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Forum Cinema em Cena

J. de Silentio

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    J. de Silentio reacted to Renato in Oscar 2013: Previsões   
    Acho Lincoln um belíssimo filme. Com cara de Oscar até. O negócio é que Argo está com tudo mesmo. Filme que também gosto.
     
    Agora, criticar Lincoln porque ele "omite" a história é uma estultice. Desculpe, mas o filme deve ser "avaliado" pelo o que ele mostra e não pelo o que alguém acha que deveria mostrar. O filme não é um retrato fiel da história, é um filme. Fosse assim, a morte de Hitler em Bastardos seria o fim (o fato de ser uma "paródia" serve tanto de argumento no caso aqui, quanto o fato de não ser).
     
    Em tempo, nem acho que Spielberg transforme o presidente em herói. Não existe isso de transformar em herói alguém que já é visto como um ser mitológico pelos americanos. Seria o mesmo que tentar transformar o Superman em herói em um filme... impossível, ele já é.
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    J. de Silentio got a reaction from -felipe- in Oscar 2013: Previsões   
    Está faltando a crítica de "Os Miseráveis" no Cinelogin.
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    J. de Silentio reacted to Renato in Oscar 2013: Previsões   
    Top Oscar até o momento:
     
    1 - Lincoln
    2 - Os Miseráveis
    3 - Argo
    4 - Django
    5 - O Lado Bom da Vida
    6 - Pi
     
    Todos ótimos pra mim e não tenho torcida ferrenha por nenhum. Só me espantei mesmo de ter gostado tanto de Os Miseráveis, já que não sou adepto de musicais. Confesso que me surpreendi e chorei feito uma criança... 
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    J. de Silentio reacted to SergioB. in Oscar 2013: Previsões   
    Stradivarius, "Into the Wild" é meu filme favorito (não é o melhor que já vi, é pelo o que o filme evoca em mim)! Acho que ele foi roubado em muitas categorias naquele ano, notadamente Trilha Sonora, ridiculamente inelegível. A frase virou uma síntese do filme e  talvez seja mais bonita em inglês.  Eu a uso como assinatura porque há anos eu me recusava a participar de redes de relacionamento e ultimamente venho tentando me expor, tentando compartilhar ideias na rede, e tal (ainda que não tenha chegado ao Facebook). Não sei se você sabe mas o Cris da vida real passou 122 dias no Alasca, sozinho, sem falar com ninguém. Escrever essa frase em um livro de Tolstói - que pregava a boa vida familiar - é uma conclusão bastante forte pra quem efetivamente ficou sozinho e naquelas condições. Aquela cena me dilacerou. Chorei baldes no cinema. A minha sessão como um todo virou um rio. Foi um dia marcante hehe!
     
     Hoje à noite vejo "Indomável Sonhadora". Tô bem atrasado com relação a vocês. O que me faz pensar : se eu que sou Oscarmaníaco, que falo disso o ano todo, não consegui ver ainda todos os filmes, quiçá a maioria dos votantes. É difícil para todos assistir a todos. Por isso o fator marketing é determinante. Ele encaminha o interesse.
     
    Queria ver o filme da Noruega, alguém já viu?
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    J. de Silentio reacted to Jack Ryan in Star Trek - Além da Escuridão (2013)   
    O teaser do Superbowl. Puta que pariu, parece cada vez mais épico.
     
    http://www.youtube.com/watch?v=6d-9rtz8rrw
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    J. de Silentio reacted to SergioB. in Oscar 2013: Previsões   
    Peço desculpas pelo post duplo.
     
    Acabo de ver "Anna Karenina". TInha lido o livro no início de janeiro, então, toda a história estava bem fresca em minha memória. E o que posso dizer é que a adaptação de Tom Stoppard é muito benfeita (odeio esse acordo ortográfico), ágil, e ela conservou bem a história. O grande problema para quem leu o livro é que, curiosamente, o grande personagem dele não é a personagem-título, e sim, um homem!, o fazendeiro idealista, Liêvin. Esse é um dos grandes truques de Tolstói. Achamos que vamos ler apenas uma novela amorosa ( a histórica foi primeiramente destinada aos folhetins) e depois mergulhamos em grandes discussões sobre a servidão na Rússia, sobre a bondade, sobre o desapego ao dinheiro, a importância da vida em família, etc. 
     
    O filme foca o ramerrame amoroso. Bem, é uma escolha. E, respeitando a escolha, ficou muito bom. Os primeiros 40 minutos são absolutamente fantásticos. De uma rapidez, e cheio de soluções técnicas invejáveis. E o que salta aos olhos são o desenho de produção e o figurino: Sarah Greenwood e Jacqueline Durran já podem abrir espaço na prateleira, como dizem. Que visual LINDO! E quando digo LINDO , digo à proporção de " O clã das adagas voadoras", "Herói", etc. É LINDO! Não existe comparação com os outros indicados nessas categorias, é como querer comparar o Daniel Day-Lewis com o "Cigano Igor". Simplesmente, merecem o Oscar! A  trilha sonora de Dario Marianelli também é excelente, mas talvez muito clássica para o padrão atual da premiação (e ele já ganhou recentemente). 
     
    Keira Knightley está muito bem, mas ela deve parar imediatamente de interpretar esse tipo de personagem de época. Juntou o transtorno mental de sua última personagem às caracterizações clássicas dos seus primeiros filmes. Ou seja, nós já a vimos nesses papéis, e aqui, eles aparecem conjugados. Não rolou. Quem tá ótimo, num papel muito difícil, é o Jude Law (cada vez mais careca).
     
     Acho que o filme vale a pena, sim. Dos raros filmes da temporada, para se ver com pai, mãe , avó... Tem um começo estonteante, mas o final da adaptação é enrolado e abrupto. Infelizmente, muito distante do final emocionante, glorioso e significativo, do livro. 
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    J. de Silentio reacted to Indiana Jones in Oscar 2013: Previsões   
    2010 foi um ano interessante. Poucas vezes que importei tão pouco com a vitória do meu favorito, já que a qualidade dos demais indicados, em geral, era bem alta.
     
    PS: e continuo preferindo a vitória de Operação França sobre Laranja Mecânica em 72.
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    J. de Silentio got a reaction from Cremildo in Oscar 2013: Previsões   
    "Um Homem Sério" é mesmo excelente, mas "Guerra ao Terror" também, de modo que acho que foi justo.
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    J. de Silentio got a reaction from Indiana Jones in Oscar 2013: Previsões   
    (Um pouco off-topic) Crítica do João Pereira Coutinho, publicada hoje na Folha de S.Paulo:
     
    "Cinema para adultos
      Quentin Tarantino e Kathryn Bigelow são as polêmicas cinematográficas do momento. Tudo porque os dois assinaram filmes que não se ajustam à visão "liberal" (leia-se: politicamente correta) que reina nos Estados Unidos e nas cabeças ocas de Hollywood.
     
    Comecemos por Tarantino:
     
    "Django Livre" é, cinematograficamente falando, um dos seus melhores filmes.
     
    Mas, na cabeça das patrulhas, a arte de Tarantino não deve ser consumida com critérios estéticos. Só com critérios éticos e historicamente estreitos: Tarantino desrespeitou o passado de sofrimento dos negros, acusou Spike Lee, antes mesmo de ter assistido ao filme.
     
    E, depois de Spike Lee, vieram as brigadas dos direitos civis, que acusaram o diretor de fazer uma caricatura da escravidão.
     
    Com Kathryn Bigelow, uma mulher que tem mais testosterona do que todos os machos liberais de Hollywood juntos, o problema foi outro: em "A Hora Mais Escura" (que estreia em 15 de fevereiro no Brasil), Bigelow faz uma apologia da tortura e das execuções extrajudiciais. No caso, a execução de Osama Bin Laden.
     
    Suspiros. Que dizer? Talvez o óbvio: nem Tarantino nem Bigelow são culpados dos crimes de que são acusados. E, para isso, é importante assistir aos filmes.
     
    Em "Django Livre", Tarantino conta a história de um escravo que se transforma em anjo vingador no sul pré-revolucionário dos Estados Unidos. Django quer libertar a mulher, escrava como ele; mas quer também castigar violentamente os próprios escravocratas.
     
    No fundo, Tarantino repete, em "Django Livre", o mesmo programa de "Bastardos Inglórios": o cinema como instrumento redentor da história, onde os carrascos são punidos pelas suas vítimas.
     
    Em "Bastardos Inglórios", os carrascos eram os alemães em plena Segunda Guerra Mundial, rebentados às pauladas por um judeu com particular talento para esmagar crânios nazistas.
     
    Em "Django", esse prazer infantil e extravagantemente visual pertence a um escravo. Onde está o crime?
     
    O crime, é lógico, está no fato de Tarantino virar o jogo, concedendo às vítimas da história uma espécie de vingança póstuma e cinéfila. As patrulhas politicamente corretas perdoam tudo. Exceto que as suas vítimas de estimação tenham direito a usar paus, chicotes ou armas.
     
    E se assim é no cinema, assim será na realidade: hoje, muitas das críticas à política de Israel são por simples compaixão frustrada. Como é possível que os judeus de ontem, dóceis como cordeirinhos, não estejam mais dispostos a marchar pacificamente para o gueto ou para o matadouro?
     
    Finalmente, Kathryn Bigelow. No seu penúltimo filme, "Guerra ao Terror", Bigelow já tinha tocado em nervo sensível ao mostrar o gosto que existe nos homens pela adrenalina da destruição. Nada que Joseph de Maistre ou, posteriormente, Sigmund Freud não tenham explicado por escrito.
     
    Dessa vez, em "A Hora Mais Escura", Bigelow vai mais longe  - e faz uma vênia a Nietzsche para mostrar a verdade mais trágica da nossa civilização: o fato de ela se sustentar no trabalho sujo de terceiros.
     
    O liberal progressista gosta de acreditar que o mundo é um jardim infantil, onde os homens são naturalmente bons e tudo se resolve pelo "diálogo" e pelo "respeito".
    Bigelow mostra o outro lado da fantasia. Mostra como as nossas vidas de conforto e segurança são muitas vezes garantidas por "sangue, suor e lágrimas". De aliados, sem dúvida. Mas, sobretudo, de "inimigos".
     
    E uma sequência do filme ilustra o ponto de forma brutal: quando vemos Sua Santidade Barack Obama, em entrevista televisiva, garantindo que os Estados Unidos não torturam -e os torturadores assistem à entrevista, sem esboçar um sorriso, na pausa de uma das torturas. Desconfortável?
     
    Sem dúvida. Mas quem quer verdades confortáveis pode sempre assistir a "Argo", filme dirigido por Ben Affleck que, suspeita minha, vai levar o Oscar de melhor filme neste ano.
     
    Em "Argo", um operacional da CIA entra no Irã revolucionário de 1979 para resgatar o pessoal diplomático da embaixada dos Estados Unidos. Entra sem disparar uma bala, sai sem disparar uma bala.
     
    Honestamente: haverá coisa mais bonitinha?"
  10. Like
    J. de Silentio got a reaction from Dinhow in Oscar 2013: Previsões   
    (Um pouco off-topic) Crítica do João Pereira Coutinho, publicada hoje na Folha de S.Paulo:
     
    "Cinema para adultos
      Quentin Tarantino e Kathryn Bigelow são as polêmicas cinematográficas do momento. Tudo porque os dois assinaram filmes que não se ajustam à visão "liberal" (leia-se: politicamente correta) que reina nos Estados Unidos e nas cabeças ocas de Hollywood.
     
    Comecemos por Tarantino:
     
    "Django Livre" é, cinematograficamente falando, um dos seus melhores filmes.
     
    Mas, na cabeça das patrulhas, a arte de Tarantino não deve ser consumida com critérios estéticos. Só com critérios éticos e historicamente estreitos: Tarantino desrespeitou o passado de sofrimento dos negros, acusou Spike Lee, antes mesmo de ter assistido ao filme.
     
    E, depois de Spike Lee, vieram as brigadas dos direitos civis, que acusaram o diretor de fazer uma caricatura da escravidão.
     
    Com Kathryn Bigelow, uma mulher que tem mais testosterona do que todos os machos liberais de Hollywood juntos, o problema foi outro: em "A Hora Mais Escura" (que estreia em 15 de fevereiro no Brasil), Bigelow faz uma apologia da tortura e das execuções extrajudiciais. No caso, a execução de Osama Bin Laden.
     
    Suspiros. Que dizer? Talvez o óbvio: nem Tarantino nem Bigelow são culpados dos crimes de que são acusados. E, para isso, é importante assistir aos filmes.
     
    Em "Django Livre", Tarantino conta a história de um escravo que se transforma em anjo vingador no sul pré-revolucionário dos Estados Unidos. Django quer libertar a mulher, escrava como ele; mas quer também castigar violentamente os próprios escravocratas.
     
    No fundo, Tarantino repete, em "Django Livre", o mesmo programa de "Bastardos Inglórios": o cinema como instrumento redentor da história, onde os carrascos são punidos pelas suas vítimas.
     
    Em "Bastardos Inglórios", os carrascos eram os alemães em plena Segunda Guerra Mundial, rebentados às pauladas por um judeu com particular talento para esmagar crânios nazistas.
     
    Em "Django", esse prazer infantil e extravagantemente visual pertence a um escravo. Onde está o crime?
     
    O crime, é lógico, está no fato de Tarantino virar o jogo, concedendo às vítimas da história uma espécie de vingança póstuma e cinéfila. As patrulhas politicamente corretas perdoam tudo. Exceto que as suas vítimas de estimação tenham direito a usar paus, chicotes ou armas.
     
    E se assim é no cinema, assim será na realidade: hoje, muitas das críticas à política de Israel são por simples compaixão frustrada. Como é possível que os judeus de ontem, dóceis como cordeirinhos, não estejam mais dispostos a marchar pacificamente para o gueto ou para o matadouro?
     
    Finalmente, Kathryn Bigelow. No seu penúltimo filme, "Guerra ao Terror", Bigelow já tinha tocado em nervo sensível ao mostrar o gosto que existe nos homens pela adrenalina da destruição. Nada que Joseph de Maistre ou, posteriormente, Sigmund Freud não tenham explicado por escrito.
     
    Dessa vez, em "A Hora Mais Escura", Bigelow vai mais longe  - e faz uma vênia a Nietzsche para mostrar a verdade mais trágica da nossa civilização: o fato de ela se sustentar no trabalho sujo de terceiros.
     
    O liberal progressista gosta de acreditar que o mundo é um jardim infantil, onde os homens são naturalmente bons e tudo se resolve pelo "diálogo" e pelo "respeito".
    Bigelow mostra o outro lado da fantasia. Mostra como as nossas vidas de conforto e segurança são muitas vezes garantidas por "sangue, suor e lágrimas". De aliados, sem dúvida. Mas, sobretudo, de "inimigos".
     
    E uma sequência do filme ilustra o ponto de forma brutal: quando vemos Sua Santidade Barack Obama, em entrevista televisiva, garantindo que os Estados Unidos não torturam -e os torturadores assistem à entrevista, sem esboçar um sorriso, na pausa de uma das torturas. Desconfortável?
     
    Sem dúvida. Mas quem quer verdades confortáveis pode sempre assistir a "Argo", filme dirigido por Ben Affleck que, suspeita minha, vai levar o Oscar de melhor filme neste ano.
     
    Em "Argo", um operacional da CIA entra no Irã revolucionário de 1979 para resgatar o pessoal diplomático da embaixada dos Estados Unidos. Entra sem disparar uma bala, sai sem disparar uma bala.
     
    Honestamente: haverá coisa mais bonitinha?"
  11. Like
    J. de Silentio got a reaction from Tiago TC in Oscar 2013: Previsões   
    (Um pouco off-topic) Crítica do João Pereira Coutinho, publicada hoje na Folha de S.Paulo:
     
    "Cinema para adultos
      Quentin Tarantino e Kathryn Bigelow são as polêmicas cinematográficas do momento. Tudo porque os dois assinaram filmes que não se ajustam à visão "liberal" (leia-se: politicamente correta) que reina nos Estados Unidos e nas cabeças ocas de Hollywood.
     
    Comecemos por Tarantino:
     
    "Django Livre" é, cinematograficamente falando, um dos seus melhores filmes.
     
    Mas, na cabeça das patrulhas, a arte de Tarantino não deve ser consumida com critérios estéticos. Só com critérios éticos e historicamente estreitos: Tarantino desrespeitou o passado de sofrimento dos negros, acusou Spike Lee, antes mesmo de ter assistido ao filme.
     
    E, depois de Spike Lee, vieram as brigadas dos direitos civis, que acusaram o diretor de fazer uma caricatura da escravidão.
     
    Com Kathryn Bigelow, uma mulher que tem mais testosterona do que todos os machos liberais de Hollywood juntos, o problema foi outro: em "A Hora Mais Escura" (que estreia em 15 de fevereiro no Brasil), Bigelow faz uma apologia da tortura e das execuções extrajudiciais. No caso, a execução de Osama Bin Laden.
     
    Suspiros. Que dizer? Talvez o óbvio: nem Tarantino nem Bigelow são culpados dos crimes de que são acusados. E, para isso, é importante assistir aos filmes.
     
    Em "Django Livre", Tarantino conta a história de um escravo que se transforma em anjo vingador no sul pré-revolucionário dos Estados Unidos. Django quer libertar a mulher, escrava como ele; mas quer também castigar violentamente os próprios escravocratas.
     
    No fundo, Tarantino repete, em "Django Livre", o mesmo programa de "Bastardos Inglórios": o cinema como instrumento redentor da história, onde os carrascos são punidos pelas suas vítimas.
     
    Em "Bastardos Inglórios", os carrascos eram os alemães em plena Segunda Guerra Mundial, rebentados às pauladas por um judeu com particular talento para esmagar crânios nazistas.
     
    Em "Django", esse prazer infantil e extravagantemente visual pertence a um escravo. Onde está o crime?
     
    O crime, é lógico, está no fato de Tarantino virar o jogo, concedendo às vítimas da história uma espécie de vingança póstuma e cinéfila. As patrulhas politicamente corretas perdoam tudo. Exceto que as suas vítimas de estimação tenham direito a usar paus, chicotes ou armas.
     
    E se assim é no cinema, assim será na realidade: hoje, muitas das críticas à política de Israel são por simples compaixão frustrada. Como é possível que os judeus de ontem, dóceis como cordeirinhos, não estejam mais dispostos a marchar pacificamente para o gueto ou para o matadouro?
     
    Finalmente, Kathryn Bigelow. No seu penúltimo filme, "Guerra ao Terror", Bigelow já tinha tocado em nervo sensível ao mostrar o gosto que existe nos homens pela adrenalina da destruição. Nada que Joseph de Maistre ou, posteriormente, Sigmund Freud não tenham explicado por escrito.
     
    Dessa vez, em "A Hora Mais Escura", Bigelow vai mais longe  - e faz uma vênia a Nietzsche para mostrar a verdade mais trágica da nossa civilização: o fato de ela se sustentar no trabalho sujo de terceiros.
     
    O liberal progressista gosta de acreditar que o mundo é um jardim infantil, onde os homens são naturalmente bons e tudo se resolve pelo "diálogo" e pelo "respeito".
    Bigelow mostra o outro lado da fantasia. Mostra como as nossas vidas de conforto e segurança são muitas vezes garantidas por "sangue, suor e lágrimas". De aliados, sem dúvida. Mas, sobretudo, de "inimigos".
     
    E uma sequência do filme ilustra o ponto de forma brutal: quando vemos Sua Santidade Barack Obama, em entrevista televisiva, garantindo que os Estados Unidos não torturam -e os torturadores assistem à entrevista, sem esboçar um sorriso, na pausa de uma das torturas. Desconfortável?
     
    Sem dúvida. Mas quem quer verdades confortáveis pode sempre assistir a "Argo", filme dirigido por Ben Affleck que, suspeita minha, vai levar o Oscar de melhor filme neste ano.
     
    Em "Argo", um operacional da CIA entra no Irã revolucionário de 1979 para resgatar o pessoal diplomático da embaixada dos Estados Unidos. Entra sem disparar uma bala, sai sem disparar uma bala.
     
    Honestamente: haverá coisa mais bonitinha?"
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    J. de Silentio got a reaction from graci in Oscar 2013: Previsões   
    (Um pouco off-topic) Crítica do João Pereira Coutinho, publicada hoje na Folha de S.Paulo:
     
    "Cinema para adultos
      Quentin Tarantino e Kathryn Bigelow são as polêmicas cinematográficas do momento. Tudo porque os dois assinaram filmes que não se ajustam à visão "liberal" (leia-se: politicamente correta) que reina nos Estados Unidos e nas cabeças ocas de Hollywood.
     
    Comecemos por Tarantino:
     
    "Django Livre" é, cinematograficamente falando, um dos seus melhores filmes.
     
    Mas, na cabeça das patrulhas, a arte de Tarantino não deve ser consumida com critérios estéticos. Só com critérios éticos e historicamente estreitos: Tarantino desrespeitou o passado de sofrimento dos negros, acusou Spike Lee, antes mesmo de ter assistido ao filme.
     
    E, depois de Spike Lee, vieram as brigadas dos direitos civis, que acusaram o diretor de fazer uma caricatura da escravidão.
     
    Com Kathryn Bigelow, uma mulher que tem mais testosterona do que todos os machos liberais de Hollywood juntos, o problema foi outro: em "A Hora Mais Escura" (que estreia em 15 de fevereiro no Brasil), Bigelow faz uma apologia da tortura e das execuções extrajudiciais. No caso, a execução de Osama Bin Laden.
     
    Suspiros. Que dizer? Talvez o óbvio: nem Tarantino nem Bigelow são culpados dos crimes de que são acusados. E, para isso, é importante assistir aos filmes.
     
    Em "Django Livre", Tarantino conta a história de um escravo que se transforma em anjo vingador no sul pré-revolucionário dos Estados Unidos. Django quer libertar a mulher, escrava como ele; mas quer também castigar violentamente os próprios escravocratas.
     
    No fundo, Tarantino repete, em "Django Livre", o mesmo programa de "Bastardos Inglórios": o cinema como instrumento redentor da história, onde os carrascos são punidos pelas suas vítimas.
     
    Em "Bastardos Inglórios", os carrascos eram os alemães em plena Segunda Guerra Mundial, rebentados às pauladas por um judeu com particular talento para esmagar crânios nazistas.
     
    Em "Django", esse prazer infantil e extravagantemente visual pertence a um escravo. Onde está o crime?
     
    O crime, é lógico, está no fato de Tarantino virar o jogo, concedendo às vítimas da história uma espécie de vingança póstuma e cinéfila. As patrulhas politicamente corretas perdoam tudo. Exceto que as suas vítimas de estimação tenham direito a usar paus, chicotes ou armas.
     
    E se assim é no cinema, assim será na realidade: hoje, muitas das críticas à política de Israel são por simples compaixão frustrada. Como é possível que os judeus de ontem, dóceis como cordeirinhos, não estejam mais dispostos a marchar pacificamente para o gueto ou para o matadouro?
     
    Finalmente, Kathryn Bigelow. No seu penúltimo filme, "Guerra ao Terror", Bigelow já tinha tocado em nervo sensível ao mostrar o gosto que existe nos homens pela adrenalina da destruição. Nada que Joseph de Maistre ou, posteriormente, Sigmund Freud não tenham explicado por escrito.
     
    Dessa vez, em "A Hora Mais Escura", Bigelow vai mais longe  - e faz uma vênia a Nietzsche para mostrar a verdade mais trágica da nossa civilização: o fato de ela se sustentar no trabalho sujo de terceiros.
     
    O liberal progressista gosta de acreditar que o mundo é um jardim infantil, onde os homens são naturalmente bons e tudo se resolve pelo "diálogo" e pelo "respeito".
    Bigelow mostra o outro lado da fantasia. Mostra como as nossas vidas de conforto e segurança são muitas vezes garantidas por "sangue, suor e lágrimas". De aliados, sem dúvida. Mas, sobretudo, de "inimigos".
     
    E uma sequência do filme ilustra o ponto de forma brutal: quando vemos Sua Santidade Barack Obama, em entrevista televisiva, garantindo que os Estados Unidos não torturam -e os torturadores assistem à entrevista, sem esboçar um sorriso, na pausa de uma das torturas. Desconfortável?
     
    Sem dúvida. Mas quem quer verdades confortáveis pode sempre assistir a "Argo", filme dirigido por Ben Affleck que, suspeita minha, vai levar o Oscar de melhor filme neste ano.
     
    Em "Argo", um operacional da CIA entra no Irã revolucionário de 1979 para resgatar o pessoal diplomático da embaixada dos Estados Unidos. Entra sem disparar uma bala, sai sem disparar uma bala.
     
    Honestamente: haverá coisa mais bonitinha?"
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    J. de Silentio got a reaction from Cremildo in Oscar 2013: Previsões   
    (Um pouco off-topic) Crítica do João Pereira Coutinho, publicada hoje na Folha de S.Paulo:
     
    "Cinema para adultos
      Quentin Tarantino e Kathryn Bigelow são as polêmicas cinematográficas do momento. Tudo porque os dois assinaram filmes que não se ajustam à visão "liberal" (leia-se: politicamente correta) que reina nos Estados Unidos e nas cabeças ocas de Hollywood.
     
    Comecemos por Tarantino:
     
    "Django Livre" é, cinematograficamente falando, um dos seus melhores filmes.
     
    Mas, na cabeça das patrulhas, a arte de Tarantino não deve ser consumida com critérios estéticos. Só com critérios éticos e historicamente estreitos: Tarantino desrespeitou o passado de sofrimento dos negros, acusou Spike Lee, antes mesmo de ter assistido ao filme.
     
    E, depois de Spike Lee, vieram as brigadas dos direitos civis, que acusaram o diretor de fazer uma caricatura da escravidão.
     
    Com Kathryn Bigelow, uma mulher que tem mais testosterona do que todos os machos liberais de Hollywood juntos, o problema foi outro: em "A Hora Mais Escura" (que estreia em 15 de fevereiro no Brasil), Bigelow faz uma apologia da tortura e das execuções extrajudiciais. No caso, a execução de Osama Bin Laden.
     
    Suspiros. Que dizer? Talvez o óbvio: nem Tarantino nem Bigelow são culpados dos crimes de que são acusados. E, para isso, é importante assistir aos filmes.
     
    Em "Django Livre", Tarantino conta a história de um escravo que se transforma em anjo vingador no sul pré-revolucionário dos Estados Unidos. Django quer libertar a mulher, escrava como ele; mas quer também castigar violentamente os próprios escravocratas.
     
    No fundo, Tarantino repete, em "Django Livre", o mesmo programa de "Bastardos Inglórios": o cinema como instrumento redentor da história, onde os carrascos são punidos pelas suas vítimas.
     
    Em "Bastardos Inglórios", os carrascos eram os alemães em plena Segunda Guerra Mundial, rebentados às pauladas por um judeu com particular talento para esmagar crânios nazistas.
     
    Em "Django", esse prazer infantil e extravagantemente visual pertence a um escravo. Onde está o crime?
     
    O crime, é lógico, está no fato de Tarantino virar o jogo, concedendo às vítimas da história uma espécie de vingança póstuma e cinéfila. As patrulhas politicamente corretas perdoam tudo. Exceto que as suas vítimas de estimação tenham direito a usar paus, chicotes ou armas.
     
    E se assim é no cinema, assim será na realidade: hoje, muitas das críticas à política de Israel são por simples compaixão frustrada. Como é possível que os judeus de ontem, dóceis como cordeirinhos, não estejam mais dispostos a marchar pacificamente para o gueto ou para o matadouro?
     
    Finalmente, Kathryn Bigelow. No seu penúltimo filme, "Guerra ao Terror", Bigelow já tinha tocado em nervo sensível ao mostrar o gosto que existe nos homens pela adrenalina da destruição. Nada que Joseph de Maistre ou, posteriormente, Sigmund Freud não tenham explicado por escrito.
     
    Dessa vez, em "A Hora Mais Escura", Bigelow vai mais longe  - e faz uma vênia a Nietzsche para mostrar a verdade mais trágica da nossa civilização: o fato de ela se sustentar no trabalho sujo de terceiros.
     
    O liberal progressista gosta de acreditar que o mundo é um jardim infantil, onde os homens são naturalmente bons e tudo se resolve pelo "diálogo" e pelo "respeito".
    Bigelow mostra o outro lado da fantasia. Mostra como as nossas vidas de conforto e segurança são muitas vezes garantidas por "sangue, suor e lágrimas". De aliados, sem dúvida. Mas, sobretudo, de "inimigos".
     
    E uma sequência do filme ilustra o ponto de forma brutal: quando vemos Sua Santidade Barack Obama, em entrevista televisiva, garantindo que os Estados Unidos não torturam -e os torturadores assistem à entrevista, sem esboçar um sorriso, na pausa de uma das torturas. Desconfortável?
     
    Sem dúvida. Mas quem quer verdades confortáveis pode sempre assistir a "Argo", filme dirigido por Ben Affleck que, suspeita minha, vai levar o Oscar de melhor filme neste ano.
     
    Em "Argo", um operacional da CIA entra no Irã revolucionário de 1979 para resgatar o pessoal diplomático da embaixada dos Estados Unidos. Entra sem disparar uma bala, sai sem disparar uma bala.
     
    Honestamente: haverá coisa mais bonitinha?"
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    J. de Silentio got a reaction from Stradivarius in Oscar 2013: Previsões   
    (Um pouco off-topic) Crítica do João Pereira Coutinho, publicada hoje na Folha de S.Paulo:
     
    "Cinema para adultos
      Quentin Tarantino e Kathryn Bigelow são as polêmicas cinematográficas do momento. Tudo porque os dois assinaram filmes que não se ajustam à visão "liberal" (leia-se: politicamente correta) que reina nos Estados Unidos e nas cabeças ocas de Hollywood.
     
    Comecemos por Tarantino:
     
    "Django Livre" é, cinematograficamente falando, um dos seus melhores filmes.
     
    Mas, na cabeça das patrulhas, a arte de Tarantino não deve ser consumida com critérios estéticos. Só com critérios éticos e historicamente estreitos: Tarantino desrespeitou o passado de sofrimento dos negros, acusou Spike Lee, antes mesmo de ter assistido ao filme.
     
    E, depois de Spike Lee, vieram as brigadas dos direitos civis, que acusaram o diretor de fazer uma caricatura da escravidão.
     
    Com Kathryn Bigelow, uma mulher que tem mais testosterona do que todos os machos liberais de Hollywood juntos, o problema foi outro: em "A Hora Mais Escura" (que estreia em 15 de fevereiro no Brasil), Bigelow faz uma apologia da tortura e das execuções extrajudiciais. No caso, a execução de Osama Bin Laden.
     
    Suspiros. Que dizer? Talvez o óbvio: nem Tarantino nem Bigelow são culpados dos crimes de que são acusados. E, para isso, é importante assistir aos filmes.
     
    Em "Django Livre", Tarantino conta a história de um escravo que se transforma em anjo vingador no sul pré-revolucionário dos Estados Unidos. Django quer libertar a mulher, escrava como ele; mas quer também castigar violentamente os próprios escravocratas.
     
    No fundo, Tarantino repete, em "Django Livre", o mesmo programa de "Bastardos Inglórios": o cinema como instrumento redentor da história, onde os carrascos são punidos pelas suas vítimas.
     
    Em "Bastardos Inglórios", os carrascos eram os alemães em plena Segunda Guerra Mundial, rebentados às pauladas por um judeu com particular talento para esmagar crânios nazistas.
     
    Em "Django", esse prazer infantil e extravagantemente visual pertence a um escravo. Onde está o crime?
     
    O crime, é lógico, está no fato de Tarantino virar o jogo, concedendo às vítimas da história uma espécie de vingança póstuma e cinéfila. As patrulhas politicamente corretas perdoam tudo. Exceto que as suas vítimas de estimação tenham direito a usar paus, chicotes ou armas.
     
    E se assim é no cinema, assim será na realidade: hoje, muitas das críticas à política de Israel são por simples compaixão frustrada. Como é possível que os judeus de ontem, dóceis como cordeirinhos, não estejam mais dispostos a marchar pacificamente para o gueto ou para o matadouro?
     
    Finalmente, Kathryn Bigelow. No seu penúltimo filme, "Guerra ao Terror", Bigelow já tinha tocado em nervo sensível ao mostrar o gosto que existe nos homens pela adrenalina da destruição. Nada que Joseph de Maistre ou, posteriormente, Sigmund Freud não tenham explicado por escrito.
     
    Dessa vez, em "A Hora Mais Escura", Bigelow vai mais longe  - e faz uma vênia a Nietzsche para mostrar a verdade mais trágica da nossa civilização: o fato de ela se sustentar no trabalho sujo de terceiros.
     
    O liberal progressista gosta de acreditar que o mundo é um jardim infantil, onde os homens são naturalmente bons e tudo se resolve pelo "diálogo" e pelo "respeito".
    Bigelow mostra o outro lado da fantasia. Mostra como as nossas vidas de conforto e segurança são muitas vezes garantidas por "sangue, suor e lágrimas". De aliados, sem dúvida. Mas, sobretudo, de "inimigos".
     
    E uma sequência do filme ilustra o ponto de forma brutal: quando vemos Sua Santidade Barack Obama, em entrevista televisiva, garantindo que os Estados Unidos não torturam -e os torturadores assistem à entrevista, sem esboçar um sorriso, na pausa de uma das torturas. Desconfortável?
     
    Sem dúvida. Mas quem quer verdades confortáveis pode sempre assistir a "Argo", filme dirigido por Ben Affleck que, suspeita minha, vai levar o Oscar de melhor filme neste ano.
     
    Em "Argo", um operacional da CIA entra no Irã revolucionário de 1979 para resgatar o pessoal diplomático da embaixada dos Estados Unidos. Entra sem disparar uma bala, sai sem disparar uma bala.
     
    Honestamente: haverá coisa mais bonitinha?"
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    J. de Silentio got a reaction from Laetitia in Oscar 2013: Previsões   
    Verdade. Menos mau que a sua, por enquanto, derradeira impressão tenha sido positiva.
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    J. de Silentio reacted to Cremildo in 9º Prêmio do Fórum CeC - Primeira Fase   
    FOR YOUR CONSIDERATION

     

     



     

    Melhor Trilha Musical Original
    Melhor Maquiagem
    Melhor Desenho de Produção
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    J. de Silentio got a reaction from Big One in Argo, dir Ben Affleck   
    Filme eficiente, sim, e também muito tenso, evidenciando a evolução do Ben Affleck. A cena inicial da invasão da embaixada e a da fuga do aeroporto são exemplares nesse sentido.
     
    Todos os coadjuvantes (e são dezenas) estão bem, mas a indicação do Alan Arkin, a meu ver, foi exagerada.
     
    Também daria 4/5.
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    J. de Silentio reacted to Daniel San in Oscar 2013: Previsões   
    Olá. Sou novo no fórum, mas o acompanho há muito tempo. Gosto de acompanhar premiações e as discussões que antecedem o Oscar são mais empolgantes que a própria cerimônia em si. Este ano temos algo sui generis: nenhum favorito para melhor filme! Faz tempo que não vejo um cenário como esse. Sem contar as - decepcionantes - supresas com Crash e Shakes in Love, nem as reviravoltas de Menina de Ouro e Os Infiltrados, acho que esse panorama de indefinição se assemelha à premiação de 1996, quando Coração Valente surpreendentemente venceu Apolo 13, que não teve uma indicação à melhor diretor. Seria Coração Valente= Lincoln e Apolo 13 = Argo? Acho que nesse fim de semana poderemos ter algo mais concreto em si.

    Em relação ao SAG Awards, creio que os vencedores serão:

    Ator: Daniel Day-Lewis
    Atriz: Jessica Chastain
    Ator Coadjuvante: Tommy Lee Jones
    Atriz Coadjuvante: Anne Hathaway
    Elenco: Os Miseráveis (Sim, esnobado até agora, mas acho que H. Jackman + Anne + Sacha + Helena + Amanda + Hussel farão a diferença. Não é possível que, em uma premiação de elenco, um elenco de peso como este seja esnobado!)

    DGA creio que vá para o Spielberg e PGA acho que vai para A Hora Mais Escura. Aí é bom que a coisa complica de vez!

     
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    J. de Silentio reacted to Minduim in Blu Ray - Lançamentos   
    Dook, Nacka e demais fãs, finalmente hein:
     
    http://www.livrariasaraiva.com.br/pesquisaweb/busca/007/?ESTRUTN1&ESTRUTN2=030504&FILTRON2&MODELON1=B&MODELON2&ORDEMN1=E&ORDEMN2=F&PAC_ID=30393&PALAVRASN1=007&PALAVRASN2&PRECON2&PAGINA=1
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    J. de Silentio reacted to Sandro in Superman: Man of Steel (2013)   
    Povo, o site Nuke the Fridge ( www.nukethefridge.com ), que adora divulgar spoilers do tipo "recebemos um e-mail de um conhecido  do fulano que trabalha no estúdio" divulgou uma lista de supostos spoilers recebidos por um fulano qualquer.     Se eu não me engano, foi este site que divulgou a descrição do trailer. Acabou que ninguém botou fé e estavam certos haha     Então lá vai:     - O filme tem 2 hs 24 min   - Todos os superpoderes de Kal-El são mostrados no filme, com exceção so sopro gelado.   - Zod é quem mata Jor-El.   - Lois fica sabendo do segredo de Clark já no primeiro ato do filme.   - Kryptonita não é usada, mas é descoberta e fica sendo estudada.   - 3 grandes batalhas ocorrem no filme. A última acontece em Metropolis e boa parte da cidade é destruída com o "raio de gravidade" que Zod usa na batalha que envolve Superman e um exército robô alien.   - Faora é morta por Zod.   - Zod é preso em um planeta-prisão.   - Lex é mencionado duas vezes, mas não e mostrado.   - Não há aparições de outros super heróis.   - Brainiac é mencionado, mas não aparece.   - Krypton parece uma cidade futurística, nada de gelo ou cristais.   - Zod traz um exército robô alien para a Terra. Este exército fazia guarda do planeta prisão onde ele estava preso, mas de alguma forma ele reprograma o exército para lutar por ele.   - Este grupo é de mais ou menos 30 robôs, sendo que um deles é maior que todos os outros. Quando este robô-mestre é destruído por Superman, Zod então usa sua armadura na batalha final contra Superman.   - Zod será considerado um dos maiores vilões de todos os tempos.   - Shannon é o grande destaque do filme e tem tanto tempo em tela como Superman.   - Cavill ficou fodão no uniforme, que parece ter um brilho diferente na tela, que talvez possa supostamente ter tido um retoque em CGI.   - Zod usa um uniforme similar, que de início inclusive tem uma capa, que depois deixa de ser usada.   - A cena em que Superman e Zod voam um contra o outro faz parte da batalha final, e o choque entre eles faz janelas quebrarem e  prédios tremerem.   - As cenas de ação são descritas como épicas.   - O filme vai fundo tentando explorar o conceito do que aconteceria se realmente um alien aparecesse em nosso planeta.   - Há, definitivamente, um "tom Nolan" no filme.   - Os militares tem participação ativa em todo o filme.   - Metallo não é mencionado, mas há uma cena em que um piloto ferido é levado para um projeto secreto que envolve kryptonita, embora na cena digam apenas "meteorito".   - O script original tinha duas grandes batalhas, Snyder colocou mais uma por conta própria.   - Pa Kent morre quando Clark já é crescido, mas ainda não é Superman.   - Não é Zod quem mata Pa Kent, embora no roteiro original fosse ele.   - Zod mata um bocado de militares e civis durante o filme.   - Os robôs são fracos. Não haverá uma grande batalha entre Superman e os robôs. É citado inclusive que Superman acaba com todos eles de uma vez só com sua visão de calor.   - Ele é chamado de Superman no filme, mas de início ele é chamado de "Alien".   - Lois é quem batiza Kal-El de Superman.   - Kal-El descobre suas origens em momentos distintos. Primeiro Pa Kent fala de sua chegada. Mais pra frente ele descobre a nave que o trouxe e então conversa com seu pai através de holograma. A Fortaleza da Solidão só é descoberta mais pra frente, onde em nova conversa com Jor-El ele ganha o uniforme.   - O planeta-prisão é um planeta pequeno, mais ou menos como se fosse a lua de um outro planeta, e bem longe de Krypton.   - O roteiro dá explicações científicas sobre os poderes de Superman, o que faz com que o filme se aproxime da realidade.   - O uniforme é descrito como "nano-tech", como o uniforme da 52 DC Comics.     Aguardemos.  
     
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    J. de Silentio reacted to Dook in Religião (#4)   
    Parece que pra alguns hipócritas é IMPOSSÍVEL a pessoa não concordar com determinado tipo de comportamento simplesmente por não concordar e não porque é preconceituoso ou algo assim. Este caso pode se aplicar ao taxista - não estou dizendo que é o caso, bem entendido.
     
    Nós simplesmente não sabemos os detalhes que levaram o taxista a ter a reação que teve. Bater o martelo dizendo que ele foi homofóbico é pura estupidez, prepotência e arrogância, pois não se tem disponível todos os dados envolvidos. 
     
    E ninguém está maquiando porcaria nenhuma aqui... É justamente os que militam a favor da tchurma LGBTSRECSM... que ficam vendo discriminação em todo e qualquer lugar e julgam sem ter todas as informações à disposição. 
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    J. de Silentio reacted to Gustavo Adler in Religião (#4)   
    E ai é que mora a incoerência.
     
    Como a religião aborda assuntos que estão além do material, envolve o místico, entidades e forças que regem tudo o que se vê e as leis, ou seja, estão por trás do mundo, faz todo o sentido uma religião tentar revelar esse mundo místico na concepção dela para os que não conseguem ver. E pior ainda se há forças contrastantes em que uma é a que mostra a verdade, a outra mostra a mentira e ludibria....
     
    Agora, os que creem na ausência do místico, no mundo se explicando por si só, nas próprias leis da matéria e da física regendo e formando tudo ao acaso,... Não há nada que precisa ser contado, os próprios fatos são revelados se forem bem estudados e pesquisados. O máximo que pode-se fazer é transmitir as formas de pesquisar e descobrir esses fatos, os fênomenos, as leis que regem e explicam as coisas, ou o que se pode fazer é instigar a curiosidade epistemiológica para que o ingênuo busque as causas de cada caso do universo. Mas sair tentado convencer de que os fatos se explicam pelas leis e pela causalidade e acaso, ai já é contraditório, mesmo porque a pessoa pode ter conhecimento de todas as causas de cada objeto e fenômeno na natureza e no mundo mas ainda sim acreditar em algo místico por trás regendo ou guiando ou dando condições, ou o que seja...
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    J. de Silentio reacted to Cremildo in Blu Ray - Catálogo e Edições Especiais   
    The March 2013 Criterion Collection Line-Up
     
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    J. de Silentio reacted to primo in Superman: Man of Steel (2013)   
    Sobre alienígena falar inglês (heheh):
     
    Viajando um pouco na maionese, imaginei aqui algo para o filme que pode "resolver" a questão idioma nesse filme.
     
    Como pensar não ranca pedaço, bora lá:
     
    Se Jor-El já tivesse visitado Smallville anos antes dos dias finais de Krypton, temos alguns benefícios:
     
    1) Jor-El conhece o idioma. Não escutaríamos no filme conversa entre kryptonianos. Nas cenas de guerra e da explosão de Krypton, o público escutaria a voz de Jor-El narrando os acontecimentos para o filho, por uma mensagem vocal gravada. No caso de Zod, ele teria tempo para aprender o idioma pra trocar farpas com Kal-El.
    2) Ficaria mais crível a confiança de Jor-El ao colocar o bebê na nave, pois saberia a rota, as coordenadas etc.
    3) A plena consciência de que a atmosfera é apta a Kal-El.
    4) Jor-El brevemente dotado de superpoderes!!    (isso facilitaria para ele considerar que o filho seria uma referência - "Você vai dar às pessoas um ideal para lutar (...) Mas com o tempo eles vão acompanhá-lo ao sol (...) Com o tempo você vai ajudá-los a realizar maravilhas")
     
     
    E para isso tudo ser um benefício, precisamos apenas de uma rápida  cena de Jor-El na Terra!
     
    Um Russel Crowe mais novo? Seria ele um fazendeiro? Colega de Jonathan?  
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    J. de Silentio reacted to sunderhus in Religião (#4)   
    E os ateus continuam na cruzada de converter todos aqueles que são religiosos ao ateísmo... É curioso isso...
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