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Forum Cinema em Cena

Analisando DVDs e BDs


Dook
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  • 5 months later...
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Halloween - A Noite do Terror (John Carpenter, 1978) - Spectra Nova

 

 

 

Halloween%2040%20-%20Version%202.jpg

 

 

 

Grata surpresa aqui, considerando que este

clássico sempre foi mal lançado no Brasil, em qualquer formato que você

quiser considerar... A melhorzinha versão em DVD foi uma tiragem

limitada da defunda SET que trazia o filme em widescreen anamórfico e

som 2.0 razoável. Quando anunciaram que a Spectra Nova lançaria o BD por

aqui, aposto que todo e qualquer fã e colecionador gelou a espinha. Ao

que parece, nossos temores não se confirmaram, pelo menos em parte.

 

 

 

O SOM

 

 

 

Áudio em DTS-HD-MA 5.1 apenas. Não tem trilha mono, nem DD 5.1 nem áudio

em português; legendas só em português e mais nada. Para quem estava

acostumado com o 2.0 da versão em DVD, este mix aqui é soberbo... Não há

a chiadeira da versão em DVD, o som é totalmente limpo embora é

necessário avisar para não esperar aquela força sonora presente em

outros filmes mais novos ou com um melhor acabamento. Considerando que a

edição yankee tem apenas o PCM 5.1 a presença do mix DTS-HD-MA é bem

vinda.

 

Halloween%20Title.jpg

 

 

 

 

 

A IMAGEM

 

 

 

É um filme de 1978, lançado de forma totalmente independente por aqui,

portanto não espere aquele nível de nitidez presente em outros filmes

com acabamento melhor. Não sei dizer se este disco é 25Gb ou 50Gb (se

alguém souber como descobrir, sem precisar de um leitor de BD-ROM no PC,

eu agradeço), mas a imagem é fantástica se não para um Blu-Ray, pelo

menos o é considerando quem lançou o título por aqui. A autoração foi

feita por uma tal de Sony DADC que, particularmente, não ouvi falar...

 

 

 

De qualquer forma, melhor que todas as versões em DVD lançadas aqui, by far.

 

 

 

 

 

OS EXTRAS

 

 

 

Apenas um documentário de 90 minutos, "A cut above the

rest", abordando todo o processo de concepção e produção do filme com

entrevistas com todo mundo. Não consegui ver inteiro ainda... Em relação

ao BD americano, perdemos o trailer (este poderia ter sido incluído

fácil), comentário em áudio com Carpenter e cia. (idem), galeria de

fotos, filmografias e notas de produção (dispensáveis). Mas considerando

que até então, não tínhamos nada além do filme em uma autoração no

máximo razoável, o documentário - LEGENDADO - é um bom presente.

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

 

 

Versão idêntica à americana, com os mesmos menus, áudio em DTS-HD-MA com

o documentário acima referido, excluídos os demais extras. Para um

filme que sempre foi mal lançado aqui, tá bem bom para os

colecionadores, ainda mais considerando o preço (que vai cair muito com o

tempo). Para quem é fã do diretor e do filme, pode comprar sem medo. 

 

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Eu vi esses dias nas Americanas um título lançado pela Spectra Nova (não lembro qual, agora) que nem sabia existir em HD.

Mas dada a qualidade do selo, preferi não arriscar... Bom saber que pelo menos audio HD eles puseram...

 

Quanto aos extras do Halloween Dook, o bd americano além desse Cut Above The Rest, só têm os comentários em audio do Carpenter (muito bom, por sinal) - e mais uma ou outra bobagem, os mesmos extras que vinham na edição americana dupla do dvd comemorativo de 25 anos (que eu também tenho).

 

Schonfelder2011-01-08 20:43:40

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  • 2 weeks later...
  • 4 years later...
  • 3 months later...
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Vamo ressuscitar o tópico!
 

Blade Runner - The Final Cut
BR_cover.jpg

 
Sempre tive reservas com as versões diferentes e qualidade sofrível, especialmente do DVD. O blu-ray resolve ambos esse problemas com eficácia máxima. Essa é a versão editada por Ridley Scott com liberdade criativa total, incluindo toda a cena do unicórnio e sem narração.

The Final Cut trás os efeitos atemporais em grande glória ao mundo digital 1080p, mantendo o tom noir e sombrio do filme. O vídeo é uma transferência direto da película, tão boa que deve servir de referencia para outras restaurações de filmes antigos. Ver a chuva e fumaça em alta definição trás nova dimensão em várias cenas, muitas vezes parecendo filmes do Kurosawa. A faixa de som é um TrueHD 7.1. Loucura total!
 
Um grande deleite audiovisual e intelectual, que poderia ser usado como teste de Voight-Kampff graças a sua resposta emocional profunda e involuntária. Blade Runner não é só um grande filme em diversos níveis, mas também uma ótima aquisição pra quem gosta de ficar fuçando na TV procurando a melhor imagem.

 

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  • 3 weeks later...
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Eu tenho o DVD triplo. Como a edição em Blu-ray com as outras versões vem sem legendas nestas, vou ficar com o SD mesmo... Ah, a transferência deste Blade Runner é 4k, como o próprio Scott avisa na introdução. 

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  • 3 weeks later...
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X-Men: Days of Future Past - The Rogue Cut
Rogue_Front.jpg

 
Assisti essa versão estendida desse filme que acredito ser um dos melhores, se não o melhor, exemplo de narrativa em um filme baseado em quadrinhos. Devo dizer que a "Edição Vampira" serve seu propósito, especialmente pelas duas faixas comentadas do Bryan Singer, uma com Simon Kinberg e outra com John Ottman. Também são extensivos os extras, que incluem um reunião de 1h do elenco e um "behind the scenes" de 30 min.
 
Apesar disso, as cenas da Vampira foram cortadas por razão. São boas sequencias, mas fazem pouco sentido na ideia geral do filme e até introduzem alguns furos novos no roteiro.
 
Muitas das adições são de 1-2 segundos que poderiam ter sido facilmente incluídas na versão cinemática. Aquele memorial dos mutantes mortos e o Besta fazendo sinal de "louco" são grandes adições.
 
Uma qualidade do blu-ray que repete-se no Rogue Cut é a paleta de cores bem ampla e cheia de nuances, combinado ótimos níveis de detalhe e de preto. Acho que Arri Alexa merece crédito por isso, junto com a transferência blu-ray da FOX (que raramente decepciona), aparentemente ainda não pararam de me impressionar com suas câmeras digitais.
 
The Rogue Cut é ótimo pra quem gostou do filme e quer algo a mais, contudo não é bom para primeira assistida pois parece um filme com cenas deletadas incluídas aqui e acolá, mas diferente de Watchmen não adicionam qualidade a narrativa ou cenas de ação bombásticas.

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  • 3 months later...
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Pra quem acha que os Blu-rays dos filmes do Reeve como Superman substituem os DVDs, fica aqui o aviso (se já não for de conhecimento público) que a Warner defecou nas cores da imagem. 
 
Vejam que absurdo (é do quarto, mas todos tem o mesmo problema) - cliquem para ampliar:
 
image.jpg image.jpg
 
A palhaçada foi tamanha que até o cabelo tem a mesma tonalidade aberrante na imagem do BD. Eu comparei com o DVD da região 1.
 
No Youtube alguém publicou vídeos denunciando isso (e comparando também):
 
Mas é bom que vocês vejam mais de perto, comparando as duas fontes.
 
Quer dizer, nego acha que ao comprar um Blu-ray vai ter uma imagem bombástica, mas se ganha na riqueza de detalhes, perde E MUITO na fidelidade. É o fim ter que se fiar na imagem de um DVD pra assistir a um filme direito.
 
Em tempo: várias cenas de Superman 4 foram cortadas (e não acrescentariam muito se tivessem deixado), e no DVD/BD aparecem a do tornado e União Soviética (que embora não existam na versão dos cinemas, na da televisão aparecem).
 
A diferença é que no DVD/BD essas duas estão sem os efeitos especiais finalizados, e sem a trilha sonora (que pro quarto filme foi talvez a única coisa que se salvou). Só que não só na TV elas estão assim, mas num Laserdisc lançado no Japão.
 
É possível assistir a essas duas cenas aqui: http://www.zippcast.com/video/579dc41624d4413af3b
 

Já haviam postado no Youtube, mas pra variar a Warner solicitou a retirada. Isso aí alguém extraiu do LD, que é bem raro.No Youtube tem vídeos 

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  • 7 years later...
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Críticas (em inglês) ao box em UHD de O PODEROSO CHEFÃO:

Mais caquinha de distribuidoras...

Aliás, muito bom canal, vejam os piores discos de 2022:

Reparem que após 26 minutos e 40s, no primeiro vídeo, ele diz isso sobre o UHD de Batman Returns (de 1992):

*******************
"The Burton Batman films that I have a major problem with, specifically Batman Returns, which its 4K master is ruined by the inaccurate color grading. And I can say that because I have seen Warner Brothers vaulted studio held print, which they loan out to my, to an art house.

And I did see it, and it came straight from Warner's vault, and it was an original 1992 Fuji release print, and it had none of the teal color problems that plague the UHD master and really bugged the crap out of me, because they are completelly inaccurate."
*******************

Isso porque de maneira infame a Warner também sacaneou em cima dos 2 primeiros BATMAN pra ser mais exato, como indicaram nesse tópico dedicado:

https://forum.blu-ray.com/showthread.php?t=313883&page=45

Com revisionismo na imagem e até no som...

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  • 3 months later...
  • 2 months later...
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Uma rápida resenha do quão podre está o UHD/4K de O EXORCISTA, de 1973. Primeiro vou postar o texto original, e depois uma tradução. Se vc entende inglês, leia o primeiro, que obtive do reddit.

*********

The bulk of the disc looks very nice, though some colours are mastered way too hot.

The exorcism scene is absolutely hideous, chroma resolution has been purposely blurred out (Friedkin had form for this kinda thing with his infamous French Connection revision). This results in horribly smearing and colour bleeding, some DNR has been applied and the blue colour remains intact (though it's more of targeted blue grade in places vs the blanket blue-cyan tints of the 1998-2010 releases). All material pre-98 showed a much more grounded, neutral colour grade.

This grade and revisionism should have been exclusive to the Extended Director's Cut and the Original Theatrical Version should have been timed with reference to pre-'98 material.

Nothing is sacred anymore..

This colour timing and chroma blurring totally destroys the grounded visual tone the movie and Owen Roizman excelled at.

"The Exorcist" was powerful from a visual perspective due to everything around the fantasy/supernatural/horror coming across mundane, pedestrian and almost documentary like. This haunted house circa-2000, blue colour grade is almost infantile, we know it's cold because the actors are acting cold and you can see their breath. It doesn't work if it tries to be otherworldly, it works if it's a mirror to our world.

Not only does the 4K UHD look abysmal on my 55" LG OLED, it destroys the entire tone of the movie to the point of distraction as soon as the exorcism starts.

"The Exorcist" barely even exists at this point. The visual tone is integral. Cultural heritage is being erased and replaced and far too many people are ok with it.

Reels of film sit in a vault, full of wonderful potential and we get the privilege of paying for mangled scraps.

*********

A cena do exorcismo é absolutamente horrível, a resolução de croma foi propositadamente desfocada (Friedkin já tinha esse tipo de atitude com sua infame revisão de "Operação França"). Isso resulta em borrões e sangramento de cores terríveis, algum DNR foi aplicado e a cor azul permanece intacta (embora seja mais uma graduação azul direcionada em alguns lugares em comparação com os tons azul-ciano uniformes das versões de 1998 a 2010). Todo o material anterior a 1998 mostrava uma graduação de cor muito mais sóbria e neutra.

Essa graduação e revisão deveriam ter sido exclusivas para a Versão do Diretor Estendida, e a Versão Teatral Original deveria ter sido cronometrada com referência ao material anterior a 1998.

Nada mais é sagrado...

Essa cronometragem de cor e desfoque de croma destroem completamente o tom visual sóbrio que o filme e Owen Roizman conseguiram.

"O Exorcista" era poderoso do ponto de vista visual devido a tudo em torno do aspecto de fantasia/sobrenatural/terror transmitir uma sensação mundana, comum e quase documental. Essa graduação de cor azul, que remete ao ano 2000, é quase infantil; sabemos que está frio porque os atores estão agindo como se estivessem com frio e é possível ver a respiração deles. Isso não funciona se tenta ser sobrenatural, funciona se é um reflexo do nosso mundo.

Não apenas o 4K UHD parece terrível na minha TV LG OLED de 55 polegadas, mas também destrói completamente o tom inteiro do filme a ponto de distrair assim que o exorcismo começa.

"O Exorcista" mal existe neste ponto. O tom visual é fundamental. O patrimônio cultural está sendo apagado e substituído, e há pessoas demais que concordam com isso.

Rolo de filme está guardado em um cofre, cheio de potencial maravilhoso, e temos o privilégio de pagar por fragmentos deturpados.

*****************

Pra quem está curioso como o DVD de 1997 se parece, eu consegui um arquivo desse último, e tirei alguns prints... reparem como esse tom azulado porco (ver cenas de exorcismo...) permeia tudo que lançaram dos anos 2000 pra cá... e o mais engraçado é que a maior parte do filme não está de todo ruim (notem como a última screenshot é ruim e inclusive com formato de tela errado no DVD), mas nas cenas-chave, defecaram em cima...

BD.jpg

DVD.jpg

MOD2.jpg

DVD2.jpg

MOD4.jpg

DVD4.jpg

Tem um comparativo entre edições nesse link também (cliquem em "I am OVER 18"):

https://imgur.com/a/SgCSFNC

E como o DVD de 1997 se parece:

A pessoa pra achar que esse tom azulado é positivo, das duas uma, ou é usuária de "DORGAS", ou fã de Avatar... 🤣

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Completando:

A Warner deveria ter desfeito a cagada desse tom azulado de O EXORCISTA... vejam como ficaria (mais ou menos):

ORI.jpg

APPLIED-ORI.jpg

Como na foto #2, em que eu pelo Photoshop apliquei uma correção automática... e não como abaixo, DVD de 1997, com tom amarelado (e acho que vi até razão de aspecto/formato de tela com erro nesse disco véio):

DVD-ORI.jpg

Continuando, como o Blu-ray (e o UHD não foge muito) se parece:

SCENE2-BD-ORI.jpg

Mesma foto, com a correção do "FOTOXOP":

SCENE2-BD-MODI.jpg

Drácula de 1979 demorou décadas pra versão COLORIDA sair finalmente, e não a dessaturada, de todas as mídias... só que infelizmente esse título não vai sair das mãos da WARNER.

E o pior nem é continuar na tosqueira, mas o DNR aplicado no UHD. Mais sobre as deficiências do 4K, vejam o tópico dedicado abaixo:

https://forum.blu-ray.com/showthread.php?t=356016&page=355

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  • 5 weeks later...
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https://www.hometheaterforum.com/community/threads/a-few-words-about-tm-titanic-in-4k-uhd.381082/

https://forum.blu-ray.com/showthread.php?t=302519

TITANIC de 1997 saiu em UHD/4K pela primeira vez

E o resultado, pelo que pude ver do próprio, e corroborado pela resenha do fórum HTF, é excelente.

*****************

Abaixo (em termos de qualidade de imagem), também da Paramount, tem o CORRA QUE A POLÍCIA VEM AÍ, o primeiro de 1988, em UHD/4K:

https://www.blu-ray.com/movies/The-Naked-Gun-From-the-Files-of-Police-Squad-4K-Blu-ray/345213/#Review

*****************

Caçadores de Emoção (Point Break, de 1991) também saiu em UHD:

https://www.blu-ray.com/movies/Point-Break-4K-Blu-ray/345870/#Review

*****************

Assim como ENCURRALADO (Duel, de 1971, do Spielberg):

https://www.blu-ray.com/movies/Duel-4K-Blu-ray/330170/#Review

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  • 3 weeks later...
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E falando em avaliações, segue a postagem do "Revista Xenite" (datada de 2019) a respeito do seriado de XENA.

Antes da mesma, vale frisar que a "franquia" desses personagens é composta por três séries e alguns filmes.

Pela ordem que devem ser vistos (e também de exibição):

1) Cinco filmes pra TV, de HÉRCULES (estrelado pelo Kevin Sorbo). Todos de 1994.

- Hércules e as Amazonas (Hercules and the Amazon Women)
- Hércules em Busca do Reino Perdido (Hercules and the Lost Kingdom)
- Hércules e o Círculo de Fogo (Hercules and the Circle of Fire)
- Hércules no Mundo dos Mortos (Hercules in the Underworld)
- Hércules no Labirinto do Minotauro (Hercules in the Maze of Minotaur)

2) O seriado HÉRCULES: A LENDÁRIA JORNADA, que foi ao ar entre 1995 e 1999, em 6 temporadas, 111 episódios.

Antes que se comece a assistir XENA, é preciso ver nessa ordem os episódios de HÉRCULES, que introduzem essa personagem:

São os seguintes: 1×09, “The Warrior Princess”, 1×12, “The Gauntlet” e 1×13, “Unchained Heart”.

3) Vistos esses três, o próximo é XENA: A PRINCESA GUERREIRA, foi ao ar entre 1995 e 2001, são 6 temporadas também, e 134 episódios.

De XENA, sobre o episódio FINAL (6×21-22), “A Friend In Need”, pode ser visto de duas formas: na VERSÃO NORMAL, de 1h29m (encontrei na internet em 2 arquivos), ou na estendida/DO DIRETOR, de 1h40m (em 2 arquivos, ou apenas 1, forma como achei por aí), a qual até onde sei, não possuía dublagem mesmo.

OBS: estou comentando de download porque a única forma de ter tudo das franquias na íntegra e na melhor condição possível é adquirir os discos AMERICANOS (sim, DVDs da região 1/EUA, todos em NTSC, no caso de tudo que citei, não existe em qualidade melhor, como streaming ou Blu-ray). O problema é que devem estar fora de catálogo (ou não mais fabricados), e talvez só por isso custem mais que qualquer DVD comum lançado hoje.

4) Houve um spin-off, chamado de O JOVEM HÉRCULES (ou "YOUNG HERCULES"). Esse tem 50 episódios, temporada única entre 1998 e 1999. Traz de "1-3" apenas alguns poucos personagens secundários, como ARES (interpretado pelo falecido ator Kevin Smith). Infelizmente não achei na internet episódios com dublagem, apesar dessa existir (e nem legendas em português, apenas inglês).

A Shout Factory lançou esta série pela primeira vez em DVD, no ano de 2015.

Antes de YOUNG HERCULES começar (em 12 de setembro), foi feito um filme em 17/2 daquele ano de 1998 (e na internet achei legenda PT-BR pra ele). Deve ser visto antes. Mas não traz Ryan Gosling, tem mudanças no elenco/história.

*******

11.png

Agora, a respeito da postagem do XENITE (e notem que conforme explicação dele, XENA teve uma redublagem, pelo visto na sexta temporada):

*****************

Primeiramente, gostaria de dizer que desde os primórdios do USA Network tenho sido fã incondicional de Xena: A Princesa Guerreira.

A conheci no fim dos anos 90 no SBT e logo passei a ser fã e a acompanhar no USA, canal de TV a cabo. Consequentemente, me tornei fã da dublagem da série, um fator que me causa arrepios de nostalgia até hoje, pois o canal tratava o produto com um carinho imenso, coisa que poucos canais fazem atualmente nesse universo onde tudo é série, reboot, remake, adaptação de livros e hqs, e etc.

Querer ser colecionador de home video no Brasil nem sempre foi uma coisa fácil, mas ser fã de home vídeo e séries queridas como Xena, Buffy e Angel parece ser uma tarefa “herculiana”, pois apesar de ter rendido muito às emissoras responsáveis, o mercado de home vídeo nunca as respeitou como mereciam.

Em meados de 2006, quando a Record voltou a exibir a série em TV aberta, a Universal, responsável pela distribuição da série no Brasil, prometeu lançar as temporadas em DVD. O primeiro lançamento (da primeira temporada) seria dividido em 2 volumes. Apesar de uma edição extremamente modesta com 3 discos acoplados em cada volume, tivemos a primeira temporada com o idioma original, dublagem em português e nenhum extra.

Posteriormente no fim do ano, a Universal lançou o segundo volume, que veio com um defeito na tiragem original que fez com que eles recolhessem o produto do mercado e fizessem um recall: um episódio do segundo DVD (imagem 01) do volume dois era impossível de executar pelos aparelhos e retornava sempre ao menu principal. Superado o caos que foi para fazer a troca, estávamos à espera da segunda temporada, que nunca viria: a distribuidora desistiu de lançar sem aviso prévio e/ ou satisfação, e nunca mais tivemos sequer notícia da distribuição da série.

Vários anos depois, tivemos um relançamento totalmente amador com uma distribuidora sob o nome de Winner Disk (imagens 2 e 3), em um box em digipak com diversas fotos da série (de todas as temporadas e algumas da primeira).

Outros vários anos se passaram, e apesar de nesse interim a série ter sido exibida pelo SyFy Brasil, TCM e pelo Netflix, nunca tivemos as temporadas restantes lançadas em DVD. Até que surgiu uma distribuidora sob o nome de One Movies, que em parceria com a DarkFlix, conhecida pela disponibilização de filmes b e trashes de terror, anunciou o lançamento da série completa e de boxes avulsas (imagens 4, 5, 6, 7, 8 e 9)...   

O produto foi oferecido em uma box completa com as 6 temporadas no valor (assustador, diga-se de passagem) de R$599,00. Já as temporadas avulsas, R$129,90 cada. Apesar de ser uma série clássica e, digamos, rara no mercado, esse preço foi considerado exorbitante por se tratar de DVD. Quando postei no fórum de discussão do Blog do Jotacê, o veículo mais confiável em termos de home vídeo no Brasil, me alertaram de que possivelmente se tratariam de produtos piratas. “Ué, piratas? Como isso é possível?”.

Outro fato que gerava desconfiança logo de cara era que tratavam-se de 134 episódios distribuídos em 24 DVDs. Só 24? Só 24! Quem já gravou amadoramente um DVD na vida, sabe que se você encher de arquivos de vídeo em um disco apenas, a qualidade fica pífia de ruim. Como uma distribuidora de home vídeo pode ter considerado lançar algo assim? Pois é... 

Por mais que as artes de capa extremamente amadoras e de péssimo gosto causassem uma má impressão sobre o produto, confiei e adquiri as minhas 6 de pronto, indo contra as pessoas que me alertavam de que o produto era “duvidoso”. Ah, se eu soubesse...!

Procurei a One Movies para saber mais informações sobre o lançamento que, por mim, era o mais esperado do ano e eles responderam que a Universal havia autorizado o lançamento e que a série teria a dublagem clássica, áudio original (ambos em 2.0, stereo) e legendas em português e viriam em digipaks (coisa mais rara ainda se tratando de DVDs atualmente) ....

Quando recebi a minha box depois de diversos adiamentos de datas na pré-venda, fiquei muito feliz e satisfeito, pois apesar de a apresentação ser bastante amadora em termos de fotos, o produto enchia os olhos de tão padronizado e bem apresentado. Minha felicidade estava completa! Finalmente teria a dublagem da minha série favorita completa! Sabe de nada, inocente...

No momento em que coloquei meus episódios favoritos na TV, dei de cara com uma imagem pavorosa de ruim e pensei: é porque a série foi filmada em 1995 e o Brasil não deve ter a versão remasterizada dos episódios... Pensando nisso, fui pra frente e comecei a testar os episódios dublados, que são minha paixão, quando foi o momento de me assustar: ao inserir o disco 2, episódio 8, “Mudança de Vida (A Solstice Carol, título original)”, percebe-se um erro no áudio dublado irritante, como se fosse um disco de vinil pulando. Ok, deve ser algo extremamente pontual, vamos em frente.

Ao colocar o episódio 11, do disco 3, percebemos o mesmíssimo erro no episódio “Lá Vem Ela... Miss Amphipolis (There She Comes)”. Esse tipo de erro continuou me irritando. Sendo perfeccionista e tendo acompanhado a dublagem por tantos anos, tendo os episódios em VHS, a gente nota que alguma coisa não está certa.

Posteriormente, no episódio 13 “A Busca (The Quest)” do mesmo disco, 3, temos duas falhas perceptíveis de cara: a imagem está – muito – ruim, o áudio está em péssima qualidade (como se estivesse abafado e quase não se ouvindo a trilha sonora de tão distorcido que foi) e há erros crassos de sincronia de áudio e vídeo do início da última parte do episódio para o fim: um personagem batendo no outro e o barulho da pancada vindo depois... Uma coisa de louco. Tão notório o erro que qualquer um percebe que tem algo errado. Isso tudo foi me irritando muito. Se tem uma coisa que não dá para admitir, são erros tão pequenos assim, ainda mais em um lançamento que se diz autêntico e licenciado. Dava pra desconfiar que os arquivos não eram originais.

Seguindo em frente, uma fagulha de esperança: a qualidade de imagem de alguns episódios na terceira temporada melhora consideravelmente, porém quando chegamos ao episódio 4, penúltimo do disco 1, “O Libertador (The Deliverer)” vemos diversos erros de sincronia e o mais amador de todos: apesar de a distribuidora dizer que foi gravado em Stereo 2.0, o áudio está em Mono. Sim, em mono.

O que isso significa? Que só sai som de UM lado da TV. Sem falar dos problemas de assincronia do áudio que não correspondem ao que ocorre na TV. Patético, né? Eu já estava com raiva antes disso, depois de constatar que um dos meus episódios favoritos estava com erros na dublagem, então, nem se fala como fiquei depois. No episódio 5 da temporada, “A Esperança de Gabrielle (Gabrielle’s Hope)”, o locutor simplesmente não fala o nome do episódio em português.

No episódio 6, “Dívida de Honra I (The Debt) ”, primeiro do disco 2 da terceira temporada, enfrentamos uma imagem tão velha e distorcida que até um VHS tem uma qualidade de imagem melhor. Não minto. A qualidade de imagem fica pavorosa daí em diante. No momento em que o locutor diz o nome do episódio em Português, há um barulho ensurdecedor de um chiado que se você estiver com a TV em um volume minimamente alto, é capaz de você ficar surdo de tanta agonia que dá.

Nos episódios seguintes, a qualidade péssima de imagem permanece e fica realmente muito difícil acreditar que se trata de um produto legítimo. Qualquer pessoa sabe que uma distribuidora que se preze não lança um produto tão ruim assim em termos de qualidade pelo preço praticado.

Os episódios seguintes aos que mencionei acima, têm uma qualidade vergonhosa, erros de sincronia no áudio (que parece estar em péssima qualidade de tanto que foi editado) e.… com cortes na trilha sonora. Esse erro era novidade até então, certo? No episódio “Instinto Materno (Maternal Instincts) ”, primeiro do disco 3, creio eu, o começo da trilha sonora inicial é cortado e voltamos a passar por erros de sincronia.

Na sexta temporada, por algum motivo, a Rede Record teve que redublar do início ao fim os episódios. Apesar de ter conservado grande parte dos dubladores originais, o timbre das vozes das atrizes é claramente muito diferente da dublagem exibida até então em 2001/2002 pelo USA Network. Tendo todos eles capturados de VHS, conheço de ponta a cabeça a dublagem. Mas a One Movies colocou na box da sexta temporada alguns episódios redublados e outros com a dublagem clássica. Novamente, pergunto: que distribuidora responsável e comprometida faria isso?

Nenhuma.

Infelizmente ainda não tivemos no Brasil um lançamento de Xena que valha minimamente a pena, pois todos foram caros e feitos nas coxas. Esse da One Movies, então, é patético. Após relatar os erros à One Movies, eles teceram acusações de que a pessoa estaria "mal intencionada". (???)

Procurando a assessoria de imprensa responsável por home vídeo da Universal Pictures no Brasil, ela informou que os direitos da série não estão mais com a Universal no Brasil: como que a One Movies teve a autorização deles para lançar os produtos então? Aí entra a maior reviravolta. Há uma explicação óbvia para a qualidade péssima de imagem do produto e os erros constantes na dublagem: há downloads na internet que contém os mesmos erros de dublagem apresentados no produto final da One Movies/ Darkflix. Coincidência, né? E por que não se trata da dublagem original? Tenho os VHS do USA, as capturas amadoras do Netflix E, sobretudo, os áudios do TCM, que não possuem absolutamente NENHUM dos erros mencionados acima..

E a qualidade de imagem? A série foi remasterizada em vídeo (que se aproxima bastante de 720p) no primeiro lançamento em home vídeo norte-americano. Apesar de se tratar de uma série antiga, a remasterização fez com que a qualidade dos episódios aumentasse consideravelmente. No primeiro lançamento de Xena norte-americano, temos as seguintes boxes (imagem 10):

Tenho todas elas e afirmo sem pestanejar que são um dos melhores lançamentos que já vi para um DVD: a primeira temporada possui 7 DVDs, recheada de extras; a segunda, 8 discos também recheado de extras; a terceira, 9 discos; a quarta, 10 discos; a quinta, 10 discos; a sexta, 10 discos.
Caso encontre esse produto em algum lugar, compre sem pensar duas vezes. Foi feito de fã para fã. Como são vários discos para cada temporada, os episódios são distribuídos em vários discos sem comprometer a qualidade do produto e da imagem dos episódios. Infelizmente não temos legendas em português e nem em inglês, apenas áudio original.

Infelizmente a saga de fãs de Xena que queriam ter as temporadas completas termina triste, pois mais uma vez fomos enganados por uma distribuidora que, infelizmente, está lucrando alto (pois o valor é completamente desproporcional) com um produto totalmente desonesto e pavoroso em termos de qualidade.

NÃO COMPRE!

*****************

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  • 2 months later...
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On 10/30/2023 at 8:58 PM, Chiquinho said:

Completando:

A Warner deveria ter desfeito a cagada desse tom azulado de O EXORCISTA... vejam como ficaria (mais ou menos):

ORI.jpg

APPLIED-ORI.jpg

Como na foto #2, em que eu pelo Photoshop apliquei uma correção automática... e não como abaixo, DVD de 1997, com tom amarelado (e acho que vi até razão de aspecto/formato de tela com erro nesse disco véio):

DVD-ORI.jpg

Continuando, como o Blu-ray (e o UHD não foge muito) se parece:

SCENE2-BD-ORI.jpg

Mesma foto, com a correção do "FOTOXOP":

SCENE2-BD-MODI.jpg

Drácula de 1979 demorou décadas pra versão COLORIDA sair finalmente, e não a dessaturada, de todas as mídias... só que infelizmente esse título não vai sair das mãos da WARNER.

E o pior nem é continuar na tosqueira, mas o DNR aplicado no UHD. Mais sobre as deficiências do 4K, vejam o tópico dedicado abaixo:

https://forum.blu-ray.com/showthread.php?t=356016&page=355

Sobre O EXORCISTA de 1973 (em que só é fiel ao original o DVD de 1997, e não as tranqueiras azuladas que vieram depois, inclusive o UHD/4K):

https://forum.blu-ray.com/showthread.php?p=21891763#post21891763

Confiram essa postagem (link acima vai direto pra ela, vejam a mesma e seguintes) em que a pessoa diz:

Acabei de sair de uma exibição em 35mm da apresentação teatral original de O Exorcista na Cinémathèque Française. A cópia estava em condições excepcionais e tinha legendas em francês fixas que pareciam realmente artesanais; discretamente, tirei algumas fotos como prova.

Algumas observações:

O DVD de 1997 chega bastante perto do negócio real, inclusive em algumas cenas superexpostas.

Aquela história sobre a cena do exorcismo perdendo qualidade mesmo na apresentação original em 35mm é categoricamente falsa.

No entanto, o áudio é substancialmente diferente, mesmo em comparação com faixas de vídeo domésticas que afirmam ser o mono original. Tubular Bells começa com um tom baixo e leva um momento para acelerar. A cena da luta de cachorros tem um ruído insuportável que fez muitas pessoas cobrirem os ouvidos; algumas trilhas sonoras permanecem por um tempo após as transições de cena, e algumas outras coisas que preciso sentar e escrever antes que eu me esqueça. Mas posso afirmar com confiança que finalmente OUVI esse filme.

E não, não há azul algum no clímax.

Inclusive, chega a postar imagens de dentro do cinema (?) e um vídeo filmado bem curto...

O que prova que a Warner só fez lambança com esse clássico... 🤡

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