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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Visto O CULTO DE CHUCKY

 

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  Quatro anos após os eventos de A MALDIÇÃO DE CHUCKY, Nica (Fiona Dourif) esta internada em um manicômio judiciário. Ela acredita que matou a sua família e que o boneco Chucky foi apenas fruto de delírio. Entretanto, o boneco é bem real e não desistiu de destruir a vida de Nica. Com  a ajuda de sua antiga amante Tiffany (Jennifer Tilly) Chucky se infiltra no sanatório, dando início a uma nova série de assassinatos brutais. Paralelamente, Andy Barclay (Alex Vincent) um dos mais antigos inímigos do boneco assassino se prepara para enfrentar Chucky e salvar Nica. Mas Chucky tem novos truques na manga.

 Diferente de outras franquias de horror, a série estrelada pelo boneco assassino Chucky (sempre dublado por Brad Dourif) chega aos seus quase trinta anos sem passar por remakes, reboots ou soft reboots. Isso com certeza se deve a presença de Don Mancini, criador do personagem, que escreveu todos os sete filmes da série, e dirigiu os três mais recentes. Isso talvez poderia indicar que a série poderia estar presa a algum tipo de fórmula, mas eu tenderia a discordar. Para o bem e para o mal, Mancini nunca teve medo de reinventar a franquia, levando o universo do brinquedo assassino para diferentes direções, e com O CULTO DE CHUCKY, sétimo exemplar da série, Mancini entrega o seu filme mais ambicioso até então (para os padrões da franquia, é claro).

  Ao situar a trama em um sanatório, onde todos os pacientes são mentalmente instáveis, e há não um, mas dois bonecos Chucky, a trama ganha um elemento a mais de suspense que fez muito bem ao filme. O núcleo de personagens (leia-se vítimas em potencial) é relativamente diversificado, trazendo até alguns dramas interessantes, como o do homem que sofre com múltiplas personalidades ou a mãe que perdeu o bebê. No quesito gore, este talvez seja o filme mais violento da franquia, o que é ressaltado pela fotografia e direção de arte, que privilegia a cor branca nos cenários do sanatório.

 A direção de Mancini não compromete, e de fato, o diretor se sente seguro o bastante pra tentar alguns movimentos de câmera e recursos visuais e de montagem um pouco mais ousados, o que algumas vezes funciona, mas outras soa apenas como firula. Além disso, diferente do filme anterior, que conseguia esconder a sua natureza de filme de baixo orçamento, este filme não é tão habilidoso nesse aspecto, vide a cena inicial onde vemos o encontro de Andy em uma externa que a equipe claramente não tinha dinheiro pra produzir, ou no cenário do sanatório, que nitidamente deveria ter mais figurantes.

  Como dito antes, o roteiro é ousado dentro dos padrões da franquia, ao mexer com a mitologia da série e a fórmula pré estabelecida, embora as informações diegéticas que justificam essas mudanças, sejam uma piada, na melhor das hipóteses. E enquanto o cerne do filme ainda é o confronto de Nica com Chucky, os retornos de Alex Vincent como Andy Barclay, e Jennifer Tily como Tiffany/Jennifer Tilly funcionam mais como um fan service e uma preparação para um eventual oitavo filme do que realmente uma peça importante de O CULTO DE CHUCKY. Alias, não pude deixar de ficar com a impressão que O CULTO DE CHUCKY funciona mais como um capítulo intermediário de uma história em andamento do que a sua própria história em si.

Apesar desses defeitos, O CULTO DE CHUCKY deve agradar os fãs da franquia, pois ainda é um filme muito divertido. O humor negro tão característico do personagem está presente, mas sem esquecer a tensão e o gore. Achei um filme menos redondo que o filme anterior, A MALDIÇÃO DE CHUCKY, embora seja mais ambicioso esteticamente e narrativamente. Mas o mais importante é que O CULTO DE CHUCKY parece plenamente consciente de sua condição de "Filme B", e lida muito bem com isso. Quase trinta anos após o seu lançamento, o velho Chucky mostra que ainda tem folego para uma onda de matanças, e ainda deixa um gancho no mínimo curioso para a continuação. Que venha a oitava "aventura" de Chucky, pois com certeza irei conferir.

 

PS: Como o filme anterior, há uma cena pós crédito

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"Better Watch Out" é uma divertidissima comédia de terror que parece ser um "Esqueceram de Mim" com "Scream" mas com muito mais gore. Sim, é um rescaldo de muita coisa já vista, mas é tudo feito com inteligência, misturando terror teen, slasher, humor negro e doses exatas de violência. Dificil falar mais do filme sem entregar spoilers... Assista e tire sua conclusão. 9-10

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 "The Holly Kane Experiment" é um thriller de terror, espionagem, conspiracão, etc...bem fraquinho. Tem boas sacadas mas não as desenvolve a contento, pois mesmo sendo indie britânico é daqueles que pode passar batido que nada muda na sua vida. 7-10

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"ClownTown" é um lixo de filme entupido de clichê de terror e com atuacões péssimas que tenta pegar vácuo no "It". Imagina um "Massacre do Texas" mas com psicos vestidos quiném o Bozo...pelamor! Nem como comédia serve pois esta m.. quer se levar a sério.. 3-10

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Data especial hoje: Aniversário do "19 Dias de Horror". Festival que rolou a 11 anos aqui nesse fórum. Todo ano ele faz aniversário, mas o desse ano é diferente já que como em 2006, uma Sexta-feira 13 encontra um Halloween no mesmo mês e esse foi o mote para a realização do Festival. Duas datas simbólicas de dois filmes simbólicos (pra dizer o mínimo) do gênero.

Queria escrever um texto mais pomposo, mas a única coisa que posso fazer é agradecer todos que participaram ativamente do Festival, tanto escrevendo texto para ele como quem comentou esses textos. Aqui está a relação dos participantes, pra quem quiser conferir suas listas de melhores do gêneros como seus comentários sobre os filmes da lista (fiz um índice):

Página 1 - Silva (13 de Outubro)

Página 2 - Tensor (14 de Outubro)

Página 3 - Beckin Lohan (15 de Outubro)

Página 4 - Daft Archer (16 de Outubro)

Página 4 -  Jorge Soto (17 de Outubro)

Página 5 - Rubyson (18 de Outubro)

Página 6 - Dook (19 de Outubro)

Página 7 - Bart Scary (20 de Outubro)

Página 7 - (Õ.ô) (21 de Outubro)

Página 7 - Lunatic (22 de Outubro)

Página  8 - Josefel Zanatas (23 de Outubro)

Págino 8 - Garami (24 de Outubro)

Página 8 - Conan o bárbaro (25 de Outubro)

Página 8 - The Deadman (26 de Outubro)

Página 9 - Mr. Scofield (27 de Outubro)

Página 10 - Enxak (28 de Outubro)

Página 10 - Mad Tiger (29 de Outubro)

Página 10 - Alexei (30 de Outubro)

Página 11 - Serge Hall (31 de Outubro)

Infelizmente, todos post antigos estão meio fora de formatação, perdendo assim imagens e tabulações e outras coisas, mas é possível ler ainda, o principal que são os textos ainda estão lá, legíveis.

Um agradecimento extra pro Jorge Soto, já que ele que criou a parte visual do Festival, criando o banner e também porque ele que mantém o tópico vivo atualmente sempre postando suas opiniões sobre os filmes do gênero que vê. Valeu.

Enfim, foi uma época bem legal pro fórum com a participação massiva dos usuários. E o tópico continua aí pra quem quiser comentar sobre seus filmes.

Abraços.

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Pretendo fazer uma maratona de filmes do gênero até dia 31 (não sei se conseguirei, mas enfim). Todo dia vou ver se assisto um filme por dia pra comentar no dia seguinte.

Os 2 primeiros:

Dia 11/10

Jogo Perigoso (Gerald's Game, Dir.: Mike Flanagan, 2017) 4/4

Fonte: Netflix

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Achei a estrutura meio parecida com outro filme baseado nos filmes do King: Montado na Bala. Vi esse filme 2006, faz tempo então nem lembro se é bom ou não (ele é pouco lembrado e vi ele numa lista de piores do King, então não deve ser bom, sei lá), mas esse aqui é ótimo.

Tenho que entrar no campo dos spoilers pra comentar sobre ambos: (Temos um personagem sendo atormentado por uma criatura - no "Montado" é um tal Mensageiro do Inferno que ameaça o cara, aqui temos a morte em si atormentando a mulher - , mas no fim, depois de passar por todos proventos ambos personagens passam por uma "purificação",  entendendo porque passaram por essa situação e aí temos um final libertário pra ambos. Eu gosto dessa estrutura de ambos os filmes, embora esse aqui tenha trabalho, bem melhor que o outro).

Muitos podem reclamar do final aqui, falando que está estendido demais, mas eu gostei de tudo. É um filme terror psicológico realmente e literalmente.

Dia 12/10

A Corrente do Mal (It Follows, Dir.: David Robert Mitchell, 2014) 4/4

Fonte: Netflix

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Esse aqui eu achei bem impressionante porque mesmo sendo um "slasher" (ou seguindo uma lógica de slasher movies, talvez) ele tem um comportamento que diria mais vindo de um sci-fi. Tanto a trilha (que lembra John Carpenter dos sci-fi, não do Halloween necessariamente), o modo que a câmera se movimenta, até a reação dos personagens, é mais sci-fi do que terror mesmo. Mas temos jovens que fazem sexo e se dão mal como qualquer slasher que se prese. Essa mistura eu gostei muito mesmo.

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Dia 13/10

Sexta-feira 13 Parte 2 (Friday the 13th Part 2, Dir.: Steve Miner, 1981) 3/4

Fonte: DVD

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Numa sexta-feira 13, tinha que rolar Sexta-Feira 13. Escolhi a Parte 2 dessa vez. É um dos filmes que está no topo da minha lista de melhores da série.

Dia 14/10

Invasão Alienígena (The Recall, Dir.: Mauro Borelli, 2017) 0/4

Fonte: Netflix

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Inocentemente, fui ver esse filme porque Netflix o colocou nos filmes de horror, mas 1) não é terror e 2) é uma completa boshta. P.S.: O título nacional que entrega o scifi, eu não vi, no meu netflix só aparece os títulos originais. No caso, 'The Recall', aí caí como troxa...

Começa que nem Sexta-feira 13 (III)/Evil Dead/Cabana do Terror/O Segredo da Cabana e etc: Um grupo de jovens vai passar fim de semana numa casa no meio da Floresta, mas lá tem um serial killer mascarado que vai os eliminando 1 a 1... Mentira. Tem é uma invasão alienígena e eles vão sendo capturados. Parece filme-piloto de série teen-sci-fi que não foi aprovada...

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On 13/10/2017 at 10:39 AM, Jailcante said:

Pretendo fazer uma maratona de filmes do gênero até dia 31 (não sei se conseguirei, mas enfim). Todo dia vou ver se assisto um filme por dia pra comentar no dia seguinte.

Os 2 primeiros:

Dia 11/10

Jogo Perigoso (Gerald's Game, Dir.: Mike Flanagan, 2017) 4/4

220px-GeraldsGameFilm.jpg

Achei a estrutura meio parecida com outro filme baseado nos filmes do King: Montado na Bala. Vi esse filme 2006, faz tempo então nem lembro se é bom ou não (ele é pouco lembrado e vi ele numa lista de piores do King, então não deve ser bom, sei lá), mas esse aqui é ótimo.

Tenho que entrar no campo dos spoilers pra comentar sobre ambos: (Temos um personagem sendo atormentado por uma criatura - no "Montado" é um tal Mensageiro do Inferno que ameaça o cara, aqui temos a morte em si atormentando a mulher - , mas no fim, depois de passar por todos proventos ambos personagens passam por uma "purificação",  entendendo porque passaram por essa situação e aí temos um final libertário pra ambos. Eu gosto dessa estrutura de ambos os filmes, embora esse aqui tenha trabalho, bem melhor que o outro).

Muitos podem reclamar do final aqui, falando que está estendido demais, mas eu gostei de tudo. É um filme terror psicológico realmente e literalmente.

 

 JAIL, confesso que não peguei a relação que você viu entre os dois filmes. Afinal, MONTADO NA BALA era basicamente um filme de "estrada assombrada", com o fantasma vivido pelo David "Dewey" Arquette assombrando o protagonista, e no final você não sabia se o que tinha rolado era mesmo sobrenatural ou coisa da cabeça do cara. Nesse daqui fica bem claro o que rolou. É interessante a conexão que você estabeleceu, mas não consegui pegar. De filmes baseados na obra do King, já fui mais remetido a LOUCA OBSESSÃO,, já que ambos os filmes mostram os personagens principais presos em camas. Mas é só nisso mesmo, pois no geral são filmes bem diferentes.

Aquele final não desceu comigo. Acho que era importante, e tinha que ter algo como aquilo, mas sei lá. Não desceu bem pra mim aquela narração da personagem explicando tudo o que rolou.

 

On 13/10/2017 at 10:39 AM, Jailcante said:

 

A Corrente do Mal (It Follows, Dir.: David Robert Mitchell, 2014) 4/4

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Esse aqui eu achei bem impressionante porque mesmo sendo um "slasher" (ou seguindo uma lógica de slasher movies, talvez) ele tem um comportamento que diria mais vindo de um sci-fi. Tanto a trilha (que lembra John Carpenter dos sci-fi, não do Halloween necessariamente), o modo que a câmera se movimenta, até a reação dos personagens, é mais sci-fi do que terror mesmo. Mas temos jovens que fazem sexo e se dão mal como qualquer slasher que se prese. Essa mistura eu gostei muito mesmo.

Sci-Fi? Também não vi muito disso não. Achei até bem sobrenatural tudo, já que os caras parecem tratar o troço como maldição. Esse é um filme que eu precisava ver de novo. A primeira vez que eu fui ver, tava com bastante expectativa, já que todo mundo falava bem e tal, mas não achei tão "uau!" como se falava na época.

 

23 hours ago, Jailcante said:

Dia 13/10

Sexta-feira 13 Parte 2 (Friday the 13th Part 2, Dir.: Steve Miner, 1981) 3/4

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Numa sexta-feira 13, tinha que rolar Sexta-Feira 13. Escolhi a Parte 2 dessa vez. É um dos filmes que está no topo da minha lista de melhores da série.

Concordo totalmente. Um dos melhores da série, com certeza. Até se preocupa realmente em desenvolver alguns personagens. Fora que tem uma das melhores protagonistas da série, na minha opinião. E o numero de sequências emblemáticas desse filme não é brincadeira.

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"The Babysitter" é uma espécie de home invasion diferente, quiném o muito mais divertido "Better Watch Out". Sim, diverte tb pelo humor negro e ágil edicão MTV, mas falta alguma coisa pra dar liga no inicio e no desfecho borocoxô. 8,5-10

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"Anabelle 2" é um terror genérico apenas divertido, onde boa parte dos sustinhos funciona a contento. E se a boneca sinistra não aparecesse não faria falta alguma. Um tiquim mió que o primeiro e olhe lá. 7,5-10

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"Amittville Awakening" é enjoativa e ruim, confirmando que esta franquia deveria ter sido deixada de lado faz tempo. 4-10

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"Verónica" é um terrorzão espanhol bão que pode não ser original no quesito de filmes sobre possessão demoniaca, mas em linhas gerais é bastante sólida e eficiente (mais que as ianques, com certeza) dentro deste subgênero. 8,5-10

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"Geralds Game" é uma divertida adaptacão do King que além de survival urbano presta como bom thriller psicológico. Com boas atuacões da dupla principal e fazendo mencão a outros 3 trampos do escritor, o ruim é o desfecho, que não faz jus ao resto do longa. 8-10

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10 hours ago, Questão said:

 

 JAIL, confesso que não peguei a relação que você viu entre os dois filmes. Afinal, MONTADO NA BALA era basicamente um filme de "estrada assombrada", com o fantasma vivido pelo David "Dewey" Arquette assombrando o protagonista, e no final você não sabia se o que tinha rolado era mesmo sobrenatural ou coisa da cabeça do cara. Nesse daqui fica bem claro o que rolou. É interessante a conexão que você estabeleceu, mas não consegui pegar. De filmes baseados na obra do King, já fui mais remetido a LOUCA OBSESSÃO,, já que ambos os filmes mostram os personagens principais presos em camas. Mas é só nisso mesmo, pois no geral são filmes bem diferentes.

 

Ambos personagens passam pela mesma coisa: Eles tem problemas com os pais (ele com a mãe e ela com o pai), e ambos se sentiam presos na vida por causa disso, não viveram plenamente por causa da situação paterna/materna. E essa história que viveram serviram para "limpá-los" ou "livrá-los" disso. O final de ambos é bem semelhante. Eles narram essa liberdade que tiveram depois da história "assombrada" que viveram. Ela vê a liberdade no sol, e vai caminhando livremente até ele, e ele vê numa montanha russa (com aquela analogia que a "vida tem altos e baixos"). Até a "assombração" de ambos se mostrou fake. A dele foi uma alucinação ou pesadelo ou sei lá, o dela foi o cara que ela achou ser a morte. E isso os libertou ainda mais na história.

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11 hours ago, Questão said:

Sci-Fi? Também não vi muito disso não. Achei até bem sobrenatural tudo, já que os caras parecem tratar o troço como maldição. Esse é um filme que eu precisava ver de novo. A primeira vez que eu fui ver, tava com bastante expectativa, já que todo mundo falava bem e tal, mas não achei tão "uau!" como se falava na época.

Pegando filmes como 2001 ou Blade Runner, você tem personagens que agem de forma apática. No 2001, os cara não podem mostrar muita emoção porque o HAL poderia descobrir algo ali. Blade Runner é meio assim, porque queriam teria que ter essa confusão pra identificar humanos com os replicantes. aí muitos humanos agem de forma apática. Mas enfim, muitos sci-fi usam isso de personagens apáticos perante a situação.

Aqui se usa isso nas adolescentes. Tanto a personagem principal como as irmãs/amigas delas são bem apáticas. Acho que os únicos que mostram alguma emoção são os homens. A mulheres senti muito essa apatia like filmes de sci-fi. Sem falar na trilha que achei bem mais sci-fi do que terror/horror/suspense. Essa combinação me deu essa sensação mais de sci-fi do que de terror. Sem falar no ritmo também, bem mais vagaroso do que o gênero se acostumou.

E o própria criatura lembra muito Terminator. Com ele olhando focado na pessoa e saindo os meio da multidão, seguindo incansavelmente a vítima. O filme lembra o Invasores de Corpos também. Com a criatura muita vezes com visual de alguém que a pessoa gosta e vai indo atrás dela. Enfim, senti um mix meio de inspirações de sci-fi no filme (não acho que isso o torna um sci-fi, mas um terror montando de forma diferente).

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Dia 15/10

Amizade Desfeita (Unfriend, Dir.: Leo Gabriadze, 2014) 3/4

Fonte: Netflix

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Um "found-footage" que gostei muito, e normalmente não curto tanto o gênero. Talvez porque seja difícil classificar o filme como "found-footage" já que não tem uma filmagem propriamente dita a ser encontrada. O filme é na primeira pessoa, você vê o que a personagem principal vê, mas ela tá o filme todo na frente de um computador falando com os amigos. Sua visão então é o computador dela. Bem atual porque mostra como essa gurizada se comunica de forma rápida demais, e como é a interação entre eles. A história é que alguém que quer se vingar entra no meio da conversa/interação deles, e eles não conseguem identificar quem é. Aos poucos vão vendo as reais intenções dessa pessoa na conversa...

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4 hours ago, Jorge Soto said:

"The Babysitter" é uma espécie de home invasion diferente, quiném o muito mais divertido "Better Watch Out". Sim, diverte tb pelo humor negro e ágil edicão MTV, mas falta alguma coisa pra dar liga no inicio e no desfecho borocoxô. 8,5-10

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Tava na minha lista esse, mas notei que seria mais comédia que terror. Acho que vou deixar ele mais pra frente, não vou ver agora. 

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Dia 16/10

A Morte te dá Parabéns (Happy Death Day, Dir.: Christopher B Landon, 2017) 2/4

Fonte: Cinemas

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Eu até gostei, mas não sei se recomendo, pelo menos, não pra aqueles que querem um terror de "verdade". A premissa aqui é totalmente chupinhada de 'O Feitiço do Tempo' com o Bill Murray, então temos um personagem acordando no mesmo dia várias vezes. Aqui é uma patricinha em uma universidade que é morta por um assassino mascarado e cada vez que isso rola, ela volta pro início do dia. Daí, ela tem que tentar descobrir quem tá a fim de dar cabo dela.

Não sei se essa premissa cabe bem num filme de terror/suspense/afins, já que inevitavelmente a trama acaba ficando cômica quando a menina acaba fazendo as mesmas coisas que o Bill Murray fez no outro filme. E sem falar que a solução seja uma coisa fácil: Tentar tirar a máscara do assassino na hora h. Mas a patricinha, em nenhum momento, tem essa ideia (sem falar que o amigo dela que ela conta tudo, também não sugere isso também), mas é a coisa mais óbvia a se (tentar) fazer.

Enfim, acabei curtindo, talvez pelo lado comédia do lance, ou pelos personagens que a gente acaba gostando e se afeiçoando. No fim, foi algo, minimamente, bem realizado.

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 Visto PERSEGUIÇÃO

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  Na trama, Lewis Thomas (Paul Walker) é um jovem que decide pegar a estrada pra encontrar a namorada Veena (Leelee Sobieski) na universidade, e leva-la em uma viagem. No caminho entretanto, ele tem que fazer um desvio para pagar a fiança do irmão Fuller (Steve Zahn). Enquanto viaja com Fuller para buscar Veena, os dois acabam usando um rádio amador para pregar peças em caminhoneiros na estrada. Mas não esperavam que um dos caminhoneiros, o misterioso Rusty Nail (dublado por Ted Levine) passaria a persegui-los, pretendendo fazer os dois irmãos pagarem caro pela brincadeira.

 Divertido thriller de "psicopata de estrada" estrelado pelo finado Paul Walker (que curtia mesmo ações com carros, já que protagonizou VELOZES E FURIOSOS no mesmo ano). O roteiro, escrito a quatro mãos por Clay Tarver, e o hoje famoso J.J Abrams não esconde a sua inspiração no clássico cult ENCURRALADO que marcou a estréia de Steven Spielberg e que também trazia um caminhoneiro psicótico como vilão (mostrando que a veneração de Adams com Spilba vai muito além dos filmes de alienígena do diretor). A diferença é que enquanto o caminhoneiro de ENCURRALADO era uma figura silenciosa, o vilão deste filme ganha a voz ameaçadora e assustadoramente tranquila de Ted Levine, o que ecoa outro clássico filme de "horror de estrada", o oitentista A MORTE PEDE CARONA.

 A maioria das sequências de tensão são muito bem construídas, e o roteiro e a direção acertam em nunca nos revelar completamente a figura de Rusty Nail. Mesmo quando o vemos fisicamente, seu rosto permanece nas sombras, o que ajuda a construir a aura de mistério em torno do vilão. A dinâmica entre os dois irmãos é bem construída, mas infelizmente a entrada da mocinha da trama na segunda metade do filme não colabora muito para a narrativa. Até existe uma tentativa de se construir uma tensão entre o trio através de um ensaio de triangulo amoroso, mas nitidamente parece ter sido uma ideia inserida e depois abandonada pelo roteiro. Apesar dos defeitos, PERSEGUIÇÃO é um filme divertido, e que vale a conferida, se não se esperar muito.

 

Visto 47 METERS DOWN

 

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   Na trama, Lisa (Mandy Moore) e Kate (Claire Holt) são duas irmãs que estão de férias no México. A aventureira Kate, querendo animar a irmã que terminou um longo namoro, resolve leva-la para mergulhar com tubarões. Embarcando no barco comandado pelo Capitão Taylor (Mathew Modine) as duas mergulham em uma jaula, mas um acidente faz com que a jaula despenque, deixando as irmãs presas a 47 metros de profundidade no oceano. Agora, cercada por tubarões, e com o oxigênio se esgotando, Kate e Lisa precisam se manter vivas até poderem ser resgatadas.

  Competente thriller de sobrevivência, que explora de forma eficiente o ambiente claustrofóbico de uma jaula presa no fundo do oceano. Enquanto nos últimos anos, as feras marinhas mais famosas do cinema vem sendo motivo de piada, vide a franquia "Sharknado", alguns filmes vem tentando devolver alguma aura de ameaça aos tubarões, como ÁGUAS RASAS do ano passado e este 47 METERS DOWN. A direção explora de forma muito competente a escuridão do ambiente submarino para criar um ambiente sufocante, mas paradoxalmente amplo o bastante para esconder uma horda de tubarões famintos. Não apenas a fotografia manda muito bem, mas a decupagem do diretor é bastante eficiente ao explorar uma série de enquadramentos que intensifica a sensação de hostilidade co cenário submerso, vide o momento em que Lisa nada atrás de uma fonte de luz, e percebe que ela e a irmã cairão próximas a um abismo subaquático. Mesmo os famigerados Jump Scare são bem utilizados aqui, gerando cenas que impressionam visualmente, e olha que estamos falando de um filme que não deve ter tido um grande orçamento (para os padrões de hollywood, é claro).

 As duas atrizes protagonistas seguram bem o rojão de conduzir o filme praticamente sozinhas, e são carismáticas o bastante pra conseguir a nossa torcida. O roteiro guarda uma reviravolta estilo pegadinha no final, que pode ser um pouco irritante, mas nada que prejudique o resultado final. Acertadamente enxuto em seus oitenta e poucos minutos, 47 METERS DOWN é uma boa investida no tão desgastado segmento de filmes de tubarão.

 

 

   

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Dia 17/10

Fonte: DVD

A Hora do Pesadelo 4 - O Mestre dos Sonhos (A Nightmare on Elm Street 4 - The Dream Master, Dir.: Renny Harlin, 1988) 3/4

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Como nessa maratona rolou Jason e vai rolar Michael Myers, não poderia faltar Freddy também (Santíssima Trindade dos filmes de Terror dos Anos 80). Revendo esse 4ª episódio, porque talvez esse seja o filme mais nostálgico da série pra mim, por motivos mil, e assim o curto muito. Claro, que tem defeitos mil também, só que nada que me faça gostar menos. Mas vou falar disso: dos defeitos. Vou falar de furos, ou dúvidas que sempre rola na minha mente durante o filme:

Spoilers

01) Freddy sofre uma morte cabulosa no filme anterior (é quase a "morte definitiva" dele), então porque ele consegue simplesmente voltar nesse aqui do nada? Sério: Não tem explicação nenhuma. Ele simplesmente volta e fim. Aquele sacrifício todo no filme anterior não serviu pra absolutamente nada?

02) Porque Kristen passou o poder dela pra Alice? Ok, a Kristen tava querendo dar um poder para Alice se proteger melhor do Freddy, mas o bichão acabou usando essa poder pra atacar outros jovens. A Kristen não previu isso? Era melhor ela ter morrido sem passar o poder, aí a Alice que se virasse, e Freddy ficaria sem jeito pra atacar os outros. hehe. 

03) Porque o cara jogador de futebol americano toda vez fica clamando pela Alice quando tá de frente com o Freddy? Será que ele não conseguiria enfrentar o bichão sozinho, ele tem que chamar a mina pra se f*der junto dele?

04) A Kristen no A Hora do Pesadelo 3 estava numa clínica de tratamento mental (hospício, para os íntimos). Como em nenhum momento, o pessoal aqui cita isso? E pior, ela tem todo um passado como o pessoal daqui, com várias fotos e vídeos. Fica difícil encaixar ainda mais a clínica nesse passado dela... E como trocaram a atriz (que não tem semelhança física nenhuma com a Patrícia), fica ainda mais difícil fazer a associação da Kristen daqui com a do 3. É mesmo a mesma personagem? Ah, sim, a mãe dela aparece e ela mora na mesma casa. Então, deve ser.

05) A história do "Mestre dos Sonhos" é muito pouco explicada. A Alice fala alguma coisa disso pra Kristen, mas logo depois não se falam mais no assunto. Aí, no final a Alice do nada tira algo da manga (sobre esse Mestre dos Sonhos) pra finalizar o Freddy. Não poderiam ter dito mais coisas dessa "entidade" durante o filme, pra morte do Freddy soar mais verossímil (eu considero que o Freddy do mesmo jeito que voltou do nada no começo do filme, morreu do nada também no fim do filme).

De qualquer forma, amo o filme.:D

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Dia 18/10

A Casa dos Mortos (Demoniac, Dir.: Will Canon, 2015) 1/4

Fonte: Netflix

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Não é necessariamente ruim, mas é um grande nada (o que não deixa de ser ruim também). Uma pena, porque tem boa produção, e um casal de protagonista legal com a Maria Bello e o Frank "Ossos Cruzados" Grillo. Mas ficou só nisso mesmo: boa produção com casal legal. História genérica, sustos genéricos e previsível. E parece que era a introdução de uma série/trilogia/sei lá, porque tem cara de prelúdio, já que a história não avança muito, sem falar que tem muito buraco na trama (talvez porque iriam resolver depois nas sequels? Sei lá). Enfim, perda de tempo.

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"The Bachelor Games" é uma versão inglesa de "Se Beber Não Case" mas tocado como terrir... Bem, não funciona como terror, nem comédia e nem como thriller. Não se resolve o que é apesar de ter algum gore. 6-10

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"Linha Mortal" é mais um caso de remake desnecessário dado o tédio, ausência de tensão, sustos fáceis e roteiro frouxo em toda sua metragem. Perderam a chance de "melhorar" o original, que acho apenas razoável. Os atores até que se empenham e a produção é caprichada, mas não dá. Ah, e o Kiefer Sutherland aparece menos de 5 minutos. 6-10

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Dia 19/10

Vírus (Carriers, Dir.: Álex e David Pastor, 2009) 1/4

Fonte: Netflix

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Mais um grande nada, com produção boa e elenco legal (tem o namorado da Mulher-Maravilha e a namorada do Capitão América). Mas tudo em função do nada. Tem umas 2 cenas legais fortes no final e só. Poderia ser um curta metragem só com essas cenas que ficaria melhor, mas foram encher linguiça pra fazer um longa metragem.

"Extermínio" de pobre, que vai do nada pra lugar nenhum. Falei muito "nada", desculpe. É a primeira coisa que se pensa quando vai falar desse filme...

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Dia 20/10

Gritos Mortais (Dead Silence, Dir.: James Wang, 2007) 1/4

Fonte: Netflix

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A figura da velha com os bonecos é até assustador, mas não solberam dar substância a isso, então não funcionou. Personagem principal faz coisas absurdas e tem um policial que o segue que é bem irritante (policial mala, tem outro crimes pra ele investigar não, e deixar o cara lá em paz?). E tem um plot twist ali meio previsível. Enfim, passo.

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 Visto 1922

 

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  Na trama, (passara obviamente em 1922) Wilfred James (Thomas Jane) é um fazendeiro que vive na pequena cidade de Hemingford Home, Nebraska, com a esposa Arlette (Molly Parker) e o filho adolescente Henry (Dylan Schmid). Wildred ama a vida no campo, mas sua esposa quer vender as terras e ir viver na cidade. Os dois tentam o divórcio, mas Arlette ficaria com a maior parte da terra, e ainda levaria Henry com ela para a cidade grande. Wilfred resolve então matar a esposa, manipulando o próprio filho para cometer o crime. O assassinato, entretanto, dá início a uma reação em cadeia que destruíra tudo aquilo que o fazendeiro mais ama.

  2017 foi um ano e tanto para os fãs do escritor de Stephen King. Desde os anos 80, o escritor do Maine não tinha tantas obras adaptadas em um espaço tão curto de tempo. Antes do lançamento deste filme, a obra do autor já havia gerado em 2017 três filmes, A TORRE NEGRA, o excelente IT e o ótimo JOGO PERIGOSO, além de também ter dado origem a duas séries, O NEVOEIRO (não assisti e nem vou por que foi cancelada) e a boa MR MERCEDES (já renovada para uma segunda temporada). 1922, baseado em uma noveleta publicada na coletânea  "Escuridão Sem Estrelas" é o ultimo filme do ano a levar a obra de Stephen King, produzido pela mesma Netflix que produziu JOGO PERIGOSO, mas embora não seja um filme ruim, acaba não se destacando muito também.

  Como muitas das histórias criadas por Stephen King, a trama do filme é contada por um personagem em flashback, nesse caso o próprio protagonista vivido por Thomas Jane, já veterano em protagonizar adaptações do King, tendo estado a frente do elenco de O APANHADOR DE SONHOS e da versão cinematográfica de O NEVOEIRO. A narração entretanto muitas vezes acaba soando intrusiva na história, muitas vezes nos explicando coisas que deveriam ser transmitidas pelas próprias cenas. O filme passa por diversos gêneros, do drama familiar, passando pelo thriller de crime, até o próprio horror sobrenatural, que surge quando o fazendeiro passa a ser assombrado pelo fantasma da mulher representado principalmente por uma horda de ratos. Mas falta algo ao filme. As coisas acontecem simplesmente de forma muito rápida, de modo que não conseguimos nos conectar realmente com os personagens de modo a sermos impactados pelos eventos que se desenrolam, e as situações vão se amontoando sem dar tempo do publico respirar, e não digo isso de uma forma positiva. E o diretor não tem uma mão muito boa não, parecendo ter sérios problemas na hora de decupar as cenas de forma a explorar realmente a dramaticidade, a tensão ou as sequências de maior horror da história. 

O que torna 1922 um filme só "ok" ao invés de ruim é o ótimo desempenho de Thomas Jane. Jane realmente constrói Wilfred como uma figura multifacetada, circulando bem entre os aspectos "pai amoroso e fazendeiro humilde" e "pai manipulador e homem calculista" de seu personagem. O forte sotaque e trejeitos sutis, mas perceptíveis são detalhes que mostram que o ator realmente trabalhou em seu protagonista, e se percebe isso no filme. Existe intensidade emocional sem exagero, e isso é digno de nota. Molly Parker, mais conhecida por seu trabalho em HOUSE OF CARDS é uma boa parceira de cena, fazendo de Arlette uma mulher amarga e meio megera, mas não se destaca muito não. Por fim, Neal Mcdonaugh tem uma participação pequena, mas válida por sua ótima cena final.

  No fim das contas em um ano repleto de boas adaptações de Stephen King, 1922 acaba sendo uma obra esquecível. Não acho que vá entrar em uma lista de piores adaptações ou algo assim no futuro, mas decididamente não vai ficar nas melhores também. A direção claudicante, e o roteiro que se rende muitas vezes as raízes literárias do filme o impedem de ir mais longe, mas vale a conferida pela atuação do Thomas Jane.

 

On 18/10/2017 at 2:28 PM, Jailcante said:

Dia 17/10

A Hora do Pesadelo 4 - O Mestre dos Sonhos (A Nightmare on Elm Street 4 - The Dream Master, Dir.: Renny Harlin, 1988) 3/4

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Como nessa maratona rolou Jason e vai rolar Michael Myers, não poderia faltar Freddy também (Santíssima Trindade dos filmes de Terror dos Anos 80). Revendo esse 4ª episódio, porque talvez esse seja o filme mais nostálgico da série pra mim, por motivos mil, e assim o curto muito. Claro, que tem defeitos mil também, só que nada que me faça gostar menos. Mas vou falar disso: dos defeitos. Vou falar de furos, ou dúvidas que sempre rola na minha mente durante o filme:

Spoilers

01) Freddy sofre uma morte cabulosa no filme anterior (é quase a "morte definitiva" dele), então porque ele consegue simplesmente voltar nesse aqui do nada? Sério: Não tem explicação nenhuma. Ele simplesmente volta e fim. Aquele sacrifício todo no filme anterior não serviu pra absolutamente nada?

02) Porque Kristen passou o poder dela pra Alice? Ok, a Kristen tava querendo dar um poder para Alice se proteger melhor do Freddy, mas o bichão acabou usando essa poder pra atacar outros jovens. A Kristen não previu isso? Era melhor ela ter morrido sem passar o poder, aí a Alice que se virasse, e Freddy ficaria sem jeito pra atacar os outros. hehe. 

03) Porque o cara jogador de futebol americano toda vez fica clamando pela Alice quando tá de frente com o Freddy? Será que ele não conseguiria enfrentar o bichão sozinho, ele tem que chamar a mina pra se f*der junto dele?

04) A Kristen no A Hora do Pesadelo 3 estava numa clínica de tratamento mental (hospício, para os íntimos). Como em nenhum momento, o pessoal aqui cita isso? E pior, ela tem todo um passado como o pessoal daqui, com várias fotos e vídeos. Fica difícil encaixar ainda mais a clínica nesse passado dela... E como trocaram a atriz (que não tem semelhança física nenhuma com a Patrícia), fica ainda mais difícil fazer a associação da Kristen daqui com a do 3. É mesmo a mesma personagem? Ah, sim, a mãe dela aparece e ela mora na mesma casa. Então, deve ser.

05) A história do "Mestre dos Sonhos" é muito pouco explicada. A Alice fala alguma coisa disso pra Kristen, mas logo depois não se falam mais no assunto. Aí, no final a Alice do nada tira algo da manga (sobre esse Mestre dos Sonhos) pra finalizar o Freddy. Não poderiam ter dito mais coisas dessa "entidade" durante o filme, pra morte do Freddy soar mais verossímil (eu considero que o Freddy do mesmo jeito que voltou do nada no começo do filme, morreu do nada também no fim do filme).

De qualquer forma, amo o filme.:D

  1) Tem explicação mesmo não. Hehehe. Sempre achei que de alguma forma o medo da Kirsty (ela era a unica que parece não ter superado o Freddy dos sobreviventes do filme anterior) acabou trazendo o Freddy de volta, já que ela era a Mestre dos Sonhos e tal. Mas isso é Punheta mental minha. Hehehe. A explicação chata é que precisavam fazer a sequência (Hehehe)

 2) Acho que a Kirsty não sabia que o Freddy tava usando os poderes dela pra atacar os outros. Em nenhum momento, ela parece perceber que funciona assim (até por que essa lógica só existe nos filmes com a Alice :D). E a própria Alice só vai se ligar disso mais pra frente no filme.

Do resto, não existe nem tentativa de explicação mesmo. Hehehe

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Dia 21/10

A Vingança de Cropsy (The Burning, Dir.: Tony Maylam, 1981) 3/4

Fonte: Youtube

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Revendo um dos meus traumas de infância. Assisti quando era bem pequeno quando passou na 'Sessão das Dez' no SBT nos anos 80. A figura do assassino com sua tesoura de jardineiro é bem forte e as mortes são bem violentas. Isso me traumatizou e nunca mais vi o filme (até porque nunca vi em locadoras VHS, e nem em DVD saiu por aqui).

Tom Savini, responsável pelo efeitos especiais do primeiro Sexta-Feira 13, resolveu não continuar na série, por medo de caparem seu trabalho, e foi pros independentes onde teria maior liberdade. Esse aqui foi o primeiro filme que ele participou e se nota que era queria ir além. Muito sangue mesmo. Mas as mortes mais chocantes são meio variações da morte do Kevin Bacon no Sexta.

No filme se nota que quiseram chupinha mesmo o Sexta, mas "corrigindo" algumas coisas. Como, por exemplo, o filme rolando mesmo num acampamento com vários jovens ali se divertindo; assassinatos demorando um pouco mais a rolar já que quiseram mostrar mais os personagens, pro público se envolver mais com eles; e quiseram colocar um link maior entre o assassino e os jovens dali (Spoilers: no Sexta, Pamela não tinha ligação com ninguém ali, talvez só o Steve, aqui o assassino realmente tem um passado com dos personagens).

Até curti muito o filme (o trauma já foi embora e poderia rever esse filme mais vezes sem problemas). Tem cenas tensas, e violentas, mas faltou um pouco mais de ritmo em algumas cenas (a perseguição final demora muito).

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4 hours ago, Jailcante said:

Dia 21/10

A Vingança de Cropsy (The Burning, Dir.: Tony Maylam, 1981) 3/4

Fonte: Youtube

Theburningposter.jpg

Revendo um dos meus traumas de infância. Assisti quando era bem pequeno quando passou na 'Sessão das Dez' no SBT nos anos 80. A figura do assassino com sua tesoura de jardineiro é bem forte e as mortes são bem violentas. Isso me traumatizou e nunca mais vi o filme (até porque nunca vi em locadoras VHS, e nem em DVD saiu por aqui).

Tom Savini, responsável pelo efeitos especiais do primeiro Sexta-Feira 13, resolveu não continuar na série, por medo de caparem seu trabalho, e foi pros independentes onde teria maior liberdade. Esse aqui foi o primeiro filme que ele participou e se nota que era queria ir além. Muito sangue mesmo. Mas as mortes mais chocantes são meio variações da morte do Kevin Bacon no Sexta.

No filme se nota que quiseram chupinha mesmo o Sexta, mas "corrigindo" algumas coisas. Como, por exemplo, o filme rolando mesmo num acampamento com vários jovens ali se divertindo; assassinatos demorando um pouco mais a rolar já que quiseram mostrar mais os personagens, pro público se envolver mais com eles; e quiseram colocar um link maior entre o assassino e os jovens dali (Spoilers: no Sexta, Pamela não tinha ligação com ninguém ali, talvez só o Steve, aqui o assassino realmente tem um passado com dos personagens).

Até curti muito o filme (o trauma já foi embora e poderia rever esse filme mais vezes sem problemas). Tem cenas tensas, e violentas, mas faltou um pouco mais de ritmo em algumas cenas (a perseguição final demora muito).

 

 Esse filme é do Savini mesmo. A cena em que o Crospy sai matando geral a galera na jangada deve ter sido um deleite (trabalhoso) para o maquiador.

 Esse filme vivia mesmo dando no SBT, mas só fui conferir ele uns cinco ou seis anos atrás.

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Dia 22/10

Você é o Próximo (You're Next, Dir.:Adam Wingard, 2011) 2/4

Fonte: Youtube

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Único problema desse filme é o vilão. Depois que se descobre quem é e porque faz o que tá fazendo... ah, pelamordedeus! 

Sinceramente, poderiam ter despirocado mesmo e terem feito um "Esqueceram de Mim" de terror. Poderia soar cômico, mas melhor assim do que tentarem fazer algo sério e no fim entregarem esse vilão mequetrefe. 

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Spoilers:

 

On 22/10/2017 at 8:49 PM, Questão said:

 

 Esse filme é do Savini mesmo. A cena em que o Crospy sai matando geral a galera na jangada deve ter sido um deleite (trabalhoso) para o maquiador.

 Esse filme vivia mesmo dando no SBT, mas só fui conferir ele uns cinco ou seis anos atrás.

Essa mardita cena que me deixou traumatizado. O Cropsy surge do nada e mata um quilo ao mesmo tempo. Tem uma mina que caiu na água, e achei que ela tinha sobrevivido na época (não mostra bem a morte dela, ela só cai no lago). E aí quando acharam a jangada fiquei me perguntando "cadê ela?" "Mas todo mundo morreu, como assim?". Fiquei pasmo. hehe

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Dia 23/10

Coração Satânico (Angel Heart, Dir.: Alan Parker, 1987) 5/4

Fonte: Blu Ray

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Um filme que considero subestimado. Fez um boom na época, mas hoje se fala pouco. Foi o primeiro que vi em VHS em casa, e teve muito impacto pra mim. Tem uma trilha muito envolvente do clima do filme, e a fotografia também. Gosto muito visualmente dos filmes do Alan Parker (cineasta que anda sumido).

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Dia 24/10

Pacto Maligno (Mercy, Dir.: Peter Cornwell, 2014) 1/4

Fonte: NetFlix

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Já cansei dessas tralhas que só o Netflix traz. Esse aqui fui ver só porque ontem tava tarde quando fui assistir um filme, e esse aqui era curto (1h19min), porque senão seria mais um que se olha no cardápio do Netlfix e fala "não vou ver isso, deve ser um boshta", porque, no fim, é mesmo. Mais um grande nada, mas que tem boa produção e elenco legal. Parece que tem muitos assim no Netflix. Já peguei quantos assim nos últimos dias? Uns 3, pelo menos.

Maior problema aqui talvez seja o mesmo que falei do Mestre dos Sonhos no "A Hora do Pesadelo 4": Eles criam uma "entidade", mas não falam o 'modus operandi' dela. Sério, aqui só se fala o nome dessa "entidade". Pelo jeito a gente tem que ir no Google pesquisar sobre, porque o filme não fala absolutamente nada dela/dele/sei lá. 

Spoiler: Por exemplo, essa criatura quer comer o guri no fim do filme. Mas porque aquele guri especificamente? Porque não a filha da velha, ou o outro neto? O filme não fala nisso. E o guri vence a criatura só derramando uma lágrima no livro. Mas ele já tinha feito isso antes, então porque a criatura não foi vencida antes? 

Enfim... Passem longe.

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