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Forum Cinema em Cena

SergioB.

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Everything posted by SergioB.

  1. Finalmente visto. Olha a situação: Todo mundo vai em busca de um Filme do Almodóvar e encontra ao mesmo tempo, o filme com mais Almodóvar, e menos Almodovariano. Brincando com os limites da autoficção, brincando com a metalinguagem, a semelhança de um "8 e 1/2" particular, "Dor & Glória" me encantou basicamente pela inteligência sutil do roteiro. Não sei se muita gente reparou mas...em meio a tantas recordações do protagonista, sua adolescência e fase adulta não são mostradas nem uma única vez. Todo o filme se concentra em um jogo entre velhice-infância, as duas fases extremas da vida, as duas águas do telhado (como diria Machado de Assis). É uma maturidade muito grande de Almodóvar entender isso. Deixar de lado a "carne trêmula", os ardores do sexo, as bizarrices do submundo, as fantasias da fase adulta...O que é mostrado de si, agora, são, como disse, aquelas duas fases da vida. Achei muito inteligente e diferente.É um outro registro do cinema dele. Em matéria de Oscar, acho que é possível imaginar o filme presente em Filme Internacional, Melhor Roteiro Original, Melhor Ator (Banderas, premiado em Cannes, talvez uma quinta vaga), e Melhor Trilha Sonora (Alberto Iglesias - seria sua quarta indicação). Não vejo o filme ganhando, entretanto. Ao escolher , como é dito expressamento pelo seu alter-ego, o controle, a contenção, e a redução do melodrama, Pedro Almodóvar também diminuiu a voltagem pop, que faz ganhar prêmios. Mas que sabiamente faz desse seu novo filme um produto especial. Amei!
  2. Minha vez de conferir esse "Anos 90", dirigido e escrito pelo ator Jonah Hill. É uma produção que se fia em retratar bem uma comunidade específica, em um tempo específico. O roteiro é pura "jogação da real", entre os personagens. Gosto bastante. Passa legitimidade, naturalidade. Gostei muito da montagem. Gostei da direção. Gostei das atuações. A pré-adolescência vem ganhando mais espaço ultimamente no cinema.
  3. Voltando a ver filmes, pós-viagem... Voltando a ver filmes com essa comédia tosca na seara particular dos "filmes de banda"; aqui para reverenciar o Kiss. Salvo engano passava no SBT... Meu lado roqueiro, nessas horas, passa por cima do gosto cinematográfico, e gosta!, fazer o quê...
  4. Minha análise do Pan Lima 2019: Não é só o Brasil que está comemorando posição histórica no quadro de medalhas, maior conquista de Ouros, maior conquista no total. Se vocês bem observarem, todos os jornalistas latino-americanos estão comemorando, exaltando os feitos históricos de seus países...Gente, claro, Canadá foi com o time C, ou D, na maioria dos esportes. Fora a tibieza do Canadá, que, pra vocês terem uma ideia, saíram de 78 Ouros para 34 Ouros; o Peru incorporou dezenas de provas e esportes que não são olímpicos (Squash, Patinagem de Velocidade, Boliche).e aumentou muito o número de provas deles...Como assim Raquetebol dar 10 medalhas? Pelota Vasca (não teve em Toronto)? Pelota de Cueiro? O que é isso? Pra culminar no inacreditável Fisiculturismo - Os dois Ouros foram, curiosamente, para El Salvador, ou seja, vou importar meu Whey de lá... O México foi o grande beneficiado, conquistando, pelo menos, 10 Ouros com essas bizarrices, sendo a maior delas o Ouro no Taekwondo imaginário, chamado "Poomsae"! Fala Sério! Assim, é fácil. Todos os países apontam crescimentos, todos ficam feliz, mas, em termos olímpicos, é melhor baixar a bola. Abaixo vou listar que resultados mais me impressionaram pensando em Olimpíada. Melhores Resultados do Pan: 1) Yulimar Rojas - Venezuela - Ouro - Salto Triplo feminino - 15,11m. 2) Kara Eaker - Estados Unidos - Ouro - Ginástica Artística - Trave - 15.266 pontos. 3) Brady Ellison - Estados Unidos - Recorde Mundial na fase de ranqueamento (não valeu medalha, aliás, não ganhou) do Tiro com Arco - 702 pontos. Menção Honrosa: Charles Swanson - Estados Unidos - Natação - 400m medley - 4m:11s.46. Melhores Resultados do Brasil: 1) Alison dos Santos "Piu" - Ouro - Atletismo - 400m com Barreiras - 48s45 2) Francisco Barreto - Ouro - Ginástica Artística - Barra Fixa - 14.566 pontos. 3) Arthur Nory - Prata - Ginástica Artística - Barra Fixa - 14.533 pontos. Menções Honrosas: Darlan Romani com 22m.07, no Arremesso do peso; Bruno Fratus, 21s.61, nos 50m livre, na natação. Melhor Atleta do Brasil: Hugo Calderano - Tênis de Mesa ( 2 ouros e 1 Bronze por equipe, vaga olímpica no individual, ganhou todos os jogos que disputou) Menção Honrosa: Ana Sátila - Canoagem Slalom Piores resultados dos Jogos: 1) Handball masculino do Brasil - Um fiasco completo ao não ir pra final. Com muita sorte, poderá jogar o pré-olímpico. 2) Vôlei brasileiro - seja Praia ou Quadra - sequer uma final. Isso que dá escolherem em cima da hora os jogadores. Uma Vergonha. 3) Thiago Braz - Atletismo - Salto com Vara. Ao não conseguir saltar 5.61m.
  5. Ainda estou me recuperando desse jogaço...Brasil classificado para Tóquio; Bulgária, muito provavelmente, de fora mais uma vez. É preciso azeitar as jogadas, bloquear mais, passar melhor, errar menos, mas... Eu acredito!
  6. Weekend Results:1. Hobbs and Shaw – $25.4 million2. Scary Stories to Tell in the Dark – $20.8 million3. The Lion King – $20 million4. Dora and the Lost City of Gold – $17 million5. Once Upon a Time in Hollywood – $11.6 million6. The Art of Racing in the Rain – $8.1 million7. The Kitchen – $5.51 million8. Spider-Man: Far from Home – $5.3 million9. Toy Story 4 – $4.4 million10. Bring the Soul – $2.3 million
  7. Quase terminando de ler essa belezura aqui...Um dos primeiros registros da voz de um adolescente na literatura. Humor, informalidade, coloquialidade, um marco da Literatura mundial, e um dos títulos mais chamativos de todos os tempos. Em nova e esperta tradução de Caetano Galindo, editado pela Todavia.
  8. Não estou vendo quase nada do Pan, mas já pude perceber que Ana Sátila fez bonito com dois Ouros; assim como a equipe do Hipismo CCE, ganhando a Prata e uma difícil vaga olímpica, contra o Canada - este é um Bronze possível, remoto, mas possível. Ana Marcela, Ouro. Já completou uma ausência do currículo. Falta a outra. Melhor resultado olímpico, Ouro de Beatriz Ferreira, Boxe. Um dos meus Ouros.
  9. Estou viajando, e fechado para filmes. Só levei um livro, "On The Road", do Jack Kerouac. E o terminei no meio da estrada. Foi uma experiência fabulosa, não sei por que adiei tanta sua leitura, qua dialoga tanta com o meu ser, em vários níveis. Premido pelo efeito do livro, tive de rever o filme de 2012, do Waltinho, no Youtube mesmo. Eu gostei bastante à época, e lembro de ter defendido com veemência uma indicação de Ator Coadjuvante para o Garrett Hedlund. Fato é que o filme é uns 85% fiel ao livro, o que é uma porcentagem alta, em virtude da quantidade de eventos relatados. Lembro de não haver gostado do que me pareceu "gratuitades": personagem atender a porta nu em pelo; o visual desvairado da Amy Adams; inúmeras cenas de dança como forma de libertação; o ritmo da última fase do filme...Mas, gente, que equivocado eu estava nesses pontos. Está tudo no livro, não são exageros, ou deficiências do filme que chegaram caídas do espaço. É tudo textual. Tendo o livro dentro de mim, e o filme nos olhos, percebo que seu maior problema é se focar nas "ações" enquanto o que mais importa no livro são o clima e as descrições fabulosas (à medida que o livro avança o texto vai ficando cada vez mais lindo, a parte final é um primor - e no filme é um saco), libertando a prosa americana de uma linguagem europeizante. Há um cheiro de gasolina no livro. No texto, há muito mais "marcha estradeira": descrição de caronas; dormidas fatigadas em estações de ônibus; disputas de rachas; fugas do controle rodoviário...O fator "estrada" é muito mais presente. Há um cheiro irressistível de sexo no livro. Há uma afronta ao conservadorismo americano. O cinema, todavia, pede ações, então, infelizmente, todos os cheiros e climas se esvaem, e fica parecendo que os caras são apenas idiotas narcísicos, sonhadores vãos... Há também algo na parte técnica que difere do livro: o perrengue das viagens era pesado, mano! Eles não tinham dinheiro mesmo. Os carros usados se desmanchavam pelo uso. No cinema, ao contrário, está edulcorado demais. A parte técnica, a parte visual, embelezou demais os cenários, os automóveis, os figurinos...Eu gostaria que o filme fosse mais "sujo", mais mundano, mais "feio" do que é. Fica difícil fazer algo mais feio com o brilhante fotógrafo (De "Na Natureza Selvagem", e do mais recente "Amor atè as Cinzas", filme chinês que eu amei e relatei aqui recentemente) Eric Gautier por trás.... Outra coisa que não gostei de jeito nenhum foi a alteração da primeira frase do livro. Eu abri o livro pra conferir e mal pude acreditar. No filme, Sal diz que conheceu Dean pouco depois da morte do pai. Mas no livro é pouco depois que ele se separou da mulher. Isso tem até uma dimensão maior... Um acerto do filme, entretanto, - ninguém fala sobre isso - é que ele retratou bem a "brotheragem perigosa" (como os gays costumam brincar) nessa história toda entre Dean e Sal...Existia uma admiração ali que roçava a bissexualidade o tempo todo. O Waltinho não deixou isso escapar. Não deixou essa faceta ficar, por pudor, como algo lateral na história. Em muitos casos, a amizade entre homens, frequentemente, explode. Vem uma fluidez não sei da onde. Talvez da juventude, mas, seja por que estrada for, a amizade cria uma geometria diferente. Um dia alguém terá coragem de escrever que a literatura beat, o principal movimento literário norte-americano do século XX, foi feita, basicamente, por bissexuais loucos de si: Burroughs, Kerouac, Neal Cassady (mais como símbolo) e Ginsberg. Loucos, em suas loucuras que queimam. Todos com algum grau de amor um pelo outro.
  10. Quando eu vi o chaveamento, já lamentei por você.
  11. Outra dobradinha brasileira na ginástica masculina no Pan. Mas, volto a dizer, mais importantes do que as medalhas são as notas. Chico tirou 14.566, e Nory, 14.533, na Barra Fixa, ambos seriam Bronze no último Mundial, à frente do americano Sam Mikulak (lembrando que o russo, campeão mundial, Arthur Dalaloyan, caiu do aparelho, e então ficou em oitavo lugar). Ou seja: dá pra sonhar. Não deixa a gente sonhar.... Flávia Saraiva, terceira no Solo,com 13.766, mesmíssima nota do Mundial - árbitros copiaram e colaram, como se diz. Foi muito limpa, mas um dos giros da prova dela não foi completo pelo que eu vi, então não foi computado. Poxa, por que ela sempre fraqueja nas maiores competições? Dava pra ter tirado 14.100, é com 14.100 que eu a vejo com o Bronze. Vou acabar tirando essa medalha das previsões... Pra competar: caiu duas vezes da Trave. Osso! Ginástica masculina representou bonito! (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)
  12. Não. Mas era pra ser neste fim de semana. Estou me segurando...mas acho que não vou aguentar esperar.
  13. Saiu o trailer de "The Irishman". Excetuando a técnica da fotografia rejuvenescedora, me passou a sensação de que esse prato já foi servido...
  14. "O Senhor das Moscas" de 1963, do diretor Peter Brook, é uma aula de concisão, limpeza, e dignidade. A última cena resume o filme. Pena que alguns atores mirins não estavam à altura dos personagens, mas, mesmo assim, há um certo encanto no amadorismo. Concorreu à Palma de Ouro em 1963. Professores de Sociologia veneram essa história. Como seria diferente?
  15. Dobradinha inédita no individual Geral masculino da Ginástica Artística no Pan. Mais importantes que a cor da medalha são as notas. 83.500 e 82.925 de Caio e Nory colocariam os dois ginastas no top 10 do último Mundial, 9º e 10º colocados. Se acaso repetissem as mesmas notas do Inidividual geral, a equipe totalizaria mais de 254 pontos, o que seria Bronze no último Mundial por equipes. Essa é a verdade dos números. Contudo, não é a verdade das competições. O Brasil não é melhor do que Rússia, Japão, e China. Está se aproximando da equipe titular americana, mas...Enfim, a nota aponta uma chance de Bronze, mas ainda há um caminho a percorrer. Principalmente no Cavalo com Alças, disparado nosso principal aparelho. No feminino, se Flavinha e Thaís transpussessem o que fizeram ontem, o Brasil "poderia" ter sido Bronze no último Mundial, mesmo sem a Rebeca. Mais uma vez, é a verdade dos números, não a verdade das competições. Para medalhar, o Brasil precisa da Rebeca. Amo ginástica.
  16. Como lidar com o torrent de "Once Upon a Time...in Hollywood" e o adiamento do filme nos cinemas do Brasil? Isso não se faz.
  17. Tenho adorado esses documentários educativos que chegam pela Netflix. Este é sobre a descoberta do primeiro fóssil das Américas, perdido em um fosso aquático, no México. Curiosamente, Naia, uma adolescente, desbancou a nossa Luzia, como o fóssil mais antigo das Américas - Luzia, vale dizer morta duas vezes, mais recentemente pelo incêndio no Museu Nacional. Pois nem mesmo um cadáver de 11 mil anos pode resistir à incompetência dos gestores brasileiros. Acho fascinante a Antropologia. Pode-se aprender inclusive que a chegada do Homem nas Américas dizimou os grandes mamíferos que aqui viviam. Nosso desejo ancestral por carne. Sim, observação de um vegetariano...Euzinho aqui, 13 mil anos depois.
  18. "The Irishman" vai abrir o Festival de Nova York, em 27-09. Last 10 #NYFF Opening Night films: 2009: Wild Grass 2010: The Social Network - BP nom 2011: Carnage 2012: Life of Pi - BP nominee, BD winner 2013: Captain Phillips - BP nom 2014: Gone Girl 2015: The Walk 2016: 13th 2017: Last Flag Flying 2018: The Favourite - BP nom.
  19. Não foi o Ouro o importante ontem no Pan, foi a nota. Ao quebrar a barreira dos 250 pontos, o Brasil consolida-se de vez em quinto lugar entre as nações e briga diretamente com os Estados Unidos (titular) pelo quarto lugar. A vaga em Tóquio por equipe com essa pontuação é vaga olímpica garantida. Excelente! Se o Sasaki ainda estivesse na Ginástica, se colocasse a cabeça no lugar, poderíamos brigar pelo Bronze. Falando em nota, Arthur Zanetti tirou o excelente 15.000, mas essa nota contudo, no mundo, aponta para um Bronze. Há dois atletas - grego e chinês - com notas maiores. Arthur Nory, com o ótimo 14.400, na Barra Fixa, conseguiria o 5º lugar no último Mundial. Boa, Nory!! Que equipe!!! Pessoas e atletas maravilhosos! Incrível como a equipe feminina que pode ser Prata em Olimpíada nunca se acerta, só tem azar, só tem lesão, e a masculina, que, na real, ainda não tem chance de medalha, sempre dá alegria.
  20. 28/07/2019 Medalhas Brasil Total: 21 22º no Quadro de Medalhas. Ouro: (4) Pedro Barros - Skate modalidade Park Martine Grael e Kahena Kunze - Vela classe 49er FX Gabriel Medina - Surf Beatriz Ferreira - Boxe categoria -60kg Prata: (5) Letícia Bufoni - Skate modalidade Street Yndiara Asp - Skate Modalidade Park Rafaela Silva - Judô categoria -57 Equipe de Vôlei Masculino - Vôlei Bruno Fratus - Natação - 50m Livre Bronze: (12) Arthur Zanetti - Ginástica Artística - Argolas Flávia Saraiva - Ginástica Artística - Solo Revezamento 4x100m livre masculino - Natação Mayra Aguiar - Judô categoria -78kg Maria Suelen Altheman - Judô categoria +78kg Ana Sátila - Canoagem Slalom - C1 feminino Darlan Romani - Atletismo - Arremesso do Peso Nathalie Moellhausen - Esgrima - Espada feminina Ícaro Soares - Taekwondo categoria 80kg Kelvin Hoefler - Skate modalidade Street Ágatha/Duda ou Ana Patrícia/Rebecca - Vôlei de Praia Isaquias Queiroz/Erlon Silva - Canoagem C2 1000m
  21. Semana de olhos panamericanos, mas continua sendo olímpica: * O mais importante: a Prata de Bruno Fratus no Campeonato Mundial. Foi a única medalha em provas olímpicas do Brasil. Gostei de ver como ele nadou bem melhor do que o inglês Benjamin Proud. Portanto, seria uma cachorrada da minha parte continuar a dar-lhe apenas o Bronze, lembrando que Bruno vem de uma mesma Prata em Budapeste - 2017 . Depois desse Mundial ficou claro que os principais países melhoraram muito, um campeonato muito forte, e fica claro que nossas chances se resumem aos 50m livre masculino, a Marcelo Chierighini nos 100m, e ao 4x100m livre. Sim, ainda acredito nesse revezamento. Infelizmente, o 4x200m mostrou-se muito aquém do esperado, e muito distante dos demais países. (Foto: Satiro Sodré/ redeesporte) *Etapa Quatro Estrelas do Japão de Vôlei de Praia. Ágatha/Duda, campeãs. Segundo título para elas no Circuito Mundial, vencendo as vice-campeãs mundiais, Klineman/Ross. Aproximaram-se assim de Ana Patrícia/Rebeca na corrida olímpica. Álison/Álvaro terminaram em quarto, perdendo o Bronze para holandeses. No caminho, eles venceram Bruno/Evandro. A final do torneio foi entre noruegueses e alemães - as duplas do momento. Com o resultado, eles aumentaram levemente a distância para André/George. * Início do Pan em Lima e eu fiquei de olho em como a equipe de ginástica feminina iria reagir sem Rebeca e , de última hora, sem Jade Barbosa. Conseguiram o Bronze, mas mais do que isso, a equipe não foi tão mal como se esperava. Claro, nem sonhar em pegar medalha com esse time, mas o foco agora em 2019 será obter a classificação olímpica. Tem que ficar entre os 12 no Mundial ( USA, China e Rússia, já têm vaga), algo que a pontuação de ontem permite. Flavinha sempre caindo na mesmíssima sequência da Trave, a mesma que já venho reclamando desde o começo do ano. Os fãs da ginástica não aguentam mais testemunhar isso. (Ricardo Bufolin/CBG) * Dos poucos eventos que realmente queria avaliar no Pan era a prova da canoagem c21000m, Brasil versus Cuba, Isaquias/Erlon contra Sergey Torres/Fernando Jorge, um duelo que vai se repetir no Mundial que se aproxima, e que muito provavelmente decidirá a cor de uma medalha em Tóquio. Mas Erlon Souza passou mal, e saiu carregado. Ouro para Cuba "sin despeinar", como eles dizem, sem se despentear. Depois das péssimas atuações das etapas da Copa do Mundo, é preciso olhar com atenção para a canoagem velocidade. A imprensa trata com muito favoritismo e oba-oba algo que talvez não seja bem assim. *Henrique Avancini, Prata no Pan. O pneu da Bike furou. Esporte ingrato, esse MTB.
  22. Weekend Results:1. The Lion King – $75.52 million2. Once Upon a Time in Hollywood – $40.35 million (!!!!!!!)3. Spider-Man: Far from Home – $12.2 million4. Toy Story 4 – $9.87 million5. Crawl – $4 million And with this current weekend, Disney resets the all-time global boxoffice record for a single year w/$7.67B (old, Disney, $7.61B, 2016)
  23. Clássicão, de 1963. Um texto muito forte de Nelson Rodrigues, com frases antológicas, que debate a honestidade por vários prismas. Honestidade, enquanto sinônimo de virgindade; e a honestidade enquanto limite para a ambição. No primeiro caso, soa datado; no segundo atualíssimo. Enquanto cinema, os problemas técnicos onipresentes da época. Salve, Odete Lara, melhor Ritinha, ad aeternum!
  24. Não se preocupe. Se "Amor até as Cinzas" , "Ash Is Purest White", for o seu primeiro filme do chinês Jia Zhangke, você irá achá-lo ótimo. É apenas uma história de reencontro amoroso. Todo mundo gosta. Mas se você também for um devoto do cinema dele, como eu sou, você vai pirar. Em certos momentos, eu estava vendo e falando, "Olha, isso me lembra 'Plataforma'; "Olha, isso me lembra 'As Montanhas se Separam', e, como EU AMO/SOU A-LU-CI-NA-DO pelo sublime "Em Busca da Vida" (Leão de Ouro em Veneza, entre outros mil prêmios), eu comecei a perceber mais nitidamente que eu não estava enlouquecendo...Zhangke colocou vários pedaços de seus filmes anteriores na narrativa dessa nova história! Vejam, não estou falando de referência ou metalinguagem. Estou falando de algo maior. De repetir para criar algo novo. E quando não colocava, repetia o figurino, um pedaço de trilha sonora, ou o jeito do cabelo da mesma atriz de sempre - Tao Zhao - ou o mesmo enquadramento da Usina de Três Gargantas... É muito cinema. É um banho. É um banho de recriação e um banho de criação. Sim, nesse caso, criação vem depois de recriação...Pois o que surge é algo novo na narrativa. Preciso falar da cena estonteante que fecha a primeira parte, com a protagonista resolvendo uma briga de rua. E preciso falar de um diálogo amoroso que me arrancou palmas: "Não sou canhota. Eu atirei com a mão direita" Viva o cinema chinês!
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