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Forum Cinema em Cena

SergioB.

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Everything posted by SergioB.

  1. "Saria" concorre ao Oscar na categoria de Melhor Curta de Ficção. Foi dirigido pelo consagrado Bryan Buckley, diretor de comerciais do Super Bowl americano, ganhador de inúmeros prêmios de Propaganda ao redor do mundo, e um prévio indicado ao Oscar (em 2013, pelo lindíssimo "Asad". Agora volta a sê-lo também com um curta intitulado com um nome só). Como fato histórico não é Spoiler, posso contar que o curta recria o trágico incêndio em um orfanato superlotado da Guatemala, no ano de 2017. Centrado no relacionamento entre duas irmãs, o filme revela como lá era um local de violência institucionalizada, do qual os residentes tentavam - com maior ou menor êxito - fugir, ou pelo menos protestar contra a situação social. É muitíssimo bem dirigido. Até o minuto 10 eu não estava gostando, mas já estava admirado pelos enquadramentos, pela Fotografia, pela impecável produção. Do minuto 10 em diante, eu passei a realmente gostar e torcer pelas meninas. Sem chance. Gostei bastante. 23 minutos. Visto no VIMEO, tem legendas em inglês. Tendo visto todos os concorrentes da categoria, todos ótimos e dignos merecedores, meu voto seria em "Brotherhood".
  2. "Saria" concorre ao Oscar na categoria de Melhor Curta de Ficção. Foi dirigido pelo consagrado Bryan Buckley, diretor de comerciais do Super Bowl americano, ganhador de inúmeros prêmios de Propaganda ao redor do mundo, e um prévio indicado ao Oscar (em 2013, pelo lindíssimo "Asad". Agora volta a sê-lo também com um curta intitulado com um nome só). Como fato histórico não é Spoiler, posso contar que o curta recria o trágico incêndio em um orfanato superlotado da Guatemala, no ano de 2017. Centrado no relacionamento entre duas irmãs, o filme revela como lá era um local de violência institucionalizada, do qual os residentes tentavam - com maior ou menor êxito - fugir, ou pelo menos protestar contra a situação social. É muitíssimo bem dirigido. Até o minuto 10 eu não estava gostando, mas já estava admirado pelos enquadramentos, pela Fotografia, pela impecável produção. Do minuto 10 em diante, eu passei a realmente gostar e torcer pelas meninas. Sem chance. Gostei bastante. 23 minutos. Visto no VIMEO, tem legendas em inglês. Tendo visto todos os concorrentes da categoria, todos ótimos e dignos merecedores, meu voto seria em "Brotherhood".
  3. Boa notícia: "Produzido pela National Geographic e indicado ao Oscar® de melhor documentário em 2020, "The Cave" traz a poderosa história de um hospital subterrâneo que serve como refúgio para civis sitiados na guerra da Síria. No local, conhecido como "a caverna", a pediatra Amani Ballour e suas colegas Samaher e Alaa reivindicam o direito de trabalhar como iguais ao lado de seus colegas homens, o que seria impensável na cultura opressivamente patriarcal que existe acima do hospital. Dirigido por Feras Fayyad, o documentário segue o dia a dia dessas mulheres em meio a bombardeios, escassez de suprimentos e ameaça de ataques químicos, revelando um retrato emocionante de coragem, resiliência e solidariedade feminina. Estreia 3 de fevereiro, às 21h, no National Geographic." Texto do site do canal National Geographic Brasil.
  4. "Breakthrough", no Brasil, "Superação: O Milagre da Fé" é um filme religioso, que conta a história real de um adolescente que, brincando com amigos em um lago congelado, teve o azar do gelo se romper logo abaixo dele. Resgatado - milagrosamente, ou habilmente - pelos bombeiros, após 15 minutos sem oxigênio; irá para um hospital no qual será dado como morto. Sua mãe, extremamente religiosa, pede interseção divina e...seu filho dá um pequeno sinal de vida. Seguirá então a luta entre o pessimismo cientíco e o otimismo da fé. Bom, se tem algo válido na experiência de um ateu assistir a um filme assim (de certo não foi me converter) é conferir mais uma vez a força da sociedade civil americana. Como eles têm um senso de pertencimento social. Escola, família, Igreja, instituições civis, todos colaboram uns com os outros. Formam grupos disso, grupos daquilo; grupos mirim disso; grupo sêniors daquilo, as experiências de vida são trocadas...Acho fascinante. Aqui no Brasil, em geral, todo mundo se detesta; ou desconfia um do outro. A canção indicada ao Oscar "I`m Standing With You" é a décima primeira indicação da compositora Diane Warren, a terceira seguida, a quinta em 6 anos. Impressionante! Fico mortificado por ela, pois se tem alguém na Academia que deseja ganhar uma estatueta é ela. A canção é bonita, mas muito feita no automático. Um gospel grandiloquente, interpretado pela protagonista do filme, a atriz Chrissy Metz, nos créditos finais. Já disse aqui que não valorizo muito canções assim; prefiro as que estejam dentro da narrativa. Diane Warren não mereceria ganhar por esse trabalho, mas, pela carreira, talvez eu pensasse nela. É hora!
  5. "Breakthrough", no Brasil, "Superação: O Milagre da Fé" é um filme religioso, que conta a história real de um adolescente que, brincando com amigos em um lago congelado, teve o azar do gelo se romper logo abaixo dele. Resgatado - milagrosamente, ou habilmente - pelos bombeiros, após 15 minutos sem oxigênio; irá para um hospital no qual será dado como morto. Sua mãe, extremamente religiosa, pede interseção divina e...seu filho dá um pequeno sinal de vida. Seguirá então a luta entre o pessimismo cientíco e o otimismo da fé. Bom, se tem algo válido na experiência de um ateu assistir a um filme assim (de certo não foi me converter) é conferir mais uma vez a força da sociedade civil americana. Como eles têm um senso de pertencimento social. Escola, família, Igreja, instituições civis, todos colaboram uns com os outros. Formam grupos disso, grupos daquilo; grupos mirim disso; grupo sêniors daquilo, as experiências de vida são trocadas...Acho fascinante. Aqui no Brasil, em geral, todo mundo se detesta; ou desconfia um do outro. A canção indicada ao Oscar "I`m Standing With You" é a décima primeira indicação da compositora Diane Warren, a terceira seguida, a quinta em 6 anos. Impressionante! Fico mortificado por ela, pois se tem alguém na Academia que deseja ganhar uma estatueta é ela. A canção é bonita, mas muito feita no automático. Um gospel grandiloquente, interpretado pela protagonista do filme, a atriz Chrissy Metz, nos créditos finais. Já disse aqui que não valorizo muito canções assim; prefiro as que estejam dentro da narrativa. Diane Warren não mereceria ganhar por esse trabalho, mas, pela carreira, talvez eu pensasse nela. É hora!
  6. "Une Soeur"/A Sister/ Uma irmã. Candidata ao Oscar de Curta Live Action, essa produção francesa fala alto às mulheres. Uma mulher em perigo simula uma conversa com sua irmã, que, na verdade, é uma policial. Fica clara a importância desses números de proteção especializados, creio eu, pois no departamento de ajuda não vemos o clima típico de polícia "in generis". Fora o tratamento do tema pelo roteiro (também da diretora), o curta é muitíssimo bem montado, com tensão crescente, de ambos os lados. Além disso, a atriz que faz a polical está tremenda. Gostei muito. Pode ser passado em diversos países pois a mensagem é poderosa. Delphine Girard, primeira indicação. 16 minutos. Visto em francês.
  7. "Une Soeur"/A Sister/ Uma irmã. Candidata ao Oscar de Curta Live Action, essa produção francesa fala alto às mulheres. Uma mulher em perigo simula uma conversa com sua irmã, que, na verdade, é uma policial. Fica clara a importância desses números de proteção especializados, creio eu, pois no departamento de ajuda não vemos o clima típico de polícia "in generis". Fora o tratamento do tema pelo roteiro (também da diretora), o curta é muitíssimo bem montado, com tensão crescente, de ambos os lados. Além disso, a atriz que faz a polical está tremenda. Gostei muito. Pode ser passado em diversos países pois a mensagem é poderosa. Delphine Girard, primeira indicação. 16 minutos. Visto em francês.
  8. Não sei se vocês têm problema com aquelas pessoas que quando querem criticar algo falam apenas: "Superestimado". Tenho vontade de dar um cascudo na pessoa e mandar ela pensar! Porque esse julgamento sintético não quer dizer absolutamente nada sobre o objeto, e sim sobre a expectativa do julgador. Mas, esse "Dcera" (Daughter), indicado ao Oscar em Curta de Animação, me dá vontade de falar apenas essa palavra. É um Stop Motion que ficou tão abaixo das minhas expectativas...As pessoas falam "é maravilhoso", "é isso", "é aquilo"...Só porque é em Stop Motion! Ah, para! É a história de um pai e uma filha, em seus momentos de despedidas e últimas lembranças, ou melhores lembranças, ou doídas lembranças. Não há diálogos. Bonito e melancólico, filmado muito perto dos modelos, o que é um pouco óbvio, e chato, e pobre, mas, admito, a diretora theca, Daria Kashcheeva, conseguiu emular bastantes movimentos curiosos, como a subida correndo de uma escada, ou o atravessamento por uma janela. Mas nada de mais. Puro humanismo sentimental. 15 minutos. Tendo visto todos, com dor no coração por "Kttbull", mas votaria em "Mémorable".
  9. Não sei se vocês têm problema com aquelas pessoas que quando querem criticar algo falam apenas: "Superestimado". Tenho vontade de dar um cascudo na pessoa e mandar ela pensar! Porque esse julgamento sintético não quer dizer absolutamente nada sobre o objeto, e sim sobre a expectativa do julgador. Mas, esse "Dcera" (Daughter), indicado ao Oscar em Curta de Animação, me dá vontade de falar apenas essa palavra. É um Stop Motion que ficou tão abaixo das minhas expectativas...As pessoas falam "é maravilhoso", "é isso", "é aquilo"...Só porque é em Stop Motion! Ah, para! É a história de um pai e uma filha, em seus momentos de despedidas e últimas lembranças, ou melhores lembranças, ou doídas lembranças. Não há diálogos. Bonito e melancólico, filmado muito perto dos modelos, o que é um pouco óbvio, e chato, e pobre, mas, admito, a diretora theca, Daria Kashcheeva, conseguiu emular bastantes movimentos curiosos, como a subida correndo de uma escada, ou o atravessamento por uma janela. Mas nada de mais. Puro humanismo sentimental. 15 minutos. Tendo visto todos, com dor no coração por "Kttbull", mas votaria em "Mémorable".
  10. "Wild Rose" quase entrou para o Oscar nos 5 de Canção. Mas poderia ter entrado. "Glasgow (No Place like Home)" não é grande coisa, mas é melhor do que algumas ali. Só é executada no final do filme. A direção é de Tom Harper que fez "The Aeronauts" em 2019. Os dois filmes guardam o mesmo perigo: mais um diretorzinho inglês, sem nada para dizer, sem voz, mas que é abraçado pelo "meio", e recebe uns elogios exagerados. Parace um novo Tom Hooper. Vamos ficar de olho, traçar uma linha de cal em torno desse nome. Ainda no negativo, "Wild Rose" tem um roteiro canhestro e já visto milhares de vezes, com uma "lição de moral", no mínimo, estranha. A atriz Jessie Buckley tem talento, tem uma voz bonita e tudo, mas ser indicada no BAFTA? Achei exagerado também. Só gostei de rever Sophie Okonedo - Como esquecer dela em "Hotel Ruanda"? Impossível.
  11. Pois é, foda. O primeiro é bom. A pergunta que fica, naqule mar de CGI: Que maquiagem?
  12. Lamentavelmente, a categoria de Curta de Animação está dominada pelos grandes estúdios. Como toda a Academia escolhe os vencedores, sem precisar provar que viu todos, os mais "indies" ficam esquecidos. Mas qualquer pessoa que conseguir ver "Mémorable" do diretor francês Bruno Collet, em sua primeira indicação, ficará de queixo caído. É um absurdo de ma- ra-vi-lho-so! Feito no sempre fascinante Stop Motion, especialidade do diretor, o doc conta a história de um casal de idosos, um deles, pintor, lutando contra o Alzheimer (um tema que também foi lembrado no ano passado, nessa categoria, com o belo "Late Afternoon"). As confusões mentais típicas da doença são equiparadas a borrões, ou camadas grosseiras de tinta. É comovente ver o personagem espalhando lembretes pela casa, mostrando que um abajour serve para iluminar, por exemplo ( Me lembrou aquela passagem maravilhosa de "Cem anos de Solidão" em que os Buendía, acometidos pela peste do Esquecimento, colam um lembrete nas vacas e escrevem "servem para dar leite"). O melhor momento, entretando, é quando tudo se desintegra. Inesquecível! 12 minutos. Visto em francês, no VIMEO. Infelizmente, ainda sem legendas em inglês ou português.
  13. Lamentavelmente, a categoria de Curta de Animação está dominada pelos grandes estúdios. Como toda a Academia escolhe os vencedores, nsem precisar provar que viu todos, os mais "indies" ficam esquecidos. Mas qualquer pessoa que conseguir ver "Mémorable" do diretor francês Bruno Collet, em sua primeira indicação, ficará de queixo caído. É um absurdo de ma- ra-vi-lho-so! Feito no sempre fascinante Stop Motion, especialidade do diretor, o doc conta a história de um casal de idosos, um deles, pintor, lutando contra o Alzheimer (um tema que também foi lembrado no ano passado, nessa categoria, com o belo "Late Afternoon"). As confusões mentais típicas da doença são equiparadas a borrões, ou camadas grosseiras de tinta. É comovente ver o personagem espalhando lembretes pela casa, mostrando que um abajour serve para iluminar, por exemplo ( Me lembrou aquela passagem maravilhosa de "Cem anos de Solidão" em que os Buendía, acometidos pela peste do Esquecimento, colam um lembrete nas vacas e escrevem "servem para dar leite"). O melhor momento, entretando, é quando tudo se desintegra. Inesquecível! 12 minutos. Visto em francês, no VIMEO. Infelizmente, ainda sem legendas em inglês ou português.
  14. GENTE..."Mémorable"!!!!!!
  15. É foda, mesmo. A parte dos ratos me deu agonia física. Só que, sinceramente, aquela cena de "How to Train Your Dragon: The Hidden World", de ensinar o dragão a namorar me conquistou amplamente.
  16. Vamos ter que mandar a Petra Costa para a Coreia do Sul. É que nesse Oscar 2020 temos dois casos de documentários registrando impeachments de "injustiçadas" presidentAs! "In The Absence" é um fortíssimo concorrente a Melhor Curta de Documentário, a respeito de um naufrágio ocorrido na Coreia do Sul em abril de 2014, quando centenas de estudantes perderam a vida, 304 pra ser exato, por completa inapetência, omissão, desleixo, das autoridades. É revoltante! Como era de se esperar, os civis fizeram mais do que as autoridades náuticas da Coreia do Sul, que, literalmente, só ficaram vendo o barco afundar. Descobrimos que, enquanto a tragédia acontecia, a então Presidente ficou dor-min-do! O mini doc mostra imagens inéditas do sinistro, imagens do posterior julgamento dos servidores públicos, depoimentos das famílias dasa vítimas e dos poucos mergulhadores, enfim, é bem completo. Mostra também a população comemorando o resultado da Corte do país decretando a perda do mandato. Mostra, também - achei curioso - algumas defesas - "Ela não sabia"; "se tem outro funcionário no lugar, ela pode cabular". Enfim, tem sempre alguém pra defender os políticos de merda, e seus mal feitos. Vamos mandar a Petra Costa pra lá. Seung Jun-Yi , primeira indicação. Acho que vai ganhar! Só deu Coreia neste ano! 28 minutos.
  17. Deixa eu me meter: Netflix. É maravilhoso! Meu preferido até agora,
  18. Vamos ter que mandar a Petra Costa para a Coreia do Sul. É que nesse Oscar 2020 temos dois casos de documentários registrando impeachments de "injustiçadas" presidentAs! "In The Absence" é um fortíssimo concorrente a Melhor Curta de Documentário, a respeito de um naufrágio ocorrido na Coreia do Sul em abril de 2014, quando centenas de estudantes perderam a vida, 304 pra ser exato, por completa inapetência, omissão, desleixo, das autoridades. É revoltante! Como era de se esperar, os civis fizeram mais do que as autoridades náuticas da Coreia do Sul, que, literalmente, só ficaram vendo o barco afundar. Descobrimos que, enquanto a tragédia acontecia, a então Presidente ficou dor-min-do! O mini doc mostra imagens inéditas do sinistro, imagens do posterior julgamento dos servidores públicos, depoimentos das famílias das vítimas e dos poucos mergulhadores, enfim, é bem completo. Mostra também a população comemorando o resultado da Corte do país decretando a perda do mandato. Mostra, também - achei curioso - algumas defesas - "Ela não sabia"; "se tem outro funcionário no lugar, ela pode cabular". Enfim, tem sempre alguém pra defender os políticos de merda, e seus mal feitos. Vamos mandar a Petra Costa pra lá. Seung Jun-Yi , primeira indicação. Acho que vai ganhar! Só deu Coreia neste ano! 28 minutos.
  19. Também não me pegou. Todavia, acho a inserção do brinquedo reciclável uma grande sacada.
  20. Respeitosamente, discordo dos 3. Acho que vai dar Greta Gerwig em Roteiro Adaptado. Figurino e Design para "Once Upon a Time in Hollywood".
  21. Anunciados hoje os 4 atletas que terão a chance de disputar o pré-olímpico das Américas no Taekwondo. Um esporte que precisa urgentemente aumentar o número de competidores nos Jogos. Por ser relativamente recente, tem pouco prestígio no COI. Aí vira esse miserê de atletas qualificados. Milena Titoneli (-49kg); Talisca Reis (-67kg); Edival Pontes -Netinho (-68kg); Ícaro Miguel (-80kg). Vai ser difíci classificar. Todos terão grandes adversários continentais. Que pena para o Maicon, nosso Bronze no Rio! (Divulgação: CBTKD)
  22. Olha a Netflix aí emplacando mais uma indicação ao Oscar com docs sombrios envolvendo doença. Parece uma fórmula. Em "Life Overtakes Me", indicado hoje em Curta de Documentário, acompanhamos a espantosa Síndrome de Resignação, que vem acometendo centenas de crianças na Suécia. Precisamente, crianças vindas da Rússia, ou dos Balcãs, de famílias refugiadas, com passado de muito stress psicológico, com vivência de indescritível violência. Em um belo dia, elas simplesmente adormecem. E não acordam. Meses e meses dormindo. Como arte de documentário, não me disse nada. Mas entendo que muitas vezes, o recorte subjetivo, é dizer, o "tema" torna-se o grande achado. Daí tudo vira uma questão de "importância". Nos últimos anos, tenho reclamado a mesma coisa das produções de documentário da Netflix: falta informação. Fiquei com inúmeras dúvidas. Todo ano eu escrevo isso. Será que é uma tendência de roteiro deixar o espectador cheio de perguntas? Basta mostrar a vivência, a experiência? Segunda indicação para a diretora sueca Kristine Samuelson (indicada em 1976) e primeira indicação para o codiretor John Haptas. Não gostei muito. 39 minutos.
  23. Vi por acaso. Disse que "Joker" teve 13 indicações. Disse que Robert De Niro foi indicado a Melhor Ator.
  24. Olha a Netflix aí emplacando mais uma indicação ao Oscar com docs sombrios envolvendo doença. Parece uma fórmula. Em "Life Overtakes Me", indicado hoje em Curta de Documentário, acompanhamos a espantosa Síndrome de Resignação, que vem acometendo centenas de crianças na Suécia. Precisamente, crianças vindas da Rússia, ou dos Balcãs, de famílias refugiadas, com passado de muito stress psicológico, com vivência de indescritível violência. Em um belo dia, elas simplesmente adormecem. E não acordam. Meses e meses dormindo. Como arte de documentário, não me disse nada. Mas entendo que muitas vezes, o recorte subjetivo, é dizer, o "tema" torna-se o grande achado. Daí tudo vira uma questão de "importância". Nos últimos anos, tenho reclamado a mesma coisa das produções de documentário da Netflix: falta informação. Fiquei com inúmeras dúvidas. Todo ano eu escrevo isso. Será que é uma tendência de roteiro deixar o espectador cheio de perguntas? Basta mostrar a vivência, a experiência? Segunda indicação para a diretora sueca Kristine Samuelson (indicada em 1976) e primeira indicação para o codiretor John Haptas. Não gostei muito. 39 minutos.
  25. Indicado hoje ao Oscar de Melhor Curta de Documentário, "Walk Run Cha-Cha" é, nada mais nada menos, do que uma história de amor. Conta a vida de dois vietnamitas, refugiados nos Estados Unidos, que fugiram da repressão comunista (onde nem festas particulares eram permitidas, e as pessoas dançavam escondido). Eles tiveram que viver alguns anos separados, e depois se reencontraram na América. A juventude perdida, melhor dizendo, a pausa no amor, é descontada agora na idade madura, e, em especial, eles podem dançar de novo, livremente. O final é meloso, romântico, brega...e...vou dizer...funciona! Funciona muito. Como documentário, não há nada de mais. Mas o final é encantador. Indicação promovida pelo lobby do The New York Times. Laura Nix, diretora, primeira indicação. 20 minutos.
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