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Felicidade


Mr. Scofield
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Multi-quotes são ruins' date=' mas aqui não tem jeito.

 

Claro que é possível ser auto-suficiente. Na verdade, TODOS são egoístas na busca por felicidade. A diferença é que eu não preciso de outras pessoas para ter a minha. Não dependo do efeito que causarei em alguém para ser feliz. Isso não significa que eu não tente agradar ninguém. Significa que não é o sucesso ou não dessa tentativa que vai me fazer feliz.[/quote']

 

Entendi seu pensamento agora. Bom, para explicar o meu tenho que dizer que a felicidade das pessoas que gosto/amo está ATRELADA à minha parcialmente. Ela faz parte de mim. Não é algo na qual seja bom ou ruim conceitualmente, ela simplesmente é.

Lembre-se de uma coisa importante: estamos falando de felicidade PLENA. Naturalmente que existe certo egoísmo na felicidade (e ele pode ser visto de vários ângulos, alguns até surpreendentes), mas ele representa uma parcela, creio, que não se desvencilha do todo. Não consigo fazer o que fez, separar tanto assim e dizer que seria feliz sendo autosuficiente, JAMAIS seria, pois uma parcela significativa não seria atendida.

 

Lembre-se do caminho Scofa' date=' do caminho. Uma analogia boba mas válida: Seis meses atrás eu estava descontente com meu físico. Passei seis meses me exercitando para sanar isso. Hoje estou satisfeito. Se eu estabelecesse o meu físico de hoje como meta para alcançar minha felicidade, teria passado seis meses infeliz. O problema não é ter ambição. O problema é atrelar a felicidade à essa meta. Isso cria o micromomento de felicidade. [/quote']

 

Então, para mim, obrigatoriamente você não vivia um estado de felicidade plena. Se você diz que HOJE está satisfeito, então está em um estado SUPERIOR ao anterior. Portanto, é mais feliz hoje. Você era feliz antes, mas é mais feliz agora, independente de ter ou não estabelecido metas, então não entendo muito bem o que quer dizer.

Mas talvez o que esteja tentando me dizer é que a felicidade plena é mutável. Nesse caso, ela não tem ápices, mas pode atingir níveis superiores que vão sendo desvendados ou criados com o tempo (seja por sua experiência, seja por suas características, etc). Assim, você viveria plenamente feliz mesmo tendo menos do que tem hoje pelos seus parâmetros da época.

Nesse caso eu discordaria porque só consigo aceitar conceitualmente o estado de felicidade plena se ele for atingido em cada instante com suas novas agregações. E essas novas possibilidades pra mim surgem a cada novo minuto, de forma que eu jamais conseguiria me definir plenamente feliz. E acho isso até muito saudável, pra dizer a verdade, porque é estimulante.

 

Mr. Scofield2009-08-03 21:37:28

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Eu concordo com o Renatão quando disse que temos apenas momentos de felicidade. Acho que é impossível sermos felizes o tempo, para mim isso não existe pelo menos. Temos alguns "surtos" de felicidades, e os motivos são inúmeros, dependendo de cada pessoa, obviamente. Agora, discordo quando ele diz que somos infelizes o tempo todo.

 

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Entendi seu pensamento agora. Bom, para explicar o meu tenho que dizer que a felicidade das pessoas que gosto/amo está ATRELADA à minha parcialmente. Ela faz parte de mim. Não é algo na qual seja bom ou ruim conceitualmente, ela simplesmente é.

Lembre-se de uma coisa importante: estamos falando de felicidade PLENA. Naturalmente que existe certo egoísmo na felicidade (e ele pode ser visto de vários ângulos, alguns até surpreendentes), mas ele representa uma parcela, creio, que não se desvencilha do todo. Não consigo fazer o que fez, separar tanto assim e dizer que seria feliz sendo autosuficiente, JAMAIS seria, pois uma parcela significativa não seria atendida.[/quote']

 

Pra mim não existe parcela. A felicidade é completamente egoísta. Simplesmente porque não importa o que você faça para os outros, sua motivação vai ser sempre estar feliz. Em um exemplo extremo, se você resolve sacrificar sua vida pela de alguém, é porque este ato LHE FARÁ feliz, nem que seja apenas no último suspiro.

 

Então, para mim, obrigatoriamente você não vivia um estado de felicidade plena. Se você diz que HOJE está satisfeito, então está em um estado SUPERIOR ao anterior. Portanto, é mais feliz hoje. Você era feliz antes, mas é mais feliz agora, independente de ter ou não estabelecido metas, então não entendo muito bem o que quer dizer.

Mas talvez o que esteja tentando me dizer é que a felicidade plena é mutável. Nesse caso, ela não tem ápices, mas pode atingir níveis superiores que vão sendo desvendados ou criados com o tempo (seja por sua experiência, seja por suas características, etc). Assim, você viveria plenamente feliz mesmo tendo menos do que tem hoje pelos seus parâmetros da época.

Nesse caso eu discordaria porque só consigo aceitar conceitualmente o estado de felicidade plena se ele for atingido em cada instante com suas novas agregações. E essas novas possibilidades pra mim surgem a cada novo minuto, de forma que eu jamais conseguiria me definir plenamente feliz. E acho isso até muito saudável, pra dizer a verdade, porque é estimulante.

 

[/quote']

 

Claro que eu estava plenamente feliz, pois atingir o objetivo NÃO era o que eu buscava para ser feliz. Eu era feliz fora de forma, da mesma forma que sou agora, em forma. Eu usei o exemplo para dizer que não se pode estabeler pontos de felicidade atrelados à ambições.

 

E detesto seu uso da palavra superior. Essa é a grande merda. Hoje estou diferente do que era. Lembre-se, existe muitos gorditos felizes...06

Perucatorta2009-08-03 21:53:18

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Pra mim não existe parcela. A felicidade é completamente egoísta. Simplesmente porque não importa o que você faça para os outros' date=' sua motivação vai ser sempre estar feliz. Em um exemplo extremo, se você resolve sacrificar sua vida pela de alguém, é porque este ato LHE FARÁ feliz, nem que seja apenas no último suspiro.[/quote']

Exatamente. Essa coisa de altruísmo aí, sinceramente, não existe.

 

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Por outro lado' date=' creio que se existisse a felicidade plena não teríamos motivos para buscar nada, para efetuar mudanças, para mover a sociedade.
A dúvida, por minha pessoa seria: o que aconteceria se não houvesse a infelicidade? Saberíamos o que é sermos felizes?[/quote']

Acho que se fossemos felizes não nos importariamos em mudar algo, pq felicidade supostamente supõe-se uma situação ideal, daí mudança p/ que, se não sentiriamos falta dela ?

 

Uai, a ausência de infelicidade implica em felicidade.

By the way, poderia até ser seu significado, tipo "Felicidade é a ausência de infelicidade".
MariaShy2009-08-03 22:03:32
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E um ponto a esclarecer. Quando falo que sou e sempre fui plenamente feliz, é claro que não me refiro a cada segundo da minha vida. Se eu chuto o pé da cama, naquele momento estou infeliz. Se o meu time perde, também. O que eu falo é que não me lembro de ter períodos de infelicidade contados em dias, semanas, meses. 

 

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Pra mim não existe parcela. A felicidade é completamente egoísta. Simplesmente porque não importa o que você faça para os outros' date=' sua motivação vai ser sempre estar feliz. Em um exemplo extremo, se você resolve sacrificar sua vida pela de alguém, é porque este ato LHE FARÁ feliz, nem que seja apenas no último suspiro.[/quote']

Discordo em absoluto desse ângulo porque ele não assimila causas ou efeitos. Se você faz coisas pelos outros com o objetivo de ver um sorriso estampado na face ou simplesmente por ajudar alguém em uma situação difícil é evidente para mim que isso não é egoísmo. Passei a ser muito mais feliz quando me tornei mais aberto a admirar as pessoas de acordo com o que elas são. Jamais faço algo por alguém esperando que um dia posso precisar dela para alguma coisa (como meu pai, por exemplo, age), faço pelo simples prazer de vê-la feliz e com isso agrego felicidade para mim também. É claro que me refiro a ALGUMAS pessoas, as mais importantes da minha vida (por esse ângulo, podemos ver como egoísmo, mas não é individual ou auto suficiente).

Seu caso extremo é absurdo. Se você resolve sacrificar sua vida pela de alguém JAMAIS será porque isso lhe fará feliz de forma egoísta, uma vez que estará morto, você faz isso pela felicidade do outro. E creio que a VIDA, especialmente em condições nas quais você tem condições de dar a vida pelo outro é um pressuposto para ser feliz (a não ser se envolvermos a religiosidade no meio).

 

 

 

Claro que eu estava plenamente feliz' date=' pois atingir o objetivo NÃO era o que eu buscava para ser feliz. Eu era feliz fora de forma, da mesma forma que sou agora, em forma. Eu usei o exemplo para dizer que não se pode estabeler pontos de felicidade atrelados à ambições.

 

E detesto seu uso da palavra superior. Essa é a grande merda. Hoje estou diferente do que era. Lembre-se, existe muitos gorditos felizes...06

[/quote']

Discordo do seu ponto de vista em absoluto de novo. Se você estava plenamente feliz antes não haveria nenhum motivo para a mudança.

Acho que o problema aqui está na divergência de conceitos. Não creio que pessoas tendam a sair de uma condição de felicidade plena e mudarem só para serem diferentes (pra mim isso não existe, sinceramente. Você só muda porque acha que vai ficar melhor depois), afinal, acredito ser isso que basicamente o ser humano busque. Elas podem ser extremamente felizes (aí sim) e ainda sim mudarem por acharem que poderão ser ainda mais felizes se agirem de outra forma, mas se forem plenamente felizes não.

Se existem gordos felizes é porque os parâmetros de felicidade deles são outros. Mas nesse caso, se eles estão plenamente felizes do jeito que são, com certeza não farão nada para mudar o corpo que têm só para ser diferentes.

 

Enfim, pouco importa essa discussão (queria mais era entender mesmo o que você pensava e acho que já entendi), uma vez que o que EU considero ser plenamente feliz não interfere no que você pensa de si mesmo, portanto, parabéns, você atingiu um estado que parece ser o objetivo de todo mundo e que eu pessoalmente achava ser impossível. Veja só: até a questão da felicidade plena é subjetiva!

Mr. Scofield2009-08-04 07:43:08

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  Passei a ser muito mais feliz quando me tornei mais aberto a admirar as pessoas de acordo com o que elas são. [/quote']

 

Pois é, VOCÊ ficou mais feliz depois disso. Você passou a fazer isso para que você fosse mais feliz. E é esse o ponto. Você busca a sua felicidade, mesmo que ela seja alcançada vendo ou deixando outras pessoas felizes.

 

Discordo do seu ponto de vista em absoluto de novo. Se você estava plenamente feliz antes não haveria nenhum motivo para a mudança.

Acho que o problema aqui está na divergência de conceitos. Não creio que pessoas tendam a sair de uma condição de felicidade plena e mudarem só para serem diferentes (pra mim isso não existe, sinceramente. Você só muda porque acha que vai ficar melhor depois), afinal, acredito ser isso que basicamente o ser humano busque. Elas podem ser extremamente felizes (aí sim) e ainda sim mudarem por acharem que poderão ser ainda mais felizes se agirem de outra forma, mas se forem plenamente felizes não. [/quote']

 

Novamente você não entende. Tudo o que eu quis dizer é que as mudanças, para mim, não influenciam na felicidade, pois ela é auto-suficiente. Prefiro o meu corpo de hoje, mas isso tem influência zero em minha felicidade. Prefiro estar casado, mas isso tem igualmente influencia zero em minha felicidade. Quero ter um filho, mas isso terá influência zero em minha felicidade.

 

Enfim, pouco importa essa discussão (queria mais era entender mesmo o que você pensava e acho que já entendi), uma vez que o que EU considero ser plenamente feliz não interfere no que você pensa de si mesmo, portanto, parabéns, você atingiu um estado que parece ser o objetivo de todo mundo e que eu pessoalmente achava ser impossível. Veja só: até a questão da felicidade plena é subjetiva!

[/quote']

 

Que pena que você considera impossível estar plenamente feliz com a sua situação atual. Você deve se enquadrar entre as pessoas que passam a vida inteira buscando algo e, quando percebem, morreram. E isso eu acho muito triste.

 

 

 

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Se você faz coisas pelos outros com o objetivo de ver um sorriso estampado na face ou simplesmente por ajudar alguém em uma situação difícil é evidente para mim que isso não é egoísmo. Passei a ser muito mais feliz quando me tornei mais aberto a admirar as pessoas de acordo com o que elas são. Jamais faço algo por alguém esperando que um dia posso precisar dela para alguma coisa (como meu pai, por exemplo, age), faço pelo simples prazer de vê-la feliz e com isso agrego felicidade para mim também.
[/quote']

 

Penso desta forma também...
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Pois é' date=' VOCÊ ficou mais feliz depois disso. Você passou a fazer isso para que você fosse mais feliz. E é esse o ponto. Você busca a sua felicidade, mesmo que ela seja alcançada vendo ou deixando outras pessoas felizes.[/quote']

 

A nossa discordância, que você ainda não parece ter entendido está no fato é que não vejo NENHUM egoísmo nisso, uma vez que vi possibilidade de ver outros felizes JUNTO comigo. A felicidade compartilhada não remete a egoísmo.

 

 

 

Novamente você não entende. Tudo o que eu quis dizer é que as mudanças' date=' para mim, não influenciam na felicidade, pois ela é auto-suficiente. Prefiro o meu corpo de hoje, mas isso tem influência zero em minha felicidade. Prefiro estar casado, mas isso tem igualmente influencia zero em minha felicidade. Quero ter um filho, mas isso terá influência zero em minha felicidade. [/quote']

 

Aí está novamente a discordância. Pra mim, é óbvio que se você prefere estar casado ou ter o corpo de hoje isso influencia na sua felicidade e faz com que você se sinta mais feliz hoje. Não parece que chegaremos a um consenso sobre isso, porque tudo que você fala para MEUS conceitos reforça o que penso, enquanto para você explicitamente reforçam o seu. Isso acontece porque partimos de conceitos distintos de felicidade. E, pior, eu sequer consigo entender o seu para tentar analisá-lo com seu ponto de vista.

 

Que pena que você considera impossível estar plenamente feliz com a sua situação atual. Você deve se enquadrar entre as pessoas que passam a vida inteira buscando algo e' date=' quando percebem, morreram. E isso eu acho muito triste.

 

 

[/quote']

 

Não estar plenamente feliz não produz o extremo "não ser feliz". Em verdade, um não tem nada que ver com o outro, nem tanto ao céu nem tanto a terra.

Sou MUITO feliz hoje e busco uma felicidade cada vez maior. A plenitude da felicidade para mim é uma utopia em todo e qualquer caso. Na verdade, acho que essa impossibilidade MOVE não só a mim em busca de evoluir como ser humano como a sociedade em busca de novas descobertas tecnológicas, farmacêuticas, biomédicas, sociais, culturais, etc. para se aproximar dela. Podemos nos aproximar da plenitude cada vez mais, mas nunca atingiremos porque sempre conseguiremos imaginar uma situação na qual estaremos melhor que estamos. Acho isso maravilhoso, e para demonstrar o quanto nosso pensamento é oposto, devo dizer que acho muito triste e tedioso não ter nada para buscar, uma vez que já atingi tudo que quis (pois, como disse, não vejo motivo para mudanças uma vez que eu já teria atingido a plenitude da felicidade).

 

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Acho que se fossemos felizes não nos importariamos em mudar algo, pq felicidade supostamente supõe-se uma situação ideal, daí mudança p/ que, se não sentiriamos falta dela ?

 

Uai, a ausência de infelicidade implica em felicidade.

By the way, poderia até ser seu significado, tipo "Felicidade é a ausência de infelicidade".
[/quote']

Shy, sua frase é quase o que estou tentando dizer ao Kako.

 

Quanto ao segundo parágrafo se não houvesse infelicidade não haveria parâmetros para contrastar com a felicidade e ambos os termos perderiam o sentido. Não haveria mais pesquisas a respeito e tampouco análises. Um conceito complementa o outro, um não sobrevive sem o outro. Na verdade, há várias dualidades desse gênero, especialmente de termos relacionados ao psicológico difíceis de definir com exatidão.

 

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Se você faz coisas pelos outros com o objetivo de ver um sorriso estampado na face ou simplesmente por ajudar alguém em uma situação difícil é evidente para mim que isso não é egoísmo. [/quote']

 

Não acho que seja tão evidente assim, porque muitas vezes (sem generalizar) quem faz isso, acaba inconscientemente cobrando um retributo (principalmente emocional) num outro momento.

 

--x--

 

Outro dia entrei no meu orkut e li aquela "sorte do dia", que a maioria das vezes é bobagem, e li algo que me identifiquei muito. Falava assim, "a felicidade nada mais é que boa saúde e memória fraca".

 

Dizem que minha memória é muito boa, e eu várias vezes me peguei ressentido com pessoas por coisas que fizeram há muito tempo atrás.

Infelizmente é assim que minha mente funciona no momento, não é um simples botão que dá pra desligar. E o ruim disso é que hipocrisia é uma constante do ser-humano...

 

 

 
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Se você faz coisas pelos outros com o objetivo de ver um sorriso estampado na face ou simplesmente por ajudar alguém em uma situação difícil é evidente para mim que isso não é egoísmo. [/quote']

 

Não acho que seja tão evidente assim, porque muitas vezes (sem generalizar) quem faz isso, acaba inconscientemente cobrando um retributo (principalmente emocional) num outro momento.

 

 

Pois é, Vicking, e condiciono o que disse ao SE no início da frase.

Devo dizer que não somos perfeitos e nunca, jamais seremos, talvez realmente tenha falado sobre algo utópico demais quando disse "nunca" no post anterior. É isso que é ser humano, mas em geral venho evoluindo nesse sentido (provavelmente nunca atingirei o que considero ideal) e isso para mim vem me produzindo intensa felicidade.

Mr. Scofield2009-08-04 10:17:25

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Mas se formos analisar por este lado não existe altruísmo.

 

Não acho que Vic ou Scofa tenham razão nisso.

Talvez a recompensa de fazer os outros felizes seja o poder que tu descobre que tem de colocar um sorriso no rosto de alguém.

Não chega a ser altruísmo pq isso lhe daria uma satisfação pessoal, tipo "I get the power".

 

By the way, acho negraçado que aqui a maioria considere a felicidade possível e no tópico do filme "Simplesmente feliz", todos acham que Poppy é uma alienígena pq ser feliz daquela maneira não é real... aff! think.gif
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By the way, acho negraçado que aqui a maioria considere a felicidade possível e no tópico do filme "Simplesmente feliz", todos acham que Poppy é uma alienígena pq ser feliz daquela maneira não é real... aff! think.gif
[/quote']

 

ah, mas Poppy era na maioria das vezes tao feliz, mas tao feliz q chegava a ser irritante involuntariamente.. noutras, uma chata de galocha!06
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Mas se formos analisar por este lado não existe altruísmo.

 

Não acho que Vic ou Scofa tenham razão nisso.

Talvez a recompensa de fazer os outros felizes seja o poder que tu descobre que tem de colocar um sorriso no rosto de alguém.

Não chega a ser altruísmo pq isso lhe daria uma satisfação pessoal, tipo "I get the power".

 

By the way, acho negraçado que aqui a maioria considere a felicidade possível e no tópico do filme "Simplesmente feliz", todos acham que Poppy é uma alienígena pq ser feliz daquela maneira não é real... aff! think.gif
[/quote']

Talvez a recompensa disso não possa ser formalizada ou racionalizada em palavras, é o que penso. Eu não vejo como poder (mesmo entendendo o que você quer dizer), talvez o Peruca concorde com você. Parece haver aqui uma necessidade incansável de tratar a natureza humana como egoísta (e talvez minha de contradizer, porque não concordo).

Nunca frequentei o tópico de tal filme, não sei quem é Poppy, mas não vejo relação entre achar felicidade possível e considerar alguma forma de felicidade irreal.

Eu considero felicidade possível (não em sua plenitude, mas abocanhamos partes dela muito satisfatórias durante a vida) mas não vejo felicidade REAL em ter muito dinheiro por exemplo, acho irreal. 

Mr. Scofield2009-08-04 11:16:57

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Não nego que querer fazer alguém feliz seja nobre (aliás se todos fizessem isso o mundo provavelmente estaria em uma situação melhor).

 

Mas só discordo que isso seja tão simples a ponto de dizer que nunca exista um certo interesse pessoal nesse ato (caso diferente da Poppy).

 

Por exemplo, um voluntário. É inegável que o que quer que esteja praticando é algo digno, mas muitas vezes ele está recebendo uma retribuição emocional - talvez para suprimir algo que lhe esteja fazendo mal ou qualquer outro motivo. E por mais que o discurso dele seja "ajudar acima de tudo", inconscientemente se ele não estivesse recebendo algo em troca (mesmo que paz de espírito), a coisa provavelmente seria diferente.
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ah' date=' mas Poppy era na maioria das vezes tao feliz, mas tao feliz q chegava a ser irritante involuntariamente.. noutras, uma chata de galocha!06[/quote']

Alegria alheia incomoda, hein?  19.gif

 

Ah! Se pensarmos assim sobre fazer alguém feliz vai parecer que fazemos isso por expiação, redenção ou coisa que o valha.

Como o Scofa falou, seriamos egoístas por natureza, mesmo qd altruístas (paradoxal isso... afff)

 

Scofa tocou num assunto que pode signifcar sinonimo de felididade p/ muitos (os materialistas principalmente): MONEY !

 

Daí tu entra na questão de onde reside a felicidade, no ter ou no ser?
MariaShy2009-08-04 12:14:16
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Por exemplo' date=' um voluntário. É inegável que o que quer que esteja praticando é algo digno, mas muitas vezes ele está recebendo uma retribuição emocional - talvez para suprimir algo que lhe esteja fazendo mal ou qualquer outro motivo. E por mais que o discurso dele seja "ajudar acima de tudo", inconscientemente se ele não estivesse recebendo algo em troca (mesmo que paz de espírito), a coisa provavelmente seria diferente.
[/quote']

Aí é que está. Não é possível definir isso. Não é possível imaginar nesse caso uma situação onde não houvesse a tal paz de espírito ou recompensa espiritual. O que quero dizer é que é possível criar um motivo de benefício próprio para QUALQUER situação, o que você disse não é falsificável, e, portanto, não há como saber. Não há como fugir de uma possível dicotomia: se eu não me beneficio materialmente ou explicitamente, me beneficio psicologicamente. Em TODAS as situações é possível supor isso, logo só há crença no que pode acontecer ou na sua vontade de acreditar no que quiser O problema é tentar supor alguma coisa a partir daí. Não acho que a coisa provavelmente seria diferente, acho que não é possível inferir NADA porque a situação não é simplesmente possível nesse caso.

Acreditar (e não admitir a possibilidade, que é plenamente aceitável, diga-se) que seria diferente para mim nada mais é que supor as intenções humanas sempre egoístas, que como volto a repetir, não acredito que ocorra sempre.

Portanto, no caso do voluntário, se ele não tivesse benefício de qualquer natureza eu não poderia supor ABSOLUTAMENTE NADA sobre o que faria, pois não tenho como avaliar seus fatores psicológicos envolvidos.

Mr. Scofield2009-08-04 12:21:38

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Mas uma conclusão possível seria dizer que egoísmo nem sempre é algo ruim' date=' ou que esteja separado do conceito já discutido de felicidade.
[/quote']

É verdade, há uma aura negativa nessa palavra mesmo. Acho que há situações que envolvem uma grande quantidade de fatores as quais podem ser pincelados, digamos. Podemos catar tanto o egoísmo quanto a caridade. Tanto a vontade de demonstrar poder para fazer outra pessoa feliz como a Shy ressaltou, quanto a felicidade que irradia quem recebeu a caridade e envolve quem ajudou (com sinceridade). E assim por diante. Tenho uma tendência, que parece não ser seguida aqui, de enfatizar o lado positivo, mas sei que às vezes exagero um pouco.

 

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