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Forum Cinema em Cena

O Lutador, de Darren Aronofsky


-felipe-
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Mídia iraniana critica filme - 15/12/2008 13:07

A imprensa iraniana está acusando o filme The Wrestler, de Darren Aronofsky, de mostrar a ignorância e a opinião pré-concebida do Ocidente em respeito ao Irã. Segundo o \Film, a cena em questão é a que o protagonista Randy “The Ram” Robinson, interpretado por Mickey Rourke, luta contra um personagem chamado The Ayatollah, que se veste com uma indumentária típica do Oriente Médio e balança uma bandeira iraniana antes de atacar Robinson com o mastro.

Não é a primeira vez que o público iraniano condena os filme norte-americanos por motivos semelhantes. 300, de Zack Snyder e Alexandre, de Oliver Stone, também já foram criticados pela mídia local.

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Rachel Weisz vai à pré-estréia de ‘The Wrestler’

O longa foi exibido nesta terça-feira, 16, na Califórnia. Atriz pode interpretar a Mulher-Gato em 'Batman'

A atriz Rachel Weisz, de 38 anos, foi à pré-estréia do longa “The Wrestler” nesta terça-feira, 16, na Califórnia. O filme é dirigido por seu noivo, Darren Aronofsky. Na história, um ex-astro da luta livre da década de 80 (Mickey Rourke) volta ao rigue após se aposentar. Segundo o jornal “The Mirror”, Rachel está cotada para fazer o papel da Mulher-Gato no próximo  “Batman”.

_Reprodução/Reprodução 
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Aronofsky off Robocop?

I heard some rumors about a month ago that things might not be going well in the universe of the ROBOCOP remake. Namely that Darren Aronofsky, who was hired this past summer to direct the "reimagining," was, let's say, losing interest in the project. Today Aronofsky called in to the Howard Stern Show to promote THE WRESTLER and when asked about ROBOCOP, Aronofsky said that he was working on the script but that he's "not sure" if it was still going to happen adding "we'll see..." Sadly Howard immediately segued into suggesting he be cast as Robocop in the movie and we never got any real follow-up. But it jives with what I've heard and word that Aronosfky's boxing drama THE FIGHTER is heating up. So would you be upset if Aronofsky left ROBOCOP? I'm not saying he's definitely gone but personally I think it's for the best. I'm sure after the success of THE WRESTLER Darren is getting all kinds of offers so we'll have to wait and see how this all plays out.

Extra Tidbit: Aronofsky also said that Dave Chappelle was his first choice for the Marlon Wayans role in REQUIEM FOR A DREAM.

http://www.joblo.com/
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Marisa Tomei fala sobre seu figurino em The Wrestler
(22/12/2008 - 13h17)

Da Redação www.cineclick.com.br

 

img_news_22122008marisa.jpg

Marisa Tomei em The Wrestler
A atriz Marisa Tomei (Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto), que interpreta uma stripper em The Wrestler, falou sobre sua personagem ao site Premiere.

Na trama, Mickey Rouke (Sin City - A Cidade do Pecado) interpreta Randy The Ram Robinson, astro da luta livre da década de 80 que, depois de enfartar durante uma disputa, descobre que pode morrer se voltar ao mundo das lutas.

Em uma tentativa de construir uma nova vida, Robinson aceita um trabalho em uma delicatessen, se muda para a casa de Cassidy (Marisa) e tenta construir uma relação familiar com ela e seu filho.

Sobre a elaboração de sua personagem, Marisa confessa que não fez o típico laboratório. "Falei com grupo de diferentes meninas e diferentes dançarinas. Não foi como sentar e fazer grandes entrevistas. Apenas saímos, tomamos uns drinques, fomos aos clubes, vimos muitas dançarinas, dançamos, levei alguns amigos comigo", contou.

Segundo a atriz, a equipe de produção teve que achar o figurino certo para cada trecho do roteiro. A atriz cita que "o script dizia que em certos momentos o personagem de Rourke deveria colocar dinheiro no meu fio dental, então eu definitivamente teria que usar um - não poderia vestir um boy shorts (tipo de calcinha mais larga)", comentou.

Marisa ainda disse que ela e Darren Aronofsky (Fonte da Vida), diretor da trama, discutiram e acharam que o visual de Cassidy deveria ser mais "pesado", com roupas de couro e algumas tatuagens.

A atriz ressalta que a imprensa "tratou com respeito" suas cenas de nudez no longa e que as mulheres se sentiram "conectadas de alguma maneira" com o poder de sua personagem, que usa o corpo para sobreviver. Segundo a atriz, "o corpo da mulher se tornou um objeto que não tem mais poder" e dançar "traz esse poder de volta".

The Wrestler participa da maioria dos principais prêmios que antecedem o Oscar, como o Globo de Ouro. O longa estréia comercialmente nos Estados Unidos dia 16 de janeiro de 2009. Por enquanto, nenhuma data foi confirmada no Brasil.
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  • 2 weeks later...
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Estiloso ou esquisito? Veja o visual de Mickey Rourke na premiére de seu filme

O ator lançou 'The Wrestler' em Londres na última segunda-feira, 5

Do EGO, no Rio

Reprodução%20/Reprodução

O ator Mickey Rourke- com seu rosto cada vez mais deformado pela plástica- escolheu um modelito, digamos, bizarro para ir à premiére de seu novo filme, "The Wrestler", em Londres, na última segunda-feira, 5. Ele vestiu calça e camisa roxas, combinados (ou não!) com cinto e casaco azuis. Definitivamente, ter estilo não é para qualquer um...

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Sei lá, não gostei tanto quanto esperava. A direção do Aranowhatever me incomoda (como sempre). O Rourke está bem sim, mas não essa coca-cola toda (e eu o considero um ótimo ator). Eu tenho um pouco de preconceito com esses papéis moldados pra ganhar prêmios.

 

 

 

E o lance de seguir o Rourke o tempo todo lembra, sei lá, Dardenne ou Van Sant.

 

 

 

Mas sei lá, pode ter sido meu humor na hora, já que aparentemente todo mundo ta adorando o filme.

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Comentarista se irrita com prêmio no Globo de Ouro

Rubens Ewald Filho criticou vitória do ator Mickey Rourke.
Cerimônia foi transmitida ao vivo na noite de domingo (11), de LA.

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A vitória do ator Mickey Rourke no Globo de Ouro, na madrugada desta segunda (12), irritou o comentarista Rubens Ewald Filho, que participava da transmissão da cerimônia ao vivo, no canal TNT.

 "Ele é um 'freak' [uma aberração], eu não consigo aceitar", disse Ewald ao receber a notícia de que Rourke havia sido eleito melhor ator de filme dramático, derrotando Brad Pitt, Sean Penn, Frank Langella e Leonardo DiCaprio.

 "Olha só, ele nem consegue ficar em pé", disse o comentarista sem esconder sua irritação, enquanto Rourke tentava alcançar o palco para receber o troféu.

 Antes de "The wrestler", Rourke estava afastado de Hollywood devido a problemas com drogas. O comentarista afirmou que o prêmio não era merecido já que no filme Rourke faz "o papel dele mesmo".

 Ainda durante a exibição, Rubens Ewald Filho fez comentários negativos sobre outros atores, tais como Laura Dern, vencedora na categoria melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou filme feito para a TV, que classificou como "uma atriz boa, bem feia, mas boa" e Hugh Laurie, da série de TV "House", a quem se referiu como "antipático".

Perolas do Rubens3d10
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O Rubens é um babaca. Isso já vem de longos anos.

O filme é excelente e o Rourke está sensacional no papel. Mereceu o prêmio e merece mais prêmios que por ventura venham.

 

Agora uma pergunta pro peruca: Cara, tu não gosta de nada?

Meteu pau no Cavaleiro das Trevas, esse filme não foi essas coisas todas na tua opinião...

 

O que tu gosta, de Xuxa e os duendes, o guerreiro Didi e a Ninja Lili?

 

Acho que tavas de mal humor no dia, brother....kkkkkkkkk

 

Kabuki_Jo2009-01-17 23:38:46

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Acho tanto TDK quanto Wrestler excelentes. Acabei de ver o segundo.

 

Obviamente só existia um jeito de um filme como esse realmente dar certo: mais que pena, o protagonista, corpo e alma do filme Randy 'The Ram' Robinson precisava estabelecer uma verdadeira relação de cumplicidade com o espectador ao longo de sua jornada. Aqui aconteceu. Evan Rachel Wood ótima, Marisa Tomei mais que ótima, Mickey Rourke magnífico (freak?...rsrs). 4,5/5

 
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Sem dúvida um dos melhores do ano. Poucas vezes vi um roteiro que fosse tão honesto com seus personagens e com o público como este, ao contrário da maioria dos indicados ao Oscar deste ano. Merecia estar no lugar de "Frozen River" em roteiro original. O respeito com o personagem Randy "The Ram", suas escolhas e o caminho percorrido por ele, foge de qualquer caminho fácil ou catarse dramática. A atuação de Mickey Rourke é uma das mais sensíveis dos últimos anos, que talvez se deva pela semelhança da vida do ator com a do personagem. Mas mesmo assim, a entrega dele e a emoção contida em suas expressões são construídas de dentro pra fora, não é apenas alguém sendo ‘ele mesmo’. “The Wrestler” é, até agora, um dos meus prediletos de 2008, junto com “Wall-e”, “Valsa com Bashir”, “Happy-Go-Lucky” e “Let The Right One In”.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

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Acho tanto TDK quanto Wrestler excelentes. Acabei de ver o segundo.

 

Obviamente só existia um jeito de um filme como esse realmente dar certo: mais que pena' date=' o protagonista, corpo e alma do filme Randy 'The Ram' Robinson precisava estabelecer uma verdadeira relação de cumplicidade com o espectador ao longo de sua jornada. Aqui aconteceu. Evan Rachel Wood ótima, Marisa Tomei mais que ótima, Mickey Rourke magnífico (freak?...rsrs). 4,5/5

 
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Concordo com vc. Durante a projecao vc estabelece cumplicidade com o calvario de Rourke, seja na tentativa de retomar sua carreira (mesmo nao podendo por motivos de saude), seja na tentativa de reatar relacoes com a unica parente q lhe resta. A cena dele se redimindo perante a filha é de uma sensibilidade de levar 'as lagrimas qq um. Marisa Tomei tb arrasa como a vagaba boazinha.
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  • 2 weeks later...
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Fala galera, alguem viu a matéria com o Mickey Rourke, falando de toda sua carreira, sua

 

'autodestruição' e agora com sua Ascenção magnânima com O LUTADOR

 

A matéria completa tá aqui: http://veja.abril.com.br/110209/p_112.shtml

 

Vou postar só a parte da entrevista, que é bem legal:

 

"NÃO TENHO NENHUM ORGULHO DE TER ME ARRUINADO"

 

Desde que O Lutador ganhou o Leão de Ouro no Festival de Veneza, Mickey Rourke não para de dar

 

entrevistas. Em todas elas, seu tom é o mesmo: o de penitência por ter desperdiçado o que teve. A

 

seguir, trechos de sua conversa exclusiva com VEJA.

 

As pessoas esperam que você seja grato por seu ressurgimento. É isso mesmo que você sente,

 

gratidão?

 

Sou grato, sim. Por ter conseguido mudar. Digamos que as mudanças não vêm espontaneamente para mim. Elas

 

resultam de trabalho duro. Não tenho nenhum orgulho de ter me arruinado de maneira tão estrondosa. Se

 

pudesse voltar atrás, não faria igual.

 

A impressão que se tem é que você continua a carregar toda a sua bagagem – apenas aprendeu como

 

levá-la sem se machucar.

 

Meus demônios vêm da minha infância; eu tenho de vencê-los todos os dias. Tive de entender que as

 

repercussões do que eu fiz sempre vão estar presentes e que tenho de me controlar e assumir a

 

responsabilidade pelos meus atos. Eu tinha um pavio curtíssimo e, durante muitos anos, achei que podia

 

fazer e dizer o que bem entendesse, sem pensar nas consequências. E, em Hollywood, elas são graves. Eu

 

não tinha as ferramentas – a instrução, a maturidade – para entender o que ser um profissional implica.

 

Você acha que seria o ator que acaba de demonstrar que é hoje se não tivesse ido até o fundo do

 

poço?

 

Não, não seria. Absolutamente não.

 

 

 

continuação...

 

Você também era um arruaceiro – e deliberadamente, certo?

 

E como. Além disso, eu me cerquei de outros arruaceiros, de gente cuja companhia não tinha nada de

 

salutar.

 

Quando seu dinheiro acabou, para onde foram essas pessoas?

Pularam fora. Exceto por dois amigos e por meu irmão, Joey, que ficou ao meu lado até a morte dele,

 

quatro anos atrás. Foi humilhante. E iluminador.

 

Em um dado momento, sua carreira foi dada como morta. Você mesmo chegou a desistir?

 

Não. Ter alguma esperança é a única coisa que faz alguém atravessar um deserto como o que eu atravessei.

 

Eu tenho esperança nos punhos e nos nós dos dedos. Não sei desistir.

 

O boxe massacrou o seu rosto. Isso é um problema?

 

Quando decidi me arriscar como boxeador profissional, muita gente achou que se tratava de um gesto de

 

autodestruição. Mas era algo de que eu necessitava, para minha paz de espírito. E para me testar como

 

homem. Entrei no ringue para viver até as últimas consequências. Mas hoje acho que sei quem eu sou, e

 

não me incomodo mais por ser o que sou. Esse foco, essa concentração, esse sentido de controle sobre o

 

meu destino, eram coisas que eu não tinha antes do boxe.

 

Não é doloroso revisitar todas essas emoções e fracassos em O Lutador?

 

Essa, para mim, é a beleza desse papel – eu conheço esse homem de perto. Exceto pelo fato de que, no

 

final, ele está pronto para se ir. E eu não estou. Passei perto de estar, mas não mais.

 

No seu discurso no Globo de Ouro, você agradeceu aos seus cachorros, dizendo que, às vezes, a única

 

coisa que um homem tem no mundo é o seu cão. Sua solidão foi assim tão completa?

 

Tenho seis cachorros no momento, todos resgatados de abrigos. Na minha pior fase, meus cães me deram

 

afeto e companheirismo e me ensinaram que posso cuidar de algo vivo, e não só destruir. Eu não estaria

 

aqui se não fosse por eles. Espero reencontrá-los quando morrer. Acho que eles não vão ter nenhuma

 

queixa de mim.

 

Continua...

 

Você é católico praticante. Em algum momento chegou a perder a fé?

 

Sim, quando meu irmão morreu. Meu padre me disse que essa é uma reação comum ao luto. Agora estou de bem

 

com minha fé. Nunca vou compreender por que meu irmão tinha de morrer, mas aceito que isso tenha

 

acontecido.

 

Foda :C

 

 

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