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Forum Cinema em Cena

Perdidos no Espaço


Nacka
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Gostaria muito de ter participado.Mas acho que vi muito pouca coisa do genero para ser capaz de construir uma lista decente.

 

Mandava assim mesmo, Enxak. O ltteh0pghfhosdhsvg mandou também uma lista incompleta...

 

Aliás, vê se faz um comentáriozinho sobre a minha lista, pelo menos os filmes da lista que você viu...05
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Silva, editei as figuras, espero que apareçam agora...

 

 

A lista do Silva

 

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Antes de publicar a minha lista, faço algumas considerações:<?XML:NAMESPACE PREFIX = O />

 

1) Escolher apenas 20 filmes de um gênero tão vasto e prolífico como a ficção científica é uma tarefa ingrata, pois muitos filmes interessantes acabam ficando de fora. Sendo assim, escolhi apenas um filme de cada diretor, a fim de ter a maior diversidade possível. Por isso, alguns filmes não estão presentes nessa lista, o que irá gerar questionamentos, discussão e, principalmente, insastifação de algumas pessoas que lerão essa lista;

 

2)  Mais complicado do que escolher os 20 filmes (mesmo com as considerações descritas anteriormente) é ordená-los. Aliás, sempre tive uma enorme dificuldade em tentar ranquear filmes, por sempre achar que seria injusto com determinado filme. Sendo assim, os filmes não estão por ordem de preferência.

 

B)       Lista (sem ordem de preferência)

 

·         Metropolis (Metropolis); Diretor – Fritz Lang; Ano de Lançamento – 1928.

 

         Ver crítica abaixo

 

·         Robocop (Robocop); Diretor – Paul Verhoven; Ano de Lançamento – 1986

 

Um dos diretores mais injustiçados nos mostra uma cidade que, apesar dos avanços tecnológicos, não está muito distante da nossa, abrindo espaço também para a crítica contundente. Tudo isso sem poupar na violência gratuita.

 

·         Inimigo Meu (Enemy Mine); Diretor – Wolfgang Petersen; Ano de Lançamento – 1985

 

Aqui, temos, a partir da história de dois exploradores de planetas diferentes, uma bonita história sobre convivência entre as raças. Uma trama calcada essencialmente em personagens, com uma mensagem que é mais atual do que nunca (Palestinos contra Judeus, Estados Unidos na sua cruzada contra o terror). Tudo isso ainda com uma atuação formidável de Louis Gosset Jr.

 

·         Akira (Akira); Diretor – Katsumino Otomo; Ano de Lançamento – 1982

 

Um dos clássicos do cinema de animação japonês não poderia ficar de fora. Com visual arrebatador (que ainda impressiona), e uma história fabulosa, Akira é o grande cartão de visitas para conhecer a qualidade dos animes japoneses. O comentário social não é particularmente profundo ou filosófico, mas sobretudo um olhar crítico sobre a alienação da juventude, a ineficiência e corrupção do governo, e um sistema militarizado, desagradado com os compromissos da sociedade moderna.

·         Final Fantasy (Final Fantasy: The Spirit Within); Diretores - Hironobu Sakaguchi e Motonori Sakakibara; Ano de lançamento – 2001

 

Essa minha escolha vai gerar polêmica, com certeza. Mas, como fã assumido da série Final Fantasy (apesar de reconhecer as suas falhas do roteiro), adoro esse filme. Principalmente pelo visual arrebatador, e pela inovação de trazer personagens “reais” feitos por computação gráfica.

 

 

·         Os Caça Fantasmas (The Ghostbusters ); Diretor – Ivan Reitman; Ano de Lançamento – 1984

 

Pode-se dizer que ''Os Caça-Fantasmas'' foi, para a entrada dos anos 80, um equivalente a ''Guerra nas Estrelas'' nos 70, ou a ''Jurassic Park'' nos 90. São apenas exemplos, pelo menos do ponto de vista técnico, dos efeitos especiais. ''Ghostbusters'' não apenas mostrava um espetáculo visual, mas fazia com que os efeitos especiais sejam perfeitamente integrados e necessários à divertida narrativa. Essa escolha também têm uma questão pessoal bastante forte, pois foi o meu primeiro filme no cinema.

 

·         Gattaca – A Experiência Genética (Gattaca); Diretor – Andrew Niccol; Ano de Lançamento – 1997

 

Gattaca é outro exemplar raro da ficção – científica. Ao abordar, em um futuro próximo, uma nova forma de segregação ainda mais artificial e discriminatória (através do genoma), provoca vários questionamentos sobre a ética na ciência e sobre a discriminação, sendo, dessa forma, um filme com uma intertextualidade primorosa.

 

·         Matrix (Matrix); Diretor – The Wachovski Brothers; Ano de Lançamento – 1999

 

A indústria cinematográfica foi sacudida por um furação que colocava em um liquidificador cinematográficos várias referências vindo dos temas mais remotos (cyberpunk, animes, filmes de luta japoneses, filosofia, yin/yang, dentre vários outros), efeitos especiais corretíssimos (e que impressionam, ainda mais pelo fato de que grande parte deles não foi feito por computação) e um personagem principal que se tornou um ícone.

 

·         Os Doze Macacos (12 Monkeys); Diretor – Terry Gilliam; Ano de Lançamento – 1995

 

Outra pérola do sci – fi que trata de um futuro sombrio para a humanidade, e essa ambientação bizarra e totalmente dark permeia todo o filme (ambientação essa ajudada pelo trabalho primoroso de cenografia e pela bizarra, mas totalmente funcional, trilha sonora). Além de um roteiro complexo e de ótimas atuações, especialmente Brad Pitt (na sua melhor atuação).

  

·         Contato (Contact); Diretor – Robert Zemeckis; Ano de Lançamento – 1997

 

Baseado no romance de Carl Sagan (que também foi o produtor do filme). Ao falar sobre a busca de uma cientista em descobrir evidências de vidas em outro planeta, o filme aborda outros assuntos interessantíssimos, como a religião (e a fé), além de conseguir ser didático sem se tornar efadonho ou subestimar a inteligência do telespectador.

 

·         Cidade das Sombras (Dark City); Diretor – Alex Proyas; Ano de Lançamento – 1998

 

Um ano antes de Matrix, Alex Proyas nos concede essa pérola da ficção – científica (e que, infelizmente, não é tão conhecido quanto o seu “sucessor”). Combinando uma ambientação que mistura o estilo noir da década de 40 (na construção dos personagens) com o Expressionismo Alemão (na construção dos cenários), temos um ambiente soturno, claustrofóbico, perverso e, ao mesmo um dos mais belos e intrigantes da história do cinema.

 

·         O Planeta dos Macacos (The Planet of the Apes); Diretor - Franklin Schaffner; Ano de Lançamento – 1968

 

O que aconteceria se o Mundo na verdade fosse dominado pelos macacos e os serem humanos fossem escravos? Esse é o mote principal dessa pérola de Franklin Schaffner, que ainda tem Charlton Heston chutando bundas como sempre, e com um final que é um dos melhores do cinema!!!

 

·         Contatos Imediatos do 3º Grau (Close Encounters of the Third Kind); Diretor – Steven Spielberg; Ano de Lançamento – 1977

 

Durante um período de pelo menos 10 anos (de 1975 a 1985), Steven Spielberg filmou uma série de ótimos filmes. Este, de 1977, é um dos mais interessantes: envolvente, inquietante, intrigante e surreal às vezes. E todo o clima do filme é desenvolvido de forma sublime (O misterioso reaparecimento, no Deserto de Mojave, de uma esquadrilha de aviões desaparecidos na Segunda Guerra; o famoso Vôo 19; o surreal surgimento, no Deserto de Gobi, do navio S. S. Cotopaxi, desaparecido no Triângulo das Bermudas em 1925, entre outros fatos), culminando no clímax final com um show de efeitos especiais e sonoros (Exemplo: a forma de comunicação entre os extraterrestres e os humanos).

 

·         Blade Runner – O Caçador de Andróides (Blade Runner); Diretor – Ridley Scott; Ano de Lançamento – 1982

 

Sendo inicialmente mal recebido nas salas de cinema, cedo se tornou claro que a partir do filme é possível obter múltiplas leituras filosóficas ou religiosas sobre temas recorrentes: quem somos? de onde viemos? para onde vamos? o que nos torna humanos? Esta atracção, bem como o impacto visual de uma atmosfera cyberpunktipo filme negro, associada à música de Vangelis, cedo fizeram de Blade Runner um filme cult.

 

·         Mad Max 2 – A Caçada Continua (Mad Max II); Diretor – George Miller; Ano de lançamento – 1981

 

Nesse caso, a continuação é ainda melhor do que o original. Goerge Miller pegou tudo que deu certo no primeiro filme (o personagem principal, a completa sensação de insegurança e abandono) e, com uma injeção maior de dinheiro, tornou o filme ainda mais apocalíptico do que o anterior e criou um legítimo anti – herói. Tudo isso feito com uma linguagem pura e totalmente “suja”, algo incomum para o gênero.

 

·         Fuga de Nova York (Escape from New York); Diretor – John Carpenter; Ano de Lançamento – 1981

 

Outro diretor injustiçado, mas bastante criativo e original. Também retrata um futuro mais “próximo” a nossa realidade, mas nem por isso menos apocalíptico (com Nova York sendo uma prisão de segurança máxima), além de um personagem emblemático, Snake Pillssen. Isso sem falar em toda a crítica inserida na trama.

 

·         Scanners – Sua Mente Pode Destruir (Scanners); Diretor – David Cronnenberg; Ano de Lançamento – 1981

 

Decidir qual filme de David Cronenberg entraria foi um trabalho mais do que árduo, pois pelo menos quatro deles teriam total direito. Ao final, escolhi esse ótimo exemplar de 1981, onde Cronenberg mostra o que se pode fazer com poderes telecinéticos, efeitos de maquiagem soberbos, e uma pequena dose de uma mente ligeiramente insana (no bom sentido) por trás das câmeras.

 

·         Viagem a Lua (Le Voyage Dans la Lune); Diretor – Paul Schineider ; Ano de Lançamento – 1902

 

Esse filme, de 1902, produzido pelo francês George Méliès, que também desenhava os cenários, o guarda-roupa, criava os efeitos especiais e fotografava é considerado a primeira ficção científica do cinema. Dura 13 minutos e é inspirado nos romances de Julio Verne, sendo o marco histórico desse Gênero e, por isso merece ser lembrado. Seus efeitos podem ser considerados ultrapassados atualmente mas o seu conteúdo histórico e, até mesmo cinematográfico é notável.

 

·         2001 – Uma Odisséia no Espaço (2001 – A Space Odissey); Diretor – Stanley Kubrick; Ano de Lançamento – 1968

 

Enigmático. Primoroso. Genial. Qause perfeito. Efadonho. Chato. Insuportável. Complexo. Intelectualóide. Poucos filmes produziram reações tão díspares quanto esse. Mas o mais importante disso tudo é que, de uma forma ou de outra, ele provocou inúmeros questionamentos na mente de quem o assistiu.

 

·         Guerra nas Estrelas IV – Uma Nova Esperança (Star Wars IV); Diretor – George Lucas; Ano de Lançamento - 1977

 

Nesse caso, não têm como fugir do óbvio. Star Wars conquistou o público e a crítica, criou vários ícones mundiais, revolucionou, para o bem ou para o mal, a indústria cinematográfica, confirmou George Lucas como grande diretor e contador de histórias, alavancou a carreira de vários atores, enfim, ajudou a criar um padrão nos filmes do gênero e ao fazer com que a ficção – científica seja levada mais a sério.

 

METROPOLIS

Dir. Fritz Lang

 

 

metrop3m.jpg

 

Metropolis (Metropolis); Diretor - Fritz Lang; Roteiro –Thea Von Harbou; Ano – 1928; Com - Alfred Abel, Gustav Fröhlich, Rudolph Klein-Rogge, Brigitte Helm, Fritz Rasp, Theodor Loos, Heinrich George.

 

“O mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração”. É a partir desse epigrama que se inicia “Metropolis”, um dos marcos iniciais da ficção – científica no cinema. Apesar desse gênero estar presente na história do cinema quase desde o seu início (com “Viagem a Lua”, produzido por George Méliès, sendo um dos mais lembrados dessa época), “Metropolis” consolidou o gênero como sendo de relevância para àquela arte ainda jovem na época do lançamento desse filme.

 

metrop2.jpg 

Aliás, a importância de “Metrópolis” vai além de um simples gênero; ele é considerado, por muitos, a pedra fundamental do “Expressionismo Alemão”, o que não deixa de ser um fato curioso, pois ele, ao mesmo tempo, representa, numa análise mais superficial, o “encerramento” dessa escola cinematográfica (digo “encerramento” entre aspas pois, assim como em qualquer forma artística, o início e o fim de um gênero não é bem delineado). Assim, o filme, ao mesmo tempo que representa para muitos o ápice do “Expressionismo”,  é também o canto de cisne desse mesmo gênero.

 

Em “Metropolis”, somos apresentados a uma cidade do século XXI (mais precisamente, do ano de 2026, exatamente um século após o início das filmagens desse filme). Enquanto os operários, vitais para o funcionamento das máquinas e da própria cidade (representando, assim, as “mãos” da cidade), vivem nas cidades subterrâneas de Metropolis, os Mestres (que, por sua vez, são a “cabeça” da cidade) vivem na superfície, levando uma existência de prazeres e despreocupação. É quando Freder, filho do poderoso Joh Fredersen, se apaixona por Maria, que é, na verdade, uma espécie de 'pregadora' dos operários, que se reúnem para ouvir seus discursos pacifistas. Joh Fredersen, percebendo isso, pede a Rotwang (Klein-Rogge) dê as feições de Maria ao robô que este acaba de construir, a fim de que ela possa incitar os operários à violência, permitindo que os Mestres ataquem-nos por sua 'insubordinação'.

 

rotwang_and_robot.jpg 

Logo na primeira cena percebemos toda a dispariedade existente entre essas duas classes: Nesta cena, temos os operários voltando de uma árdua e longa jornada de trabalho (de 10 horas), todos eles se encaminhando para os elevadores que levam às cidades subterrâneas. Todos eles se encaminham com passos marcados, lentos, cabisbaixos, desolados, esgotados física e psicologicamente, como se fossem soldados derrotados capturados pelas forças inimigas, se encaminhando para o pelotão de fuzilamento. Todo esse clima melancólico e tenebroso é contribuído por uma trilha sonora igualmente tenebrosa e triste. Em seguida, ao mostrar os “habitantes da superfície”, temos uma mudança radical de tom; temos vários jovens disputando uma corrida em um campo de atletismo, num cenário totalmente diferente do anterior, acompanhado por uma trilha sonora igualmente grandiosa. Essa diferença bastante evidente entre as duas classes principais é mostrada durante todo o filme.

 

Esse tema é também evidenciado pelos magníficos cenários do filme, resultando num cenário perturbador. A cidade da superfície, com seus prédios imponentes e enormes e ruas estreitas (chegando ao requinte de termos aviões sobrevoando os prédios), gera uma sensação claustrofóbica e de ansiedade ao espectador. Ao mesmo tempo, somos envolvidos justamente pela grandiosidade e pela arquitetura dos prédios (destacando a Torre de Babel e o seu teto de cinco pontas). Em contrapartida, as construções da cidade subterrânea são simples, “padronizadas”, com seus prédios rigorosamente iguais, dando a ela uma sensação de “cidade – dormitório”, própria apenas para alojar os trabalhadores na sua pequena jornada de descanso.

 

Outra construção que enche os olhos do espectador é a “Casa das Máquinas”. Ela é tão inteligentemente “construída” que os funcionários que trabalham nela o fazem em certos “nichos” onde os mesmo se alojam, como se fizessem parte de sua anatomia, gerando uma “quase – simbiose” entre o homem e a máquina. A cena onde contemplamos pela primeira vez essa construção, onde os operários trabalham nesses nichos, em movimentos compassados e sincronizados, “mecanizados”, o que evidencia cada vez essa simbiose “homem – máquina”, é impressionante, bem como a cena de sua destruição, quando um de seus funcionários sucumbe à exaustão. A seqüência da 'explosão', com funcionários sendo atirados do alto da máquina, é fantástica, surpreendendo até nos dias de hoje. A cena seguinte a explosão, onde Freder, ao observar “Casa das Máquinas” sendo explodida, têm uma alucinação durante a qual a máquina se transforma em uma espécie de monstro que devora os funcionários, representa uma metáfora daquilo que realmente acontece em Metropolis, no qual os homens , ao sucumbirem à tecnologia, tornando-se meros escravos das máquinas. Afinal, não são apenas os operários que dependem destas - os mestres também devem a elas a tranqüilidade de suas existências.

 

robot.jpg 

As atuações são um caso à parte: extremamente exageradas, pode – se dizer, em uma análise superficial, que elas são extremamente caricatas. Entretanto, por se tratar de um filme mudo (e, mais ainda, um representante legítimo do “Expressionismo Alemão”, onde a iluminação, os cenários e principalmente as atuações caracterizavam o “estado de espírito” dos personagens), podemos dizer que o exagero das atuações faziam parte do processo. Esse “estado de espírito” é também evidenciado pela configuração dos figurantes em várias cenas do filme (foram utilizados cerca de 30000): no início do filme estes andavam em blocos geometricamente dispostos, ilustrando com perfeição a subordinação à qual estes se viam obrigados. Já mais para o final da história, eles continuam a andar em blocos, mas sem qualquer tipo de padrão observável, ou seja: são, ainda, uma unidade - mas sem que tenham de sucumbir às ordens dos mestres.

 

Ainda temos ótimas metáforas nesse filme. Quando os trabalhadores (que obedecem fielmente as ordens da falsa Maria, sem nem ao menos desconfiar da sua mudança radical de atitude), provocam uma inundação na cidade subterrânea (gerando uma outra cena impressionante e forte), colocando os seus filhos em perigo, podemos interpretar como se as máquinas, em um determinado momento da história da humanidade, interferem radicalmente no futuro do Planeta.

 

Apesar de todas essas interpretações (que se mostram, nos dias de hoje, surpreendentemente atuais), o filme foi duramente criticado na época de seu lançamento, sobretudo por àqueles que não simpatizavam com o seu conteúdo político (entre eles, o escritor H.G. Wells). Outro fato curioso é que, Hitler, fascinado pela suntuosidade e grandiosidade do filme, pediu para que o seu braço-direito Goebbels convidasse Fritz Lang para assumir a 'chefia' da indústria cinematográfica alemã. O diretor agradeceu, recusou a proposta e partiu às pressas para Paris. No entanto, sua esposa (Thea von Harbou, autora do roteiro de Metropolis) não só ficou para trás, como também se tornou uma nazista.

 

Assim, “Metropolis” se confirma como um grande marco não só do Expressionismo Alemão” ou da ficção – científica, mas da própria história do cinema. Suas várias interpretações das conseqüências do avanço tecnológico e da dispariedade de classes que esse avanço provoca surpreende até hoje, tanto pela sua realização quanto pela sensibilidade de Fritz Lang de perceber que, quase 80 anos depois de sua obra, a “Metropolis” do filme está presente em quase todas as grandes cidades de forma mais intensa do que nunca.

 

 

 

Lista eclética e com escolha audaciosa para a crítica, filme mudo de 1920 brilhantemente dissecado, mas você não foi o único a ser audacioso Silva, como veremos mais adiante...
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Mas Silva,vi mesmo poucos filmes do genero,nunca foi um genero que me atraiu muito.Passei a prestar mais atenção depois que vi 2001: Uma Odisséia no Espaço.Mas na minha lsita entrariam certamente "De Volta Para o Futuro","A.I","Matrix" (o primeiro apenas,esquecendo que o resto existe),"Alien" e "Jurassic Park",além,é claro,de "2001: Uma Odisséia no Espaço".Blade Runner lembro que assisti há muito tempo,numa época em que eu ainda não tinha "visto a luz",portanto pouco me recordo,só lembro mesmo que não gostei muito e cochilei bastante.

Da sua lista eu vi: <?:NAMESPACE PREFIX = O />

 

 

·         Akira (Akira); Diretor – Katsumino Otomo; Ano de Lançamento – 1982

 

Realmente muito foda! Mas também vi há um bom tempo.Porém mesmo assim guardo dele boas recordações.Tem em DVD???

 

 

·         Os Caça Fantasmas (The Ghostbusters ); Diretor – Ivan Reitman; Ano de Lançamento – 1984

 

Marcante.Assisti muitas vezes na tv.Mas admito que preferia a séria animada,que passava no Xou da Xuxa.

 

 

·         Matrix (Matrix); Diretor – The Wachovski Brothers; Ano de Lançamento – 1999

 

Sublime,um marco.Os efeitos especiais nunca mais foram os mesmos.E a temática era bem interessante,numa época em que a popularização dos computadores domésticos começava a tomar forma.

 

  

 

·         Contatos Imediatos do 3º Grau (Close Encounters of the Third Kind); Diretor – Steven Spielberg; Ano de Lançamento – 1977

 

Gosto,mas se fosse escolher entre outros do Spielberg certamente não escolheria este.Acho o filme simplório demais,meio burocrático,com aquela coisa dos "homens de terno" acobertando o contato com os alienígenas.Sei lá...Não teve um efeito muito interessante em mim.

 

  

 

·         Blade Runner – O Caçador de Andróides (Blade Runner); Diretor – Ridley Scott; Ano de Lançamento – 1982

 

Pouco me lembro do filme.A trilha sonora eu consigo lembrar.Esse é um dos que eu preciso rever urgentemente,mas que não acho em lugar nenhum.

 

 

 

·         Scanners – Sua Mente Pode Destruir (Scanners); Diretor – David Cronnenberg; Ano de Lançamento – 1981

 

Eu até inclui este na minha lista do 19 Dias de Horror.Realmente impressionante a direção do Cronnemberg,virei fã desse cara.

 

 

·         2001 – Uma Odisséia no Espaço (2001 – A Space Odissey); Diretor – Stanley Kubrick; Ano de Lançamento – 1968

 

Tudo isso o que vc falou e um pouco mais.Foda.

 

·         Guerra nas Estrelas IV – Uma Nova Esperança (Star Wars IV); Diretor – George Lucas; Ano de Lançamento - 1977

 

Não gosto da série.Mas tive a oportunidade de ver os episodios 4,5 e 6.O 4 acho mais interessante,pela dramaticidade em torno da descoberta final e tal...Mas mesmo assim,não me fisgou.

 

 

"Metrópolis" é um dos filmes o qual tenho mais curioidade de assistir.Mas a inacessibilidade é um problema na vida de todo cinéfilo.
Enxak2006-11-14 13:29:48
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Dos filmes da lista do Silva, que eu assisti:

 

·         Robocop (Robocop); Diretor – Paul Verhoven; Ano de Lançamento – 1986<?:NAMESPACE PREFIX = O />

 

 

 

·         Final Fantasy (Final Fantasy: The Spirit Within); Diretores - Hironobu Sakaguchi e Motonori Sakakibara; Ano de lançamento – 2001

 

 

 

·         Os Caça Fantasmas (The Ghostbusters ); Diretor – Ivan Reitman; Ano de Lançamento – 1984

 

 

 

·         Matrix (Matrix); Diretor – The Wachovski Brothers; Ano de Lançamento – 1999

Forasteiro2006-11-16 12:23:42
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Parabéns pela crítica, Silva. Você foi muito feliz na escolha porque selecionou um ótimo filme que permite uma análise bem profunda e extremamente atual, além de ser - como você mesmo disse - um marco na ficção científica e no expressionismo alemão.

 

Você só não foi perfeito porque perdeu uma boa oportunidade de dizer que a cidade subterrânea era uma espécie de favela-bairro (você tinha que citar o termo!), hahaha.

 

Se eu tivesse participado, Metropolis provavelmente entraria na minha lista.

 

Se o Nacka diz que as outras escolhas foram audaciosas também, só me resta esperar.

 

 

 

 

 

 

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Só pra ver o que acontece:

Trilogia De Volta Para o Futuro

Matrix

Laranja Mecânica

O Show de Truman

Donnie Darko

O Exterminador do Futuro 2

V de Vingança

Alta Freqüencia

12:01

O Quinto Elemento

 

Isso é um arremedo de participação Forasta? 06 

 

Só a título de informação hereges... quando eu disse que queria uma lista com os 20 filmes preferidos de sci-fi e que cada filme deveria vir com um pequeno comentário, isso não era uma intimação para que vocês fizessem uma crítica completa de cada filme... podia ser uma coisa bem breve e se houvesse algum filme que você não quisesse comentar, bastava o filme o ano e o diretor... somente o filme escolhido para concorrer ao dvd, esse sim deveria ter um comentário detalhado...
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Terminator 2' date='bem lembrado Foras...

 

Acho tão difícil definir Laranja Mecanica.Ficção científica? Acho que é isso e bastante mais.
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Laranja Mecânica, é ficção e tem cientistas, então...06

 

Mas, enfim, esse tipo de classificação cada um tem a sua. Eu também tenho dificuldade por colocá-lo como ficção científica, apesar de não achar absurdo que o considera assim.

 

Sobre a  lista do silva: Seria chover no molhado fazer qualquer elogio, mas vai assim mesmo. Parabéns, pela lista silva!05 Está ótima!
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É inacreditável, mas eu perdi o prazo para mandar minha crítica. A lista já estava pronta, com breves comentários sobre quase todos os filmes. Achei que a data final era 16, e não 13, e até tinha me programado para escrever sobre Contatos Imediatos no feriado de amanhã. Não deu.

 

E Laranja Mecânica estava nela (assim como Rollerball, O Enigma de Andrômeda, Solaris...). Ali tem sociologia e psicologia de sobra.
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1) King Kong até entendo (embora o considere um drama)' date=' mas Dr. Fantástico?  Só não solto um "afff" aqui, porque o The Spartan disse que é coisa de gay.

2) Star Wars V razóavel? 1313

3)Aliás ... Estou ancioso por sua lista. Tenho fé de que pode ser algo bom, embora você se esforce tanto em desvalorizá-la.
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1) Sim, o King Kong velho parece ser (ainda não vi), mas o novo é aventura; não tem quase nada de ficção científica para o meu gosto ali, é mais drama. E Doutor Fantástico é comédia, drama, o raio que o parta; tem o lance da bomba explodindo e do Doutor Fantástico, por isso muita gente considera ficção, porém seria forçar demais a barra

 

2) É, aquele Yoda não me convence e o Luke parece meio virado.

 

3) OK, ando desvalorizando-me em excesso... Cabeça para frente, acho que você vai gostar da minha lista, porque você gosta de tudo. 06
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É inacreditável' date=' mas eu perdi o prazo para mandar minha crítica. A lista já estava pronta, com breves comentários sobre quase todos os filmes. Achei que a data final era 16, e não 13, e até tinha me programado para escrever sobre Contatos Imediatos no feriado de amanhã. Não deu.

 

E Laranja Mecânica estava nela (assim como Rollerball, O Enigma de Andrômeda, Solaris...). Ali tem sociologia e psicologia de sobra.
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Alexei te mandei mp... aviso aos demais, quem estiver com a lista adiantada como o Alexei e puder me mandar dentro dos próximos 2 dias eu receberei, acho que não haverá prejuízo para ninguém...
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Ia quotar as mensagens mas vai assim mesmo:

1 - Itrhpsm - Vou aceitar sua lista, apesar de só constarem 18 filmes e certamente você teria potencial para garimpar os outros dois filmes que faltaram, se quiser pode fazer isso ainda e me enviar, acrescento lá...

[/quote']

OK, então, vou tentar pegar Aliens - O Resgate; O Segredo do Abismo; O Exterminador do Futuro II; De Volta Para o Futuro II; etc, até quinta, posso enviar-te mais dois? Aí, ficará completo.

 

1) Uia!!! Agora eu fiquei curioso em saber qual filme que o ltrhpsm escolheu...Pelo menos eu tenho quase certeza que não foi mais antigo que o meu....06

[/Quote]

 

Escolhi um bem esquisito mesmo, nem tão falado, nem considerado ficção por muita gente, assim saberia que ninguém faria uma crítica dele; mas gostaria de revê-lo, falar mais. O tamanho e a qualidade da língua portuguesa empregada estão abaixo do que gostaria. Ah, e não é mais velho que o do Silva.

 

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Vi estes da lista do Silva: Star Wars IV; 2001; Matrix; O Planeta dos Macacos; Blade Runner; Contatos Imediatos. Digamos que... Vou deixar para ler tudo, futuramente, pois mesmo tendo passado o prazo quero alugar outros filmes de ficção científica e comentar tudo. Que fome por filmes! 06

 

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Bem lembrado pelo Forasteiro: V de Vingança. Então, vou editar a lista, sim, Mr. Nacka até quinta.
ltrhpsm2006-11-14 14:28:58
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Ia quotar as mensagens mas vai assim mesmo:

1 - Itrhpsm - Vou aceitar sua lista, apesar de só constarem 18 filmes e certamente você teria potencial para garimpar os outros dois filmes que faltaram, se quiser pode fazer isso ainda e me enviar, acrescento lá...

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OK, então, vou tentar pegar Aliens - O Resgate; O Segredo do Abismo; O Exterminador do Futuro II; De Volta Para o Futuro II; etc, até quinta, posso enviar-te mais dois? Aí, ficará completo.

 

1) Uia!!! Agora eu fiquei curioso em saber qual filme que o ltrhpsm escolheu...Pelo menos eu tenho quase certeza que não foi mais antigo que o meu....06

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Escolhi um bem esquisito mesmo' date=' nem tão falado, nem considerado ficção por muita gente, assim saberia que ninguém faria uma crítica dele; mas gostaria de revê-lo, falar mais. O tamanho e a qualidade da língua portuguesa empregada estão abaixo do que gostaria. Ah, e não é mais velho que o do Silva.

 

 

 

       ·    Matrix (Matrix); Diretor – The Wachovski Brothers; Ano de Lançamento – 1999<?:NAMESPACE PREFIX = O />

 

·      O Planeta dos Macacos (The Planet of the Apes); Diretor - Franklin Schaffner; Ano de Lançamento – 1968

 

·         Contatos Imediatos do 3º Grau (Close Encounters of the Third Kind); Diretor – Steven Spielberg; Ano de Lançamento – 1977

 

·         Blade Runner – O Caçador de Andróides (Blade Runner); Diretor – Ridley Scott; Ano de Lançamento – 1982

 

·         2001 – Uma Odisséia no Espaço (2001 – A Space Odissey); Diretor – Stanley Kubrick; Ano de Lançamento – 1968

 

 

·         Guerra nas Estrelas IV – Uma Nova Esperança (Star Wars IV); Diretor – George Lucas; Ano de Lançamento - 1977

 

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Vi estes da lista do Silva. Digamos que... Vou deixar para ler tudo, futuramente, pois mesmo tendo passado o prazo quero alugar outros filmes de ficção científica e comentar tudo. Que fome por filmes! 06

 

Sim, pode mandar...

 
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Tenho uma revista "Superinteressante" edição especial ficção científica' date='muito interessante (Dãaa 06),que contém uma lista de filmes mais significativos do genero.Vou tentar scanear e postar aqui aos poucos,é bem legal...

 

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É, eu tenho dois exemplares até. Muito boa a seleção dos filmes, achei justa, mesclando bem diferentes épocas e diretores. Pra quem ganhar aqui eu envio a revista. 06

 

Bah, não deu pra participar. Não é um gênero que me agrada muito, portanto selecionar 20 filmes BONS seria complicado. :S

 

PS: Nacka, faz isso com outros gêneros! Musical, por exemplo!!! \o/

JeFFs2006-11-14 14:41:08

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Bah' date=' não deu pra participar. Não é um gênero que me agrada muito, portanto selecionar 20 filmes BONS seria complicado. :S

PS: Nacka, faz isso com outros gêneros! Musical, por exemplo!!! \o/
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Eu acho que é muito mais difícil selecionar 20 musicais bons. Vai ver é questão de preferência né? Ah... Jeffs não vou fazer outro não, dá trabalho e... pensando bem talvez eu faça outro, mas não de musicais... 05
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Muito obrigado a todo mundo pelos elogios...

Kakashi: Realmente Metropolis é um filme único, ele me marcou tanto que foi meu primeiro DVD (Enxak, comprei na 2001video.com.br a R$ 29,90 o DVD, acho que é a única maneira de você assistir esse filme).  Mas se eu fosse comentar todas as releituras que o filme permite a crítica iria ocupar a página inteira do fórum!!!05

 

Alexei: Também estou curioso para ver a sua lista, deve ter filmes bastantes interessantes...

 

Achava que iria ter maiores discussões acerca da minha lista (principalmente por ter colocado "Final Fantasy" e "Os Caça - Fantasmas" e não ter colocado "Alien", "Jurassic Park", "ET" e outros), mas até agora ninguém fez alguma concessão...Enfim, vamos esperar mais um pouco...

 

P.S.: Nacka, agora está aparecendo as figuras...Valeu!!!05

 
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Silva o povo vai ter até Quinta Feira para comentar sua lista.

 

Aqui vai um top 10 do jornal Guardian Unlimited, esse número 7 aí alguém conhece? (Vi agora: O Dia em que a terra parou 05):

1. Blade Runner (1982), dir.: Ridley Scott.
2. 2001: A Space Odyssey (1968), dir.: Stanley Kubrick.
3. Star Wars (1977) e The Empire Strikes Back (1980), dir.: George Lucas.
4. Alien (1979), dir.: Ridley Scott.
5. Solaris (1972), dir.: Andrei Tarkovsky.
6. The Terminator (1984) e Terminator 2: Judgment Day (1991), dir.: James Cameron.
7. The Day the Earth Stood Still (1951), dir.: Robert Wise.
8. The War of the Worlds (1953), dir.: Byron Haskin.
9. The Matrix (1999), dir.: Andy e Larry Wachowski.
10. Close Encounters of the Third Kind (1977), dir.: Steven Spielberg.

Sobre as listas que me foram enviadas, notei de relevante a ausência de Guerra dos Mundos do Spielberg e THX do George Lucas, dos subestimados Enigma do Horizonte (Event Horizon) de Paul Anderson e Quinto Elemento de Luc Besson (tá esse é bobinho mas tem uma direção de arte ousada, com citações óbvias da obra de Moebius) Duna de David Lynch e parece que Blade Runner é o Cidadão Kane das listas do gênero, está em todas e em sua grande maioria aparece como o primeiro. Nacka2006-11-14 16:55:09
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