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Qual Livro Você Está Lendo?


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Lendo The Graveyward book do Neil Gaiman.

 

Até agora eu tive boas experiências com os livros do Neil Gaiman, mas esse livro me desanimou. Tem uma premissa muito interessante, mas quando você começa a ler vê que não tem uma história, e sim uma coletânea de vários trechos que não se conectam entre si. Quer dizer, ainda estou na metade e pode ser que até o final eles se amarrem melhor, mas até agora está uma narrativa muito frouxa, sem uma linha...

 

Estou com preguiça de continuar lendo...

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A Linha da Beleza (Alan Hollinghurst)

O autor humilha constantemente seus personagens, apontando neles aspectos patéticos disfarçados, e o faz com certa delicadeza, talvez mais cruel do que a agressividade. Ao mesmo tempo, humilha o leitor, que é forçado a confrontar seu próprio lado ridículo. Ele tem um ponto de vista negativo também sobre as situações, mas sem aparentar amargura e pessimismo. Faz sua perspectiva parecer natural, porque a vida é mesmo frustrante, o sucesso é raro e nada é tão bom quanto gostaríamos. Utilizando mais descrições do que acontecimentos, acompanha a atração exercida pelo dinheiro e pelo sexo, a ilusão que cerca o mundo dos ricos e as belas possibilidades não concretizadas. O resultado é uma obra-prima difícil e desconcertante.

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  • 3 weeks later...
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Não sei se tem um tópico aqui somente para HQ's em si, mas está valendo.

 

Acabei de ler a Biblioteca DC Mulher Maravilha - Deuses e Mortais

 

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Comprei por um preço incrivelmente barato no lugar mais improvável do mundo, a loja virtual das Casas Bahia. E eu pensando ingenuamente que a Comix estava em conta.

 

Enfim, sobre a HQ em si, achei ótima. A minha única crítica seria no sentido de que a apresentação dos Deuses do Olimpo e até a citação deles era muito explicativa/repetitiva, mas até aí tudo bem, nem todos são obrigados a saberem muito de mitologia e para quem quer conhecer o universo da Princesa Amazona, esta HQ é uma ótima pedida!

Quase ia esquecendo, adorei a mudança que o George Pérez fez na história, ficou bem interessante e mais mítica ainda.

 

Obs.: Destaque para o Olimpo baseado nas obras do Escher!  :wub: 

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Semana passada li 'O caderno Vermelho', meu primeiro livro do Paul Auster.  O livro me surpreendeu bastante, não esperava que histórias tão simples pudessem ser contadas de uma forma tão magnífica. Gostei principalmente da conexão que o Autor faz entre eventos cotidianos e mudanças marcantes em nossas vidas.

 

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O último livro que eu li em 2012 foi A festa no castelo, de Moacyr Scliar, uma ótima história de desilusão, sobre a diferença entre o sonho socialista e a realidade. 

 

O primeiro que eu terminei em 2013 foi Snow White and Rose Red: the curse of the huntsman, de Lily Fang. Tem alguns aspectos simplórios e não é tão surpreendente quanto gostaria. Mas não é ruim, é uma diversão inofensiva. A personalidade e o relacionamento das duas irmãs são o melhor do livro. A história que eu conheço pelo título Snow White and Rose Red é um dos meus contos de fadas preferidos, por eu tive tanta vontade de ler algo mais sobre elas.

 

Estou lendo O sonâmbulo amador, de José Luiz Passos.

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  • 2 weeks later...
  • 2 weeks later...
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O Sonâmbulo Amador, de José Luiz Passos, é esticado além do seu limite e na metade eu comecei a ter dificuldade pra continuar. Eu gostei, só acho que deveria ser mais curto. A história é introspectiva e é curioso enxergar as pessoas e as lembranças através dos pensamentos um tanto desengonçados do personagem principal. Os sentimentos dele não são explicados, mas é fácil se colocar no lugar dele e entender.

 

Não comecei nenhum livro. Por enquanto estou apenas avançando na leitura dos que eu já estava lendo. Hoje eu pensei em começar North and South em março, mas amanhã provavelmente o escolhido será outro livro e depois outro...

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  • 2 weeks later...
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Comecei o primeiro da série Scrapbook, de Robert Opie. São nove livros ilustrando o que as pessoas costumavam comprar, os produtos que faziam parte da vida delas. Um para a era Vitoriana e um para cada década do século passado, exceto 1980 e 90. Complementam Remember When, que eu li em 2012 e é do mesmo autor e sobre o mesmo tema. Tenho outro dele a caminho: Sweet Memories, sobre a produção de chocolates, balas, toffees etc.. 

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  • 2 weeks later...
  • 1 month later...
  • 4 months later...
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O Mágico de Oz - L. Frank Baum.

 

Cultuado como um dos mais populares livros de história infantil e um equivalente norte-americano do que Alice no país das maravilhas foi para a literatura britânica, mas que não me cativou. Para falar a verdade, achei, ou melhor dizendo, estou achando uma leitura bem tediosa e maçante. Não terminei ainda o livro, pois a narrativa não me prendeu, o que tornou a leitura uma experiência bem mecânica e chata.

A leitura tem o seu valor por aquilo que Oz representa para a cultura contemporânea, mas a história não tem nada de mais nem é empolgante. Na verdade, fico sempre com um pé atrás dos autores que tratam as crianças como seres intocáveis cheias de limitações quanto as temáticas que podem ser introduzidas no universo infantil. Não acho que o adjetivo "infantil" seja sinônimo de bobice e ingenuidade besta. E este livro trata as crianças assim... E não há grandes conflitos, momentos de tensão, lugares macabros e misteriosos. Tudo é sempre colorido e feliz. E o pior, aquilo que deveria ser tratado com cores mais escuras é pintado com as descrições mais felizes, tal como o momento em que o homem de lata corta a cabeça de 40 lobos e todos continuam como se nada de anormal tivesse acontecido. Este é um exemplo de como a narrativa não muda o tom alegre até nos momentos que supostamente seriam mais "sinistros". É tudo tão cor-de-rosa o tempo todo que chega a cansar... E esta proteção neurótica das crianças contra as coisas mais obscuras da vida acaba tendo o efeito contrário: banaliza as coisas que supostamente seriam mais sérias.

 

Não sei se as outras crianças são assim. Mas eu sempre gostei mais daquelas histórias onde tem espaço para o sinistro e o misterioso, para aquilo que tira o leitor da zona de conforto e adentra em espaços desconhecidos. Neste aspecto, Alice, e todas as maluquices surreais, é bem mais interessante.

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Estou lendo O Conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas). Não é grande coisa. Parece uma novela e só não funciona como entretenimento de massa hoje porque o gosto do público mudou. Tenho pena de quem leu o livro e se sente importante porque é muito longo e um clássico.

 

Também estou lendo Ensaio Sobre a Cegueira (José Saramago) e Rock and Roll Will Save Your Life: A Book by and for the Fanatics Among Us (Steve Almond).

 

Sábado eu terminei The Line of Beauty (Alan Hollinghurst). Eu fiquei tão apaixonada pela elegância do autor, que precisei reler em inglês apenas meses depois de ter terminado em português. O livro é de um realismo deprimente.

 

 

O Mágico de Oz - L. Frank Baum.

 

Cultuado como um dos mais populares livros de história infantil e um equivalente norte-americano do que Alice no país das maravilhas foi para a literatura britânica, mas que não me cativou. Para falar a verdade, achei, ou melhor dizendo, estou achando uma leitura bem tediosa e maçante. Não terminei ainda o livro, pois a narrativa não me prendeu, o que tornou a leitura uma experiência bem mecânica e chata.

A leitura tem o seu valor por aquilo que Oz representa para a cultura contemporânea, mas a história não tem nada de mais nem é empolgante. Na verdade, fico sempre com um pé atrás dos autores que tratam as crianças como seres intocáveis cheias de limitações quanto as temáticas que podem ser introduzidas no universo infantil. Não acho que o adjetivo "infantil" seja sinônimo de bobice e ingenuidade besta. E este livro trata as crianças assim... E não há grandes conflitos, momentos de tensão, lugares macabros e misteriosos. Tudo é sempre colorido e feliz. E o pior, aquilo que deveria ser tratado com cores mais escuras é pintado com as descrições mais felizes, tal como o momento em que o homem de lata corta a cabeça de 40 lobos e todos continuam como se nada de anormal tivesse acontecido. Este é um exemplo de como a narrativa não muda o tom alegre até nos momentos que supostamente seriam mais "sinistros". É tudo tão cor-de-rosa o tempo todo que chega a cansar... E esta proteção neurótica das crianças contra as coisas mais obscuras da vida acaba tendo o efeito contrário: banaliza as coisas que supostamente seriam mais sérias.

 

Não sei se as outras crianças são assim. Mas eu sempre gostei mais daquelas histórias onde tem espaço para o sinistro e o misterioso, para aquilo que tira o leitor da zona de conforto e adentra em espaços desconhecidos. Neste aspecto, Alice, e todas as maluquices surreais, é bem mais interessante.

 

Eu tenho The Wonderful Wizard of Oz. Ainda não li e sua crítica me deixou com medo. Se o livro me parecer forçosamente alegre eu sei que não vou gostar. Caso você ainda não tenha lido, eu recomendo Peter Pan, O Jardim Secreto, Odd e A Rainha da Neve. São histórias que não poupam as crianças do lado sinistro, como você disse. Eu gosto muito das quatro, principalmente de Peter Pan, com aquele final... Alice's Adventures in Wonderland and Through the Looking-Glass é um dos meus livros preferidos (sim, eu conto como um livro só).

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O Alexandre Dumas tem pinta de ser escritor de "novela" mesmo. Mas não conheço muito a obra dele não...

 

Já tinha um tempo que eu queria conferir o Peter Pan. Agora vou atrás!!

 

Tem também histórias infantis que misturam o macabro com humor negro. Comecei a ler o Pinóquio e eu ria muito!! E é raro eu rir sozinho com um livro. É muito humor negro italiano pastelão e escrachado. Se o desenho da Disney já era perturbador...

no livro o Grilo Falante não dura dois minutos. Quando ele começa a dar a primeira lição de moral, na hora o Pinóquio joga um sapato nele! E depois fica cheio de remorso dizendo "meu deus, esmaguei o grilo falante"... :lol:

 

Gosto também de histórias estilo do Roald Dahl...

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De Alexandre Dumas eu conheço também Os Três Mosqueteiros, que eu li até a metade. É uma história de episódios e em cada um os personagens se metem em algum problema, É divertido, mas não o suficiente.

 

Eu tenho Pinóquio e meus planos é de que seja uma das minhas próximas leituras.

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  • 2 years later...
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Para Gostar de Ler (Volume 22) – Histórias de Amor

Pomba Enamorada ou uma História de Amor, de Lygia Fagundes Telles [**** */2]

Stela me abriu a porta, de Marques Rebelho [** */2]

A Moça Tecelã, de Marina Colasanti [*** */2]

Uma Surpresa para Daphne, de Luis Fernando Veríssimo [*** */2]

Sonho de uma Noite de Verão, de William Shakespeare (tradução de Ilsa Mara Lando) [***]

Há mais cinco ou seis. Ao terminá-los, comentarei, sim.

 

Eu me lembro de ter lido esse livro quando era mais novo e achei sensacional. Mas hoje em dia mal consigo me lembrar da história...

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  • 1 month later...
  • 4 months later...
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No momento, The Last Wish de um autor polonês chamado Andrzej Sapkowski. É o primeiro de uma série que foi inspiração pros jogos The Witcher. São fantasias/folclore com sexo, sangue e política no melhor estilo Game of Thrones. Não posso deixar de pensar que tenha sido leve inspiração ao GRRM, pois saíram alguns anos antes de A Song of Ice and Fire.

A estrutura funciona em conjunto de pequenas histórias sem aparente ligação, salvo pelo protagonista, Geralt de Rivia. Ainda que sem direta, as histórias funcionam quase como depoimentos jornalísticos, cada uma desentendida da seguinte, mas em conjunto elas constrói o mundo.

 

Andrzej_Sapkowski_The_Last_Wish.jpg

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  • 1 year later...
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Eu terminei a algumas semana a  " Onda que se ergueu no mar" do Ruy Castro:
Resultado de imagem para a onda que se ergueu no mar

Obra que segue a mesma deliciosa narrativa do "chega de saudade - a história e as historias da bossa nova". Eu gosto muito da forma como o Ruy Castro nesse livro descreve músicas, e traduz o que a Bossa Nova fez. Muito acertada a crítica que faz do Brasil em insistir em colocar a Bossa nova no passado, nos "tempos dela", e não a considerar como um gênero como todos os outros.

Faz uma análise interessante do coitadismo e da cabeça dura nossa em não reconhecer Tom Jobim e João Gilberto como grandes ícones da música mundial. Enfim, leitura deliciosa, cheia de cultura inútil pra gente poder falar em roda de cerveja e amigos. Desde os tempos de Briggite Bardot em búzios, até os hábitos nada comuns de João Gilberto.

Leitura fácil, deliciosa e quase torturante, por que a cada página você quer pesquisar mais sobre estes artistas, sobre essas influências, e até sobre a influência das influências.

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