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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Resultado de imagem para o ritual 2017

 

 Bem competente este terror britânico que vem sendo bem elogiado nos festivais por onde passou. Tem uma atmosfera muito bem construída, e protagonistas relacionáveis, no caso um grupo de amigos que decide fazer trilha na Noruega, e acaba na mira de uma força misteriosa. Vale a conferida.

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3 hours ago, Jorge Soto said:

Vale a pena esse aí? Eu tinha baixado mas o Scoffa malhou até não poder mais que acabei broxando e esquecendo dele no PC.

Acredito que valha a pena sim. Não é a "mega obra do terror cabeça" que alguns críticos vem alardeando, mas é bem competente, com personagens bem construídos, e uma construção de clima bem bacana. Só não espere grande originalidade, pois é naquele estilo "amigos pegam o atalho errado". Mas é muito bom no que se propõe.

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Resultado de imagem para o enigma do horizonte

 

  Curti esse sci-fi de terror noventista dirigido por Paul W.S Anderson antes de virar "o cara dos filmes do Resident Evil", com Sam Neil e Lawrence Fishburne á frente do elenco. Os efeitos até envelheceram bem, o elenco é bom, e curto o clima lovecraftiano da história. A influência de ALIEN aqui pega forte, mas acho que dá pra dizer isso da maioria dos terrores espaciais. Enfim, não é nenhuma pérola esquecida, mas acho que vale a conferida.

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"Dead Shack" é um razoável filme B de zumbis tocado como comédia ingênua, mesclando "Zumbilândia" com "Esqueceram de Mim". Dá pro gasto, se favorecendo de sua enxuta duração de 80min que passa voando. 8-10
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"The Ritual" é um bom terror psicológico que se vale de "florestas malditas" como metáfora da superação de luto/culpa. Com um tiquim de survival, elementos "loverkrafianos", rica mitologia nórdica e boas interpretações, o longa não inventa roda alguma mas apresenta de forma diferente. PS: me atraiu mesmo as belas paisagens, e como praticante de montanhismo me interessei em fuxicar aquelas bandas quando tiver di$ponibilidade. O melhor é que tenho parentes que podem me hospedar em terras nórdicas.  8,5-10

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"Party Bus to Hell" é uma produção de orçamento merreca espantosa. Uma tentativa vergonhosamente fail de fazer um terrir B que só faz perder tempo. Fuja desta m... onde nada presta. 3-10

Resultado de imagem para Party Bus to Hell Rolfe Kanefsky poster
 

 

"10x10" é um thriller indie que funciona melhor como telefilme policial. O melhor são as interpretações e as duas reviravoltas do enredo, pois o resto tudo ja se viu nesse naipe de filmes de "sequestro e cativeiro". 8-10

Resultado de imagem para 10x10 Suzi Ewing Poster

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 Visto O DEMÔNIO DA RUA WILLOW

 

 Resultado de imagem para o demônio da rua willow

 

  O filme acompanha um grupo de amigos que resolve sequestrar Catherine(Carlyn Burchell) a filha de um ricaço  para descolar alguns trocados, embora a líder do bando, Hazel (Sharni Vinson) tenha motivos pessoais para o sequestro. Mas o que o grupo não sabe é que a garota esta possuída por um poderoso demônio, que pretende condenar a alma de todos para chegar ao mundo terreno. Estrelado por Sharni Vinson, já veterana do gênero tendo estrelado outras obras como VOCÊ É O PRÓXIMO e PATRICK: O DESPERTAR DO MAL, este O DEMÔNIO DA RUA WILLOW parte de uma premissa interessante, afinal bota azar pra sequestrar justamente uma garota possuída. Não há nada de muito original no roteiro escrito a seis mãos pelo próprio diretor, e mais dois colaboradores. É claro que cada um dos sequestradores tem um trauma profundo, que será explorado pela menina encapetada para jogar uns contra os outros, e se libertar. Mas a dinâmica entre o grupo de sequestradores é bem construída, e o filme sabe construir atmosfera, intercalando bem momentos mais tensos com sequências de maior ação. Não era um filme de se dizer "nossa!" mas está se revelando uma boa diversão. Até que vem o 3º ato, e com o perdão da palavra, o filme se caga todo, lotando a história de Deux E Machina que surgem do nada, e ferrando com toda a a boa ambientação que havia sido construída até então, gerando um anti climax bem ruim. Não chega a ser uma bomba, mas não recomendo.

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"Ghostland" é um terrorzão dos bons que dá uma renovada no "home invasion" por seguir uma estrutura similar ao penúltimo filme do diretor, "Martyrs". Barra pesada, o forte é seu forte elenco feminino e sua reviravolta na metade da fita.  9-10
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"El Sanatorio" é mais um found footage pobre sobre manicomios assombrados, tema que ja deu no saco. Vale apenas unicamente pela curiosa procedência porto-riquenha, mostrando o cinema de gênero da terra dos Menudos. 7,5-10
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"Child Eater" é mais um terror sobre bicho papão bem fraquinho. Pior que a mistura de "The Babysitter" e "Jeeper Creeper" é até interessante e o bicho tem uma mitologia bem sólida. Pena que o resto não colabore..  6-10

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"Slumber" é um terror meia boca cujo tema ja foi melhor explorado em "Sono da Morte". Clichês, más interpretacões, etc...enfim, mais do mesmo. 5-10

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"Thoroughbreds" é um thriller indie sombrio porém bacaninha, que só peca pela lentidão em sua metragem. É um "Tragedy Girls" tocado de forma cerebral, séria e muito mais estilo, sem terrir. 8,5-10

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 Visto OUIJA: A ORIGEM DO MAL

 

 Resultado de imagem para ouija a origem do mal

 

  Na trama situada na Los Angeles de 1967, Alice Zander (Elizabeth Reaser) é uma trambiqueira, que sobrevive fingindo ser vidente com a ajuda das duas filhas, a adolescente  Paulina (Annalise Basso) e a caçula Doris (Lulu Wilson). Quando a matriarca da família compra um tabuleiro Ouija para incrementar o seu truque, o que parecia ser só uma farsa começa a ser real, já que a sensitiva Doris parece mesmo poder se comunicar com os espíritos. Mas o que parecia um sonho, logo torna-se um pesadelo, quando através do tabuleiro, Doris é possuída por espíritos malignos.

 Prequel do horroroso (no mal sentido) OUIJA: O JOGO DOS ESPÍRITOS, o filme comandado por Mike Flanagan, veterano no gênero, tendo comandado filmes como O ESPELHO, HUSH: A MORTE OUVE e JOGO PERIGOSO consegue ser muito melhor que a produção original estrelada por Olivia Cooke em 2014, o que não é um grande mérito, tendo em vista que se tratava de um filme muito ruim. Mas é um filme com personagens mais carismáticos, e com um núcleo melhor construídos, com jornadas dramáticas simples, mas funcionais. Ainda assim a produção não escapa da mediocridade. Sempre gostei do trabalho de Flanagan como diretor, pois os seus filmes são bem característicos, e ele sempre conseguiu conferir grande identidade nas produções que comandou. Isso aumentou um pouco o fator decepção pra mim neste filme, pois não vi quase nada do Flanagan aqui. No geral, OUIJA: A ORIGEM DO MAL, não é uma bomba nuclear como o filme original, mas também tem muita pouca coisa que vá deixa-lo na memória do público. 

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"Tarnation" é uma producão australiana bem pobre que tenta tocar um "Evil Dead" na galhofa. Mas o resultado não é nem engracado nem muito menos divertido. Prefira um Hermes e Renato que ao menos dá risada. Aqui so vale mesmo pelas gostosinhas. 6-10

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"Another Wolfcop" é a sequencia insossa do divertido primeiro filme que não se levava a sério e por isso mesmo divertia. Este aqui parece piada esticada, e enjoativa, que carece totalmente de graca. Fique apenas com o original. Parece que investiram mais no divertido material promocional que no roteiro. 7-10

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 Visto a nova investida da Netflix no gênero, o Sci fi de horror TAU

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   Na trama, Julia (Maika Monroe) é uma stripper que comete pequenos roubos na boate onde trabalha, sonhando um dia financiar a sua faculdade de musica. Mas um dia, a garota é sequestrada em seu apartamento, acordando na casa de Alex (Ed Skrein) um gênio cientifico que tem sequestrado pessoas "que ninguém sente falta" para usar como cobaias em suas experiência de desenvolvimento de uma nova inteligencia artificial que está desenvolvendo. Passando os dias como prisioneira, Julia tem como unica companhia TAU (voz de Gary Oldman) a A.I que controla a casa, e fica responsável por vigiar Julia e força-la a fazer as tarefas deixadas por Alex. Mas ao longo dos dias, Julia e TAU vão desenvolvendo uma espécie de vínculo, o que pode se tornar a salvação da garota.

 Longa de estréia de Federico D'Alessandro, TAU se revela um Sci-fi de horror B com alguns momentos de tensão bem interessantes, e algumas ideias sobre o conceito de humanidade que poderiam ter rendido um techno thriller de horror com pretensões narrativas bem maiores, mas acaba ficando só na intenção. Maika Monroe, que deve ser conhecida dos fãs do gênero pelo cultuado CORRENTE DO MAL tem carisma, e segura bem a protagonista. O trabalho de voz que o sempre ótimo Gary Oldman concebe na criação do computador que dá título ao filme é ótimo, equilibrando-se bem  entre a frieza maquinica e a curiosidade quase infantil que TAU demonstra em relação ao mundo. Já Ed Skrein, mais lembrado como o vilão de DEADPOOL entrega um psicopata genérico e nada memorável. O filme não consegue esconder o seu baixo orçamento, e se alguns trechos são visualmente deslumbrantes, como a sinfonia holográfica de TAU, e a imagem que ilustra o cartaz, outras como os mini robôs que TAU usa para patrulhar a casa e o grande robô Ares soam terrivelmente artificiais. A estranha amizade entre uma cativa e seu carcereiro eletrônico tem seus bons momentos, mas não consegue ir muito longe. Dá pra assistir de boa, mas sem esperar muita coisa.

   

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"Noctem" é um terror espanhol fraquinho em primeira pessoa. Na boa, qualquer variante de "Bruxa de Blair" ou "Atividade Paranormal" que não tenha outro diferencial que não seja o idioma já deu mesmo 7-10

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"Unsane" é um bacanudo suspense filmado com celular que é uma espécie de "Estranho no Ninho" tocado como thriller conspiratório sombrio, bem eficiente. Fora o bom uso do IPhone tem ainda as boas atuacões do elenco principal. É o Soddenberg em estilo minimalista, fora das grandes producões. Ah, e eu tenho caidinha pela totosinha Juno Temple...que mulher! 8,5-10

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Visto AS BOAS MANEIRAS

 

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 Na trama, Clara (Isabel Zuaa) é uma enfermeira, que consegue trabalho como doméstica e cuidadora de Ana (Marjorie Estiano) uma jovem grávida do interior, abandonada pela família em São Paulo em seus últimos meses de gravidez. Embora no começo as duas mulheres mantém uma relação profissional, logo uma tensão sexual entre as duas começa a surgir. Mas nas noites de lua cheia, Ana começa a apresentar um comportamento estranho, que parece diretamente ligado ao bebê que carrega, o que leva Clara a se perguntar qual é a real natureza da gravidez de Ana.

 AS BOAS MANEIRAS é um excelente exemplar do cinema de terror nacional. Dirigido por Marco Dutra e Juliana Rojas (dupla que vem investindo no gênero tanto em seus trabalhos em conjunto quanto em empreitadas individuais) é um filme que adota um forte tom de fábula de horror em sua narrativa, tanto na estética quanto na forma com que conduz a sua narrativa, mas ainda tratando de temas socialmente relevantes, como a tensão existente nas relações de patrão/empregado,machismo, entre outras questões. A fotografia parece misturar um tom mais realista, ao retratar a periferia onde Clara vive, com o já citado tom de fábula percebido no luxuoso apartamento de Clara, onde uma janela panorâmica mostra o céu e as luzes dos prédios de São Paulo, que parecem artificiais em um primeiro momento, mas que conversam com o tom de fantasia perseguido pela narrativa.

 O roteiro (também escrito pelos diretores) e a própria direção executam manobras bem arriscadas ao longo da narrativa, como a inclusão de uma sequência em animação contando o bizarro encontro de Ana com o pai do bebê, e mesmo algumas sequências musicais, mas nada parece destoante, soando bem integrado a proposta do filme. O filme se divide em duas partes distintas, com a primeira ocorrendo durante a gravidez de Clara, e a segunda ocorrida alguns anos depois, onde conhecemos o menino já crescido, e a tensão sexual presente na primeira parte da história é abandonada para mergulharmos ainda mais no mundo de horrores infantis. Em resumo, AS BOAS MANEIRAS é uma grata surpresa, um filme de terror com muito coração, e um passo importante na consolidação do gênero em nosso cinema. Já espero ansioso pelo próximo projeto de Dutra e Rojas.

  

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  • 2 weeks later...
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"Ghost Stories" é uma coletânea de estórias de horror que dá pro gasto, feito "Tales From the Cript". Pelo menos são três bem enxutas e bem homogêneas, e não trocentos curtas irregulares que passam rápido, feito "ABC of Death". Apesar de vistas noutras ocasiões de uma forma ou outra, elas se destacam por estarem muito bem interpretadas, e o Martin Freeman se firma neste gênero como assinatura de relativa qualidade, é quem manda melhor. 8-10

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"The Atoning" é um terror dramático fraco! Lento, mal feito e arrastado até o sabugo da unha parece ser mais drama que terror mesmo. Sem falar nas interpretacões beeem churumelas que fazem desta producão parecer telefilme barato, sem engrenar nunca. Ruim. 4-10

Virginia Newcomb, Cannon Bosarge and Michael LaCour star in the 2017 horror thriller - The Atoning

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 Visto DEMÊNCIA 13

Resultado de imagem para Demência 13

 

 Este filme é um remake do primeiro filme dirigido por Francis Ford Copolla, um terror B bem chinfrim produzido por Roger Corman, e que tentava pegar carona no sucesso do classico de Alfred Hitchcock,PSICOSE, trazendo uma trama bem semelhante. Esta refilmagem tem praticamente a mesma sinopse, onde uma família se reúne anualmente em um isolado castelo para realizar uma cerimônia fúnebre para a filha caçula da matriarca, que morreu afogada no lago, muito anos antes. A diferença é que o Diretor Richard LeMay filma a coisa como um slasher (já não tão) moderno, dando uma fantasia e uma mascara para o assassino do machado, e inclui elementos sobrenaturais na narrativa, além de acrescentar uma subtrama envolvendo um assalto ao castelo da família, que basicamente serve pra aumentar o Body Count. Infelizmente, o resultado é um filme ainda mais fraco que a estréia do Copolla lá nos anos 60, em uma história com um suspense muito mal conduzido, e personagens que não despertam o mínimo interesse no público. Não vale nem como entretenimento descompromissado, pois não envolve o público. Minha dica é: Passem longe.

 

Visto VERDADE OU DESÁFIO

 

Resultado de imagem para verdade ou desafio poster

 

 Quer gostemos ou não, a Produtora Blumhouse se tornou a "Casa do Horror" desta década, em um papel que , guardada as devidas proporções, já foi desempenhado pela Universal na década de 30, pela Hammer nos anos 50 e 60, e mesmo pela New Line, quando esta ainda era um estúdio independente nos anos 80. Entre os filmes produzidos por Jason Blum e sua trupe, se encontram desde a franquia/homenagem as filmes de fantasma SOBRENATURAL, passando pela divertida comédia de horror A MORTE TE DÁ PARABÉNS, até o oscarizado CORRA, e a produtora já começa a voltar seu olhar para os clássicos, já que lançara o seu HALLOWEEN no fim do ano. O que dizer então deste VERDADE OU DESAFIO, lançado no começo do ano, que inclusive tem o selo da Blumhouse bem destacado em seu material de divulgação?

 Bem, a história de um grupo de amigos, que passam a ser aterrorizados por um jogo de verdade ou desafio assombrado (isso mesmo) é até interessante pela maluquice da premissa. Afinal, as vítimas são obrigadas a dizer a verdade para o demônio que possuiu o jogo (representado pela possessão de outros personagens que passam a ostentar um sorriso bizarro no rosto) ou cumprir o desafio, do contrario, são possuídas e forçadas a se suicidar. Algumas sequências até são bem conduzidas, como a da garota que precisa contornar a sua casa pela beira do telhado tomando vodka. Mas o roteiro é bem furado, estabelecendo um monte de regras só para serem esquecidas depois. Não chega a ser uma bomba, e dá pra assistir pra passar o tempo. É bem melhor que os mais recentes filmes da franquia SOBRENATURAL, mas não deve ficar muito tempo na mente do público também.

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"The First Purge" é um filme tão genérico quanto desnecessário. Ta tudo errado que nem chega aos pés do original. E na boa, coloca em xeque a continuidade desta franquia que começou bem mas depois saiu dos eixos por pura ganância. 5-10

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"The Crescent" é um terror sobrenatural beeem fraquinho. O ritmo, lentidão e tudo mais o faz parecer filme de arte. restam somente as boas intenções e um pouco das atuações.  7-10

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"No Moriré Sola" é um thriller de vingança do naipe "rape & revenge" bem fundo de quintal, mas que prende pelo jeitão minimalista. Incrivelmente, sua precariedade técnica é seu trunfo e defeito, pois com mais grana este "Doce Vingança" argentino teria vingado num clássico. 8-10

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"The Night Eats the World" é um filme de zumbi francês que difere dos demais e por isso vale a bizoiada. Seu ritmo mais filosófico e intimista ta do naipe do "Eu sou a Lenda" ou "Naufrago" , mas sem nenhuma ação.. 8-10

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"Family Blood" é um filme de vampiros moderninhus da Blumhouse que só vale pela premissa: o "vicio por sangue" figurar como qualquer outro vicio. Mas o filme é insosso, os atores fraquinhos e o vampiro..bem, cheio de mimimi. 5-10
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 Visto O CULTO

 

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  Na trama, os irmãos Aaron e Justin (Aaron Moorhead e Justin Benson) fugiram de uma comunidade cultista quando crianças, e atualmente levam uma vida cheia de dificuldades financeiras e emocionais. Embora o mais velho Aaron afirme que o Culto estava se tornando perigoso, com risco de suicídio coletivo, o caçula Justin só tem lembranças boas do lugar. Após receberem uma fita de vídeo, Justin convence Aaron a retornar a comunidade para uma visita. Mas será que o Culto é inofensivo, como Justin acredita, ou perigoso, como Aaron afirma?

  Dirigido pela dupla Aaron Morhead e Justin Benson (que também protagonizam o filme), O CULTO mantém definitivamente a identidade narrativa e estética que os filmes anteriores da dupla, o pretensioso RESOLUTION, e a excelente mistura de terror e romance dramático Influenciada por Richard Linklater SPRING já haviam demonstrado. Os diretores usam as marcas do gênero terror para desenrolar narrativas de desenvolvimento lento, com forte presença estética de elementos da natureza, imagens absolutamente metafóricas, e focada principalmente no relacionamento entre os dois personagens. É um filme que exige certa reflexão do público após a sua conclusão, mas que ao mesmo tempo não grita "como eu sou inteligente" na cara do público, demonstrando amadurecimento dos cineastas em relação ao seu filme de estréia. Não chega a ser o melhor trabalho de Morhead e Benson, mas vale a conferida pra quem procura um filme do gênero bem longe das convenções, e com teor reflexivo.

 

Visto THELMA

 

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  Na trama, Thelma (Eili Harboe) é uma jovem de criação fortemente religiosa, que muda-se para Oslo para cursar a faculdade. Inicialmente tímida, Thelma logo faz amizade com a bela Anja (Kaya Wilkins), e passa a se sentir atraída por ela. Entretanto, as tentativas de Thelma de reprimir os seus sentimentos e desejos desencadeiam uma série de habilidades paranormais na garota, que não apenas remetem á um passado trágico que ela esqueceu, mas que também reservam consequências desastrosas para a jovem e todos aqueles que a cercam.

 Um bom terror dramático norueguês de caráter intimista, que além da clara metáfora do ressurgimento dos poderes da personagem título com a descoberta de sua sexualidade, traz outras discussões, sobre as consequências devastadora que a repressão sexual podem causar, e a natureza corruptora do poder. Dirigido por Joachim Trier, que demonstra grande apuro estético na construção de sua obra, seja em momentos mais contemplativos ou em sequências mais terroríficas, criando planos muito bonitos, apoiado por uma fotografia cinzenta, que realça o conflito opressor vivido por Thelma, muito bem interpretada por Eili Harboe. O filme consegue ir um pouco mais longe do que um mero thriller psico sexual paranormal padrão, e por isso vale a conferida, especialmente pelo final aberto a interpretações, mas que não soa pretensioso.

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"Plac Zabaw" é um polonês porreta pra deixar estupefacto, ao final. Demora pra engrenar mas não tem como ficar indiferente a esta dura reflexão sobre a crueldade de crianças. Do naipe de "Irreversible", "Serbian Film", "Funny Games", etc.. 9-10

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"Feral" é mais um terrorzão correto de "iscas jovens gostosas" fugindo de "infectados" no meio do mato. O diferencial é que a heroína é uma lésbica porreta mas não que seja melhor por isso. Fica aquela mesmice onde a carnificina rola mesmo só no final. 8-10

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"Dark Web" é uma razoável antologia de curtas de terror que tem a internet como tema. Bastante irregular em seus 6 filminhos, os melhores segmentos são o da fotografia e da dinâmica de grupo mortal. 8-10
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 Visto O ENVELOPE

 

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  Na trama, Igor (Igor Lizengevish) é um motorista, que aceita entregar um misterioso envelope entregue por engano em seu local de trabalho. Ao chegar ao endereço, uma senhora misteriosa (Lyudmila Chirkova) lhe oferece uma moeda de ouro para entregar o envelope no destinatário, que sem explicação, mudou no envelope, e lhe adverte que em hipótese alguma ele deve abrir o envelope. Mas Igor começa a ser assombrado por aparições fantasmagóricas, que remetem a uma antiga maldição envolvendo o envelope, e seus próprios pecados do passado.

  A ideia apresentada por este thriller sobrenatural russo, um envelope amaldiçoado que assombra o seu "carteiro"  enquanto ele não cumprir a sua função é tao sem noção que poderia ter rendido coisa boa. Infelizmente, não é o que acaba acontecendo. O filme apresenta uma narrativa confusa, que se utiliza dos clichês das histórias de fantasma, parecendo entornar neste caldo viagens temporais, o que resulta em um filme problemático, que muda de foco narrativo e até mesmo de estilo sem articulação alguma. A inserção de uma detetive de polícia (vivida pela bela Yuliya Peresild) é totalmente inorgânica, não só por que a detetive parece compartilhar das visões de Igor quando é conveniente para o roteiro, mas por que não há uma base firme que faça a policial largar o trabalho no meio do dia para ajudar o maluco que diz ter um envelope maldito. O filme sequer tem algum tipo de interesse estético que poderia valer a visita. Enfim, filme bem chato. Pelo menos os filmes de fantasma da Blumhouse entretêm minimamente. Esse daqui nem isso.

 

Visto UM LUGAR SILENCIOSO

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  Na trama, em um futuro apocalíptico, onde grande parte da população da terra foi dizimada por monstros que matam ao menor ruído, uma família tenta sobreviver, comunicando-se apenas através da linguagem de sinais, que todos já dominavam devido a surdez da filha mais velha, Regan (Millicent Simmonds). Após uma tragédia atingir a família, que faz com que Regan mergulhe em profunda culpa, o patriarca (John Krasinski) deve encontrar um meio de garantir a sobrevivência daqueles que ama, enquanto a matriarca (Emily Blunt) se prepara para dar á luz em um mundo totalmente hostil, onde um ruído um pouco mais alto pode ser mortal.

  Tendo chamado a atenção tanto da crítica quanto do público este ano, UM LUGAR SILÊNCIOSO chama a atenção justamente pela forma como a proposta do filme foi bem articulada pelo diretor John Krasinsky. A trama de uma família sobrevivendo em um mundo dominado por monstros não é nova, mas o fato de termos essa história contada em um filme praticamente sem diálogos (falados) é que torna o projeto refrescante. Krasinski realiza uma decupagem brilhante, realizando todo o potencial das sequências de suspense, acompanhado por um desenho de som primoroso, que valoriza os menores ruídos (e também sabe brincar com a perspectiva da personagem surda) e uma montagem extremamente eficiente. Embora simples, a trama respeita a nossa inteligência, deixando que cheguemos as nossas próprias conclusões. O elenco, liderado pelo próprio diretor, também esta afiadíssimo. Vale a conferida.

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 Visto A SOMBRA DO GATO

 

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  Na trama, a gata Tabitha testemunha o assassinato de sua dona, a idosa milionária Ella Venable (Catherine Lacey), planejado por seu marido Walter (André Morell) e executado pelos criados (Freda Jackson e Andrew Carfield). Enquanto a polícia investiga o desaparecimento de Ella, com a ajuda da jovem Beth (Barbara Shelley) a bondosa sobrinha da desaparecida, a gata Tabitha parece iniciar uma cruzada de vingança contra os assassinos de sua amada dona, que começam a enlouquecer com a tortura psicológica executada pela felina, passando a tentar mata-la também.

  Este thriller psicológico lançado pela famosa Hammer em 1961 encaixa-se em uma forma de construção de terror ao qual a produtora não estava muito acostumada. Embora contenha aquela atmosfera gótica tipica dos filmes do estúdio, A SOMBRA DO GATO não é um dos filmes de monstro sangrento que fizeram a fama da Hammer (tendo uma bela fotografia em preto e branco), mas também não é um dos suspenses psicológicos calcados na realidade que também faziam relativo sucesso na época, ficando em algum lugar no meio do caminho. O filme dirigido por John Gilling (no primeiro de muitos trabalhos dirigidos para Hammer) claramente bebe na fonte de Edgar Allan Poe, referenciado diretamente na abertura do filme, onde Ella lê o poema "O Corvo" antes de ser assassinada, e também fazendo referências ao conto "O Gato Preto" e suas adaptações. Em alguns momentos, o roteiro parece sugerir que a Gata não estaria realmente atrás de vingança, sendo a sua perseguição apenas delírio paranoico dos assassinos de Ella, embora chega um momento em que não há como negar que o bichano sabe muito bem o que está fazendo. Apesar de sua premissa quase cômica, A SOMBRA DO GATO é um bom entretenimento para uma sexta feira ociosa, especialmente se curtir um bom suspense gótico.

 

Visto OS MORTOS FALAM

 

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  Na trama, o Doutor Julian Blair (Boris Karloff) é um cientista que acredita ser possível ler e registrar os sinais do cérebro humano como se fossem ondas de rádio, o que no futuro poderia proporcionar a comunicação telepática. Após a morte de sua esposa Helen (Shirley Warde) em um trágico acidente de transito, o Doutor Julian passa a crer que é possível comunicar-se com os mortos através da maquina, já que possuía o registro das ondas cerebrais de sua esposa. O cientista se une a uma falsa médium de caráter duvidoso, e muda-se para uma pequena cidade, onde suas experiências começam a tomar um rumo perigoso.

 

  Mais um filme onde Boris Karloff vive um cientista louco. No caso, o ator consegue até humanizar a figura do cientista louco aqui, ao retratar o Doutor Blair como um homem que ainda mantém alguma consciência moral, mas que é sublimada pelo desespero em falar com a esposa de novo. Ainda assim, para um filme com uma duração tão enxuta (cerca de 64 minutos), OS MORTOS FALAM (tradução que ironicamente tem muito mais a ver com o filme do que o título original) não consegue distribuir muito bem o tempo da trama, e quando chega finalmente ao que interessa, mais de metade do filme já passou, revelando um roteiro com boas ideias, mas com um desenvolvimento bem capenga. O maior destaque acaba sendo mesmo a sempre ótima atuação de Karloff, e a direção de arte, que dá aos aparelhos utilizados pelo cientista um aspecto de maquina de tortura medieval que colabora com a ambientação do filme. No frigir dos ovos, acaba sendo um filme B bem dispensável.

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 Visto EU ENTERRO OS VIVOS

 

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  Na trama, Robert Kraft (Richard Boone) assume a diretoria do luxuoso cemitério Colinas imortais. Durante o seu primeiro dia de trabalho, ele recebe a visita de um amigo recém casado, que juntamente com a esposa, reserva dois túmulos (uma exigência para que pudessem receber a herança). Distraidamente, Robert marca o nome do casal no mapa do cemitério, mas ao invés de utilizar os alfinetes brancos,que marcam os túmulos reservados, acaba utilizando os alfinetes pretos, que marcam túmulos ocupados. Pouco tempo depois, o casal morre em um acidente de carro. Uma série de novas mortes leva Robert a acreditar que de algum modo, ele possa marcar as pessoas para morrer com o mapa do cemitério.

 Lançado no final de 1958, EU ENTERRO OS VIVOS possui uma trama que lembra as histórias da série ALÉM DA IMAGINAÇÃO (mesmo que o programa ainda não existisse quando o filme foi gravado. Como nos episódios da futura série de Rod Selinger, temos um homem comum confrontado com a possibilidade absurda de poder matar as pessoas simplesmente colocando alfinetes pretos em seus nomes no mapa de um cemitério. Mas mesmo sendo um filme relativamente curto (não mais que oitenta minutos) fica-se com a impressão que teria funcionado melhor se fosse um episódio de TV  de quarenta minutos. O protagonista continua colocando os pinos preto no mapa, mesmo que as pessoas continuem a morrer, e não por que ele está corrompido de alguma forma, mas por que outros personagens o fazem fazer isso "só pra ter certeza", o  que não possui coerência interna nenhuma. Além disso, o desfecho não faz sentido nenhum com o que foi apresentado antes. Por outro lado, o diretor Albert Band dá a esta trama relativamente simples um bem vindo tom surrealista, através de soluções visuais bastante inventivas, como o efeito flare, que faz com que o mapa do cemitério se pareça com dois olhos observando o protagonista, ou o Fade in, que ocorre após a câmera mergulhar em um dos alfinetes pretos. No fim das contas, EU ENTERRO OS VIVOS é uma curiosidade cinematográfica interessante, mas dispensável.

 

Visto O SEGREDO DO MONSTRO

 

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  Na trama situada em 1900, em uma noite de geada, Helga Hammond (Heather Angel) e seu mordomo Walton (Halliwell Hobs) encontram o irmão da moça, Oliver (John Howard) e uma jovem da aldeia (Valerie Traxler) gravemente feridos, além do cão de Oliver está dilacerado. Oliver alega que eles foram atacados por um animal enorme, o que remete a uma velha lenda que diz que todos os membros da família Hammond serão mortos por um monstro feroz. Para resolver o mistério, a Scotland Yard envia os detetives Curtis (James Ellison) e Christy (Heather Thatcher) cujos métodos científicos se encontram muito á frente de seu tempo.

  Thriller gótico cujos aspectos detetivescos são bem mais fortes do que os aspectos propriamente de terror, O SEGREDO DO MONSTRO não esconde a sua influência do clássico romance de Sherlock Holmes O CÃO DOS BASKERVILLE, que também envolvia uma família amaldiçoada por uma criatura lupina. A ambientação parece dever muito aos filmes da Universal produzidos no mesmo período, com suas mansões góticas com passagens secretas, criados que sabem mais do que dizem, campos com nevoeiro, e por ai vai. Mas apesar de uma fotografia e direção de arte competentes que dão um climão bem bom para o filme, a história não acompanha, pois toda a investigação conduzida pelos detetives é um porre só. E quando finalmente o monstro do título aparece, é sem impacto algum e de forma muito rápida. No fim das contas, o filme parece ter sido somente uma tentativa mal sucedida da Fox de pegar carona no sucesso de O LOBISOMEM da Universal, lançada um ano antes. Dá pra passar esse aqui adiante sem culpa.

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 Visto O CIRCO DOS VAMPIROS

 

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  Na trama, os habitantes de uma pequena aldeia européia do Século XIX matam um conde vampiro que aterrorizava a região. Antes de morrer, o Conde lança uma maldição, que diz que os filhos de seus assassinos morrerão. Quinze anos depois, a aldeia está em quarentena devido á peste negra, mas um circo consegue romper o bloqueio e passa a se apresentar na aldeia. Mas o que parecia ser uma distração para a difícil situação dos aldeões logo se transforma em um pesadelo, pois os integrantes da trupe circense são vampiros dispostos a concretizar a maldição do Conde.

 Lançado no começo dos anos 70 pela Hammer Films, quando o outrora bem sucedido estúdio britânico começava a entrar em decadência, O CIRCO DOS VAMPIROS acaba sendo um filme bastante simbólico para o momento que o cinema de terror passava naquele momento, e para a própria crise que levaria a queda da Hammer. Ao optar abrir o filme justamente com a execução do Conde Mitterhaus (Robert Tayman). Mitterhaus é o típico vampiro aristocrata e sedutor, mas que aqui se mostra um monstro ultrapassado, já que não consegue sobreviver aos primeiros dez minutos de filme, o que também era realidade para o público do começo dos anos 70, que não levava mais a sério o vampiro europeu que "se escondia" em um castelo enorme, que todos sabem aonde fica. Nesse sentido, os vampiros do Circo da Noite, representantes de uma cultura contestadora indicam muito mais o futuro imediato que esses monstros teriam na industria, não mais representantes de uma classe dominante, mas opositores a ela.

  As sequências dos ataques dos vampiros são bem realizadas (especialmente na primeira metade), enquanto o caráter erótico da história é trazido sem grandes apelações. Entretanto, em sua segunda metade, O CIRCO DOS VAMPIROS passa a apresentar alguns problemas de montagem sérios, que acabam por sabotar uma obra que vinha tendo um desenvolvimento promissor. Está longe de ficar entre os grandes clássicos da Hammer, mas é interessante por mostrar que o estúdio tinha clara consciência das mudanças que o gênero estava sofrendo.

 

Visto O HOMEM QUE MUDOU DE ALMA

 

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   Na trama, Claire Wyatt (Anna Lee) é uma jovem cientista que aceita tornar-se assistente de seu antigo mentor, o Doutor Laurience (Boris Karloff) que se isolou em uma pequena vila suíça para conduzir os seus experimentos. Chegando lá, Claire descobre que o cientista pode ter encontrado um meio de trocar a mente de indivíduos após experimento com macacos, e agora estaria pronto para realizar o processo em seres humanos. Isso acaba chamando a atenção de Lord Haslewood (Frank Cellier), um barão da imprensa que resolve financiar as experiências do cientista. Mas quando seu trabalho é ridicularizado publicamente, Laurience entra em um espiral de loucura, e resolve usar as suas descobertas para os seus próprios fins.

 Mais um filme da longa lista de produções onde Boris Karloff interpretou cientistas loucos. Diferente de outros filmes como OS MORTOS FALAM, ou mesmo O GATO PRETO, Karloff não consegue dar muito mais nuances ao seu personagem do que o de um cientista louco padrão. Claro, eu deveria ter desconfiado pela própria premissa do filme, pois existem poucas coisas mais "cientista louco" do que a clássica troca de cérebros. Ainda assim, o filme possui algumas coisas bem interessantes. A mocinha vivida por Anna Lee é uma personagem bastante forte para um papel feminino na década de 30, especialmente para um filme terror. A sequência inicial, embora seja chupada diretamente de DRÁCULA lançado seis anos antes, ao mostrar a jornada da protagonista de coche até um local isolado onde o cocheiro tem medo de ir é bastante atmosférica (Embora seja uma pena que esta atmosfera não se mantenha pelo resto do filme). No geral, O HOMEM QUE TROCOU DE ALMA é um filme "indolor", especialmente pela curta duração. Tem seus momentos válidos, mas está bem longe de estar entre os melhores trabalhos de Karloff.

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 Visto O INCRÍVEL SENHOR X

 

 

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 Na trama, dois anos após a morte do seu marido Paul (Donald Curtis), Christine Faber (Lynn Bari) uma herdeira milionária, acredita ouvir a sua voz vinda da praia próxima a sua propriedade. Ao passear pela praia, ela conhece Alexis (Turhan Bey) um autoproclamado médium que parece saber tudo sobre ela. A viúva passa a se consultar com o médium, despertando a preocupação de seu namorado (Richard Carlson) e de sua irmã caçula Cathy (Janet Burke) que desconfiam que Christine possa estar sendo vítima de um golpe. Na investigação, Cathy acaba se apaixonando por Alexis, mas uma reviravolta não prevista pelo médium colocara a segurança de todos em risco.

 

 Thriller psicológico com leve influência noir lançado em 1948, O INCRÍVEL SENHOR X possui um terror muito mais psicológico do que baseado em sustos. A construção da ambientação da trama é muito bem feita, especialmente as cenas passadas na praia próxima a casa de Christine, onde o som do vento marítimo de fato se mistura com a suposta voz fantasmagórica ouvida pela viúva, em um trabalho de sonoplastia muito bem realizado. Turhan Bey cria com Alexei um antagonista bastante carismático, daquele tipo que realmente torcemos a partir de certo ponto. A reviravolta ocorrida nos últimos vinte minutos é interessante, mas acaba jogando o filme por um caminho por demais abrupto, e não tão bem construído quanto o que veio antes. É um filme rápido de sessenta e poucos minutos. Nenhuma pérola esquecida, mas deve agradar os fãs do terror da velhíssima escola.

 

Visto THE BLACK CAT MANSION

 

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  Na trama, o Doutor Kuzumi (ToshIo Hosowaka) se muda com a sua esposa Yuriko (Yuriko Ejima) para uma mansão em uma aldeia no interior do Japão, onde ela pode tratar a sua tuberculose. Mas logo, Yujio começa a ser assombrada por uma velha com estranhas feições felinas. Ao investigar, o casal descobre que a mansão onde estão séculos antes foi propriedade de um cruel samurai, que após matar um rapaz inocente por capricho e estuprar a mãe cega deste, foi amaldiçoado juntamente com a sua família e seus empregados, causando uma vingança sobrenatural levada a cabo pela gata da família.

 Apesar da premissa absurda (mas não inédita) este terror japonês lançado no fim da década de 1950 pelo diretor Nobuo Nakagawa,  mais conhecido por ter dirigido JIGOKU tem uma ambientação interessante, utilizando-se bem dos clichês de casa assombrada. A escolha por fotografar a história do presente em preto e branco, e o flashback (que ocupa a maior parte do filme) contando a origem da maldição do gato em cores mostrou-se um recurso acertado, pois distinguiu a natureza mais gráfica do flashback, com o suspense mais psicológico que ocorre no presente. A maquiagem do gato humanoide (que não é preto como o título diz) é um pouco risível, mas o diretor é habilidoso o bastante para mante-lo nas sombras na maior parte do tempo. Este parece um filme embrionário dos J Ghost movies que fariam sucesso décadas depois. O filme envelheceu mal, infelizmente, apesar da boa ambientação

 

Visto A CIDADE DOS MORTOS

 

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  Na trama, Nan Barlow (Valentina Dyal) é uma jovem estudante de história, que está escrevendo sua monografia tendo como tema o julgamento das bruxas. Seguindo o conselho de seu professor (Christopher Lee) vai até uma pequena cidade chamada Whitewood, onde séculos antes, a bruxa Elizabeth Selwyn (Patricia Jessel) foi queimada, não sem antes oferecer um pacto á satã, oferendo sacrifícios em troca de sua vida. Hospedando-se na pousada Raven,s Inn, logo Nan começa a perceber o comportamento esquisito dos nativos. Quando a jovem desaparece, seu irmão (Dennis Lotis) passa a crer que a irmã possa ter caído em uma cilada.

 Bem fraquinho esse terror sessentista produzido pela Amicus, a grande rival da Hammer. Embora Christopher Lee seja vendido como um dos protagonistas, seu papel é bem pequeno, tendo cinco minutos de cena, se muito. Até existe uma boa construção de ambiente no começo do filme, com a chegada de Nan á Whitewood, contendo elementos típicos das tramas góticas britânicas, com a aldeia constantemente tomada por uma inexplicável neblina, e uma aldeia quase deserta, mas é só. Tem uma reviravolta bem inesperada no meio do longa, que muda os rumos da trama, mas o que vem depois é totalmente atropelado, e sem nenhuma construção de tensão. Em resumo, não recomendo não.

 

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