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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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"Hereditário" é um filme curioso pois ta sendo vendido como "o terror da década" mas não é nada disso. Trata de uma familia desfuncional afundando na loucura e deprê. Visto assim é um bom drama sobrenatural que demora muito pra engrenar, e só depois da metade (após 1 hora) as coisas realmente acontecem, mas não é nada de tão apavorante ou perturbadoras. Acontece, simplesmente. Ótimas atuações e um desfecho redondinho fazem deste um misto de "A Profecia" com "Bebê de Rosemary" e até "O Iluminado". 8,5-10

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"The Nanny" é um terror que é a versão macabra de "Tully". Seu unico ponto positivo é que resgata um ser negligenciado no cinema..as fadas. Mas é tudo feito nas coxas, menos as interpretações, que dá vergonha da precariedade da produção. Parece filme da Xuxa tecnicamente, vai vendo...e é terror. 6-10

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"Stephanie" foi a surpresa indie da semana como filme de terror ou scy-fy dark. No inicio se revela terror sobrenatural mas as pistas que vão sendo dadas enveredam noutra direção, sendo daqueles filmes que quanto menos se souber, melhor. Creio que o desfecho deixou a desejar mas até ali a obra destila um tiquim de originalidade ao contar um tema batido de outra perspectiva. 8,5-10

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"The End?" é um bacanudo filme italiano de zumbi que tem um pontapé bem diferente pra mostrar a evolução do personagem principal: o confina preso num elevador durante holocausto desmorto. Sim, é um "Buried" , "Phone Boot" ou "Locke" com zumbis, ou melhor, um divertido derivado de "Stalled", onde o protagonista ta preso num banheiro durante o mesmo surto. Tenso, soube aproveitar bem o exiguo espaço com altas tomadas e muito gore. So achei o desfecho borocoxô. 8,5-10

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"Office Uprising" é um terrir que busca misturar filme de zumbi com produções de critica corporativa,  feito os muito melhores (e violentos) "Belko Experiment" ou "Mayhem", mas aqui é tocado tudo na galhofa adolescente. Tem boas cenas de ação e gore, mas pelo naipe do humor, creio que os roteiristas disto devem ter a idade dos protagonistas. 7-10

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 Visto ANNABELLE

 

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  Quando INVOCAÇÃO DO MAL foi lançado em 2013, não fiquei nem um pouco impressionado com o filme, e embora muito bem filmado por James Wan, não entendia o motivo da grande popularidade atingida pelo filme. Entretanto, a cena inicial com o casal Warren relatando como conseguiram resolver o caso da boneca possuída Annabelle mostrou-se um dos momentos mais fortes do filme, tornando a boneca um personagem simbolo da franquia. A Warner foi rápida, e já no ano seguinte lançou este Spin Off/Prequel, contando a história do brinquedo amaldiçoado antes de ser capturado pelos Warren. Dirigido por John R. Leonetti, que havia sido o responsável pela fotografia de INVOCAÇÃO DO MAL, ANNABELLE se mostra um filme com boas referências de filmes como A PROFECIA e O BEBE DE ROSEMARY, e é esteticamente interessante, mas acaba se mostrando raso demais para provocar emoção no público, e arrastado demais para ser suficientemente divertido. O filme até tem um inicio promissor, com um ataque de um casal de cultistas psicopatas ao casal protagonista, mas depois entra em uma enrolação complicada. A boneca amaldiçoada do título só vai ganhar importância após metade da duração do longa. A resolução da trama é débil pra caramba, e falta ao diretor um controle maior das sequências de maior suspense. O filme até tem alguns bons momentos, mas no geral é bem "Meh!" Não foi desta vez que eu consegui entender o que faz o universo de "Invocação do Mal" tão popular

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"Blood Fest" é um terrir que tenta descontruir as regras do gênero terror, a semelhança dos infinitamente superiores "Panico" e o ótimo "Segredo da Cabana".  Gore? tem. Ação? Tem. O problema é o excesso de comédia em má hora, as péssimas atuações (incluindo a do Shazam Levi) e o desfecho que não convence. Poderia ter sido um filmão mas ficou devendo. 8-10

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"Wish Upon" é um terror teen sobre "objetos malditos" com uma dinâmica emprestada da franquia "Premonição". Dá pro gasto mas eu achei que as mortes (o que deveria prender atenção) foram meio que mal feitas. Fora isso é mais um filme esquecível, com clichês habituais e interpretado por atores caricatos demais, que só se salva pela moral/ética dúbia da personagem principal. 7-10

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 Visto JURASSIC WORLD: REINO AMEAÇADO

 

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  Na trama, três anos depois do desastre do Jurassic World, quando um dinossauro mutante causou a morte de dezenas de pessoas no famoso parque temático, ClaIre Dearing (Brice Dallas Howard) luta para conseguir apoio financeiro para resgatar os dinossauros da Ilha Nublar de uma nova extinção, devido á uma iminente erupção vulcânica. A cientista consegue o apoio de Eli Mills (Rafe Spall) representante do rico Benjamin Lockwood (James Cromwell) com a condição que ela recrute Owen Grady (Chris Pratt) para ajudar a recapturar a Velociraptor Blue. Mas toda a suposta operação de resgate de Mills esconde objetivos mais obscuros, que podem mudar o curso do mundo.

  Quinto filme da franquia iniciada por Steven Spielberg em 1993 com o clássico JURASSIC PARK,  este JURASSIC WORLD: REINO AMEAÇADO, soa como uma espécie de filme intermediário dentro da franquia. Resgatando os principais personagens do filme anterior, o longa dirigido por Juan Antonio Bayona, substituindo Colin Trevorrow (que ainda é um dos responsáveis pelo roteiro), traz elementos bastante reconhecíveis da série, como a expedição á uma ilha agora completamente dominada por dinossauros, e é claro, a presença de uma criança precoce, que ganha extrema importância no ato final. Não que o filme seja um completo pastiche, pois Bayona ainda consegue dar ao filme elementos muito particulares, como a dramática sequência da erupção, e o 3º ato, que flerta terror gótico, ao se situar em uma velha mansão. O filme também traz algumas ambições narrativas que não são vistas na série desde o filme original, mas talvez seja justamente ai que mora o grande calcanhar de aquiles da obra. O filme tenta trazer algumas discussões sobre direitos dos animais, e clonagem, mas soa tudo terrivelmente jogado, sem que haja um real momento de reflexão para isso. No fim das contas, apesar de ser um filme divertido REINO AMEAÇADO é um filme de promessas para o futuro, que apesar dos bons momentos, não é muito memorável por si só.

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"The Toybox" é um terror que tenta ser um "Viagem Maldita"  com elementos sobrenaturais mas termina sendo um filme é ruim de doer. Tem gore e tals, mas as atuações são sofriveis e ta cheio de furo no roteiro. Podia ter dado um filmaço com mais atenção a certos detalhes e muitas atitudes questionáveis. 6-10

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"Puppet Master: The Littlest Reich" é um reboot fraquinho da franquia oitentista "Mestre dos Brinquedos" que é 8 ou 80. Aqui é esculhambação total de terrir num trash basicão do que se espera de filmes de bonecos assassinos. Tem gore, é politicamente incorreto e tals.. mas ta cheio de erros e falhas, a começar pelos atores com carisma zero. Sei lá, antes esta franquia tivesse permanecido intocada.  5-10

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"Les Affames" é um bom drama de zumbis bem diferenciado do habitual. Tem a estrutura fragmentada de "Babel" em 3 núcleos que se entrelaçam nos finalmentes, e  semelhança com "Um Lugar Silencioso" pelo fato do silencio ter função relevante na trama. Vale a visita por ver algo novo num genero tão batido. 9-10

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  • 2 weeks later...
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"Unfriended Dark Web" é a continuação de  "Amizade Desfeita" mas que não tem nada deste filme a não ser o nome. Pelo formato "found footage digital" é interessante pois vemos tudo do ponto de vista do notebook. É bacana e tenso, mas demanda muita suspensão da descrença pois ao falar do mundo da dark web/snuff movie ta mais pra magia que tecnologia. 8-10

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"Big Legend" é um terror de orçamento merreca sobre Pé-Grande que não dá nem pro cheiro de ruim que é. Juro, tentei assistir mesmo com a presença do grande Lance "Bishop" Henriksen (que inclusive ja fez outro bom filme a respeito, acho que se chamava "Abominable" ) . Mas este é mal feito, mal editado e com mais furos que queijo suiço. Pior que ele dá a deixa pra sequência, que duvido muito venha um dia ver a luz. 5-10

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Box DVD Slashers Vol. III

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Mais 4 filmes do gênero:

Noite do Terror (Black Christmas, Dir.: Bob Clark, 1974) 3/4

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Até antes do Halloween (1978), esse filme inaugurou o festival de filmes de terror/assassinatos em cima de datas simbólicas. Tem certamente um valor histórico. Gostei bem do final, mas tem uma parte que rola no dia que dá uma enrolada na trama (se tudo rolasse numa noite só seria melhor - acho). E o Carpenter no Halloween filmou melhor os lances de câmeras que tem aqui (câmera em 1ª Pessoa, presença do assassino perto das vítimas, a escuridão e etc).

*Título nacional é bem ruim, já que é igual ao do Halloween (Halloween - A Noite do Terror) e que esconde a data famosa (Natal). Sem falar que é meio mentiroso porque parece que filme rola numa noite só, mas não, são duas, mais o dia entre elas. Seria mais certo '24 horas de Terror' que 'Noite do Terror'...

**Assisti o remake (2006 - que se chama 'Natal Negro' por aqui) desse antes do original, e achei que sabia o final e por isso tava brochado pra ver esse, mas o remake mudou o final, não é igual e o desse original, que tem um final  bem melhor e que se destaca dentro no gênero.

Natal Sangrento (Silent Night, Deadly Night, Dir.: Charles Sellier, 1984) 2/4

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O que estraga é a baixa produção que não consegue destacar nada que o filme pode mostrar de melhor. Mas acho um filme válido. Gosto de terem mostrado a origem do assassino (desde criança até se tornar papai noel assassino), o que diferencia ele dos demais do gênero. Pena que só ganhou continuação ruim... Tinha potencial pra ser uma série maior.

*A versão do box é a estendida que mostra mortes mais sangrentas.

O Terror da Serra Elétrica (Pieces, Dir.: Juan Piquer Simon, 1982) 1/4

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Esse é o pior filme que vi nesses boxes de terror que tenho comprado. Sério. Nada de novo, produção paupérrima, e no final faz um piadinha macabra que não vale nada, enfim. Pobre até dizer chega. E a versão do box é a dublada em espanhol bem mal feita e dessincronizada (mesmo o filme sendo espanhol, a língua original que falam aqui nitidamente é inglês - ?). Só dei 1/4 porque o personagem principal tem o poster do 'Sexta-feira 13' no quarto (gostei da referência hehehe).

Violência e Terror (Intruder, Dir.: Scott Spiegel, 1989) 3/4

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O nome Sam Raimi na produção chama a atenção, mas o problema é que ele é só um ator do filme e não o diretor... Mas ok, o filme lembra mesmo suas produções de terror, com muita carnificina, situações e personagens bem loucos (mas mesmo assim queria que o motivo do assassino tivesse uma razão maior de ser). Pena que saiu já no fim do ciclos dos anos 80 (quando gênero já não chamava mais atenção) e aí passou em brancas nuvens (eu nem sabia que esse filme existia, só agora comprando o box que descobri)

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  • 2 weeks later...
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"Truth or Dare" é mais um terror teen que não empolga, nem assusta e sequer diverte. Ele tem uma boa premissa e cria até uma mitologia interessante, mas é tudo tocado de forma tão genérica, no automático, que no final pouco se salva. As mortes, no estilo "Premonição", são fracas e seus personagens antipáticos fazem dele inferior ao razoável "Sete Desejos". 7-10

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"Slender Man" é um terror que tenta resgatar esta lenda urbana virtual mas resulta num filme meia boca, mal feito e que nunca dá cagaço. Os atores então, pelamor... Uma pena mesmo, pois existem "found footages" do tema muito melhores que isto. Se bem que pra ser melhor não custa muito. 4-10

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On 10/17/2018 at 1:56 PM, Jailcante said:

Box DVD Slashers Vol. III

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Mais 4 filmes do gênero:

Noite do Terror (Black Christmas, Dir.: Bob Clark, 1974) 3/4

bc_poster.jpg

Até antes do Halloween (1978), esse filme inaugurou o festival de filmes de terror/assassinatos em cima de datas simbólicas. Tem certamente um valor histórico. Gostei bem do final, mas tem uma parte que rola no dia que dá uma enrolada na trama (se tudo rolasse numa noite só seria melhor - acho). E o Carpenter no Halloween filmou melhor os lances de câmeras que tem aqui (câmera em 1ª Pessoa, presença do assassino perto das vítimas, a escuridão e etc).

*Título nacional é bem ruim, já que é igual ao do Halloween (Halloween - A Noite do Terror) e que esconde a data famosa (Natal). Sem falar que é meio mentiroso porque parece que filme rola numa noite só, mas não, são duas, mais o dia entre elas. Seria mais certo '24 horas de Terror' que 'Noite do Terror'...

**Assisti o remake (2006 - que se chama 'Natal Negro' por aqui) desse antes do original, e achei que sabia o final e por isso tava brochado pra ver esse, mas o remake mudou o final, não é igual e o desse original, que tem um final  bem melhor e que se destaca dentro no gênero.

 

  Gostei bastante desse dai quando assisti alguns anos atrás. E tem mesmo um monte de coisa aqui que inspirou o HALLOWEEN do Carpenter alguns anos depois. O interessante é que apesar de ser indiscutivelmente um Slasher, ele ainda não seguia "passo a passo" a cartilha do gênero. A própria Final Girl aqui não é tão virginal como seria a convenção estabelecida nos filmes dos anos 80. Mas gosto bastante desse filme. Ah, e a Margot Kidder (antes de viver a Lois) rouba todas as cenas de que participa.

 Quanto ao remake, assisti ele primeiro também, e achei ele muito ruim. Não chega no chão que o filme original pisa.

 

On 10/17/2018 at 1:56 PM, Jailcante said:

 

Natal Sangrento (Silent Night, Deadly Night, Dir.: Charles Sellier, 1984) 2/4

14651_poster.jpg

O que estraga é a baixa produção que não consegue destacar nada que o filme pode mostrar de melhor. Mas acho um filme válido. Gosto de terem mostrado a origem do assassino (desde criança até se tornar papai noel assassino), o que diferencia ele dos demais do gênero. Pena que só ganhou continuação ruim... Tinha potencial pra ser uma série maior.

*A versão do box é a estendida que mostra mortes mais sangrentas.

 

A proposta desse dai é bem interessante. Afinal, basicamente é um Slasher contado do ponto de vista do assassino, e que faz com que a gente realmente se importe e simpatize com o maníaco. Mas como você bem colocou, percebe-se claramente os baixos valores de produção. Mesmo assim, segue sendo o melhor filme da "franquia", incluindo o péssimo remake. Tem um filme bem parecido, embora não seja Slasher, que se chama NATAL DIABÓLICO que recomendo fortemente, e que também trata de um noel assassino. Se não me engano foi feito nos anos 80 também.

2 hours ago, Jorge Soto said:

"Truth or Dare" é mais um terror teen que não empolga, nem assusta e sequer diverte. Ele tem uma boa premissa e cria até uma mitologia interessante, mas é tudo tocado de forma tão genérica, no automático, que no final pouco se salva. As mortes, no estilo "Premonição", são fracas e seus personagens antipáticos fazem dele inferior ao razoável "Sete Desejos". 7-10

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 Mesma impressão que você,  SOTO. Acho que o filme tinha uma proposta e uma mitologia bem promissora, que poderiam ter rendido um bom filme. Mas tirando alguns bons momentos de tensão, como aquele em que a menina lá tem que andar no telhado da casa bêbada, pouco se salva, e os protagonistas são bem sem graça também, não despertando a nossa torcida.

 

On 9/19/2018 at 11:18 AM, Jorge Soto said:

"Hereditário" é um filme curioso pois ta sendo vendido como "o terror da década" mas não é nada disso. Trata de uma familia desfuncional afundando na loucura e deprê. Visto assim é um bom drama sobrenatural que demora muito pra engrenar, e só depois da metade (após 1 hora) as coisas realmente acontecem, mas não é nada de tão apavorante ou perturbadoras. Acontece, simplesmente. Ótimas atuações e um desfecho redondinho fazem deste um misto de "A Profecia" com "Bebê de Rosemary" e até "O Iluminado". 8,5-10

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Achei esse filme aqui pretensioso pr car#lho. Parece se esforçar demais pra ser um "terror cabeça" Tem algumas sequências interessantes, a menina que arranjaram pra ser a caçula da família da medo só de olhar, e a Colette dá excelente em cena. Mas é um filme parado pra caramba, que pra mim não funciona nem como estudo de personagem. Fora que é longo demais. Não precisava de mais de duas horas de filme pra fazer o que fizeram. Nesse estilo, A BRUXA por exemplo funciona muito melhor (e olha que nem morro de amores pelo A BRUXA). E quando tentam entregar a "catarse" no fim do filme, soa deslocado. Pra mim não rolou esse daqui. Detestei.

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On 10/26/2018 at 3:09 PM, Questão said:

Mesma impressão que você,  SOTO. Acho que o filme tinha uma proposta e uma mitologia bem promissora, que poderiam ter rendido um bom filme. Mas tirando alguns bons momentos de tensão, como aquele em que a menina lá tem que andar no telhado da casa bêbada, pouco se salva, e os protagonistas são bem sem graça também, não despertando a nossa torcida.

Pior que tem mais 3 filmes com mesmo título.. um de 2012 que é muito melhor que este agora.. e tem outro do ano passado e outro de 2013, que devo ver estas semanas..

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Box DVD Wes Craven. Box com 4 filmes dirigidos por Wes Craven (fase inicial - antes de 'A Hora do Pesadelo')

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Aniversário Macabro (The Last House on the Left, 1972) 2/4

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Acho que na época era mais chocante, hoje tem muita coisa que atrapalha. Wes coloca uns toque de humor que quebram o tom. Os policiais, por exemplo, deveriam ter sido mantidos de lado (policiais em filmes assim só atrapalham mesmo, melhor só aparecerem no final depois de tudo ter ocorrido). Até entendi ele ter colocado os bandido com uns toques cômicos no início (principalmente, na trilha sonora) pra depois mostrar as coisas terríveis que vão fazer com as moças. Fazer uma mudança pra surpreender/chocar/enojar o público, mas não achei que foi uma mudança muito orgânica. Da minha parte, queria ver melhor a vingança dos pais, que tivessem feito mais coisas ali com os bandidos, sei lá (as armadilhas que o pai faz na casa, por exemplo, achei que brocha mesmo. Serviram pra nada). Enfim, é notável pelo valor histórico e só.

1 -Acho que o remake é bem melhor.

2 - As imagens do DVD aqui nesse box são bem ruins, mas daí não sei se o filme era assim, ou se não remasterizaram bem o lance.

 

Benção Mortal (Deadly Blessing, 1981) 1/4

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Não entendi esse filme. Sério. Não sei o que o Wes tava querendo aqui... Enfim.

 

Quadrilha de Sádicos (The Hills Have Eyes, 1977) 3/4

Quadrilha de Sádicos 2 (The Hills Have Eyes Part 2, 1984) 1/4

Já tinha vistos esses 2 via youtube, e cheguei a comentar por aqui (não sei onde). Ainda não os revi no DVD, talvez comente algo depois de rever.

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On 10/29/2018 at 6:44 AM, Jorge Soto said:

Pior que tem mais 3 filmes com mesmo título.. um de 2012 que é muito melhor que este agora.. e tem outro do ano passado e outro de 2013, que devo ver estas semanas..

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Assisti só esse primeiro i. Lembro de ter gostado muito, por que tinha umas subversões de clichê bem legais.

 

19 hours ago, Jailcante said:

Box DVD Wes Craven. Box com 4 filmes dirigidos por Wes Craven (fase inicial - antes de 'A Hora do Pesadelo')

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Aniversário Macabro (The Last House on the Left, 1972) 2/4

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Acho que na época era mais chocante, hoje tem muita coisa que atrapalha. Wes coloca uns toque de humor que quebram o tom. Os policiais, por exemplo, deveriam ter sido mantidos de lado (policiais em filmes assim só atrapalham mesmo, melhor só aparecerem no final depois de tudo ter ocorrido). Até entendi ele ter colocado os bandido com uns toques cômicos no início (principalmente, na trilha sonora) pra depois mostrar as coisas terríveis que vão fazer com as moças. Fazer uma mudança pra surpreender/chocar/enojar o público, mas não achei que foi uma mudança muito orgânica. Da minha parte, queria ver melhor a vingança dos pais, que tivessem feito mais coisas ali com os bandidos, sei lá (as armadilhas que o pai faz na casa, por exemplo, achei que brocha mesmo. Serviram pra nada). Enfim, é notável pelo valor histórico e só.

1 -Acho que o remake é bem melhor.

2 - As imagens do DVD aqui nesse box são bem ruins, mas daí não sei se o filme era assim, ou se não remasterizaram bem o lance.

 

 Mesma impressão. A sensação que fica é que o filme não enelheceu muito bem. E os dois policiais lá só quebram a tensão do filme mesmo. Lembro de ter lido em algum lugar que a ideia do Wes era criar uma sensação de absurdo ao intercalar os policiais fazendo burrada com as garotas sofrendo, mas não funcionou pra mim.

 

19 hours ago, Jailcante said:

Benção Mortal (Deadly Blessing, 1981) 1/4

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Não entendi esse filme. Sério. Não sei o que o Wes tava querendo aqui... Enfim.

Pois é. A impressão que fica é que ficou faltando pedaços do filme que ficaram na sala de montagem. Lembro quase nada desse ai, e o que lembro, não faz sentido.

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"The Lesson" é um bacanudo thriller de horror dramático inglês com plot basicão "professor-surta-e-dá-lição-a-seus-alunos-delinquentes" que tem, além de um gore gostoso de ver, criativos diálogos da literatura inglesa pontilhando a trama. Enxuto em sua duração, o único porém é sua introdução e desfecho, que parecem ser um filme a parte. Se a moda deste profe pega no Enem.. 8,5/10

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"Mandy" é um thriller de vingança tão insano quanto inventivo onde a persona do Nic Cage vem a calhar. Com estética psicodélica oitentista e ação estilizada, o filme parece um "Desejo de Matar" feito pelo Lynch ou Zorosowsky. Não é pra todos os gostos, mas leva jeito de virar objeto de culto mfuturo. 8,5-10

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"Slice" é uma comédinha de terror que é somente perda de tempo. A premissa dum filme noir numa cidade onde fantasmas, lobisomens, humanos e bruxas coexistem parece interessante, mas a forma com que é tudo feito desagrada. E muito. Tenta ser estiloso e engraçadinho, mas só arranca sorrisos amarelos. A Domino se dá melhor junto do Deadpool. Ah, o melhor desse filme são os créditos iniciais. Passe longe. 4-10Resultado de imagem para slice 2018 Poster

 

 

 

"The Dark" é uma pequena grande pérola de baixo orçamento vinda da Austria, que pelo seu formato e semelhança de temática parece variante do sueco "Deixe Ela Entrar", só que aqui trocaram uma vampira por uma zumbizinha. Uma bonita e triste fábula sobre abuso infantil travestida de terror fantástico, muito bem interpretada mas não isenta de falhas. Todas passáveis. 9-10

Resultado de imagem para the dark Justin P. Lange poster

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  • 3 weeks later...
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 Visto COM A MALDADE NA ALMA

 

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  Na trama, Charlotte Hollis (Bette Davis) é uma mulher que vive isolada em sua casa de campo desde que teve o seu amante brutalmente assassinado quando ela era jovem, crime que muitos atribuem a própria Charlotte. Quando o governo ameaça tomar a sua casa, seu amigo, o Doutor Bayliss (Joseph Cotten) recruta a ajuda da prima de Charlotte, Miriam (Olivia de Havilland) para ajudar a convence-la a deixar a casa. Mas o reencontro das duas primas ira reabrir velhas feridas, revelando os segredos do crime que marcou Charlotte para sempre, e engatilhar uma nova tragédia.

 Dirigido por Robert Aldrich. o mesmo responsável por O QUE TERÁ ACONTECIDO A BABY JANE?, este COM A MALDADE NA ALMA traz mais uma vez Bette Davis no papel de uma senhora potencialmente insana, embora aqui a sua personagem seja muito mais simpática e menos vilanesca do que a Baby Jane do clássico de 1962. De fato, o filme quase reprisou a improvável parceria entre as duas inimigas declaradas Davis e Joan Crawford, antes de Crawford sofrer um colapso nervoso no set, sendo substituída as pressas por Olivia de Havilland. Embora longe do brilhante exercício de tensão e terror visto na parceria anterior entre Bette Davis e Robert Aldrich, este filme de 1964 traz os seus bons momentos, ao conceder uma evocativa atmosfera gótica a casa onde se passa a maior parte da história, ao mesmo tempo em que Davis constrói uma protagonista que ao mesmo tempo que é carismática o suficiente para merecer a nossa torcida, também apresenta dubiedades o bastante para nos deixar na dúvida se ela é mesmo tão inocente quanto alega ser. O terceiro ato peca por ser expositivo em excesso, mas não apaga o bom resultado final. Vale a conferida.

 

Visto MEGATUBARÃO

 

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  Na trama, Jonas Taylor (Jason Statham) é um mergulhador de resgate, que foi obrigado a deixar parte de sua equipe para trás durante o resgate da tripulação de um submarino, alegando que a embarcação foi atacada por um monstro marinho, o que faz com que Jonas seja desacreditado, caindo em desgraça. Cinco anos depois, o bilionário Jack Morris (Rainn Wilson) financia uma equipe de oceanólogos na China, que acreditam terem encontrado o ponto mais profundo do oceano, revelando todo um novo ecossistema. Mas quando parte da equipe fica presa ao ser atacada por um gigantesco tubarão pré histórico conhecido como Megaladon, Jonas Taylor torna-se o único apto pelo resgate.

    A premissa de Jason Statham enfrentando um tubarão gigante não ficaria fora de lugar em um dos infindáveis terrirs produzidos pelo canal Sify, que tem na franquia "Sharknado" o seu maior exemplo.  Mas esta é uma produção hollywoodiana milionária coproduzida com a toda poderosa China, o que dá certa dignidade á este aventura/filme catástrofe aquática com toques de terror. Em muitos pontos, o filme dirigido por Jon Turteltaub lembra justamente algumas produções noventistas bastante populares em seu tempo, tanto no cinema catástrofe (TWISTER me veio a mente) quanto de monstros gigantes, como ANACONDA. Quando tem estes momentos de diversão mais descompromissada, e de perceber o absurdo de sua premissa, inclusive reconhecendo o caráter "herói de ação" de seu protagonista, MEGATUBARÃO é relativamente bem sucedido, longe de ser ótimo, mas ao menos divertido. Os problemas surgem quando o filme tenta se levar á sério demais, o que acaba fazendo as coisas desandarem.  Sua metragem levemente exagerada também atrapalham um resultado mais satisfatório. No geral, até acabei gostando, pois estava esperando algo bem pior. Mas se o filme se levasse um pouquinho menos á sério, poderia ter sido uma experiência mais divertida.

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  • 3 weeks later...
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 Visto O ANIMAL CORDIAL

 

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  Este terror com tintas sociais estrelado por alguns nomes bem conhecido do público da Globo, como Murilo Benício, Camila Morgado, Humberto Carrão e Ernani Moraes, com outras figuras mais ligadas ao cinema, como Irandhir Santos e Luciana Paes revela-se uma grata surpresa do cinema de gênero brasileiro. Em seu longa metragem de estréia, a diretora Gabriela Amaral entrega uma obra que constantemente subverte as expectativas do público, ao mostrar um assalto em um restaurante de classe média tomar um caminho macabro, quando o dono vivido por Benício revela ter uma arma guardada. Com uma direção de arte que remete aos filmes Giallo, o filme surpreende pelo alto grau de violência e bizarrices que apresenta, sem com isso descanbar para  a estética Trash, como ocorre com muitas produções de terror brasileira. O filme peca apenas em seu 3º ato, por querer ser "cabeça e simbólico" demais, deixando um final em aberto que não parece ter muito a ver com o que veio antes. Mas até ai, O ANIMAL CORDIAL já nos presenteou com uma experiência perturbadora, (especialmente na atuação de Luciana Paes) mostrando que o terror nacional, segue á passos lentos, porém firmes para realmente se estabelecer de vez dentro da filmografia brasileira.

 

Visto O PREDADOR

 

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  Tá ai uma franquia, que apesar da premissa super bacana, e do visual acachapante do monstro do título, não consegue se encontrar no século 21 (alguns diriam que não conseguem se encontrar desde o filme original, dirigido por James McTiernan e estrelado por Arnold Schwarzenegger). O PREDADOR, nova investida do caçador intergaláctico, traz Shane Black (que atuou no filme original) assumindo a direção e sendo um dos responsáveis pelo roteiro. Como é característica em todos os seus filmes, Black insere altas doses de humor na obra (algo que estava presente de maneira involuntária, mas funcional no filme original) mas não só o humor apresentado não funciona nem um pouco, com os atores claramente constrangidos em tentar fazer com que as trocentas piadas completamente não orgânicas funcionem, tira qualquer aura de ameaça que o personagem título possa ter. O pior é que não são somente as piadas textuais que não funcionam, as piadas físicas também não, revelando que apesar de gostar muito de humor, Black decididamente não sabe filma-lo. O roteiro do filme ainda deturpa todo o fascinante código de honra dos Predadores que tornava os personagens sempre interessantes apesar de seus filme medianos/ruins, tirando do predador não só a sua ameaça, mas qualquer ponto de interesse ou personalidade, transformando-o em um monstro genérico. Percebe-se em O PREDADOR uma clara tentativa de emula e até mesmo satirizar os filmes de ação oitentistas onde o próprio Shane Black prosperou no passado, mas acaba fazendo isso com uma incompetência atroz. Passem longe.

 

Visto A MALDIÇÃO DE LEMORA

 

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 Produção setentista tocada como um conto de fadas gótico, o filme acompanha uma garota devota criada por um pastor após ser abandonada por seu pai gangster, sendo atraída pela personagem título (claramente uma vampira) para uma isolada aldeia, para supostamente encontrar o pai que se encontra em seu leito de morte. Apesar dos visíveis baixos valores de produção e das atuações canhestras, A MALDIÇÃO DE LEMORA ganha pontos por conseguir construir uma atmosfera surrealista, que abraça com vontade o caráter conto de fadas da narrativa para contar uma história de destruição da inocência. Claro, o começo do filme chega a ser um pouco constrangedor, ao vermos a protagonista, uma garota com no mínimo dezoito anos, usando vestidinhos brancos e tranças de chiquinha tentando nos convencer que tem 14 (a atriz tinha 19 segundo o IMDB), mas relevamos devido ao óbvio tom de fábula optado pelo diretor, mesmo que sendo uma fábula macabra, onde a jovem protagonista vai encontrando todo tipo de perversão e corrupção até chegar ao seu destino. Esta longe de ser um grande filme, de fato, nem sei se é um bom filme, mas pelo menos é muito honesto naquilo que se propõe.

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 Visto ZUMBIS DO MAL

 

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  Na trama, Arletty (Marianna Hill)  é uma garota que chega á uma isolada cidade litorânea em busca do pai desaparecido, mesmo que este tenha lhe enviado cartas ordenando-lhe que não o procurasse. Instalando-se na casa do pai, que está abandonada, a mulher recebe a visita de Thom, um viajante playboy (Michael Greer) que viaja na companhia de duas belas garotas (Joy Bang e Anitra Ford) e pedem para passar a noite. Mas logo, o grupo percebe o estranho comportamento dos habitantes da cidade, que sob a influência de uma estranha doença, tornaram-se canibais vorazes.

  Filme de zumbi pouco convencional dos anos 70, onde diferente dos típicos zumbis de Romero, são zumbis racionais, mas tão vorazes quanto. O roteiro escrito pelo casal de diretores que conduzem o longa metragem não faz lá muito sentido, mas o filme é muito bem dirigido, contando com cenas de suspense muito bem filmadas e conduzidas, como aquela onde uma vítima incauta entra em um cinema vazio para assistir ao filme, e os cidadãos zumbis vão entrando no lugar pouco á pouco, até a jovem se virar e perceber que o cinema esta lotado de pessoas com um sangramento em um dos olhos (que distingue as pessoas contaminadas) que olham pra ela e não para a tela. Tem um climão legal, mas por ser meio sem pé nem cabeça, acabou não me agradando tanto.

 

Visto BIRD BOX

 

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   Na trama, Malorie (Sandra Bullock) é uma mulher prestes a dar á luz ao seu primeiro filho, embora tenha incertezas em relação a maternidade. Quando o planeta é atacado por misteriosas entidades que levam ao suicídio todos aqueles que olham para elas, Malorie consegue se refugiar em uma casa juntamente com um grupo de sobreviventes, enquanto a civilização entra em colapso. Em flashfoward, Malorie precisa viajar por um rio com duas crianças pequenas sem poder tirar a venda que protege os seus olhos, em busca de um dos últimos lugares seguros da Terra.

  Este thriller pós apocalíptico da Netflix possui a natureza clássica de obras do subgênero, com um grupo de personagens de temperamento diferente confinados em um único ambiente tendo que encontrar formas de sobreviver, conseguindo suprimentos, estabelecendo rotinas para não enlouquecerem, e por ai vai. A diferença é que eles não podem olhar para a rua sem que tentem cometer suicídio. Como percebidos por muitos, a ambientação, e a relação de um sentido com uma criatura alienígena assassina lembra muito o sucesso de 2018 UM LUGAR SILENCIOSO, mas sem o mesmo envolvimento com os personagens que o filme de Krasinski proporcionava. O filme é competente no que se propõe (embora previsível demais em alguns pontos). O filme tem muitos defeitos, mas diverte e vale uma sessão despretensiosa.

 

Visto VENENO PARA AS FADAS

 

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  Na trama, Veronica (Ana Patricia Rojo) é uma órfã de dez anos que vive com a avó inválida e sua empregada supersticiosas, que conta a menina diversas histórias sobre bruxas.  Quando Flavia (Elsa Maria Gutierrez) uma menina tímida e solitária chega a escola, uma série de coincidências faz com que Veronica consiga convencer a colega de que é uma bruxa de verdade, passando a exercer uma influência cada vez maior sobre ela. O que começa como uma brincadeira de criança, entretanto, logo passa a se encaminhar para uma conclusão trágica.

  Thriller psicológico mexicano dirigido em 1984 por Carlos Enrique Taboada (um nome que deveria ser mais reconhecido pelos fãs do gênero), VENENO PARA AS FADAS chama a atenção pelo forte tom de fábula infantil macabra que adota. Toda a história é narrada exclusivamente do ponto de vista das crianças, com a câmera do diretor nunca mostrando o rosto de nenhum adulto (excetuando um momento particularmente tenso em que vemos o rosto da avó de Veronica) dando a entender que as duas meninas estão por conta própria. O filme trabalha bem a maldade e a inveja infantil de Veronica, que cobiça os bens materiais da amiga, aterrorizando-a com suas fantasias de bruxaria, mas sem nunca transformar a menina em alguma espécie de psicopata mirim, como fazem outros filmes do gênero. Vale a pena dar uma conferida nesta pequena pérola mexicana esquecida.

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The House That Jack Built é mais um porre surrealista cheio de humor negro do Von Trier, que não curto muito. Em formato episódico, tive que ver em duas partes esta cansativa obra do cabra, e olha que curto slasher. Mas este estilizado conto de chato não engoli bem. Passo. 7-10

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The Appearance é um thriller de época que bebe da fonte de "O Nome da Rosa" e tem pegada de "A Bruxa" só que é mais dark e mórbido. Tem proposta interessante, boa fotografia, principalmente a presença da suposta bruxa do filme, mas seus defeitos são as demais atuações e a limitação do mistério que propõe.  7-10

The Appearance

 

Trauma é um bacanudo terror vindo do Chile que tem tudo o que um fã do gênero quer: gore, incesto, torture porn, home invasion, rape e revenge, etc.. Não que ele invente roda alguma (tem uns absurdos de roteiro), mas recicla com gosto elementos de Funny Games e Viagem Maldita, e os insere num contexto ultra violento da ditadura de 70. O resultado é eficiente, tanto que o filme deveria se chamar A Chilean Film . 8,5-10

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Solo não tem nada a ver com o famoso mercenário intergalático de Star Wars e este é um tenso e eficiente thriller de sobrevivência, do naipe de 127 Horas. É um survival minimalista cuja reflexão sobre solidão é seu defeito, mas se sobressai pelo empenho do ator principal e das deslumbrantes locações das Ilhas Canárias. 8,5-10

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Under the Silver Lake  é um filme apenas razoável do diretor do superestimado Corrente do Mal, sobre paranóia, teorias de conspiracão, etc.. Como thriller mesclado com algo de comédia achei meio esquisito, flertando até com filme noir. De tempo excessivo, quicá o melhor mesmo seja a atuacão do Garfield, referências á cultura hipster e as sequências surreais...e só. Pra mim esse diretor não engana. Muito barulho por nada. 7-10

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The Guilty é uma producão dinamarquesa modesta, simples e feita num único cenário, e mesmo assim incrivelmente boa, cheia de reviravoltas e tensa. Coisas que um bom roteiro e ator conseguem sustentar, a semelhanca do ótimo (e parecido) Locke, com Tom Hardy, também feita em tempo real. Thrillerzaçooo! 9-10

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Cam é um thriller tecnológico que me surpreendeu positivamente pelas várias camadas de interpretacão que se extrai dele, assim como Her ou Ex-Machina. Ou até um episódio mais esticado de Black Mirror pela temática. Um indie simples que se beneficia da ótima performance da atriz principal, do formato snuff movie e que só peca pelo seu desfecho frouxo. Mas até lá deixou uma boa e tensa reflexão sobre a perda da identidade em tempos de vivência online. Visto na Netflix.  9-10

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The Farm é um terror canibal meia-boca que tem como objetivo denunciar maus tratos aos bichos da roca mas que nunca consegue atingi-lo. Sobra tentar imitar sem sucesso Massacre da Serra Elétrica e fica por isso mesmo. Producão e elenco pobre nem o gore se salva, a excecão de uma ou outra cena. Mas não basta pra dar ibope a este filme que provavelmente só agrade a veganos. 4-10

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 Visto O FERREIRO E O DIABO

 

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  Na trama, situada no século 19, um funcionário do governo (Ortzi Acosta) chega á um pequeno povoado basco, em busca do ouro roubado alguns anos antes durante a guerra. As suspeitas recaem sobre Paxt (Candido Uranga) o temível ferreiro da região, que vive isolado em sua casa na floresta. Quando a pequena Usue (Uma Bracaglia), uma menina órfã , entra na casa do ferreiro em busca de sua boneca perdida, ela descobrie que Paxt guarda um segredo macabro em uma gaiola no fundo de sua ferraria, o que coloca a alma da garota em perigo.

  Excelente terror espanhol com fortes tom de fábula, lembrando bastante filmes de Guilhermo Del Toro como A ESPINHA DO DIABO e O LABIRINTO DO FAUNO, mas com um certo tom satírico, que parece uma herança de seu produtor,  Alex de La Iglesia, responsável por filmes como O DIA DA BESTA. O roteiro escrito pelo diretor estreante Paul Urkijo Alijo, em parceria com Asier Guerricaechevarria é cativante, conseguindo misturar bem um humor sutil, equilibrando os aspectos mais terroríficos da narrativa com a sua natureza de contos de fadas, ao mesmo tempo em que cria personagens carismáticos, mas ambíguos. Os aspectos técnicos são um primor á parte, com uma fotografia e uma direção de arte que possui fortes influências góticas, uso competente de maquiagem e próteses para criar a diabólica criatura do título, e um uso discreto, mas preciso de CGI durante o 3º ato da narrativa. O filme está disponível na Netflix, sendo uma boa pedida, e um grande acerto do cinema espanhol.

 

Visto A FAZENDA CROWHAVEN

 

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  Na trama, o Casal Maggie e Ben Porter (Hope Lange e Paul Burke) herdam uma fazenda, e vendo a mudança como uma chance para revitalizar o seu casamento combalido, resolvem-se mudar para lá. Os dois tentam gerar um filho, sem sucesso, até que acabam adotando Jennifer (Cindy Elibarcher) uma jovem menina que perdeu a tia recentemente. Mas quando Maggie começa a ter uma série de pesadelos recorrentes, ela começa a desconfiar que é a reencarnação de uma mulher que traiu um coven de bruxas no passado, e que Jennifer seria uma destas bruxas.

 Filme para a televisão produzido no começo dos anos 70, A FAZENDA CROWHAVEN se apresenta como um pastiche rural do clássico de Polansky O BEBÊ DE ROSEMARY, algo que só se torna mais evidente á partir da segunda metade do longa, quando a protagonista enfim consegue engravidar. O problema desta película é que trata-se de uma obra extremamente arrastada, que demora pra chegar á algum lugar (e olha que estamos falando de um filme curto, com pouco mais de setenta minutos), e  quando finalmente chega, a recompensa não fica a altura da espera. Quando a maior parte da construção de tensão de um filme vem de suas sequências de pesadelo, então decididamente há algo de errado. Muitos apontam que na década de 70, a televisão foi capaz de entregar alguns clássicos cults do gênero. Talvez até seja verdade, mas eu decididamente não colocaria A FAZENDA CROWHAVEN como sendo um deles.

 

Visto A PROFECIA 2: DAMIEN

 

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 Na trama situada sete anos depois dos eventos do filme original, Damien Thorn (Jonathan Scott Taylor), o anticristo, é um adolescente de treze anos, que desconhece a sua verdadeira natureza. Sendo criado por seus tios (William Holden e Lee Grant), o jovem se prepara para ir para a escola militar juntamente com seu primo Mark (Lucas Donat). Mas quando Damien descobre a sua verdadeira origem e seu destino, ele passa a desenvolver macabros poderes, que usa para eliminar todos que ameacem descobrir o seu segredo, ao mesmo tempo em que é protegido por um culto satânico.

  Continuação extremamente inferior do clássico dirigido por Richard Donner (que recusou a direção deste filme para comandar SUPERMAN), este A PROFECIA II mal tem um roteiro. A ideia de trazer Damien agora como um adolescente descobrindo-se como o anticristo era interessante pra caramba, e o filme até tenta arranhar esse conflito, falhando miseravelmente. Basicamente, temos uma sucessão de mortes estilo "Premonição" cada vez que alguém chega perto de desmascarar o moleque como filho do capeta. O problema é que falta contexto, e excetuando um caso ou outro, nunca fica claro se estas mortes foram causadas diretamente por Damien, ou pela forças diabólicas que o protegem. E nenhuma dessas mortes é muito interessante também, excetuando uma muito bem feita morte de um médico em um elevador. Como o filme anterior, este A PROFECIA 2 conta com um elenco de atores respeitados como William Holden, Silvia Sidney e Lance Henriksen, mas não salva o filme de ser extremamente esquecível e não trazer nada interessante para a mitologia criada no primeiro filme.

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 Tirando um tempinho pra assistir tranqueiras oitentistas

 

 Visto OLHOS DE FOGO

 

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   A trama situada no século 18, situada nos Estados Unidos colonial, mostra um caçador chamado Marion Dalton (Guy Boyd) indo em busca de sua esposa e filhas, depois que a mulher é seduzida por um pregador que acredita no poliamor. Dalton encontra o grupo, que conta com mais cinco seguidores do pregador, vivendo em uma região longínqua da floresta, que até os índios tem medo de adentrar, por supostamente ser habitada por espíritos do mal. Quando coisas estranhas começam a acontecer, Dalton precisa encontrar um jeito de tirar a sua família da floresta em segurança, antes que sejam capturadas pelas misteriosas criaturas que vivem no bosque.

  Ao assistir OLHOS DE FOGO, fui remetido á filmes de terror que tem feito sucesso recentemente, e que trabalham a sua tensão muito mais na espera dos acontecimentos horríveis do que nos acontecimentos em si, como A BRUXA e AO CAIR DA NOITE (pra ver que todo aquele papo de "criação" de um "pós terror" é tudo balela". Assim, temos muitas imagens de água correndo, ventos nas florestas, e alguns delírios de personagens antes que algo realmente aconteça. Para que esse tipo de filme realmente dê certo, eu acredito que temos que criar ainda mais empatia com os personagens do que com a maioria dos filmes. Infelizmente, não é o que acontece, e tudo o que OLHOS DE FOGO acaba parecendo é uma obra que tinha pretensões interessantes, mas que não conseguiu alcança-las.

 

Visto Q: A SERPENTE ALADA

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   Na trama, o Detetive Shepard (David Carradine) investiga uma série de estranhas mortes e desaparecimentos que vêm ocorrendo nos arranha céus de Nova York, ao mesmo tempo em que investiga uma série de assassinatos que parecem reproduzir sacrifícios humanos astecas. Enquanto isso, Jimmy Quinn (Michael Moriarty), um pianista frustrado que se transformou em um bandido pé de chinelo, descobre que uma imensa criatura fez o seu ninho no alto do Chrysler Building, pretendendo lucrar com essa informação, sem se dar conta de que está pondo a cidade inteira em risco.

   Dirigido por Larry Cohen, um cineasta que nunca teve medo de fazer filmes que pareciam incrivelmente baratos e tranqueiras, como NASCE UM MONSTRO e A COISA, este Q: A SERPENTE ALADA força um pouco a barra ao fazer um filme de monstro gigante sem realmente ter o orçamento pra fazer o monstro gigante. A criatura feita em Stop Motion aparece por dois ou  três minutos de projeção, se muito. Não que isso seja um defeito, afinal, clássicos como TUBARÃO e ALIEN mostram seus monstros por muito menos tempo do que as pessoas imaginam, mas Cohen não tem a manha de um Spielberg ou de um Scott (quando inspirado). Os diálogos são péssimos, a subtrama da seita é mal articulada e não precisava existir, e é hilário como os personagens aceitam perfeitamente a existência de um monstro mítico em Nova York, mas descartam rapidamente que os tais sacrifícios possam ter algo a ver com isso. Ainda assim, de uma forma "Guilty Pleasure", o filme funciona, especialmente pela dupla protagonista, Carradine (o eterno Bill de KILL BILL) e Moriarty, que possuem carisma e percebem que a moral aqui era não levar á sério.

 

Visto NOITE INFERNAL

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   Na trama, Marti (Linda Blair), Seth (Vincent Van Patten), Jeff (Peter Barton), e Denise (Suki Goodwin) são calouros de universidade, que para entrarem na fraternidade Alpha Sigma Rho, devem passar á noite na abandonada Mansão Garth, que mais de uma década antes, teria sido palco de um sangrento massacre, quando o patriarca da família enlouqueceu e matou toda a sua família. Mas o que os calouros e os veteranos não sabem, é que realmente existem pessoas perturbadas dentro da mansão, que pretendem matar todos os invasores, um por um.

  O JAILCANTE comentou esse por aqui há algum tempo atrás, e resolvi dar uma chance. Além da presença de Linda Blair, a eterna menina de EXORCISTA no papel da "Final Girl", o filme tem como curiosidade a mistura do subgênero Slasher, então em sua era de ouro na época do lançamento, com os thrillers góticos de "casas mal assombradas", subgênero que então se encontrava em decadência. Nos dias de hoje, essa mistura não é mais novidade, o que não seria um problema se o filme realmente se aproveitasse dessa mistura de subgêneros. Mas embora tenha uma tentativa de criar uma atmosfera interessante em torno da casa, e o 3º ato seja relativamente bem realizado, com uma perseguição á personagem de Blair pelos telhados e jardins da casa, falta muita coisa para que NOITE INFERNAL seja um Slasher realmente digno de nota. As mortes são muito rápidas e pouco criativas, sem que haja uma construção de tensão interessante para elas. Os protagonistas não são carismáticos, e os vilões não tem grande presença também. Não chega a ser ofensivo, mas deixa a incomoda sensação de que poderia ter sido muito melhor. Como é, fica bem atrás de outros Slashers lançados na mesma época (e não estou me referindo aos clássicos não).

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Operação Overlord é um divertido terror de ação pra fãs do gênero nenhum botar defeito. Tem gore explícito, ação vertiginosa, atuações corretas e não te dá fôlego. Passeia por vários gêneros, sendo uma versão terror de Dunkirk ou Soldado Ryan. Divertidíssimo e assumidamente trash é daqueles filmes que quanto menos se souber, melhor a experência. 9-10


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Velvet Buzzsaw é um razoável terror satírico que trata do mundo da arte e tals, onde só achei o personagem do Jake Gylenhal caricato e afetado demais. É um filme que usa e abusa de metalinguagem, mas até mesmo nesse quesito ele não o faz da forma competente que, por exemplo, a franquia Pânico. Na boa, dá pra ver mas eu esperava algo melhor do diretor que fez o ótimo O Abutre. 8-10

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Delirium é um terrorzinho teen mequetrefe que peguei por engano, mas como era curtinho mandei ver. Found footage com tremedeira, imagem escura e roteirinho previsivel que mescla fraternidades estudantis e casas assombradas. Tem filmes que não em primeira pessoa muito melhores. Espero que o outro terror homônimo (que realmeente queria assistir) com o Topher Grace seja mais interessante. 6-10

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El Pacto é um thriller sobrenatural razoável que parece um episódio esticado de Além da Imaginação. Pior que o filme começa bem, prometendo e instaurando uma mitologia interessante, mas depois o roteiro se perde enchendo linguiça diluindo tudo contrído até então. De temáticas de pactos com capiroto, o The Box tem mais solvência que esta produção espanhola, onde até a ótima Belen Rueda sai desperdiçada. 7,5-10

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The Vanishing é um razoável thriller de mistério que começa bem mas perde fôlego justamente quando não deveria, no terço final. Bem feitinho e angustiante em certos momentos, o filme é atuado corretamente mas um filme que tenta desvendar mistério (real) num ambiente fechado e inóspito não se resolve se é pela cobiça, solidão ou loucura. Podia ser melhor mas não foi. 7,5-10

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Anna and the Apocalypse é um divertida produção que mistura "filme de zumbi" com musical, tipo Zumbilândia encontra  Mamma Mia. Eu não curto muito musical mas este me fisgou pela curiosidade, por ser bem feitinho, pelo alto astral que destila e musicas que grudam na cabeça. Noutras, se você passar ileso na parte do remelexo vai curtir; do contrário passe longe. 8,5-10

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Velvet Buzzsaw (Dan Gilroy, 2019) 1/4

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Achei uma boshta. O diretor queria fazer um filme de terror rolando nos bastidores do mundo das artes, mas infelizmente perde tempo demais com as futricas desse universo, e a parte terror acaba sendo diluída demais. Tem até umas mortes boas à lá 'A Hora do Pesadelo', mas ficam em função do nada, já que até que elas cheguem, você já tá com saco cheio desse povo fútil, e torce pra que todos morram de uma só vez, e não um de cada vez (a frustração é essa: morre pouca gente de cada vez hehehe). 2 horas num filme de terror é muuuuuito, então tem que saber usar esse tempo, aqui infelizmente isso não rola. 

Poderia ter funcionado melhor, mas o diretor erra ao focar o filme nos personagens errados e em situações chatas (que funcionariam melhor num seriado qualquer metido a besta que o serviço de streaming aqui normalmente lança diariamente, não num filme de terror). Enfim, nota 1 porque teve uma morte aqui e acolá que funfou bem, e pelo que acontece com a personagem Coco (meio hilário, achei que ela poderia ter sido mais usada, quem sabe até como personagem principal), senão era um zero enorme mesmo.

 

 

 

 

Spoiler: O que foi a morte estúpida do personagem do Jake Gyllenhaal? Não era um dos personagens principais? Como tem uma morte boshta dessa? Não tem o clima bom de "A Hora do Pesadelo" das outras mortes. Só aparece aquele robô lá e torce o pescoço OFF SCREEN, nem o corpo aparece... P.Q.P. 

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 Visto A SOCIEDADE DOS AMIGOS DO DIABO

 

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  Na trama, Bill Whitney (Billy Warlock) é um adolescente que se sente deslocado do resto de sua família. Ele acredita que seus pais e sua irmã mais velha escondam algo dele, mas seu psiquiatra (Ben Slack) aponta isso como sendo apenas paranoia juvenil. Depois que David (Tim Bartell) o ex namorado de sua irmã Jenny (Patrice Jennings) lhe mostra uma gravação de áudio que traz a sua família participando de uma incestuosa orgia, Bill passa a acreditar que sua família faz parte de uma sociedade secreta macabra, mas a verdade é ainda pior do que o rapaz imagina.

  Dirigido por Brian Yuzna, produtor dos excelentes filmes dirigidos por Stuart Gordon baseados na obra de Lovecraft na década de 1980 como RE-ANIMATOR, e DO ALÉM, este A SOCIEDADE DOS AMIGOS DO DIABO (Que diferente do que o título nacional vende, nada tem a ver com satanismo), lançado em 1989 revela-se um filme estranho pra caramba. Ele mistura thrillers de conspiração e crítica social de guerra de classe na linha de ELES VIVEM, o humor negro do já citado RE-ANIMATOR de Gordon, com os Body Horror que David Cronenberg dirigia ás pencas alguns anos antes, como VIDEODROME, e ainda encontra espaço para inserir alguma comédia adolescente "Screwball" na relação do protagonista com a sedutora Clarissa (Devin DeVasquez). Apesar dessa estranheza, o filme de Yuzna funciona relativamente bem, com o show de bizarrices que desfilam na tela não se levando tão á sério á ponto de se tornar ridículo, mas se levando á sério o bastante para que o publico fique intrigado até o absurdamente catártico desfecho do longa. A SOCIEDADE DOS AMIGOS DO DIABO não chega a ser nenhuma pérola esquecida dos anos 80, mas consegue conduzir a sua premissa absurda, e bizarrices visuais de forma suficientemente competente, apesar da clara inexperiência de Yuzna na cadeira de direção.

 

Visto OPERAÇÃO OVERLORD

 

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  Na trama situada em 1945, um grupo de paraquedistas militares americanos em plena II Guerra mundial participam da missão do título, que visa se infiltrar na França ocupada pelos nazistas, e destruir as suas centrais de comunicação, possibilitando assim um ataque definitivo a Alemanha no famoso Dia D. Após o seu avião ser abatido, os soldados sobreviventes liderados pelo Cabo Ford (Wyat Russell) chegam á uma pequena aldeia francesa, onde se encontra uma das torres de comunicação nazista. Mas o grupo logo descobre que os alemães vem usando os aldeões para realizar experiências que podem mudar não só o curso da guerra, mas da própria raça humana.

 Confesso que diferente do nosso companheiro forista SOTO, não gostei tanto desse filme aqui. O roteiro escrito a quatro mãos por Billy Ray e Mark L. Smith é pedestre na melhor das hipóteses. De fato, não conseguimos nos envolver com os personagens da forma como deveríamos e a sua falta de carisma definitivamente não ajuda. O Diretor Julius Avery até consegue imprimir energia ás cenas de ação, mas parece faltar algo ao projeto para que se torne realmente marcante, ou pelo menos, particularmente divertido. Pelo menos, o visual do filme é bem interessante, conseguindo misturar o horror da guerra, á uma certa atmosfera gótica de pesadelos, vide os vários paraquedistas mortos pendurados nas arvores, que lembra um vale dos enforcados, ou o visual que o vilão vivido por Pilous Asbaek passa a ostentar á partir de certo ponto do filme (e que serviu de base para o cartaz). No geral, OPERAÇÃO OVERLORD acaba sendo um filme inócuo, que apesar do interessante cenário, acabou me provocando mais bocejos do que outras coisa, não funcionando comigo nem como filme de terror, e nem como filme de ação.

 

Visto PARQUE DO INFERNO

 

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   Na trama, ao voltar da faculdade para a sua cidade natal para o feriado do Halloween , Natalie (Amy Forsyth) aceita ir com seus amigos para o parque do título, um parque de diversão temático voltado para o terror, que promete uma noite assustadora para os seus clientes. Mas por puro azar mesmo, o grupo acaba se tornando alvo de um serial killer mascarado, que havia sido responsável por uma morte no mesmo parque anos antes, e que retornou para uma nova matança, usando as fantasias e encenações do parque como cobertura para os seus crimes.

 Embora ainda possua o seu nicho (e provavelmente sempre ira possuir) o subgênero Slasher está longe de estar em seus melhores dias, sendo raro os realizadores que consigam trazer algo novo ao subgênero, ou que ao menos, consigam explorar a mesma fórmula com competência (o que também é válido). PARQUE DO INFERNO infelizmente não é exceção. A ideia de um assassino á solta num parque temático de terror onde seus crimes podem se passar por mais uma atração do parque até serem verdadeiramente descobertos tem o seu charme, e poderia ter sido algo divertido de se ver. Infelizmente, o roteiro escrito á seis mãos por Seth M. Sherwood, Blair Butler, e Akela Cooper se leva á sério demais, concedendo a narrativa um tom que não condiz com a suspensão de descrença que ela exige. O diretor Gregory Plotkin, responsável por ATIVIDADE PARANORMAL: DIMENSÃO FANTASMA também não explora ou brinca com as possibilidade que o ambiente do parque possibilita. A falta de crescendo dramático da história também é gritante, e o 3º ato, onde o pessoal do parque finalmente percebe que tem um psicopata a solta acontece sem nenhum tipo de catarse, com o vilão despachando rapidamente (tipo super herói derrubando capanga)dois membros do grupo protagonista só por que, creio eu acharam que o filme ia acabar com gente viva demais. Como curiosidade, o elenco conta com o onipresente Tony Todd, fazendo a sua pontinha clássica pra garantir o mês, e Bex Taylor Klaus, que ficou mais conhecida como uma das protagonistas da série SCREAM.

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