Jump to content
Forum Cinema em Cena

Obituários (in memoriam)


Nacka
 Share

Recommended Posts

  • Members

Vish! Essa aqui já vale pro ano todo. Não precisa morrer mais ninguém agora... RIP David Bowie.
 

David Bowie morre aos 69 anos
Cantor e ator acabara de lançar disco novo
11/01/2016 - 5:46 - MARCELO FORLANI
 


o-DAVID-BOWIE-facebook.jpg

 

O lendário cantor David Bowie morreu aos 69 anos de idade, vítima de câncer. 

 

O anúncio oficial foi feito nas redes sociais do próprio cantor, que sempre trabalhou sua carreira online e acabara de lançar seu 25º álbum, Black Star, no último dia 8 de janeiro, data de seu aniversário. 

 

David Bowie morreu em paz hoje, cercado por sua família depois de uma corajosa batalha de 18 meses contra o câncer. Enquanto muitos vão dividir a dor pela sua perda, pedimos que vocês respeitem a privacidade da família neste período de luto”, informou o comunicado oficial. 
O diretor Duncan Jones (WarcraftLunar), filho de Bowie, também se pronunciou no Twitter. "Muito triste em dizer que é verdade. Ficarei offline por um tempo. Amor para todos", escreveu. 

 

David Bowie nasceu David Robert Jones, em 8 de janeiro de 1947, em Brixton, bairro de Londres, na Inglaterra. Conhecido também como "Camaleão do Rock", Bowie adotou o sobrenome artístico para evitar confusões com o Davy Jones, do grupo The Monkees, que estourou em 1966. Em seus mais de 40 anos de carreira se tornou um dos artistas mais respeitados, passando por gêneros que vão do glam rock ao art rock, soul, hard rock, dance pop, punk e música eletrônica. 

Seu primeiro grande sucesso aconteceu em 1969, com o single "Space Odity". Após um período de três anos de experimentação, que incluem a realização de dois significativos e influentes álbuns,The Man Who Sold the World (1970) e Hunky Dory (1971), ele retorna em 1972 durante a era glam rock com um alter ego extravagante e andrógino chamado Ziggy Stardust, inspirado no Kabuki japonês e o Mod britânico, e o aclamado álbum The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars. Seu impacto na época foi um dos maiores cultos já criados na cultura popular. Em 1973, o disco Aladdin Sane levou Ziggy aos EUA. A vida curta da persona revelaria apenas uma das muitas facetas de uma carreira marcada pela reinvenção contínua, pela inovação musical e pela apresentação visual.

 

Em 1974, o álbum Diamond Dogs previa, com seu som e sua temática caótica, a revolução punk que surgiria anos depois. Em 1975, Bowie finalmente conseguiu seu primeiro grande sucesso em território americano com a canção "Fame", em co-autoria com John Lennon, do álbum Young Americans. O som constitui uma mudança radical no estilo que, inicialmente, alienou muitos de seus devotos no Reino Unido. Nessa etapa, a carreira musical de Bowie se renovou e seguiu novos rumos. Após a criação de uma nova persona, Thin White Duke, apresentada no aclamado Station to Station (1976), que traz um Bowie interessado em misticismo, Cabala e Nazismo, ele confundiu as expectativas de seu público americano e de sua gravadora com a produção do minimalista Low(1977) - a primeira das três colaborações com Brian Eno durante os próximos dois anos. A chamada "Trilogia de Berlim" (com Heroes e Lodger) trouxe álbuns introspectivos que lograram o topo nas paradas britânicas e que ganharam admiração crítica duradoura.
 
Seguindo o sucesso comercial irregular no final dos anos 70, a canção "Ashes to Ashes", do álbum de 1980 Scary Monsters (and Super Creeps) alcançou o primeiro lugar no Reino Unido e lançou bases para um novo movimento chamado New Romanticism. No ano seguinte, junto à bandaQueen, escreveu e cantou a canção "Under Pressure" e em seguida atingiu novo pico comercial com o álbum Let's Dance (1983), que rendeu sucessos com a canção homônima e o fez cativar nova audiência.

 

Ao longo dos anos 1990 e 2000, Bowie continuou a experimentar novos estilos musicais, incluindo os gêneros industrial, drum and bass, e adult contemporary. Seu último álbum de inéditas foi por muito tempo Reality, uma mistura de melancolia e humor, suportado pela A Reality Tour de 2003–2004. Após um período de quase dez anos em hiato, anuncia The Next Day pelo Facebook e pelo seu novo website. Este albúm teve três indicações ao Grammy (Melhor performance de rock 'Stars Are Out Tonight), Melhor Conteúdo Extra (The Next Day Extra) e melhor albúm de rock.

 

A influência de David Bowie é única, musical e socialmente. Como escreveu o biógrafo David Buckley, "ele penetrou e modificou mais vidas do que qualquer outra figura comparável." De fato, grande é sua influência no mundo da música entre artistas e bandas mais antigas e a nova geração, e, além de ter auxiliado movimentos como a libertação gay e a recriação de uma nova juventude independente, introduziu novos modos de se vestir na cena musical e tem uma carreira prestigiada no cinema.


labyrinth.jpg

 

No ano de 1976 participou de O Homem de Caiu na Terra, de Nicolas Roeg. Bowie também estrelou no último filme de Marlene DietrichApenas um Gigolô (1978). Interpretando um prisioneiro da Segunda Guerra Mundial, ele participou de Furyo, Em Nome da Honra (1983), no mesmo ano em que contracenou com Catherine Deneuve em Fome de Viver. Em 1988 fez Poncius Pilatos em A Última Tentação de Cristo, de Martin Scorsese. Já na década seguinte foi Andy Warhol na cinebiografia Basquiat (1996) e em 2006 fez o também genial Nikola Tesla, em O Grande Truque, de Christopher Nolan. Mas seu papel mais conhecido no cinema deve ser como o Rei Goblin, ao lado de uma Jennifer Connelly novinha, em Labirinto (1986), de Jim Henson
 

http://omelete.uol.com.br/musica/noticia/david-bowie-morre-aos-69-anos/

Link to comment
Share on other sites

  • Administrators

Melhor dedicatória foi da Ana Maria Bahiana.

 

"Toda a sua vida, inclusive sua morte, foi uma obra de arte. Boa noite, doce príncipe. Vejo você na Blackstar.

Salve aquele que se vai! O que é lembrado, vive. E você já é eterno."

 

Não sabia, ele fez o clipe do último disco já em tom de despedida. Como a Ana disse fez arte até na hora da morte.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Morreram: O prefeito de Nova York de Caçafantasmas e o "Tall man" de Noite Macabra (Phantasm - 1979).

 

 


Ator de "Família Soprano" e "Os Caça-Fantasmas" morre aos 78 anos

13/01/201609h33
 
Do UOL, em São Paulo

david-margulies-em-familia-soprano-14526
 
 
David Margulies, de 78 anos, morreu na segunda-feira (11) à tarde na cidade de Nova York, Estados Unidos. A informação foi confirmada pela agente do ator, Mary Harden.
 
Margulies ficou conhecido pelos personagens Neil Mink (advogado de Tony Soprano), de "Família Soprano", e o prefeito de Nova York no filme "Os Caça-Fantasmas".
 
Ele havia terminado de gravar recentemente a minissérie "Madoff", do canal ABC, no qual interpretava o judeu Elie Wiesel, laureado com prêmio Nobel da Paz em 1986, prevista para estrear em 3 de fevereiro. 
 
David Margulies nasceu em 19 de fevereiro de 1937. Estreou na Broadway em 1973 com a peça "The Iceman Cometh", de Eugene O'Neill. Atuou em diversos filmes, entre eles "O Preço do Sucesso" (1982), "Nove Semanas e Meia de Amor" (1986), "Ace Ventura - Um Detetive Diferente (1994)", entre outros.


 
http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2016/01/13/morre-ator-de-familia-soprano-e-os-caca-fantasmas.htm
 
 

 

R.I.P. Angus Scrimm, the “Tall Man”, Dies at 89
By JonathanBarkan on January 10, 2016@JonathanBarkan
 

phatnasmtallmanangussscrimmbanner-620x40

 

The problem with loving older horror films is that we are faced with the inevitability of the passing of some of the most iconic actors in the genre. As we get older, so to do they. And Death waits for no one, even those who portrayed the very essence of that malevolent force.

 

Last year saw the passing of some of horror’s most iconic figures, such as Christopher Lee and Wes Craven. Now 2016 opens with the passing of another icon, the esteemed and mysteriousAngus Scrimm. Perhaps best known for his portrayal as the “Tall Man” in Phantasm, Scrimm’s towering height and gaunt figure helped him create a terrifying villain, one that would become one of horror’s most recognizable figures.
 

Phantasm director Don Coscarelli beautifully wrote, “Angus Scrimm passed away peacefully tonight surrounded by his friends and loved ones. He was 89 years old. His performance as the Tall Man is a towering achievement in horror film history. He was the last in a long line of classic horror movie stars. Angus was a terrific actor and an even better friend. He will be missed.

 

Scrimm will appear in Coscarelli’s fifth Phantasm film, which bears the subtitle Ravager. The film will be released later this year. Additionally, J.J. Abrams is hard at work creating a 4K restoration of the original Phantasm.

 

You lived a long, wonderful life, Mr. Scrimm. Thank you for everything. I hope you rest in peace.

 

 

http://bloody-disgusting.com/news/3376169/r-i-p-angus-scrimm-the-tall-man-dies-at-89/

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Pablo disse uma coisa que considero True. A escolha do Rickman pro Snape fez toda uma diferença, e se tivessem escolhido outro ator, o final do personagem poderia ter sido bem diferente considerando que a JK Rowling escreveu os livros finais, já depois do sucesso dos filmes.

 

Também não imagino que ela teria feito aquele final grandioso pro personagem, se não tivesse visto a performance do Rickman ali já nos filmes iniciais.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Realmente um grande ator Alan Rickman que soube ser versátil e talentoso em diversos filmes que eu simplesmente adoro, Duro de Matar, Razão e Sensibilidade, Robin Hood, Sweeney Todd e entre outros como o eterno Severo Snape de Harry Potter e uma pena ele ser tirado tão bruscamente de nos, mas a suas atuações vão durar pra sempre, adeus Alan 

 

rickman.jpg

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 


 

2980537ae242d9a45dde420c3fe8ab48.jpg

 

Muitos de nós apenas conhecíamos Alan Rickman como um talentoso ator britânico por seus papéis em Duro de Matar,Robin HoodHeróis fora de ÓrbitaSweeney Todd e, claro, a franquia Harry Potter. Agora, após seu falecimento, na última quinta-feira, seus amigos e colegas de trabalho estão compartilhando suas histórias, mostrando uma face de Rickman que as câmeras não captaram.

Ian McKellen (Gandalf, Magnetopostou sua história sobre Rickman, profundamente sentimental e emocionante. Ele lembra de Rickman como um “agente de ajuda constante para os outros” e alguém com o qual ele poderia contar para um conselho “bem feito”. “Sua carreira era do nível mais alto, como ator, no palco e nas telas, e como diretor”.

Eles trabalharam juntos em “Rasputin”, filme de 1996 para HBO – McKellen interpretou Czar Nicholas II e Rickman esteve no papel de Grigori Rasputin. Suas performances renderam o Globo de Ouro de Melhor Ator (Rickman) e Melhor Ator Coadjuvante (McKellen). Os dois também foram nomeados ao Emmy, mas apenas Rickman levou o prêmio.

Quando ele fez Rasputin, eu era o Czar Nicholas. As filmagens começaram antes de eu chegar em St. Petersburg. Precisamente, quando eu estava chegando no quarto de hotel, o telefone tocou. Alan, desejando boas vindas, perguntou se o voo foi tolerável e se eu gostaria de ir com ele, Greta Scacchi e os outros para um restaurante, em 30 minutos. Alan, um anfitrião preocupado”, lembrou McKellen. “Naquele filme, ele descobriu que a equipe russa local estava ganhando um almoço pior que o nosso. Então, ele protestou, com êxito. No meu primeiro dia, depois das filmagens, ele não gostou da observação autoritária e rude que o diretor me deu. Alan, parecendo um pouco irritado, entregou, silencioso, um resumo da minha carreira e exigiu, em alto e bom tom, que o diretor melhorasse”.

“Por trás de sua despreocupação estelar e sua elegância descuidada, por trás daquele rosto fúnebre, que era tão belo quanto quando sacudido com alegria, havia um espírito ativo, questionador e realizador, um super-herói, modesto mas mortalmente eficaz,” finalizou o ator. “Queria muito que ele tivesse interpretado o Rei Lear e outros desafiadores [papéis] clássicos, mas isso seria muito ganancioso. Ele deixou uma multidão de fãs e amigos, gratos e desolados”.

 

 

http://legiaodosherois.uol.com.br/2016/ian-mckellen-o-magneto-compartilha-bela-historia-sobre-alan-rickman.html

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Brian Wilson lamenta morte de Glenn Frey, do Eagles: "Um verdadeiro golpe"
 
Do UOL, em São Paulo 19/01/2016 09h07
 
glenn-frey-durante-show-do-eagles-no-sta
 
A morte do guitarrista do Eagles, Glenn Frey, nesta segunda-feira (18) aos 67 anos, tem causado grande comoção entre músicos. Brian Wilson, lendário fundador do Beach Boys, lamentou a notícia: "Fiquei chocado ao ouvir sobre Glenn Frey falecimento - foi um verdadeiro golpe para ouvir. Amor e misericórdia a família de Gleen".
 
Gleen Fry tinha 67 anos e era coautor dos grandes hits do Eagles, "Hotel California" e "Desperado", ao lado de Don Henley. O músico também co-escreveu e cantou outros hits da banda, como "Take It Easy", "Tequila Sunrise", "Lyin' Eyes" e "Heartache Tonight".
 
O guitarrista enfrentava problemas intestinais havia meses, mas não resistiu às complicações de uma artrite reumatóide, pneumonia e colite ulcerosa, informou a banda em um comunicado.
Brian May, guitarrista do Queen, se lembrou das mortes recentes, como o de David Bowie e Dale Griffin, baterista do Mott the Hoople: "Eu estou achando este mês muito triste", afirmou.
 
Don Henley, baterista do Eagles e parceiro de Gleen em muitas composições, homenageou o amigo. Chamando-o de "irmão", lembrou-se do início da carreira. "Glenn foi quem começou tudo. Ele era a vela de ignição, o homem com o plano. Ele tinha um conhecimento enciclopédico de música popular e uma ética no trabalho que não poderia desistir. (...) Estamos todos em estado de choque, descrença e profunda tristeza".
 
Gleen e Don finalizaram a turnê 'History of the Eagles' em julho do ano passado. "Foi um final triunfante, e agora ele se foi", lamentou Don.

 
 
http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2016/01/19/chocado-diz-vocalista-do-kiss-sobre-morte-de-glenn-veja-repercussao.htm
 
 

Link to comment
Share on other sites

  • Members
19/01/2016 20h39

Ettore Scola, diretor italiano, morre aos 84 anos

 

Ele estava internado na ala de cardiologia de hospital em Roma.

Ettore Scola foi um dos mais importantes nomes do cinema da Itália.

 

 


O diretor italiano Ettore Scola morreu aos 84 anos, disse nesta terça-feira (19) a agência de notícias ANSA. De acordo com a agência, ele estava em coma desde o domingo no setor de cardiologia do hospital Policlino, em Roma.

Ettore Scola foi um dos cineastas mais importantes da Itália. Entre vários outros prêmios, ele ganhou duas vezes a Palma de Ouro em Cannes, por "Feios, sujos e malvados" (1976) e "A família" (1987).

 

Entre os atores dirigidos por ele estão Marcello Mastroianni, Sophia Loren, Vittorio Gassman e Nino Manfredi.

Outros filmes entre os mais conhecidos de Ettore Scola são "Aquele que sabe viver" (1962), "Um dia muito especial" (1977) e "O Jantar" (1998).

 

Ele dirigiu filmes durante cinco décadas. Seu primeiro longa como diretor foi "Fala-me de mulheres", de 1964. O mais recente havia sido "Que estranho chamar-se Federico", de 2013, sobre o colega Federico Fellini.

 


Link to comment
Share on other sites

  • Members

Abe Vigoda, de O Poderoso Chefão, morre aos 94 anos
Ator era reconhecido pelo papel de Salvatore Tessio
26/01/2016 - 17:09 - THIAGO ROMARIZ

tessio.jpg

 

Abe Vigoda, ator reconhecido por papéis em filmes como O Poderoso Chefão e Olha Quem Está Falando, morreu nesta terça, aos 94 anos. A informação é do TMZ.

 

A causa não foi revelada, mas ele teria falecido em um hospital em Nova York. O papel que o deixou famoso foi o de Salvatore Tessio em O Poderoso Chefão e O Poderoso Chefão II - ele ainda dublou personagens em outros games da franquia.

 

Na TV, seu papel mais famoso foi o do detetive Phil Fish, na série Barney Miller, na década de 1980. Um filme que o outro de volta aos holofotes foi também a comédia Olha Quem Está Falando.

 

 

http://omelete.uol.com.br/filmes/noticia/abe-vigoda-de-o-poderoso-chefao-morre-aos-94-anos/

Link to comment
Share on other sites

  • Members

29/01/2016 10h31 - Atualizado em 29/01/2016 11h34

Jacques Rivette, cineasta da Nouvelle Vague, morre aos 87 anos

Diretor fez filmes como 'Paris nos pertence', 'A religiosa', 'A bela intrigante'.
Ele integrou a 'Cahiers du Cinéma' com Godard, Truffaut e Chabrol.

Do G1, em São Paulo
 

cinema-cinematheque_stephane_de_sakutin_

 

 

O cineasta francês Jacques Rivette, que integrou a Nouvelle Vague e fez parte do grupo de críticos da revista "Cahiers du Cinéma", morreu nesta sexta-feira (29) aos 87 anos, segundo o site do jornal "Le Monde". De acordo com o "Guardian", ele sofria do Mal de Alzheimer há alguns anos.
O diretor foi responsável por filmes como "Paris nos pertence" (1961), "A religiosa" (1966), "Céline e Julie Vão de Barco" (1974), "La bande des quatre" (1989), "A bela intrigante" (1991), entre outros. O mais recente foi "36 vues du Pic Saint Loup" (2009).
saiba mais

 

Fleur Pellerin, ministra francesa da Cultura, disse em seu Twitter que Rivette foi um cineasta "da intimidade e da impaciência amorosa". O presidente francês François Hollande saudou Rivette como "um dos maiores cineastas francesas, cuja obra fora de padrões valeu a ele um reconhecimento internacional".

 

"Era um dos mais lúcidos, mais inventivos e mais livres da Nouvelle Vague", destacou o crítico e ex-presidente do Festival de Cannes, Gilles Jacob.

 

"O cinema francês perde um de seus diretores mais livres e inventivos", concordou a atriz Anna Karina, que atuou em seu filme "A religiosa" (1966).
Trajetória

 

Rivette começou a carreira com dois curtas ("Aux quatre coins" (1949) e "Le quadrille" (1950), estrelando Jean-Luc Godard); no meio dos anos 1950, Rivette trabalhou como assistente dos diretores Jean Renoir e Jacques Becker.

 

Considerado um dos mais importantes e revolucionários movimentos da história do cinema, a "Nouvelle Vague" surgiu nos anos 1950 na França e foi obra dos jovens críticos da revista "Cahiers du Cinéma".

Eram cineastas e roteiristas como Jean Luc-Godard, Alain Resnais, Éric Rohmer, Claude Chabrol e o próprio Rivette, que defendiam o cinema de autor.

 

Em 1958, sem o investimento de um produtor, Rivette foi para as ruas de Paris com seus amigos, uma câmera de 16 milímetros, e um estoque de filme comprado com dinheiro emprestado. Após o sucesso comercial dos filmes "Os Incompreendidos" (1959), de Trufautt, "Hiroshima Meu Amor" (1959), de Resnais, e "Acossado" (1960), de Godard, Rivette lançou o seu "Paris nos pertence".

 

Seu próximo filme, "A Religiosa" (1966), uma adaptação do romance de Diderot, teve sua exibição proibida pelo governo por um ano. Suas teorias revolucionárias do cinema influenciaram figuras como Jean-Marie Straub, Danièle Huillet e Chantal Akerman, e trabalhou com os atores Jean-Pierre Léaud, Juliet Berto, Anna Karina e Maria Schneider.

 

Com "A bela intrigante", estrelado por Jane Birkin e Michel Piccoli, o cineasta ganhou alguns de seus principais prêmios. No Festival de Cannes de 1991, o filme rendeu o Grande Prêmio do Júrie ainda uma menção especial. O mesmo longa garantiu duas indicações no César, considerado o Oscar francês, nas categorias melhor filme e melhor diretor.

 

 

Em 1989, ganhou no Festival de Berlim o prêmio da Federação Internacional de Críticos de Cinema (FIPRESCi) com o longa "La bande des quatre".

 

http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2016/01/jacques-rivette-cineasta-da-nouvelle-vague-morre-aos-87-anos.html

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Morre Joe Alaskey, a voz de personagens como Patolino e Pernalonga

04/02/201619h11

 

Los Angeles, 4 Fev 2016 (AFP) - Joe Alaskey, a voz por trás de alguns dos personagens de desenhos animados mais queridos dos últimos tempos, incluindo o Patolino, Pernalonga e Piu-piu, morreu aos 63 anos, na noite de quarta-feira.

Alaskey, que lutava contra um câncer, foi, na década de 80, um dos sucessores do pioneiro das dublagens dos desenhos animados, Mel Blanc, conhecido como o "Homem das mil vozes".

Em 2004, o Patolino mostrou ser um dos melhores personagens de Alaskey, o ator nova-iorquino que venceu o Emmy de Melhor Performance por "Duck Dodgers", uma série de desenho animado do Cartoon Network.

Além de dublar personagens do Looney Tunes, ele também emprestou seu talento a outros papéis, fazendo a voz do presidente americano Richard Nixon no filme vencedor do Oscar "Forest Gump" e de Jackie Gleason em "King of the World".

Recentemente, Alaskey realizou a narração da série "Murder Comes to Town".

O roteirista para TV Mark Evanier, que conhecia Alaskey, prestou uma homenagem ao ator em seu blog, descrevendo-o como um homem que aprendeu, ainda cedo, que "poderia superar grande timidez ao se tornar outra pessoa". 

Evanier disse que trabalhou com o nova-iorquino e que, com frequência, fazia convites para que participasse de um painel de discussões. Para ele, o maior desafio era descobrir a voz que seu colega deveria representar. 

"A que eu mais gostava era a que soava como Joe Alaskey. Ele teve uma longa, longa lista de vozes, mas esta é a que eu mais vou sentir falta", escreveu.
 

 

http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2016/02/04/morre-joe-alaskey-a-voz-de-personagens-como-patolino-e-pernalonga.htm

Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...
  • Members

Morre George Gaynes, de Punky e Loucademia de Polícia
Ator tinha 98 anos
17/02/2016 - 8:18 - NATÁLIA BRIDI
 

gaynes.jpg

 

George Gaynes, conhecido como o pai adotivo de Punky, A Levada da Breca e o Comandante Eric Lassard na franquia Loucademia de Polícia, faleceu na última segunda, aos 98 anos. A informação é do Hollywood Reporter.

 

Nascido na Finlândia, Gaynes começou a carreira na Broadway, no musical Wonderful Town. Outros trabalhos do ator incluem Nosso Amor de Ontem (1973) e Tootsie (1982), além de participações em séries de TV como Missão: ImpossívelBonanzaO Homem de Seis Milhões de Dólares e Hawaii Five-0.

 

 

http://omelete.uol.com.br/filmes/noticia/morre-george-gaynes-de-punky-e-loucademia-de-policia/

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Douglas Slocombe, diretor de fotografia de Indiana Jones, morre aos 103 anos

Britânico trabalhou nos três primeiros filmes da franquia

22/02/2016 - 19:37 - BRUNO SILVA

 

douglas-slocombe.jpg

 

Douglas Slocombe, diretor de fotografia britânico que trabalhou nos três primeiros filmes da franquia Indiana Jones, morreu nesta segunda-feira (22) aos 103 anos. A informação é da AFP.

 

Slocombe foi indicado três vezes ao Oscar, por Viagens com Minha Tia (1973), Julia (1979) e Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida (1982) - neste último, o britânico ficou famoso por não ter utilizado um exposímetro (aparelho medidor de luz) durante as gravações.

 

Nascido em 10 de fevereiro de 1913 erm Londres, mas criado na França, Slocombe voltou ao Reino Unido em 1933 e gravou cenas da Segunda Guerra Mundial que foram utilizadas por Alberto Cavalcanti em documentários. Seu primeiro crédito de fotografia foi no longa de propaganda da guerra The Big Blockade, de 1942, em parceria com Wilkie Cooper.

 

Daí, Cooper trabalhou em diversas comédias do Ealing Studios e depois passou a trabalhar em Hollywood. Além de Indiana Jones - cujo terceiro filme, A Última Cruzada, foi seu último trabalho no cinema -, o britânico também trabalhou em Jesus Cristo Superstar, O Grande Gatsby, Rollerball, O Leão no Inverno, entre outros filmes.

 

 

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

×
×
  • Create New...