e escritor Bill Everett, meses depois passaria a publicar suas aventuras (desde sua primeira história) na revista Marvel Comics, primeira publicação de uma, então, nova editora de quadrinhos chamada Timely Comics. Futuramente, esta mesma editora viria a se tornar a editora Marvel que conhecemos hoje, como o nome homenageando sua primeira publicação. Namor, no entanto, não poderia ser chamado exatamente de herói naquela época. De comportamento selvagem, há quem diga que este foi o primeiro super-anti-herói a surgir nos quadrinhos. Nem mesmo esse termo lhe cabe. Sua atitudes estavam mais para vilão de suas histórias. Histórias estas que pouco tinha de aventura de super-herói, mais parecendo um conto de ficção onde a humanidade enfrentava os ataques desse novo personagem, que buscava vingança pelo "povo da superfície" invadir os mares. Era como se fosse um conto de invasão alienígena, trocando seres do espaço por seres vindo do fundo do mar. Ao contrário do que se pode imaginar, as histórias daquela época pouco tinham de ingênuas. Na verdade, para os mais puritanos, é difícil acreditar que uma aparentemente inocente história em quadrinhos pudesse ser produzida para crianças. A revista Marvel Comics (que, já no segundo número muda seu nome para Marvel Mystery Comics) não poupava a sanguinolência em suas páginas. Vistas hoje, algumas cenas só são mais amenas pela simplicidade dos desenhos. Para época, porém, o tom já era outro. Em sua primeira aparição, por exemplo, Namor não pensa duas vezes em esmagar a cabeça de um mergulhador. O roteiro até tenta mostrar certa ingenuidade do personagem, quando este diz ter destruído e matado mergulhadores, por pensar que se tratava de robôs (as roupas dos mergulhadores, por estarem procurando destroços no fundo do oceano, eram mais robustas devido a pressão). Mas o clima de "foi sem querer" logo se dissipa nas águas quando a mãe e o avô (que era o rei) de Namor de certa forma comemoram o feito de seu pequeno príncipe. Devido a sua "bravura", o então jovem príncipe é destacado para atacar o mundo dos homens da superfície e vingar seu povo de todas as invasões que o homem tem feito nos mares. Através de lembranças, a mãe de Namor, a Princesa Fen, conta como seu filho surgiu e o motivo dele ser diferente dos demais atlantes. Afinal, ele é um homem que pode sobreviver nas profundezas do oceano, fora dele (tendo sua força ampliada em relação a um ser humano normal) e também pode voar. Essa última habilidade, graficamente, é explicada por pequenas asas que saem de seu calcanhar. Tempos atrás, a princesa foi designada para servir de espiã atlante em uma embarcação. Com feições mais próximas de uma bela mulher (e, de fato, o avô de Namor e outros de sua espécie mais pareciam peixes deformados), foi fácil para Fen se misturar a tripulação. Mas essa caracterização deve ter sido levada muito a sério, já que a jovem se envolveu como o capitão do navio. Após um breve romance entre a princesa e o capitão, a embarcação foi atacada pelo povo das profundezas e a tripulação foi morta. Meses depois, nasceria o híbrido Namor, fruto desse romance. Em suas primeiras histórias, Namor era só vingança, destruindo tudo que encontrasse pelo mundo da superfície. Não apenas navios, mas chega a atacar um farol e seus seguranças, vai até Nova Iorque e causa o maior dano possível e até sequestra uma novaiorquina para fazê-la refém, pouco se importando se ela respira ou não embaixo d'água. Por intervenção da polícia, essa última tentativa é frustrada e a moça é salva. Mas este era o Namor em início de carreira. Não apenas um selvagem. Não apenas um anti-herói. Mas, de fato, uma ameaça vinda das profundezas dos mares. A inspiração para Bill Everett criar o personagem veio do poema "The Rime of The Ancient Mariner", de Samuel Coleridge. Este mesmo conto foi adaptado pela banda Iron Maiden na música homônima, do álbum Powerslave, de 1984. Segue a letra traduzida desta música que, além de manter a história do conto original, também preserva o clima sobrenatural e fantástico que inspirou a criação deste herói... digo... ainda não-herói. E para quem quiser conferir o poema (traduzido) na íntegra é só acessar http://www.geocities.com/Athens/Troy/8413/balada.htm RIME OF THE ANCIENT MARINER (A BALADA DO VELHO MARINHEIRO) Escute o conto do Velho Marinheiro Veja seu olho quando ele pára um em três Maravilha um dos convidados para o casamento Fique aqui e ouça os pesadelos dos Mares E a música toca, enquanto a noiva passa Atingido por sua maldição O Marinheiro conta sua história. Guiado para as terras de neve e gelo do Sul Para um lugar onde ninguém nunca esteve Através da névoa voa o albatroz Saudado em nome de Deus, Esperando pela sorte que ele traz. E o navio continua a navegar, de volta ao Norte Através da neblina e do gelo E o albatroz continua O marinheiro mata o pássaro da boa sorte Seus companheiros reclamaram contra o que ele fez Mas quando a neblina se afasta, eles o perdoam E se colocam como parte do crime. Navegando adiante e adiante e ao Norte pelo mar Navegando adiante e adiante e ao Norte até que tudo se acalme O albatroz começa sua vingança Uma terrível maldição, uma seca começa Seus companheiros desejam má sorte ao Marinheiro E o pássaro morto é pendurado em seu pescoço. E a maldição prossegue no mar E a maldição prossegue para eles e para mim. "Dia após dia, dia após dia, Encalhamos, não respiramos, nem nos movemos Tão parados quanto um navio pintado sobre um oceano pintado Água, água por todos os lados e Toda a comida se escasseou Água, água por todo lado, nenhuma gota para beber." Lá, grita o Marinheiro Lá vem uma nau além do horizonte Mas como ele pode navegar sem vento Em suas velas e sem maré. Vejam… para frente ela vai Para frente, ela se aproxima, fora do sol Vejam… ela não tem tripulantes Ela não tem vida, esperem, mas há duas Vida e ela, Vida-na-Morte Elas jogam seus dados para os tripulantes Ela ganha o Marinheiro e ele pertence a ela agora. Daí, duzentos tripulantes Caem mortos de um por um Ela… Ela, Vida-na-Morte Ela o deixa viver, seu escolhido. Um após o outro diante da lua rodeada de estrelas, Muito rápido para gemer ou suspirar Cada um virou sua face em horrível angústia E me amaldiçoou com seu olho Quatro vezes cinqüenta homens vivos (e eu não ouvi nem suspiro, nem gemido), Com passos pesados, um aglomerado sem vida, Eles caíram de um por um." A maldição persiste em seus olhos O Marinheiro ele desejou ter morrido Junto com as criaturas do mar Mas elas viveram e ele também. E à luz da lua Ele reza pela beleza e não pela condenação deles Com o coração, ele os abençoa E também todas as criaturas de Deus. Então, a maldição começa a quebrar O albatroz cai de seu pescoço Afunda como sonda no Mar Então, numa queda d'água vem a chuva. Ouça os gemidos dos marinheiros à muito mortos Veja-os se agitar e eles começam a levantar Corpos levantados por bons espíritos Nenhum deles fala E eles estão sem vida em seus olhos E a vingança ainda é procurada, penitência começa outra vez Envolvida num êxtase e o pesadelo continua. Agora a maldição é finalmente suspensa E o Marinheiro avista sua casa Espíritos saem dos grandes corpos mortos Formam sua própria luz e O Marinheiro é deixado sozinho. E então um barco veio navegando em sua direção Foi uma alegria na qual ele não podia acreditar O barco do Piloto, seu filho e o ermitão Penitência cairá sobre Ele. E o navio afunda como chumbo no mar E o ermitão liberta o marinheiro de seus pecados E o marinheiro conta sua história E é condenado a sempre contar Levando ao mundo o que Deus lhe ensinou Que ame todas as coisas que Ele fez. E o convidado do casamento é um homem triste e sábio E a história continua... Matéria publicada originalmente no blog Âmago: www.quadrinhosdarkmarcos.blogspot.com
  5. Até mesmo os supergêmeos foram recriados (se não me engano nos anos 90) para participar de uma saga da Liga nos quadrinhos. Mas não foi nada muito duradouro.
  6. FANTASTIC FOUR 5 (Julho de 1962) As histórias "Prisoners of Doctor Doom!", "Back To The Past!" e "On The Trail of Blackbeard", "Battle!" e "The Vengeance of Doctor Doom" foram escritas por Stan Lee e desenhadas por Jack Kirby. No Brasil, foram publicadas nas revistas O Demolidor número 1, pela editora Ebal, e em Tocha Humana Bloquinho Espetacular número 9, pela editora Bloch, ambas com o nome de "Prisioneiros do Dr Destino". A estréia do grande nemesis do Quarteto Fantástico: o vilão Doutor Destino. Misto de cientista louco e bruxo, Destino tem ligações pessoais com o Quarteto, mais especificamente com o líder Reed Richards. Uma edição cheia de reviravoltas e inovações tanto na parte de roteiro, com paradoxos de viagem no tempo, quanto na arte, onde é apresentada uma máquina do tempo em formato bem simples: uma espécie de "chapa" de energia que serve de portal para viajar no tempo. O Quarteto Fantástico é ousadamente atacado pelo Doutor Destino que, com seu helicóptero, joga uma fortíssima rede em volta do edifício que serve de base para o grupo. Reed reconhece a voz por trás da máscara de ferro como sendo de seu ex-colega de faculdade, Victor Von Doom, um estudante de ciência que era amante das artes negras e acabou sendo deformado após uma malfadada experiência. Para libertá-los, Destino exige que a Garota Invisível siga-o como refém. Vendo que são incapazes de sair da armadilha, Sue Storm se entrega para ver até onde aquilo vai. Aquilo vai até o castelo do vilão, onde ele apresenta suas condições para soltar a Garota: o trio restante terá que fazer uma viagem no tempo, graças a uma máquina do tempo criada por ele mesmo, até os tempos do pirata Barba Negra, e trazer o tesouro de seu navio. Sem muitas opções, o grupo aceita o desafio e é enviado ao passado. Na época dos piratas, Ben, Reed e Johnny, para não chamarem a atenção, dão um jeito de conseguirem roupas da época. O Coisa, em particular, não ficaria discreto apenas com roupas, por isso providenciam uma barba postiça e um tapa olho para ele. O grupo acaba sendo dopado em uma taverna e levado para (vejam só) um navio pirata. Lá, obviamente, os poderes dos três dá cabo de toda pirataiada, com direito a invasão de outro navio pirata que aparece em plena luta. No meio da confusão, todos reconhecem a força e a fúria do Coisa e o chamam de... Barba Negra (devido a seu disfarce). Cria-se, então, um paradoxo. Os integrantes do Quarteto vieram atrás do Barba Negra, que era ninguém menos que o próprio Coisa, que voltou ao passado. Este momento de glória para o herói laranja faz sua cabeça e ele pretende ficar no passado tendo sua vida de pirata. Mas seus planos vão por água abaixo, quando um tufão destrói o navio. Eles pegam o baú do tesouro e são resgatados por Destino. No castelo de Destino, o vilão diz que não estava atrás do tesouro por motivo de enriquecer. Na verdade, este baú contém jóias que pertenceram ao mago Merlin. No entanto, o baú levado pelo trio tem apenas... correntes dentro dele. Traído, destino os coloca em uma câmara onde não há oxigênio. A Garota Invisível consegue escapar e livrar seus amigos. Quando o Coisa ataca o vilão, descobre que ele não passa de um robô. O verdadeiro Destino tenta fugir, sendo seguido pelo Tocha. Mas o herói não consegue alcançar os retrofoguetes que o tirano têm nas costas e ele foge. No final, o Tocha reflete sobre o que vem acontecendo. Primeiro Namor, agora Destino. O mundo está se tornando um lugar perigoso! De fato, Johnny, é o Universo Marvel que começa a tomar forma e seus vilões estão saindo da toca. Curiosidades sobre o mundo dos quadrinhos? Visite Âmago: - Versão Fotolog: www.fotolog.terra.com.br/anthonystark DarkMarcos2008-11-09 21:29:06
  7. FANTASTIC FOUR 4 (Maio de 1962) As histórias "On The Trail of The Torch", "enter The Sub-Mariner!" e "Let The World Beware!", "Sub-Mariner's Revenge!" e "Return To The Deep" foram escritas por Stan Lee e desenhadas por Jack Kirby. No Brasil, foram publicadas nas revistas Hulk e Namor, O Príncipe Submarino Super X número 32, pela editora Ebal, com o nome de "Que O Mundo Fique Avisado"; em Hulk e Namor, O Príncipe Submarino Super X número 33, pela editora Ebal, com o nome de "A Vingança do Submarino"; em Tocha Human Bloquinho Espetacular número 8, pela editora Bloch, com o nome de "O Encontro Com o Príncipe Submarino"; em Origens dos Super Heróis Marvel número 1, pela Editora Abril, com o nome de A Vingança do Príncipe Submarino; e em Biblioteca Histórica Marvel Quarteto Fantástico, pela editora Panini. É bem verdade que o Universo Marvel começou a ser formado com o surgimento e a revista do Quarteto Fantástico. Talvez Lee e Kirby nem imaginasse que seria assim, afinal não existia nenhum outro personagem dentro deste recém nascido universo. No entanto, não se tratava da primeira nem da única revista publicada pela editora. A Marvel que conhecemos hoje já existia décadas antes do Quarteto e a empresa teve outros nomes e uma infinidade de revistas em quadrinho para todos os gostos: de faroestes a revistas de romance. Tinha seus heróis dessa época também, como o Capitão América, Namor, o príncipe submarino, Tocha Humana (que era outro personagem e não Johnny Storm). Com o tempo, o "novo" universo Marvel que se iniciava ia integrando esses personagens mais antigos, fazendo-os interagir com uma nova geração de heróis, remodelando-os para os novos tempos. É o que vemos nesta edição, onde é reintroduzido o personagem Namor. O Tocha Humana ainda está chateado com a discussão que teve com o Coisa na edição passada e seus colegas de equipe partem em busca do birrento. Johnny, na verdade, faz o possível para se manter longe do Quarteto. Chega ao ponto de se hospedar em uma espécie de albergue para conseguir sossego. Lá, ele conhece um senhor que só quer ficar sossegado (de certa forma, assim como ele). Seu espírito de defensor dos mais fracos faz com que ele sinta certa piedade do homem, principalmente quando percebe que ele perdeu a memória. Usando suas chamas, Johnny apara a barba do estranho e percebe que ele é ninguém menos que Namor, o Príncipe Submarino, herói do passado (Segunda Guerra) que só era visto em revistas em quadrinhos. Johnny, joga-o no oceano na esperança de que isso reative sua memória. Péssima idéia... Não que não funcionasse. Muito pelo contrário. Namor recupera sua memória e seu ódio contra o povo da superfície e começa atacar a tudo e a todos. O restante do Quarteto vê nos céus o sinal de emergência do grupo. É o Tocha Humana os convocando para tentar deter Namor que, munido de uma trombeta especial, convoca gigantescas monstruosidades submarinas para atacar o mundo da superfície. Após muito trabalho do grupo sem resultados, o Coisa decide amarrar uma bomba nuclear nas costas e entrar dentro da boca de Giganto, a maior criatura submarina que já existiu, antes que ela destrua a cidade. O herói larga a bomba dentro do monstro e consegue escapar antes que ela seja detonada, o que aparentemente mata a criatura. Antes que Namor convoque novos monstros, a Garota Invisível tentar fugir com a trombeta, mas o príncipe consegue segurá-la. Quando ela volta a ficar visível, ele fica encantado com sua beleza e promete cessar os ataques caso ela aceite ser noiva dele. Diante de indestrutível inimigo, a Garota Invisível decide aceitar mas, antes que Namor fugisse com ela, o Tocha cria um tubo de sucção que leva o príncipe para longe, fazendo com que sua trombeta se perca no oceano. Com isso, o Tocha está de volta ao grupo e o Quarteto ganhou um perigoso inimigo, que promete voltar... e um poderoso pretendente a mão da Garota Marvel. Curiosidades sobre o mundo dos quadrinhos? Visite Âmago: - Versão Blog: www.darkmarcos.blogger.com.br
  8. FANTASTIC FOUR 3 (Março de 1962) As histórias "The Menace of the Miracle Man", "The Monster Lives!" e "The Flame That Died!", "In The Shadow of Defeat!" e "The Final Challenge" foram escritas por Stan Lee e desenhadas por Jack Kirby. No Brasil, foram publicadas nas revistas Tocha Humana Bloquinho Espetacular, pela editora Bloch, com o nome de "A Ameaça do Homem Milagroso". As aventuras do Quarteto Fantástico começam a tomar mais forma de histórias de super heróis do que contos de ficção. É a estréia dos uniformes coloridos (e conhecidos) dos personagens, graças ao toque feminido da Garota Invisível, que os criou para combaterem o crime... com estilo. Também é a primeira aparição do Fantasticarro, veículo aéreo do grupo que se divide em quatro módulos, para que eles se separem em direções diferentes. Outro desenvolvimento importante são as brigas entre o Tocha Humana e o Coisa. Brigas infantis que se tornariam um charme da série, mas, aqui com tons menos divertidos, parecendo um desentendimento capaz de acabar definitivamente com a amizade entre os dois. É, afinal, uma história simples, com um pseudovilão sem muita profundidade que, no entanto, mostrasse interessante e nos dá um desfecho que vale muito todo o sufoco que o grupo passa nas mãos dele. O Quarteto Fantástico vai assistir ao show de uma espécie de mágico que chama a si mesmo de Homem Milagroso. Prepotente (tanto quanto o próprio nome já denota), aproveita seus ilustres espectadores para humilhá-los em público com seus poderes. E quais são seus poderes? Fazer absolutamente TUDO que se imagina, até mesmo suportar uma porrada do Coisa. Reed sai do teatro aliviado pelo mágico não ser alguma espécie de vilão. Mas, ô boquinha elástica maldita, é justamente o que o Homem Milagroso pretende ser. O novo vilão dá vida a um boneco de monstro gigante, que dá muito trabalho para o exértico e para o Quarteto. Só conseguem destruir a criatura graças aos poderes do Tocha, que bota fogo nele. Interessante como o Homem Milagroso derrota o Senhor Fantástico. Nada de armas avançadas ou planos mirabolantes para capturar o herói elástico. Ele usa apenas... um tijolo! É! Uma bem dada tijolada na cabeça de Reed, faz com que ele desmaie, criando um dos momentos mais pitorescos das histórias em quadrinhos. Graças a Garota Invisível, que seguiu o vilão mas foi hipnotizada por ele, o resto do grupo consegue cercá-lo novamente. Numa monobra, o Tocha Humana inflamasse até se tornar um ponto cegante de fogo, o que desequilibra o Milagroso. É então que Reed explica que ele não tem poder nenhum, nem mesmo é místico. Ele não passa de um simples hipnotizador que cria ilusões para que suas vítimas pensem que é verdade. O clarão do Tocha desnorteou esses poderes. No final, Coisa e Tocha trocam ofensas e termina com um falso suspense onde o leitor ficaria se perguntando se o jovem integrante do Quarteto voltaria na próxima edição. Curiosidades sobre o mundo dos quadrinhos? Visite Âmago: - Versão Comunidade: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=47574524
  9. FANTASTIC FOUR 2 (Janeiro de 1962) As histórias "Fantastic Four Meet The Skurlls From Outer Space!", "The Fantastic Four Fight Back" e "The Fantastic Four... Captured!" foram escritas por Stan Lee e desenhadas por Jack Kirby. No Brasil, foram publicadas nas revistas Hulk e Namor, O Príncipe Submarino número 23, publicada pela editora Ebal, com o nome de "O Quarteto Fantástico Reage"; em Tocha Human Bloquinho Espetacular número 4, pela editora Bloch, com o nome de "Os Skrulls do Espaço Exterior". Seguindo o sucesso da primeira edição da revista do Quarteto Fantático, esta edição mostra a estréia da raça alienígena belicosa conhecida como Skrulls. Na época, eram até caricatos, com suas caras de sapo de olhos esbugalhados, mais parecendo muppets do que ameaças. No entanto, o futuro mostraria que essa raça daria muita dor de cabeça aos heróis da Marvel. Em especial, esta edição, mostra a gênese do que vem acontecendo recentemente nas revistas da editora, publicadas nos Estados Unidos. Estranhamente, cada um dos integrantes do Quarteto Fantástico começam a cometer atos ilícitos e até de terrorismo. Teriam eles enlouquecido. O exército, temeroso por tão poderosas pessoas terem se virado para o mal, dão um jeito de capturá-los. Nenhuma prisão na Terra, no entanto, seria capaz de conter seus poderes. Conseguindo fugir de uma base militar, o grupo de impostores. Johnny Storm, o Tocha Humana, consegue se infiltrar entre os imitadores e, para sua surpresa, descobre que eles são alienígenas que tencionam humilhar o Quarteto, antes de por em prática seus planos de invasão da Terra. Os heróis derrotam os invasores e os convencem a mostrar como chegar a nave mãe desta missão. Lá chegando, fingem ser os espiões que estão na Terra e convencem seu líder a desistir da ofensiva Reed Richard usa revistas em quadrinhos de monstros - na época, publicada pela própria Marvel - para mostrar ao skrull que a Terra é um local cheio de aberrações e ameaças. Ruim de se invadir, enfim. Ao retornarem a Terra, o grupo é recepcionado novamente pelo exército, que está ali para capturá-los. Um novidade: quando retornavam, receberam outra pequena carga de raios cósmicos (os mesmos que lhes deram superpoderes) e O Coisa voltou momentaneamente a sua forma humana. Por pouco tempo. Reed leva os militares até o seu apartamento, onde os skrulls espiões estão presos. Os alienígenas, capazes de mudar de forma, tornam-se monstros, mas são facilmente recapturados. Para impedí-los, Reed hipnotiza e os obriga a se transformares em algo inofensivo: vacas, que ficam pastando em um campo. Curiosidades sobre o mundo dos quadrinhos? Visite Âmago: - Versão Blog: www.darkmarcos.blogger.com.br Dark Marcos ouvindo:
  10. Marcianos brancos. pronto, votei.
  11. FANTASTIC FOUR 1 (Novembro de 1961) As histórias "The Fantastic Four", "The Fantastic Four Meet The Mole Man!" e "The Mole Man's Secret!" foram escritas por Stan Lee e desenhadas por Jack Kirby. No Brasil, foram publicadas nas revistas Hulk e Namor, O Príncipe Submarino número 17, publicada pela editora Ebal, com o nome de "O Quarteto Fantástico"; em Hulk e Namor, O Príncipe Submarino número 20, também pela editora Ebal, com o nome de "O Segredo do Homem Toupeira"; em Tocha Humana Bloquinho Espetacular número 3, pela editora Bloch, com o nome de "O Quarteto Fantástico; em Capitão América número 100, pela Editora Abril, com mesmo nome; e em Biblioteca Histórica Marvel - Quarteto Fantástico, pela editora Panini, com o mesmo nome. Foi aqui que tudo começou! Digo... tudo começou para o Universo Marvel. O curioso deste início, é que os super heróis de Lee e Kirby eram tão mais realistas que nem mesmo uniformes coloridos apresentavam. Mais pareciam um bando de pessoas com poderes estranhos que saiam pelo mundo atrás de mais coisas estranhas. Já de cara, vemos Reed Richards convocando seus outros três companheiros através de um simples sinalizador (algo que seria aperfeiçoado mais tarde). Espalhados pela cidade, cada qual causava assombro por onde passavam. A Garota Invisível fazia com que pensassem que havia um fantasma andando pelas ruas. O Coisa... bom... dispensa comentários. Sua bizarra aparência (que, na época, era mais feio ainda, parecendo uma pessoa com elefantíase laranja) fazia com que quem estivesse armado atacasse o coitado. Sabendo de sua força, procurava rota de fugas alternativos, como os esgotos. Já o Tocha Humana, só de voar pelos céus, chamava a atenção da aeronáutica, que via seus jatos serem derretidos só de chegar perto do novo herói. Mesmo com as dificuldades de locomoção, o trio conseguia chegar até seu líder. Antes da ação propriamente dita, um flashback nos mostra como essas pessoas ganharam estes estranhos poderes: Reed Richards (futuro Senhor Fantástico), cientista dedicado que estudava raios cósmicos, tencionava fazer o primeiro voô tripulado ao espaço. Sue Storm (futura Garota Invisível) explicava para o cético Ben Grimm (futuro Coisa) que a viagem faria com que o grupo passasse na frente dos comunistas (sempre eles) no que se refere a corrida espacial. De carona, ainda levaram o irmão de Sue, Johnny Storm (futuro Tocha Humana). O vôo clandestino não ocorre bem e os raios cósmicos atingem a nave e seus tripulantes. Caindo em um local deserto, o quarteto descobre que seus corpos sofreram efeitos inesperados. Sue tornava seu corpo invisível. Ben começou a ficar deformado até se tornar uma criatura laranja superforte. Johnny inflamavasse e podia voar como uma tocha. Reed podia esticar e moldar seu corpo, que se tornou elástico. Passado o assombro inicial, o grupo decidiu ficar unido e usar seus poderes para o bem... como o Quarteto Fantástico. De volta ao presente, Reed mostra estranhas crateras que vêm surgindo em bases nucleares espalhadas pelo mundo. Essas crateras levam a um local conhecido como Ilha Monstro. Seguindo para o local, o grupo é atacado por... adivinhem... gigantescos monstros que vivem no local. Ainda descobrem um homenzinho feio que vive nos subterrâneos e aparentemente controla as criaturas: o Toupeira. Descobrem que o vilão (apesar de ser mais vítima dos acontecimentos) é quem vem roubando as bases com intenção de dominar o mundo. O que ele não contava, é que seus visitantes tem incríveis e surpreendentes poderes que acabam espantando tanto ele quanto seus monstros. A ilha explode (dando idéia de uma explosão nuclear) e o Quarteto consegue sair ileso do que pode ser chamado de sua primeira missão. Curiosidades sobre o mundo dos quadrinhos? Visite Âmago: - Versão Fotolog: www.fotolog.terra.com.br/anthonystark
  12. DAREDEVIL 11 (Dezembro de 1965) A história "A Time to Unsmask!" foi escrita por Stan Lee e Wally Wood, desenhada por Bobby Powell, com artefinal de Wally Wood. Parece até fim de temporada de seriado televisivo. Episódio com continuação (a primeira do Demolidor) para fechar a fase do personagem, já anunciando mudança de ares de Matt Murdock e nova equipe criativa na próxima edição. Wally Wood meteu o bedelho no roteiro desta edição, que ficou bem "verborrágica" diga-se de passagem. A revista do Demolidor, inclusive, passa a ser mensal a partir desta edição. Demolidor consegue derrotar o Homem Pássaro, que o pegou espionando a sede dos vilões. Logo depois, o herói resgata a mentirosa Deborah Harris, fingindo que não sabe que ela está mancomunada com o Organizador, tudo pra ver até onde a coisa vai dar. O lado ruim desse plano é que ele tem que ser discreto em relação a seu melhor amigo, Foggy Nelson, pois este está gostando da moça e, caso Matt revele que ela é uma traidora, vai dar a impressão de dor de cotovelo, já que os dois eram rivais competindo pela secretária Karen Page. Juntando as peças, Matt Murdock já sabe que o Organizador é um dos candidatos do partido ao qual Foggy tem participado das festas (e onde reencontrou Deborah). O herói consegue impedir o Homem Sapo de um novo assalto. Desta vez, troca de uniforme com o vilão (que é entregue para a polícia), afim de se infiltrar na Organização. Leva também uma espécie de microcâmera, com a qual transmite para todos os televisores, imagens onde o Organizador dá ordem a seus capangas (a essa altura, só sobraram o Homem Macaco e o Homem Pássaro). Mas acaba sendo descoberto e deixando com que os vilões fujam. Em uma tumultuada coletiva de imprensa, onde os vilões tentam sequestrar o candidato Abner Jonas, o Demolidor enfrenta e dá uma surra nos últimos capangas do Organizador. Abner foge mas, seguindo uma ordem do Demolidor, Foggy Nelson (que estava na coletiva) segura o candidato até que o herói termine com seus algozes. Com isso, é revelado que o sequestro de Abner era apenas um truque... pois ele era o Organizador. Todos os bandidos presos, Foggy se sentindo idiota, Karen consolando-o, Matt chegando bem na hora e vendo os dois juntos (isso acabou virando rotina). Matt anuncia que está se afastando temporariamente da sociedade e irá usar seu tempo livre para viajar e espairar a cabeça. É o tempo necessário para que o triângulo amoroso Matt / Foggy / Karen se resolva. E, apesar do clima desconfortável que se criou no escritório dos advogados, despedem-se de Matt, que irá seguir uma nova fase em sua vida... não deixando de ser o Demolidor, o homem sem medo. Curiosidades sobre o mundo dos quadrinhos? Visite Âmago: - Versão Comunidade: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=47574524 - Versão Blog: www.darkmarcos.blogger.com.br - Versão Fotolog: www.fotolog.terra.com.br/anthonystark Dark Marcos ouvindo:
  13. DAREDEVIL 10 (Outubro de 1965) A história "While The City Sleeps" foi escrita por Stan Lee e desenhada por Wally Wood, com layouts de Bobby Powell. A primeira aparição dos vilões pés de chinelo que ficariam conhecidos como Animens. A caracterização feita pelo desenhista Wally Wood, deixa mais evidente a aparência dos bandidos com seus animais correspondentes (respectivamente Homem Sapo, Homem Gato, Homem Pássaro e Homem Macaco). Prova gritante disso é o Homem Sapo. Não só usa uma roupa e tem características de um anfíbio, como, sem uniforme, tem a aparência física que realmente lembra um sapo. Diante de uma onda de crimes que ronda a cidade, Matt Murdock e Karen Page são convidados por Foggy Nelson a participar de uma festa de lançamento de candidatura política do amigo deste último. No iate onde ocorre esta festa, Nelson encontra uma ex-colega de classe, Deborah Harris, que arrasta asa para cima dele, fazendo com que o advogado esqueça rapidinho sua paixão por Karen Page (que, na verdade, já estava perdida para Murdock, mesmo). O barco é rondado pelo Homem Sapo e Matt dá um jeito de cair na água, revelando o uniforme de Demolidor por baixo das roupas. Ele enfrenta o vilão, mas este foge graças a uma granada jogada na água. Outra tentativa de roubo, dessa vez pelo Homem Pássaro, também é frustrada pelo Demolidor. Em comum o herói já sabe que esses novos vilões são liderados por um tal de Organizador. Não são vilões tão perigosos assim. São ladrões que, no máximo, só conseguem fugir do herói, tendo seus assaltos frustrados por ele. Mas o Organizador já está farto dessas interferências. Graças a uma armadilha feita pelo Homem Sapo e pelo Homem Gato, conseguem incriminar o herói de um roubo a banco, dificultando um pouco sua perseguição ao grupo. Um outro ataque faz com que o Homem Pássaro e o Homem Gato sequestrem a nova paquerada de Foggy, Deborah. Neste ataque, que acontece em uma nova festa política dentro de uma mansão, o Gato é capturado. Temendo que seu comparsa capturado possa abrir o bico, o Organizador manda o Homem Macaco para lhe calar a boca. O Demolidor consegue intervir e finge ser derrotado apenas para seguir o vilão ao seu quartel general. Lá, surpreso, descobre que Deborah, na verdade, está do lado dos vilões e usando Foggy Nelson. Mas, escondido para ouvir a conversa, o Demolidor não percebe que o Homem Pássaro está se aproximando. Continua... Curiosidades sobre o mundo dos quadrinhos? Visite Âmago: - Versão Fotolog: www.fotolog.terra.com.br/anthonystark Dark Marcos ouvindo:
  14. DAREDEVIL 9 (Agosto de 1965) A história "That He May See!" foi escrita por Stan Lee e desenhada por Wally Wood, com artefinal de Bobby Powell. No Brasil, foi publicada na revista O Demolidor número 8, pela editora Ebal, com o nome de "Que Ele Possa Ver". História no estilo aventura, sem se preocupar com o gênero super herói, simplesmente usando o personagem pelo fato da mesma acontecer na revista dele. Ou seja, não se trata de uma aventura DO Demolidor, mas de uma aventura COM o Demolidor. Karen Page foi muito além no desejo de ajudar Matt Murdock a recuperar a visão. Apesar dele mostrar pouco interesse em resolver sua deficiência (já que, com isto, corria o risco de perder seus supersentidos), ela correu atrás de um dos poucos cirurgiões capazes de fazer tal "milagre". Ele se encontrava no pequeno país europeu de Liechtenbad. O duque deste país estava visitando os Estados Unidos e Karen teve a capacidade de trazê-lo até o escritório dos advogados. O duque, chamado Karl Kruger, sabendo do problema de Matt, se mostrou disposto a levá-lo até o Dr Van Eyck, uma vez que, segundo ele, o cirurgião se enamorou de uma cidadã de Liechtenbad e por lá decidiu ficar. Matt, sem ter muito o que desculpar, aceitou viajar com o duque. O problema do herói, no entanto, se mostrou bem maior do que dar uma desculpa para não operar seus olhos. Chegando ao local, ele descobre que a população é governada com mão de ferro por Kruger, que não pensa duas vezes em eliminar os revoltosos, utilizando-se de guardas robôs para caça-los. Pior ainda, o duque viaja pelo mundo "convidando" grandes mentes para visitarem seu país e, chegando lá, os faz prisioneiros para contribuirem com a nação. Murdock, conhecido como um grande advogado, estava na lista desta coleção. Matt veste o uniforme de Demolidor e, apesar de inicialmente capturado pelos robôs, consegue ajudar os prisioneiros a fugirem e, indiretamente, inicia uma mini guerra civil dentro do pequeno país. O último trunfo do duque é simplesmente destruir todos com uma bomba de cobalto, algo que não acontece graças ao sacrifício do Dr Van Eyck. Kruger não conhecida o Demolidor, por isso não associa seu surgimento com a presença de Murdock em seu país. Já o cirurgião, conhecia os feitos do herói na América e descobre o segredo do advogado... algo que ele leva para o túmulo. Kruger, em sua ânsia de derrotar o herói, acaba despencando de seu castelo e morrendo. Nos Estados Unidos, Karen e Foggy recebem uma carta de Matt, onde ele diz que está voltando e contará o que passou assim que chegar. Foggy está confuso de ciúmes, pois está claro que a secretária ama seu sócio. Curiosidades sobre o mundo dos quadrinhos? Visite Âmago: - Versão Comunidade: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=47574524 Dark Marcos ouvindo:
  15. Hmmm... ainda sou mais Inimigo Submarino. É mais pé no chão...
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