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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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 Visto OS OLHOS DE LAURA MARS

 

 

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   Na trama, Laura Mars (Faye Dunaway) é uma fotógrafa em destaque na mídia devido as suas fotos que reproduzem cenas de violência em sua cenas. Entretanto, logo Laura começa a ter uma série de visões, onde vê através dos olhos do serial killer ele executar os seus crimes hediondos, e o pior, as vítimas são pessoas ligadas a Laura. Enquanto o tenente John Neville (Tommy Lee Jones) assume a investigação dos crimes, Laura tenta seguir com a sua vida, abalada pelo retorno de seu ex marido Michael (Raul Julia) que acaba se ornando um dos principais suspeitos dos crimes.
 
  Este thriller setentista de horror, que flerta levemente com o Giallo (apesar de passar longe da violência apresentada pelos filmes de Brian De Palma na mesma época por exemplo) tinha tudo pra dar certo. Tinha Irvin Keshner, que pouco tempo depois comandaria o clássico STAR WARS: O IMPERIO CONTRA ATACA na direção, e roteiro de John Carpenter, que no mesmo ano lançava o seu clássico HALLOWEEN. O elenco conta com bons nomes também, como Faye Dunaway no papel título, Tommy Lee Jones, Raul Julia e Brad Dourif, e a premissa de uma fotógrafa que trabalhava com a estetização da violência passar a enxergar através dos olhos de um serial killer é excelente.
 
  Infelizmente OS OLHOS DE LAURA MARS parece nunca ser capaz de atingir o seu potencial pleno. A começar pelas cenas de assassinato por demais assépticas e sem grande suspense. O fator duplo do suspense de Laura se tornar cega enquanto está "vendo" pelo olhos do assassino também nunca é bem explorado pelo diretor, mesmo em situações com tremendo potencial, quando Laura tem uma visão ao atravessar uma rua com tráfico intenso ou quando ela própria torna-se m alvo do assassino.
 
 No geral, achei bem meia boca. Não é ruim, mas é bastante esquecível.
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Creep

Found footage acima da média pela premissa bem original, que é uma versão macabra de "Minha Vida" (aquele melodrama noventista com Michael Keaton, lembra?) em primeira pessoa, com direito a muito humor negro. Jovem endividado aceita o trampo de filmar diariamente um ricaço; este, doente terminal, por sinal, tem o intuito de mostrar a fita pro seu filho ainda por nascer. Contudo, durante o processo o empregador se mostra um doido de pedra potencialmente perigoso. É interessante o q se pode fazer com pouco dinheiro, dois atores bem compententes e um único cenário. É bacana a tensão construida na primeira metade, qdo o cara passa a se mostrar bizarramente esquisito, mas existe uma quebra de ritmo a partir que começa o assedio final. O desfecho é bacana pelo enquadramento, embora previsivel, em sua produção enxuta e bem discreta. Resumindo, é um filme inteligente mas q deve enfadar quem busca algo mais movimentado. 8,5/10

 

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 Visto BLACKWOOD

 

 

 

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 Na trama, Ben Marshall (Ed Stoppard) é um professor universitário, que após um colapso nervoso que quase acabou em divórcio, muda-se com a esposa Rachel (Sophia Myles) e o filho Harry (Isaac Andrews) para uma pequena cidade no interior da Inglaterra, indo morar no Casarão de Blackwood. Mas logo, Ben começa a ser atormentado por estranhas visões, que podem ter relação com o passado misterioso de Blackwood. Estará o escritor ficando louco, ou há algo realmente sobrenatural na casa em que escolheu viver com a sua família.

 

  Competente thriller britânico, que usa com sabedoria os clichês do subgênero "filme de casa mal assombrada", nos envolvendo na busca do protagonista atrás de respostas, e desembocando em um 3º ato bacana, repleto de reviravoltas. O diretor Adam Wimpenny sabe usar os elementos do subgênero como o velho relógio, a escada rangente, e pertences de antigos moradores para criar a atmosfera de que o filme precisa. Ao mesmo tempo, o protagonista merece pontos por criar um protagonista cujas ações nos fazem realmente duvidar de sua sanidade, devido a instabilidade de sua relação com a esposa e filho.

 

  O roteiro escrito por J.S Hill merece pontos por nos deixar realmente envolvidos na investigação de Ben, mesmo que o protagonista não seja um poço de carisma (e devido ao contexto do filme, não era pra ser). Ainda assim, existem certas barrigas desnecessárias no filme, como a presença da velha senhora que viveu na casa antes do protagonista e sua família, e o interesse sexual de Ben por Jessica ( Joanna Vanderham) assistente de seu amigo Dominic (Greg Wise) subtrama que não leva a lugar nenhum.

 

 Mas BLACKWOOD diz a que veio mesmo nos vinte minutos finais, quando roteiro e direção entregam um clímax de responsa. No geral, é um filme de casa assombrada bem feito. Não é nenhum grito de originalidade, mas vale a conferida.

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Eat

Drama de terror indie bem nojentinho que é um misto do francês "In My Skin" com o recente "Map Of Stars". Nele vemos a progressiva desconstrução da desequilibrada personagem principal, uma pretendente a atriz, que tem um hábito peculiar qdo em estresse ou agonia. Ao invés de ficar verde feito Hulk, fumar horrores ou roer as unhas a doidinha cuja arranca nacos do próprio corpo e manda bucho adentro! A despeito da critica intimista do mundo antropofágico da industria do cinema ou da competitividade capitalista, o tema soa meio raso e superficial. Contudo, o forte da pelicula é sua foderosa protagonista, a belissima Meggie Maddok, com a qual nos identificamos logo de cara; e o gore bonito de se ver q emula o melhor de Cronenberg. Entretanto, o mesmo não se pode dizer do restante do elenco, fraquissimo, e do desfecho churumelas. Mas vale sim a visita desta tragicomédia engenhosa e eficiente dentro de sua modesta proposta. 8/10

 

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The Badger Game

Thriller de tortura independente legalzinho, que guarda semelhanças com "The Strangers" e "O Sequestro de Alice Creed". Milionário casado e mulherengo é sequestrado por suas ex-amantes (jogadas pra escanteio) afim de chantageá-lo. Só não contavam com a sequencia de erros trágicos q a inclusão do irmão sádico duma delas leva o sequestro noutra direção: a da tortura do infeliz cativo. Bem feitinho dentro de suas limitações, o filme é tenso e bacana pois não se sabe qual será o q vem a seguir. Isso é beneficiado pelas boas atuações e todo elenco, principalmente o femenino. Contudo, há algumas falhas de ritmo, e um ou outro defeito técnico mas nada q comprometa esta produção de sequestro/tortura apenas divertida. Não é ruim nem estupenda, é apenas entretida. 8/10

 

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Visto ENIGMAS DE UM CRIME

 

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  Na trama, Martin (Elijah Wood) é um jovem estudante americano que chega a Oxford com a intenção de se tornar pupilo do brilhante Professor Arthur Seldom (John Hurt). Inicialmente, Martin é ignorado, mas quando uma série de assassinatos  sugerem as ações de um serial Killer que deixa símbolos matemáticos no local dos crimes, Martin e Seldon unem-se para tentar solucionar a sequência matemática do assassino e assim evitar o seu próximo crime. Mas a obsessão de Martin pelo caso e por Seldon podem colocar em risco o seu relacionamento com a bela Enfermeira Lorna (Leonor Watling).

 

  Bom thriller britânico dirigido por Alex de La Iglesia, responsável pelo pequeno clássico espanhol O DIA DA BESTA. Os assassinatos aqui surgem quase como um pano de fundo para trabalhar a dinâmica mentor/pupilo existente entre Martin e Seldon, que vai desde respeito e admiração mútua, passando por certa rivalidade. As teorias debatidas entre os dois que passam por conceitos filosóficos e matemáticos (onde a primeira busca a verdade, enquanto a segunda seria a unica área intelectual a possuir tal verdade) surgem tanto como uma forma de capturar o assassino que estaria aterrorizando Oxford como uma maneira dos dois pensadores expor as suas teorias um para o outro. Na verdade, a própria teoria que conecta os crimes é muito mais importante no contexto do filme do que a real identidade do criminoso, mesmo que essa seja guardada até os minutos finais da trama.

 

  O roteiro escrito por Jorge Guerricachevarria e pelo próprio De La Iglesia é competente na construção da relação de seus personagens, assim como na elaboração da intrincada trama envolvendo assassinato, matemática e filosofia, isso sem parecer pedante. Já na parte da direção, De La Iglesia não se destaca muito, fazendo um trabalho burocrático até demais. Na parte das atuações, Elijah Wood e John Hurt fazem uma dobradinha interessante, mas o destaque vai mesmo para o ator veterano, que faz de Arthur Seldon uma figura admirável, mas claramente arrogante e moralmente dúbia.

 

  No geral, ENIGMAS DE UM CRIME é um thriller de mistério que vale a conferida, levantando questões interessantes sobre a busca pela verdade, e como os mais pequenos atos podem gerar as mais terríveis consequências.

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Bound to Vengeance

Thriller de vingança dos bons esta produção independente que pode se definir como um "Doce Vingança" diferenciado no enredo e no formato, pois toma emprestados elementos de "I Saw the Devil", "Memento" e "Martyrs". O filme ja começa arregaçando, mostrando uma jovem cativa tomando as rédeas da situação perante seu captor. Mas é a partir dali que vai saber a realidade de sua condição, que vai além do simples sequestro. Com ótima fotografia, um clima de mistério que rodeia toda produção, tem uma heróina deliciosa e uma violencia linda de se ver, a pelicula se diferencia pois ta repleta de reviravoltas, inclusive em seu desfecho bacana. Quiçá o único porém se deva quebra de ritmo na narrativa fragmentada, com muitas inserções de flashbacks que não dizem a que vieram e quebram o clima estabelecido. Além de um ou outro momento inverossimil, claro. 8,5/10

 

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 Visto O SEGREDO DA BORBOLETA

 

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   Na trama, Ann (Barbara Steele) é uma senhora solitária, que tem como hobby colecionar borboletas. Certo dia, ela encontra a pequena Julie (Ellery Sprayberry), filha de sua vizinha Claudia (Erica Leerhsen) chorando no corredor, pois sua mãe esqueceu de lhe pegar na escola. Uma afeição nasce entre a senhora e a menina, mas por trás das boas intenções de Ann se esconde uma mente doentia, já que sua relação com Julie pode estar refletindo a sua relação com outra menina, a pequena golpista Alice ( Julia Putnam) que ela havia conhecido alguns meses antes.

 

  Bem bom este thriller de horror estrelado por Barbara Steele, maior Scream Queen dos anos 60 e que andava sumida das telas. O filme é dirigido pelo estreante em longas Jonathan Zarantonello, tendo como base o seu próprio romance. Zarantonello mostra uma boa mão para o suspense, em planos que servem tanto para criar tensão no publico como para construir personagens. O diretor usa um plano recorrente de ponto de vista que retrata determinados personagens olhando pelo olho mágico de uma porta ou por frestas de uma porta entreaberta, mas todos tem  diferentes significados. A decupagem também é muito bem pensada ao criar o mistério em torno do que Ann esconde no seu "Quarto da Borboleta" onde estão guardadas suas espécimes mais raras, embora qualquer um que já tenha assistido alguns filmes do gênero não terá dificuldade pra saber o que tem lá dentro Mas esse é um dos casos em que a viagem vale mais a pena do que o destino final.

 

  O elenco também é muito bem selecionado. Barbara Steele brilha em cena ao retratar a perturbada Ann, que pode ir do carinho maternal mais tenro ao sadismo total em questão de segundos. É sempre bom vê-la atuando, e espero que ela não fique mais tanto tempo longe das telas. O elenco infantil também é muito bem conduzido. Julie é o tipo de protagonista infantil com a qual nos apegamos rápido. Ela consegue perceber as coisas ao redor, como a promiscuidade e abandono da mãe e o próprio lado sombrio que Ann esconde, mas visto por um olhar infantil, tais coisas tem um peso diferente para a personagem. Barbara Steele não é a única Scream Queen que revemos. Heather Langemkamp, a eterna Nancy Thompson de A HORA DO PESADELO tem um papel vital para a resolução da trama, embora não tenha muito tempo de tela. O filme também conta com pequenas participações de Adrienne King, protagonista do clássico SEXTA FEIRA 13, e P.J Soles, uma das vítimas de Michael Myers de HALLOWEEN de John Carpenter.

 

 

 No geral, O SEGREDO DA BORBOLETA vale a conferida. É bem dirigido e tem um bom elenco. Vale a conferida.

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The Last Survivors

Thriller pós-apocaliptico indie bacaninha, uma opção diferente de filme de futuros distópicos. Aqui, num futuro desértico e desolador feito “Mad Max” e o recente “The Last Ones”, uma jovem tenta proteger um dos últimos poços com água. Mas claro q não será tarefa fácil diante do chefão local, disposto a se apoderar de td na violência. Sim,enredo batido mas a forma q td é mostrado prende a atenção, envolto numa fotografia avermelhada agoniante feito o ótimo alemão “Shine”. A cadência e ritmo inicial pode desagradar alguns, pois o melhor mesmo é sua meia hora final com uma violência tarantinesca tão intensa qto “Django Livre” ou “Kill Bill”. As atuações são corretas, com destaque pra heroína da vez interpretada pela deliciosa Haley Lu Richardson, do naipe da Ripley ou, no caso, duma Furiosa portando uma katana. PS: o filme tem outro titulo, podendo ser encontrado tb como "The Well". 8,5/10

 

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O Monstro do Pântano (Swamp Thing, dir. Wes Craven, 1982) - 3/5

Wes Craven no auge da vagabundice cinematográfica, do trash, do camp... E mesmo assim divertidíssimo. Quem acha Sexta-Feira 13 o cúmulo do mal gosto cinematográfico, PRECISA conferir isto aqui. Por falar na infame série, a trilha é do ótimo e subestimado Harry Manfredini, que compôs para todos os filmes do azarado assassino da máscara de hóckey, o que significa que o climão está aqui, só que bem mais podreira, com destaque para o vilão vivido pelo respeitável Louis Jordan, que ao final se transforma em algo digno de filme da Xuxa... Ou pior, se é que é possível. Dá pra levar numa boa se o viewer entrar de cabeça na proposta. Do contrário, passe BEM longe.

(visto em netflix)

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A Morte Convida Para Dançar (Prom Night, Paul Lynch, 1980) - 2/5

Sempre que eu assistia Pânico, naquela sequência da locadora, o personagem Randy citava este filme como exemplo de como poderíamos fazer para identificar o assassino. Pensei que o filme seria uma referência no gênero, ainda que não influente como Halloween ou Sexta-Feira 13. Ledo engano, pois mesmo a menor das expectativas são destruídas nesse slasher (slasher?) fraquíssimo de quem o Kevin Williamson chupinzou boa parte de seu genérico Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado, onde o diretor Paul Lynch (irmão do David?) arma um cenário de gore que nunca acontece de fato, sendo UMA ÚNICA cena a que vale o "espetáculo", a decapitação em uma cena chave. É tudo muito sem sal, faz os piores Sextas 13 parecerem ótimos em comparação. Até a Jamie Lee Curtis parece meio sem saber o que fazer aqui, mas nada supera o Leslie Nielsen, totalmente nada a ver como diretor da escola onde ocorre o "prom night" do título.

E, contrariando Randy, não, nem todo mundo é suspeito, embora o filme faça o possível para evitar o fator súbito do "whodunnit" que deixou o primeiro Sexta-Feira 13 meio manco. Contudo, a coisa é levada tanto na base do desleixo que fiquei indiferente o filme todo. Valeu pelo fator nostalgia e por perceber que mesmo abaixo da média, este A MORTE CONVIDA PRA DANÇAR ainda dá um banho num monte de filme de terror meleca feito hoje.

(visto em péssimo DVDrip)

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A Névoa (The Fog, dir. Rupert Wainwright, 2005) - 1/5

**Texto originalmente escrito em 2006**

Remakes precisam de alterações... Alterações são necessárias. Às vezes, é necessário até mudar a essência da coisa toda para que o remake exista individualmente e sobreviva como arte cinematográfica (como nos mostrou com enorme propriedade David Cronenberg e seu A Mosca, em 1986). Entretanto, se as alterações não servirem ao contexto do remake, prestando somente para criar ceninhas e situações clichês, corram pro abraço pq é aí que vem mais uma bomba. E é exatamente isto que ocorre com esta coisa aqui, remake do genial A Bruma Assassina dirigido pelo mestre John Carpenter e escrito pela Debra Hill em 1979.

Alterações que não ajudam em nada flutuam em meio a uma ou outra coisa interessante, como o molequinho correndo da serração na praia ou a questão do parentesco entre os assassinos e os personagens, algo bem vago na versão de Carpenter. Fora isso, mais do mesmo com os clichês típicos de todo horror movie americano feito para debilóides. Como todo bom remake, este aqui tenta deixar a trama mais "complexa" para depois "explicar tudinho". Era melhor que nem se desse ao trabalho disso, como Carpenter fez, dando prioridade ao clima de terror que poderia realmente dar relevância ao filme. Nem a direção salva, com o tal do Rupert demonstrando uma sutileza digna de uma pata de elefante em diversas cenas. Pra fechar, a cena final joga a pá de cal arruinando qualquer expectativa de ter um filme no mínimo assistível. Se Carpenter quer refilmar seus filmes para conseguir grana para voltar a dirigir seus filmaços de sempre, que pelo menos faça com que seus remakes sejam menos pavorosos, pelo menos ele garfa a grana da bilheteria. Agora já sei pq a Debra Hill morreu... Teve um infarto fulminante após ver o filme pronto. Triste destino...

(visto em DVD)

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O Monstro do Pântano (Swamp Thing, dir. Wes Craven, 1982) - 3/5

 

 

Td gde diretor tem seus podres... esse é o do Craven, equivalente ao "Piranha 2 - Assassinas Voadoras" , do Cameron. Contudo, mesmo com tds seus defeitos ambas produções são infinitamente superiores a qq produção atual do Canal Scy Fy ou da Asylum!

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Indigenous

Survival de horror bem meia-boca que tinha potencial pra se tornar um filmão, mas não esconde suas limitações e falta de vergonha na execução. Imagine "Turistas" ou "Wolf Creek" com "A Praia" , e coloque um monstro que parece clone dos vistos em "Abismo do Medo" . Quinteto de jovens mochileiros ianques vai pro Panamá, se mete a besta a ir numa trilha com fama de ser frequentada pelo "Chupacabras" (sim, ele mesmo em pessoa!) e se dá mal. Roteiro batido, monstro mal feito, atuações mediocres, clichês de rodo e por ai vai. O unico que se salva (e olhe lá) são os finalmentes, onde há uma tentativa interessante de adicionar as redes sociais a trama, mas é bem mal feito também. Ah, a alternância bacana entre filmagem tradicional e found footage. De qualquer maneira, deve agradar a quem procura um terror e não for demasiado exigente. 4/10

 

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 Pô SOTO, PIRANHAS 2: ASSASSINAS VOADORAS é divertido pra caramba. Um Bzão dos bons.

 

  A MORTE CONVIDA PARA DANÇAR é bem ruim mesmo, DOOK. Também fui na expectativa da indicação do Kevin Willl... Digo, Randy no clássico PÂNICO e quebrei a cara.

 

 Visto A CASA DOS DESEJOS

 

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  Na trama passada no fim do Século 19, Teresa (Cristina Galbo) é matriculada em um internato para moças, comandado com mão de ferro por Madame Forneau (Lilli Palmer). Os métodos repressores de Fourneau criam dentro do internato um verdadeiro submundo liderado por Irene (Mary Maude) que é uma rainha entre as colegas, controle que mantém através de intimidação e favores sexuais conseguidos com um rapaz das redondezas. Mas quando as moças começam a desaparecer, o equilíbrio de poder no internato ameaça desmoronar, com consequências mortais.

 

 Interessante thriller espanhol gótico sessentista, feito no estilo Whodunit. Embora a trama do filme esteja longe de ser original, e qualquer um que saiba um pouquinho do gênero não terá dificuldade em descobrir a identidade do assassino, A CASA DOS DESEJOS tem muitos pontos positivos. A começar pela atmosfera criada pelo diretor Narciso Ibañes Serrador, que cria uma atmosfera terrivelmente opressiva no internato onde se passa a história. Poucos personagens morrem no filme, mas não há nenhuma "carne de abate" aqui, todo personagem assassinado tem alguma relevância perante o publico. E apesar de poucas, as mortes ganham um ar quase poético aqui, com destaque para a cena envolvendo uma garota sendo apunhalada várias vezes em slow motion, enquanto vemos através de elegantes fusões, os ferimentos surgindo, a arma do crime, a reação no rosto da garota e os efeitos que a sua luta com o assassino provocam no cenário.

 

 Enfim, recomendo. É um daqueles filmes onde a viagem vale mais do que o destino final.

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As sequels do A Morte Convida para Dançar são BEM melhores que o original (as parte 2 e 3, porque o 4 é um desastre também). Mas contam outra história com outros personagens. E o remake é meio bofera: Nem é tão ruim, mas não serve pra nada também.

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Pernicious

Divertida produção ianque-tailandesa B que não esconde suas origens durante sua projeção: a primeira metade flerta com o gore de “Hostel” e só depois começa o suspense típico oriental, algo como “O Grito” mesclado com “Anabelle”. Aqui temos três americanas mochilando na Tailandia, levam um “boa noite Cinderela” e se vêem numa trama sangrenta de casa assombrada local. Noutras, uma versão terror de “Se Beber Não Case”. Um terror asiático com protagonistas americanos bem divertido, com gostosas que certamente não foram eleitas pelos dotes interpretativos..mas, e precisa? Com belas e exóticas paisagens, gore e suspense, mistura do ocidental e o oriental, o único q não curti foi o desfecho beeem borocoxô. Mas no geral o saldo foi positivo. 8/10
 

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 Visto MAS NEGRO QUE LÁ NOCHE

 

 

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  Na trama, Greta (Zuria Vega) é uma jovem, que descobre ter herdado uma mansão, juntamente com uma grande quantia em dinheiro, cortesia de uma velha tia distante, que só pede que a sobrinha cuide de seu velho gato, Becker. Greta então viaja para reclamar a mansão juntamente com o noivo Pedro (José Maria Torre), e as amigas Maria (Adriana Louvier), Pilar (Irendina Ibarra) e Vicky (Ona Casamiquela). Entretanto a medida em que os dias passam, Greta começa a agir de forma estranha, algo que pode ou não estar ligado ao Gato Becker

 

 Tipico thriller de casa assombrada que usa e abusa de todos os clichês do gênero que consegue, mas sem conseguir um resultado positivo que seja. Esta produção mexicana, que é um remake de um filme homônimo lançado em 1975 (que não vi) consegue utilizar, ou neste caso, mal utilizar, todos os clichês de envolvendo casas assombradas., desde a velha empregada que sabe tudo e não diz nada, surgindo sempre do nada para assustar os personagens, passando por imagens de retratos que parecem se mover, observando as pessoas que passam, até é claro, o sussurro fantasmagórico que balbucia o nome da vítima da vez.

 

 Mas usar clichês não é o maior problema de MAS NEGRO QUE LA NOCHE, afinal, alguns desses clichês simplesmente fazem parte da diversão desse tipo de filme. O problema é que  filme não cria nenhum tipo de atmosfera que nos deixe com alguma sensação real de ameaça. Temos o espirito da tia morta aparecendo em um espelho aqui, uma mão esquelética acariciando o cabelo de outra das garotas ali, mas nenhuma cena realmente tensa, daquela que nos deixa na ponta da cadeira. As personagens também não ajudam. A protagonista Greta é pra lá de aborrecida e seus conflitos são o tempo todo verbalizado pelos outros personagens. De resto é o de praxe, temos Vicky como a amiga da onça que quer dar uns pegas no noivo da amiga, Maria como a intelectual que não acredita em fantasmas, e por ai vai. Somente Pilar causou algum interesse pelas ironias da personagem somado ao visual que escolheram dar para a moça. Mas no resto, tudo e´fail. Mesmo quando tentam fazer algum gore Falham miseravelmente através de um vergonhoso sangue digital.

 

 Em resumo, não recomendo.

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Visto AS THE GOD'S WILL

 

 

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   Na trama, Shun Takahata (Sôta Fukushi) é um estudante do ensino médio entediado com a vida, apaixonado por Ichika Akimoto (Hirona Yamazaki), sua amiga de infância. Entretanto, uma entidade agindo sem uma razão aparente ataca a escola de Takamaha, submetendo os jovens a uma série de jogos de consequências letais. Agora, Shun precisa lutar para sobreviver, enquanto tenta proteger Ichika, ao mesmo tempo em que lida com o psicótico Amaya Takeru (Ryunosuke Kamiki) um colega que acredita que a vontade de deus e que os fracos morram e os fortes prevaleçam.

 

   Mais um filme de horror sangrento dirigido por Takashi Miike, responsável por ótimos produções nipônicas do gênero, como LESSONS OF EVIL, LIGAÇÃO PERDIDA e AUDITION. Nesta adaptação do mangá de Muneyuki Kaneshiro, Miike despiroca total, entregando uma história absolutamente surrealista, que até incomoda nos primeiros minutos, tanto pelo absurdo inexplicável da situação em que os personagens se encontram, como pelo fraco CGI utilizado para criar algumas criaturas que perseguem os estudantes. Mas depois que se embarca na viagem do filme, dá pra curtir de boa, e compramos o absurdo e os (de)feitos especiais da produção.

 

 Miike não perdeu a mão, e continua conduzindo cenas de suspense de forma fantástica, conseguindo ir da tensão absoluta ao humor negro em pouquíssimo tempo, coisa que já havia demonstrado em LESSON OF EVIL. De fato, um filme onde temos um gato gigante de voz fina devorando estudantes vestidos de rato de fato não pode se levar muito a sério. Mas AS THE GOD'S WILL não chega a ser um terrir, pois tem momentos de drama bem interessantes, mesmo que entrecortados por sequências de violência insana.

 

  O roteiro é competente também por estabelecer os seus personagens principais, de forma que torcemos por eles, temendo por seus destinos. O antagonismo surgido entre o protagonista Shun e o vilão Amaya é interessante, criando uma dicotomia interessante entre os dois. E o arco dramático de Shoko Takase (Mio Yuki) uma garota depressiva, que foi salva por Shun no passado é especialmente comovente.

 

 Apesar de muito bem conduzido, contando com um 3º ato intenso e emocionante AS THE GOD'S WILL escorrega feio em seu desfecho, ao levar a vibe surrealista da história a enésima potência. É do tipo ame ou odeie. No meu caso, eu odiei. Mesmo assim, quando esse final decepcionante chegou, eu já tinha curtido a história. Apesar dos pesares, eu recomendo, principalmente pra quem curte o cinema splatter oriental com uma dose de absurdo.

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eu achei esse ai de cima esquisitao da porra...aff

 

Ghoul

Eis um terror found footage vindo diretamente da Republica tcheca que não significa necessariamente que seja algo excepcional, pois é no fundo um "Bruxa de Blair" ucraniano. Aqui acompanhamos uma equipe gringa pesquisar nos cafundós da antiga URSS a estória dum antigo serial killer canibal, oriundo da época da grande fome q assolou o país durante a 1 Guerra Mundial. Claro que ficam presos numa casa durante o trajeto, com uma medium que traz o espirito de adivinhem quem pra tocar terror na equipe?? E tome gritaria de lá pra cá na floresta. Na verdade este é mais um filme que é mais do mesmo e nao traz nada de novo. O unico q se salva é o fundo historico interessantissimo duma URSS q poucos conhecem, e claro da personagem da bruxa Ina, que merecia filme próprio. 7/10

 

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eu achei esse ai de cima esquisitao da porra...aff

 

 

 Acho que não tem como alguém não achar AS THE GODS WILL um filme esquisitão da porra, SOTO. Hehehe

 

 Visto FINAL GIRL

 

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   Na trama, quatro rapazes enganam garotas fazendo-as irem até uma floresta afastada, onde elas são caçadas e mortas pelo quarteto de assassinos. As atividades dos garotos acabam chamando a atenção de William (Wes Bentley) membro de uma misteriosa organização. William passou anos treinando Verônica (Abigail Breslin) uma garota que perdeu os pais quando criança, e que agora é posta diante de seu teste final na organização ao ter que enfrentar o grupo de psicopatas.

 

  Abigail Breslin parece mesmo disposta a se tornar uma Scream Queen, tendo estrelado algumas produções do gênero suspense/horror nos últimos anos, como CHAMADA DE EMERGÊNCIA, o recente MAGGIE e futuramente a série SCREAM QUEENS. Entretanto, a jovem atriz ainda não pegou um filme que seja realmente bom, e este FINAL GIRL não é diferente. O filme parte de uma premissa relativamente interessante, e poderia ter saído daqui uma produção de vingança bem divertido, aos moldes de NO ONE LIVES ou VOCÊ É O PRÓXIMO, mas não é isso que acontece.

 

  Praticamente metade da produção é dedicada ao nos apresentar o treinamento da garota para despachar o grupo de assassinos. O roteiro até é competente aqui ao desenvolver a personagem de Verônica, como o fato de ela já estar plenamente consciente de sua beleza e tentar usar isso como impulso para satisfazer a sua paixão juvenil por William, ou o instante em que vemos que a jovem assassina é capaz de compaixão, quando tem uma conversa franca com Jennifer (Emma Paetz) namorada de um dos psicopatas.

 

  Mas quando chega a hora da matança mesmo, o filme é decepção total. Vemos a jovem utilizar-se de um ardil que já lhe dá vitória quase certo sobre seus adversários, que se comportam mais ou menos como a quadrilha de LARANJA MECÂNICA. Não há grande suspense na caçada de Verônica, onde ela de presa passa a ser predadora, já que ela despacha os sujeitos muito rápido e com pouquíssima criatividade. Achei em certo ponto que o filme daria uma virada na história que estava cheia de potencial, mas também não rola.

 

  A fotografia surge como uma daquelas coisas gritantes, que me tirou totalmente do filme, usando spots de luz quase estourados pra mostrar alguns dos rapazes em suas casas, como o cara da namorada, o filhinho da mamãe e assim por diante. Depois, temos algo parecido em algumas cenas da floresta, criando um desenho de luz para o projeto que no fim das contas não faz nenhum sentido.

 

 No geral, apesar da boa química entre Abigail Breslin e Wes Bentley, achei o filme uma perda de tempo. Boa ideia desperdiçada.

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o ruim desse filme é q a Pequena Miss Sunshine não leva jeito mesmo pra justiceira...e é td feito de forma bem meia-boca..esse foi uma gde decepção..so o Wes Bentley se salva..o resto do elenco..puff

 

 

Stung

Divertido monster-movie que emula facilmente produções B oitentistas com charme e muito humor, no mesmo naipe de "Aracnophobia" e "Malditas Aranhas". Aqui acompanhamos o perrengue de um jovem casal ao organizar uma festa bem na hora em que surgem vespas-mutantes-gigantes (!?) pra estragar a ceremônia. Na verdade o esdrúxulo enredo é mera desculpa pra colocar as bichinhas causando e matando gente como se fossem zumbis, fantasmas ou qq outro monstro qq. Do elenco de desconhecidos destaca-se o eterno Lance "Bishop" Henriksen como o prefeito bebum. O filme tem gore, ótimos efeitos especiais pruma produção de baixo orçamento, tem ritmo e é bem ágil, só pecando qdo quer enfiar no meio disso tudo um romancezinho piegas besta. No entanto, ainda assim entreteem como diversao pipoca passageira. Atente pra homenagem escancarada até pra "Aliens" e pra "Piranhas 2", so mudando os monstros de Cameron pelas vespas. 8/10

 

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Cradle Will Fall

Pequena grande pérola este thriller de horror que subverte os slashers usando uma mãe como assassina. Pior que funciona pois, além de baseado em fatos reais (o que aumenta mais o horror) é mais plausivel e próximo da realidade. Ao invés de um serial killer, uma assombração ou monstro espacial, aqui temos o perrengue que passam cinco jovens irmãos ao serem perseguidos pela própria mãe, q tem um surto depressivo crônico pós-parto. Repleto de tensão, claustrofobico (se passa numa casa) e agoniante a todo momento, a gente pena das crianças, qdo estas vão sendo dizimadas uma a uma sem dó. Provavelmente o único defeito sério seja seu desfecho, onde há uma reviravolta desnecessária (deixa pra sequência, claro!) que deixa tudo inverossimil e sem nexo. No entanto, vale muito uma espiada. Destaque pra psicótica mãe e pra todo elenco mirim, sem exceção. O filme tem tb o nome de "Baby Blues" e foi lançado aqui pelo estupido titulo de "Herança Maldita" . 8,5/10

 

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I-Lived

Terror que é o caso tipico da premissa ser mais interessante que a execução, bastante preguiçosa e irregular por sinal. Jovem com a vida na merda baixa no seu celular o aplicativo do mal que entitula o filme, e subitamente sua vida muda pra melhor. No entanto, como raramente se lê termos e condições esta melhora tem um preço alto. Noutras, é uma especie de "13 Desafios" em sua versão digital. O filme começa bem interessante, mas depois desanda pois torna-se óbvio e seu desenrolar fica meio enfadonho pois não há mistério algum (leia o titulo detrás pra frente ou veja atentamente o poster), suspense, gore, etc.. As atuações até que estão boas e há uma ou outra sacada boa, mas no geral a produção deixa muito a desejar. Sobra somente a boa intenção de ser uma satirica e sinistra perspectiva do mundo conectado ou até uma alegoria da nossa atual cultura digital. E claro, das peitcholas das gostosas que desfilam boa parte da projeção. Podia ter sido um filmão, mas não foi desta vez. 6,5/10

 

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