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"Cansei"


Dook
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Ainda que seja um movimento fraco' date=' pouco organizado ...ou sei lá, alguém está fazendo algo, enqto alguns criticam.[/quote']

 

Fazendo o quê? Cruzando os braços? Uau... Isso é que é ação!! 06

 

"Cansei" pode ser um começo de algo importante...ou não.

 

A julgar pelo seu primeiro evento e seus desdobramentos' date=' não é começo de nada, mas tão somente a confirmação da tendência da classe média de fazer birra...
[/quote']

 

 Que  façam birrinha, sei lá... não é melhor da que  a omissão, a completa apatia ??? ... afff! 13

 

 By the way, não foi um "nada'  tão "nada" visto que a mídia ( e pasme até D) está falando sobre ele... mesmo que seja p/ criticar.

 

 Ruim é um movimento passar completamente despercebido.

 
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Que  façam birrinha' date=' sei lá... não é melhor da que  a omissão, a completa apatia ??? ... afff! 13[/quote']

 

Não, não é melhor... O que a birrinha faz de efetivo, de concreto?

 

 

By the way' date=' não foi um "nada'  tão "nada" visto que a mídia ( e pasme até D) está falando sobre ele... mesmo que seja p/ criticar.

 

 Ruim é um movimento passar completamente despercebido.
[/quote']

 

Shy, eu fico impressionado com a sua ingenuidade... De onde vc tirou que a atenção que a mídia dá a um evento é o suficiente para torná-lo relevante? A mídia dá atenção para tudo, especialmente para aquilo que muitas vezes não importa. Não duvido muito que sejamos um dos únicos canais na net a ainda discutir esse 'movimento', já que até a mídia parece ter se cansado dele, visto que depois da mobilização daquela sexta-feira nunca mais se falou nada a respeito...

 

Ruim é um movimento que não produz resultados concretos. Sim, de acordo com esse raciocínio, a maioria dos movimentos neste país é ruim.
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060606060606060606

Luciano Camargo diz: "Caguei para o "Cansei"

3110p.jpg

Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, o cantor sertanejo Luciano, que faz dupla com o irão Zezé Di Camargo, explicou porque recusou convite para entrar no "Cansei".

- "Como é que eu vou apoiar um movimento liderado por alguém que promove desfile de cachorros - o empresário João Doria-? Essas pessoas cansaram de quê? Os artistas só estão aderindo porque foram convidados por amigos. A maioria não tem coragem de dizer não. Eu tenho. Este é mais um movimento oportunista. As pessoas que estão nesse movimento não cansaram de coisa nenhuma", afirmou ele.

Questionando sobre o seu irmão, Zezé Di Camargo, ter aderido à campanha ele disse: “O Zezé é o Zezé, eu sou eu". O cantor disse ainda que a manifestação é oportunista e que agora vai "lançar o movimento "Caguei'".

- "O "Cansei" tem uma classe elitista por trás, que nunca pegou fila para entrar num avião. É um movimento político. Estavam só esperando um momento oportuno para lançar. Protesto é ir para frente do prédio da TAM. Eu cansei desse "Cansei". Vou lançar o "Caguei". Caguei para o "Cansei", completou.

Fonte: Uol Noticias

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- "O "Cansei" tem uma classe elitista por trás' date=' que nunca pegou fila para entrar num avião.[/quote']

Engraçado como alguns parecem acreditar piamente que isso tira a legitimidade do movimento...

 

Edit: E notem que a frase tem um sério problema de lógica. Não é justamente a classe elitista que está enfrentando filas para entrar num avião? 17

 

Pobre não anda de avião...

 

É um movimento político.

Não diga!

 
skellington2007-09-03 12:13:29
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Que  façam birrinha' date=' sei lá... não é melhor da que  a omissão, a completa apatia ??? ... afff! 13[/quote']

 

Não, não é melhor... O que a birrinha faz de efetivo, de concreto?

 

 

By the way' date=' não foi um "nada'  tão "nada" visto que a mídia ( e pasme até D) está falando sobre ele... mesmo que seja p/ criticar.

 

 Ruim é um movimento passar completamente despercebido.
[/quote']

 

Shy, eu fico impressionado com a sua ingenuidade... De onde vc tirou que a atenção que a mídia dá a um evento é o suficiente para torná-lo relevante? A mídia dá atenção para tudo, especialmente para aquilo que muitas vezes não importa. Não duvido muito que sejamos um dos únicos canais na net a ainda discutir esse 'movimento', já que até a mídia parece ter se cansado dele, visto que depois da mobilização daquela sexta-feira nunca mais se falou nada a respeito...

 

Ruim é um movimento que não produz resultados concretos. Sim, de acordo com esse raciocínio, a maioria dos movimentos neste país é ruim.

 

 Tá, o que faremos então ?

Criticaremso todo movimento fraco... mãsssss tb daremos sugestões do que poderia dar certo ?

 

 Sei lá, pelo menos eles não estão na inércia que a maioria de nós está (seja lápq motivos forem)

 

 Saco, o que se pode fazer então?

 Criticarmos o movimento em casa, confortavelmente no sofá  e depois, nos anestesiarmos com a novelinha das 9 ????

 

 Pode parecer ingenuidade mas qquermovimento émelhor do que a total inércia,pq ela pareceomissão! Aff!

 
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eu não vejo nenhuma novela, haha, mas o fato é que esse movimento foi tosco... concordo com você quando diz que não fazer absolutamente nada parece omissão, e eu até acho que seja, na verdade...

nós sempre cruzamos os braços a tudo que acontece a nossa volta, e quando tentam fazer alguma coisa, sai essa idéia 'genial' aí...
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Tá' date=' o que faremos então ?

Criticaremso todo movimento fraco... mãsssss tb daremos sugestões do que poderia dar certo ?
[/quote']

 

Shy, acho que vc não leu o tópico inteiro. Já demos algumas alternativas bem interessantes para mostrarmos, de forma prática e efetiva, nosso descontentamento.

 

 

Sei lá' date=' pelo menos eles não estão na inércia que a maioria de nós está (seja lápq motivos forem)[/quote']

 

Fazer birra, no que me concerne, é o mesmo que ficar parado, na inércia. E quando vc fala em 'maioria' fale por você baby... Eu não me incluo no grupo dos inertes e nem dos pseudo-engajados.

 

 

Criticarmos o movimento em casa' date=' confortavelmente no sofá  e depois, nos anestesiarmos com a novelinha das 9 ????[/quote']

 

Te garanto que a esmagadora maioria daqueles que lá estavam no movimento fizeram EXATAMENTE isso: chegaram em casa e se anestesiaram com as diabruras dos vilões de Paraíso Tropical...

 

03

 

Pode parecer ingenuidade mas qquermovimento émelhor do que a total inércia' date='pq ela pareceomissão! Aff![/quote']

 

A inércia não parece, ela É omissão. Agora determinadas atitudes também são tão inertes quanto a inércia em si e, portanto, também constituem omissão...
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 By D:

 

 "Fazer birra, no que me concerne, é o mesmo que ficar parado, na inércia. E quando vc fala em 'maioria' fale por você baby... Eu não me incluo no grupo dos inertes e nem dos pseudo-engajados".

 

 Tá ... e tu se inclue onde, então?

 

 Dizer que é membro do PRONA ativo (ou passivo), vale?? 03

 

 

 

 

 

 
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Tá ... e tu se inclue onde' date=' então? [/quote']

 

No grupo dos REALMENTE CONSCIENTIZADOS... Aqueles que, quando percebem um movimento genuíno para mudança, se mobilizam e apóiam; aqueles que, cientes de que uma das únicas armas que temos é o voto, não votam nos mesmos de sempre; aqueles que não se envolvem em qualquer movimento 'só porque é melhor fazer qualquer coisa do que ficar na inércia'... Se não for para fazer direito, não faça.

 

 

Dizer que é membro do PRONA ativo (ou passivo)' date=' vale?? 03[/quote']

 

Hein? O que tem a ver o partido facista com o que estamos discutindo?? 09
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 Tá. 

  E já (existe) existiu algum grupo que tu considere de cabras REALMENTE CONSCIENTIZADOs ?

 Que, quando percebem um movimento genuíno para mudança, se mobilizam e apóiam ?

  Que, cientes de que uma das únicas armas que temos é o voto, não votam nos mesmos de sempre ?

 Que que não se envolvem em qualquer movimento 'só porque é melhor fazer qualquer coisa do que ficar na inércia'...

 Que se não for para fazerem direito, não fazem?

 

 By the way, citei o PRONA como um "Cansei" as avessas.

 Tipo "disparates sociais" (digamos assim), que não deveriam durar e duram.

  "Cansei",  que deveria achar sua trilha, se fortalecer, se posicionar mais estruturada e comprometedoramente... sei lá, se tornar algo sério,  uma voz...

 

  Tu pode chamar isso de ingenuidade, mas acho o Brasil completamente orfão.

 

 Talvez tu esteja certo qto aos votos... mãsss... me desculpe pelo ceticismo, só o voto não mudaria muita coisa, na minha opinião.

 Qtos políticos honestos nós temos ? Eles seriam suficientes p/ alguma mudança relevante?

 

 
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Tá. 

  E já (existe) existiu algum grupo que tu considere de cabras REALMENTE CONSCIENTIZADOs ?

 

Já: os caras pintadas na época do Collor... Diversos setores da sociedade se mobilizaram' date=' pessoas de várias classes sociais foram às ruas... Naquela época pensamos que era o início de uma nova nação, pois nunca havia ocorrido tamanha mobilização... Doce ilusão...

 

"Cansei",  que deveria achar sua trilha, se fortalecer, se posicionar mais estruturada e comprometedoramente... sei lá, se tornar algo sério,  uma voz...

 

Concordo em gênero, número e grau... Mas enquanto continuar sendo um movimento encabeçado por OAB (máfia), Ivetonga Sangalo e Hebe Camargo, não vai sair nada daí...

 

 Tu pode chamar isso de ingenuidade' date=' mas acho o Brasil completamente orfão.[/quote']

 

Órfão de quê?

 

 

Talvez tu esteja certo qto aos votos... mãsss... me desculpe pelo ceticismo' date=' só o voto não mudaria muita coisa, na minha opinião.

 Qtos políticos honestos nós temos ? Eles seriam suficientes p/ alguma mudança relevante?
[/quote']

 

A mudança começa pelo voto... Enquanto o povo continuar votando nos mesmos de sempre não adianta nada fazer mobilizações dizendo "cansei"...
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 Orfão de uma voz, um movimento que faça frente, de real oposição, sei lá, não entendo nada de política.

 

 Os brasileiros votam nos mesmos cadidatos de sempre pq votam por motivos errados.

 

 P/ mudar os votos dos brasileiros é preciso mudar sua cabeça.

 Enquanto se negociar o voto, barganhá-lo a troco de butina, ele não servirá de arma a nosso favor e sim contra.

 

 

 
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  • 2 months later...
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Afhh, eu CANSEI desse povo dizendo que CANSOU...07

 

É muito fácil "cansar" quando se tem um belo carro, barco, salário milionário, fama prestígio...

 

Quem pega busão, ganha salário mínimo, rala de janeiro a janeiro não pode se dar a esse privilégio.
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A contra-cultura da violência: os descaminhos da geração sem identidade

 

 

 

Qual a gênese da violência? Donde vêm os impulsos responsáveis pela passagem ao ato violento? O que seria ou não seria capaz de conter a violência? Quais os caminhos da formação que colocam o homem em uma condição de total desrespeito à vida e aos direitos?

 

 

 

É fato que os homens buscam limites desde seu nascimento. É fato que os homens desejam representar-se socialmente e forjarem identidades capazes de lhes conferir um papel no mundo. Os primeiros traços da personalidade são construídos ainda nos primórdios da vida. A capacidade de julgamentos morais dos homens constrói-se a partir de suas experiências individuais, de sua história de vida e de seu contexto social. Quais têm sido, entretanto, os nossos valores? Qual tem sido o nosso contexto? O quê, em nossas experiências individuais, nos levam uns à glória e outros à desonra?

 

 

 

Quando assisto filmes como “Cidade de Deus”, “Tropa de Elite”, “Elefante”, “Pulp fiction”, “Crash”, “Ken Park”, “Vôo 147”, entre outros, me pergunto se a temática destes filmes não passa por um mesmo fio condutor – a busca dos homens por uma identidade válida no mundo. Para onde caminham as nossas consciências?

 

 

 

Há muitos que diriam “o mundo tem se tornado melhor com todos os seus avanços”. E eu continuo me perguntando se não somos ainda os mesmos selvagens, embora com regras bem definidas na selva, embora em busca não de terra ou alimento, mas de bens morais, como uma identidade.

 

 

 

Porque jovens entram no mundo violento do tráfico? Baixas condições sociais, diriam alguns. Ora, se assim fosse, é de se pensar que grande parte dos jovens de classes baixas estaria envolvida no tráfico. Vamos adentrar nas experiências individuais destes jovens... Vamos tentar entender o que estes jovens esperam da vida. “Morrer na atividade”, “fazer história no morro”, “comprar um carro aos 16”, “comer as mais gostosas da área”... Como estes valores foram introjetados nestes indivíduos? Você, que está lendo esta crítica, sonha em morrer “lutando” como traficante? Sabe o que um traficante deseja? Ele deseja ter representatividade. Ele deseja ser conhecido. Ele deseja ser respeitado. Ele deseja ter poder. O dinheiro é o de menos, sabiam? O jovem traficante se cansou de observar pela janela um mundo inalcançável... se cansou de aceitar as formas identitárias que a sociedade lhe impôs. O jovem criminoso sonha em morrer como criminoso, se necessário, mas deseja ter uma IDENTIDADE na vida. Se cansou de ser um SER abjeto e tem se mostrado por meio do crime e de toda uma contra-cultura violenta que irá ruir a sociedade tal qual a conhecemos. Esta mesma sensação de SER abjeto não levaria os americanos abjetos às famosas chacinas escolares seguidas de suicídio?

 

 

 

Os excluídos se cansaram da inadequação à vida e à sociedade. Os excluídos estão unidos em uma contra-cultura violenta e agressiva. Estão espalhando o terror... Há diferença entre estas guerrilhas urbanas e os conflitos israelenses-palestinos? Nem mesmo em número de vítimas! Os assassinatos “sem causa”, meus leitores, serão cada vez mais frequentes. Ainda lerei muitos homens-bomba, muitos índios e mendigos queimados enquanto dormem, muitos adolescentes mortos por um estudante suicida... O nosso tráfico é apenas a faceta brasileira da inadequação de alguns. O nosso tráfico não é nada além de um grito horrível e preso há milênios de “EU EXISTO”.

 

 

 

Formulamos ao longo dos séculos valores morais que estão ruindo... A cristandade capaz de impedir que as consciências se privassem de passar aos atos violentos e desarticulados de uma causa sui generis já não mais existe. A família abriu mão do cuidado dos seus e jogou sua prole às estruturas subsequentes que não conhecem e nem detém os métodos e meios necessários à construção de valores. E são estes abortos que buscam se representar de forma violenta; são estes rebentos desgarrados que matam, se explodem, queimam e se destroem. A prova máxima de sua existência é sua própria destruição. Entramos todos em um beco sem saída: não há mais valores, nem compromisso. Não há mais identidade social, nem motivos para viver. A morte tornou-se uma maneira válida de demonstrar ao mundo que existimos, pois em vida nossa existência passa despercebida. Aprendemos a cultuar o próximo e o inalcançável apenas. Aprendemos a estabelecer padrões apenas para não conseguirmos atingi-los. Construímos a fórmula perfeita da frustração coletiva.

 

 

 

Temos aprendido a banalizar o gauche e a enxergá-lo como parte de uma diversidade sadia. Achamos que a cultura favela é CULTURALMENTE adequada. Nos divertimos com o funk. Achamos graça das mulheres nuas na TV. Participamos das passeatas gays em nome da pluralidade. Ensinamos aos nossos filhos os valores machistas dominantes de nossa sociedade. Queremos apenas fazer parte do mundo, e sermos vistos aquém das estatísticas. Quando assisto de soslaio os nossos horrores, fecho meus olhos e abro minha mente à momentos de reflexão como este.

 

 

 

Será que não percebemos ainda que devemos construir uma nova consciência? Será que ainda demoraremos a enxergar a palavra educação além de seu sentido formal? Precisamos educar todos ao nosso redor e ajudá-los a criticar e entender seus valores. Um traficante pode alterar seus valores se se sentir amado por pelo menos um. Um aluno suicida e discriminado em sua escola pode alterar seus valores se se sentir satisfeito em seu ambiente, se não rirem dele e se for respeitado. Vamos nos educar para enxergar o bom das pessoas. Em minha experiência pessoal, salvei pessoas do tráfico e da morte. Lidei com assassinos e vítimas das mais variadas violências. Circulo entre todos os tipos de pessoas e sou por todas respeitado e todas ouvem minha voz e minhas palavras. E sabem porquê? Porque eu aprendi a ver as potencialidades das pessoas que me cercam. Eu aprendi a estabelecer vínculos com os seres e a tratá-los como pessoas de verdade. Para mim nunca houve diferença entre o reitor da universidade, o vizinho viciado, a prostituta da esquina ou o travesti do outro lado da rua. As pessoas hoje se tornaram donas efetivas de suas individualidades e cabe a nós a tarefa de adentrarmos estas individualidades para entendê-las e alterá-las quando necessário.

 

 

 

Todos têm uma história de vida. Todos estão em busca de identidades no mundo. E não adianta mais negarmos aos excluídos a sua identidade. Estão-nos tirando à força. Estão-nos fazendo enxergá-los. Têm estes se tornado visíveis por meio da violência instituída e celebrada.

 

 

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