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Ctrl+C e Ctrl+V = O Conhecimento na Internet


Moviolavídeo
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O advento da Internet democratizou a

informação e o acesso ao conhecimento agora não é privilégio de poucos.

Em minutos, qualquer pessoa tem no seu PC uma gama enorme de textos,

fotos e todo o saber humano acumulado em milhões e milhões de Sites.

Evidentemente que esta avalanche de dados gera também um grau

preocupante de “desinformação” na medida em que se baseiam em dados

incorretos ou falsos. No intuito de buscar conhecimento, muitas pessoas

fazem uma leitura artificial dos dados expostos nos sites e acabam

recebendo informações, nem sempre corretas ou fidedignas. Existem mesmo

endereços com a finalidade própria prejudicar econômica, financeira e

moralmente o internauta. Não é à toa que já existem delegacias próprias

para investigar crimes cibernéticos.   assim, o que deveria ser uma

fonte de informação e conhecimento, torna-se, em alguns casos, fonte de

desinformação (ou conhecimento errôneo), acarretando também prejuízo

econômico, moral e tantos outros inconvenientes. Sem contar é claro que

os dados disponibilizados para pesquisa pecam muitas vezes por falta de

fonte bibliográfica ou de autoria comprovadas.

 

Disponibilizo para o grande público

aqui na locadora um computador de acesso à internet.  Muitos estudantes

fazem suas pesquisas escolares neste local. Mas as tais pesquisas

geralmente restringem-se ao famoso “Ctrl+C e Ctrl+V” e o trabalho, que

deveria render conhecimento e informação, torna-se, única e

exclusivamente, um ato de “copiar e colar” sem qualquer preocupação de

confiabilidade ou autenticidade dos dados. Tenho observado que a grande

maioria dos alunos, sequer lêem o que foi impresso no papel.

Simplesmente fingem que aprenderam alguma coisa e o professor da escola

pública finge que leu a tal “pesquisa escolar” e todo mundo fica feliz.

Quero crê que nas Escolas Particulares os professores adotam outra

atitude neste particular e não caem nesta armadilha de aceitarem

trabalhos sem as devidas precauções.

 

Esta prática, todavia não é

privilégio somente de alunos das escolas públicas. Muita gente pratica

com afinco o tal “Ctrl+C e Ctrl+V” na busca de conhecimento na internet.

Eu também me incluo nesta categoria. Mas procuro sempre adotar alguns

cuidados: Geralmente busco confrontação em mais de um site ou fonte.

Principalmente no que se refere à autoria de textos de pessoas ou

escritores famosos. Existem na grande rede, milhares de textos de

autoria duvidosa ou falsa mesmo. Luiz Fernando Veríssimo é o campeão de

textos apócrifos. Existe, inclusive, um site que mostra a autoria de

vários textos atribuídos falsamente a ele.  Ou seja, é só pesquisar um

pouco para evitar cair na armadilha de se repassar um texto na internet

de autoria duvidosa. Martha Medeiros é outra campeã em ter a autoria

atribuída à escritora sem que a própria saiba sequer o teor do texto.

Isto sem levarmos em conta pessoas que usam a Internet para pesquisar

sobre doenças (ou apenas indícios) para depois praticarem a

automedicação. O que por si só é uma prática bastante perigosa, quando

não fatal. Mas isto é assunto para outro texto.

 

A Internet é uma grande fonte de

informação, mas também de desinformação. Depende da forma correta ou

incorreta com que a utilizamos. Cabe a pessoa que for pesquisar tomar

alguns cuidados elementares. Pesquisar o assunto de interesse em mais de

uma fonte de informação; procurar sites reconhecidamente idôneos que

possuem fontes confiáveis (principalmente aqueles sites que enumerem

bibliografia) e, acima de tudo, fazer uma leitura crítica das

informações colhidas e não acreditar em tudo que está impresso nas

páginas da internet. Afinal, existem sites e Sites. É preciso tomar

alguns cuidados. Só acumular informação, sem veracidade é um perigo e

expõe a pessoa a ser mais um disseminador de informação errada. Alguns

agem de boa fé, outros nem tanto. Muito antes pelo contrário!

 

 

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(...) procuro sempre adotar alguns

cuidados: Geralmente busco confrontação em mais de um site ou fonte.

 

O problema é que a maioria das pessoas quer comodidade em tudo! Quando os computadores não eram moda, e os trabalhos eram manuscritos, a maioria dos meus colegas de colégio pegava o primeiro livro sobre o assunto, copiava e entregava para o professor na cara dura! Não é muita gente que curte a dobradinha análise-e-síntese, que deveria ser a postura padrão de quem procura informações sobre algo.

 

E a coisa mais triste é que essas pessoas acomodadas, quando precisam ter um entendimento melhor de algo, conseguem terceirizar o trabalho sujo, aproveitando-se de um amigo que tem mais disposição para procurar informações 04

 

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(...) procuro sempre adotar alguns cuidados: Geralmente busco confrontação em mais de um site ou fonte.


O problema é que a maioria das pessoas quer comodidade em tudo! Quando os computadores não eram moda' date=' e os trabalhos eram manuscritos, a maioria dos meus colegas de colégio pegava o primeiro livro sobre o assunto, copiava e entregava para o professor na cara dura! Não é muita gente que curte a dobradinha análise-e-síntese, que deveria ser a postura padrão de quem procura informações sobre algo.

E a coisa mais triste é que essas pessoas acomodadas, quando precisam ter um entendimento melhor de algo, conseguem terceirizar o trabalho sujo, aproveitando-se de um amigo que tem mais disposição para procurar informações 04
[/quote'] 

 

Mas fala sério....não era muito mais gostoso quando tinha que fazer um trabalho na escola, ía até a Biblioteca Municipal e procuraria enlouquecidamente o assunto do trabalho em dezenas de livros?02
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Mas fala sério....não era muito mais gostoso quando tinha que fazer um trabalho na escola' date=' ía até a Biblioteca Municipal e procuraria enlouquecidamente o assunto do trabalho em dezenas de livros?02[/quote']

 

Ainda vejo isso na faculdade (até porque muito material acadêmico bom não está na Internet), mas fora dela...

 

Recentemente, uma de minhas irmãs estava estudando sobre algumas figuras de linguagem pela Wikipedia, e vi que ela não entendia muita coisa da explicação de lá. Peguei uns quatro livros de português, abri mais dois sites e mostrei o que cada autor escrevia sobre cada conceito. Depois, pedi a ela que falasse pra mim o que entendeu de cada um dos assuntos. Quem disse que ela conseguiu me explicar? 06

 

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Mas fala sério....não era muito mais gostoso quando tinha que fazer um trabalho na escola' date=' ía até a Biblioteca Municipal e procuraria enlouquecidamente o assunto do trabalho em dezenas de livros?02[/quote']

 

Ainda vejo isso na faculdade (até porque muito material acadêmico bom não está na Internet), mas fora dela...

 

Recentemente, uma de minhas irmãs estava estudando sobre algumas figuras de linguagem pela Wikipedia, e vi que ela não estava entendendo a explicação. Peguei uns quatro livros de português, abri mais dois sites e mostrei o que cada autor escrevia sobre cada conceito. Depois, pedi a ela que falasse pra mim o que entendeu de cada um dos assuntos. Quem disse que ela conseguiu me explicar? 06

Agente Smith2010-04-08 05:06:02

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A maioria faço pelos livros disponíveis no Google, algumas vezes vou até a biblioteca, mas acho muito mais cômoda a internet por não ter que carregar dezenas de livros pezados nas mãos ou gastar com xerox ou perder tempo lendo tudo na B.U.

 

Como a maioria das bibliografias que uso são legislações, é muito mais fácil a internet.

 

Mas sempre leio tudo, não apenas copio.

 

E como já foi dito acima, mesmo com livros há pessoas que pegam o primeiro que vêem pela frente e copiam grande parte do conteúdo sem nem ler. É um CTRL C + CTRL V arcaico, mas ão deixa de ser pura cópia. E isso vai de pessoa pra pessoa, preguiçoso sempre existiu!

 

E não culpo a internet por nada, acho até que a internet é uma benção, você pode fazer qualquer coisa, ler sobre qualquer coisa com a internet. Claroq ue você deve pesquisar várias fontes e tudo mais, mas aí entra no mérito da preguiça que citei!

 

Fran Pierri2010-04-08 11:05:53

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O problema não é o tal  CTRL C + CTRL V mas sim a fonte de onde estes dados foram colados e copiados e o mais sério, a não leitura do que foi pesquisado na internet.

 

Teve uma estudante que passou uma manhã inteira aqui só praticando CTRL C + CTRL V que gerou umas 10 folhas de "pesquisa". No final ela pediu para granpeá-las que iria entregar para a professora. Eu perguntei:

 

- Não vais ler o trabalho?

 

Ela me olhou como se eu tivesse feito uma pergunta das mais esquisitas e me respondeu com aquele ar de indignação:

 

- Ler? Claro que não! A professora também não vai ler!

 

- Mas assim você não vai aprender nada sobre a pesquisa que acabaste de fazer acrescentei tentando entender aquela lógica. E a resposta foi mais cruel ainda:

 

- Não tem problema. O que vale é a nota por ter entregue o trabalho.

 

 

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Acho que a falta de leitura é o grande problema, e o interesse pela pesquisa.

 

Se você lê algo e pesquisa em várias fontes você pode identificar a fonte mais confiável.

 

E parte da culpa nesse caso, Movio, é do professor que não leu.

 

Uma vez um colega entregou um trabalho assim na sala de aula, com muitas folhas, com cara de que ele não tinha feito e só tinha copiado. Alias, vários fizeram isso, e o professor pegou todos de surpresa, pediu pra um deles explicar o trabalho que tinha acabado de entregar e disse que a nota dele seria baseada na explicação dele e não no conteúdo do trabalho. Por fim o guri tirou um 4 eu acho, pelo que lembro, pelo menos ele tinha prestado atenção em algumas aulas e enrolou bonito, e o professor resolveu fazer um seminário, e essa era a única solução, seminários com sorteio pra ver quem explica o assunto, assim todos pelo menos lêem uma vez o trabalho.

 

 

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Talvez é um problema de anos que está sendo visto agora. Alunos preguiçosos [maioria muitas vezes] não lêem nem em livros, apenas copiam, quando não é alguém que faz por eles.

 

Acho que o CTRL C + CTRL V é apenas uma extensão mais fácil do que era sem a internet. Esse trabalho de copiar apenas ficou mais fácil e mais rápido, o que por consequência se tornou mais aparente.

 

Pra quem sabe usar a internet é uma boa fonte de conhecimento.

 

 

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mas por outro lado aprende-se uma nova lingua.. o pratico internetês' date=' naum eh?06[/quote']

 

Eu já não tenho o hábito de escrever assim, com certeza devido a uma antiga professora de português da sétima série, que quase "batia" na gente se soubesse que estávamos escrevendo incorretamente. A mulher quase não sorria, era exigente ao extremo e todos tinham medo dela.

 

Mas sou extremamente grato por ter uma ortografia correta hoje em dia. Esses "vícios" da internet nunca me pegaram.

 

 

Tetsuo2010-04-08 19:19:34

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Se algum dia eu me tornar professor nunca vou dar pontos pra alunos por trabalhos escritos, listas de exercício e trabalhos em grupo. Em turmas pequenas o mais interessante é fazer seminários individuais nos quais cada aluno estuda determinado tema, apresenta-o para a turma e em seguida responde dúvidas eventuais. Em caso de turmas grandes a avaliação deve ser feita apenas em provas mesmo. 

 

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Se algum dia eu me tornar professor nunca vou dar pontos pra alunos por trabalhos escritos' date=' listas de exercício e trabalhos em grupo. Em turmas pequenas o mais interessante é fazer seminários individuais nos quais cada aluno estuda determinado tema, apresenta-o para a turma e em seguida responde dúvidas eventuais. Em caso de turmas grandes a avaliação deve ser feita apenas em provas mesmo. 

[/quote']

 

No meu curso da faculdade ou é seminário com sorteio de quem explica, ou seja, qualquer um da equipe pode ser chamado pra explicar, então todos tem que saber o assunto e muito bem, afinal a nota depende de quem foi chamado, ou somente provas. Mas a maioria opta por somente provas, são 3 no semestre mais uma recuperação!

 

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Acho injusto a avaliação da wiki desta forma. É uma excelente ferramenta da Net usada tanto para o bem como para o mal.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Só um detalhe para os leigos da wiki na versão portuguesa é o português de Portugal na maioria dos textos especialmente sobre informações acadêmicas da língua e literatura.

 

Caramba por que todo mundo que faz associação com a Wiki ao simplório Ctrl C + Ctrl V. A Wikipédia é uma ótima fonte de informação e pesquisa cabe a pessoa saber usar. A wiki é segundo google. Cabe a pessoa saber filtrar os dados da busca e já está por dentro da informação passada na pesquisa ajuda e muito na seleção do assunto devidamente.

 

Também tem a ferramenta do idioma para ajudar na veracidade da informação, duvido que um vândalo cibernético que reeditou o texto em português venha fazer da mesma forma em uma ou mais línguas. Usar mesmo em fontes de outros países especialmente nas versões em inglês, resulta em fontes mais confiáveis. Informações sobre países, história, geografia, astronomia na maioria dos casos são bem importantes e para os mais sépticos é só pesquisar os links oferecidos do próprio site. Muitos links são de fontes originais da informação postada, é claro que qualquer um pode editar, mas é para isto que existem lá e aqui moderadores. Um usuário que agora faz vandalismo de informações ou descumpre as regras de edição da Wiki está sujeito a punições.

 

Falando sobre outro assunto, que acho que cabe aqui enquadrá-lo mais <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em  Ctrl C + Ctrl V é o famoso e-mail de corrente. Isto é uma praga na internet. Alguns meses atrás recebi um e-mail sobre aquele mito idiota do Rá-Tim-Bum, que era sobre uma palavra de maldição e não uma onomatopéia. Em outros lugares da net tinha gente afirmando que tinha deixando de cantar “parabéns para você” por causa desta idiotice.

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Se algum dia eu me tornar professor nunca vou dar pontos pra alunos por trabalhos escritos' date=' listas de exercício e trabalhos em grupo. Em turmas pequenas o mais interessante é fazer seminários individuais nos quais cada aluno estuda determinado tema, apresenta-o para a turma e em seguida responde dúvidas eventuais. Em caso de turmas grandes a avaliação deve ser feita apenas em provas mesmo. 

[/quote']

Acredito que haja como conciliar vários tipos de avaliação e eles devem ser instituídos de acordo com a demanda da disciplina e da turma em específico.

Não creio que abolir trabalhos escritos ou listas seria o ideal, afinal, as pessoas em geral escrevem terrivelmente mal e é necessário o trabalho escrito até para contribuir para essa questão, que é, ao meu ver, DRAMÁTICA hoje no Brasil. (lido com profissionais formados em diversas áreas diariamente e praticamente todos escrevem pessimamente). Afora, temos também a questão de que algumas disciplinas exigem que o aluno se exercite periodicamente (como matemática e física por exemplo).

 

Não é porque a maioria da turma copiará o exercício do outro que eles não devem ser dados, pois creio que a didática deve efetivamente conviver com isto pelo bem estar dos que estão levando a coisa à sério. Ademais, criar métodos para detectar e punir os alunos responsáveis é trivial no ensino.

 

Note que existem alunos excelentes cuja timidez é absurda, eles simplesmente não conseguem se expor em público ou ficam terrivelmente estressados, prejudicando suas exposições (alguns chegam ao cúmulo de querer perder os pontos para não apresentar. Eu vi isso dentro da Universidade, nas escolas então...). Não acho justo eles levarem um zero por suas características pessoais, eles podem demonstrar seu valor de outra forma.

 

Além disso, muitos acham que seminários excessivos são formas dos professores se livrarem do esforço de planejar as aulas teóricas (e em muitos casos estão corretos, uma vez que não há efetivamente tempo para aulas expositivas E seminários sobre os mesmos assuntos).

 

Eu acredito que, se eu fosse professor, usaria de todos os métodos possíveis e adaptáveis às turmas que pegasse. De acordo com o andar da carruagem e da disciplina, usaria o método que julgasse mais apropriado (sendo ele só provas, provas e exercícios, provas e seminários, provas, exercícios e seminários, etc) , mas jamais fecharia as hipóteses antes de observar.

 

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Talvez é um problema de anos que está sendo visto agora. Alunos preguiçosos [maioria muitas vezes] não lêem nem em livros' date=' apenas copiam, quando não é alguém que faz por eles.

Acho que o CTRL C + CTRL V é apenas uma extensão mais fácil do que era sem a internet. Esse trabalho de copiar apenas ficou mais fácil e mais rápido, o que por consequência se tornou mais aparente.

Pra quem sabe usar a internet é uma boa fonte de conhecimento.
[/quote']

 

Acho que as ferramentas da internet ou a própria net não veio para substituir os livros das bibliotecas comuns e acadêmicas que têm muita informação até com mais precisão em muitos casos.  Acho que veio par complementar é mais uma ferramenta do homem é uma nova ferramenta para ajuda. E como toda ferramenta é usada tanto para o bem como para o mal. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

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Acredito

que haja como conciliar vários tipos de avaliação e eles devem ser

instituídos de acordo com a demanda da disciplina e da turma em

específico.

Não creio que abolir trabalhos escritos ou listas seria o

ideal, afinal, as pessoas em geral escrevem terrivelmente mal e é

necessário o trabalho escrito até para contribuir para essa questão, que

é, ao meu ver, DRAMÁTICA hoje no Brasil. (lido com profissionais

formados em diversas áreas diariamente e praticamente todos escrevem

pessimamente). Afora, temos também a questão de que algumas disciplinas

exigem que o aluno se exercite periodicamente (como matemática e física

por exemplo).

 

Não é porque a maioria da turma copiará o

exercício do outro que eles não devem ser dados, pois creio que a

didática deve efetivamente conviver com isto pelo bem estar dos que

estão levando a coisa à sério. Ademais, criar métodos para detectar e

punir os alunos responsáveis é trivial no ensino.

 

Note que

existem alunos excelentes cuja timidez é absurda, eles simplesmente não

conseguem se expor em público ou ficam terrivelmente estressados,

prejudicando suas exposições (alguns chegam ao cúmulo de querer perder

os pontos para não apresentar. Eu vi isso dentro da Universidade, nas

escolas então...). Não acho justo eles levarem um zero por suas

características pessoais, eles podem demonstrar seu valor de outra

forma.

 

Além disso, muitos acham que seminários excessivos são

formas dos professores se livrarem do esforço de planejar as aulas

teóricas (e em muitos casos estão corretos, uma vez que não há

efetivamente tempo para aulas expositivas E seminários sobre os mesmos

assuntos).

 

Eu acredito que, se eu fosse professor, usaria de

todos os métodos possíveis e adaptáveis às turmas que pegasse. De acordo

com o andar da carruagem e da disciplina, usaria o método que julgasse

mais apropriado (sendo ele só provas, provas e exercícios, provas e

seminários, provas, exercícios e seminários, etc) , mas jamais fecharia

as hipóteses antes de observar.[/QUote']

 

O meu comentário se referia mais à experiência que tenho dentro da minha área: exatas. Eu reconehço, claro, a necessidade de um aluno fazer muito exercícios, tantos quantos possíveis, mas nunca daria pontos por listas de exercícios. Hoje em dia a maioria dos livros didáticos possuem manuais de solução facilmente encontráveis em torrents da vida e os alunos em geral sabem disso. Além do mais fazer exercícios não é mais que a obrigação de um aluno.

 

Sobre os seminários a minha idéia não é que eles substituam as aulas, mas que a complementem. Minha idéia se baseia em uma experiência que tive na faculdade. Na disciplina de Cosmologia cada aluno pegou um tópico polêmico da área e apresentou um seminário para a turma. Foi muito interessante porque alguns apresentaram idéias que iam contra tudo o que vimos durante o curso e outros se aprofundaram mais no contexto histórico. O problema é que isso só funciona em turmas bem pequenas.

 

Quanto à questão da timidez eu sei bem como funciona já que sofri de fobia social por muito tempo. Hoje vejo que ter que apresentar trabalhos em público fez bem para mim apesar de na época ter sido um pesadelo.

 

 

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Moon, não acho que os seminários devam substituir as aulas. Acho que são algo a parte. Que até complementam como você mesmo disse.

 

Mas quero tirar uma dúvida, existe como fazer trabalhos e seminários em exatas?

 

Meus professores na faculdade aplicam somente provas, matemática financeira, calculo A e B, até mesmo em estatística que eu acho que poderia ter propostas de trabalho bem interessantes não tem, somente provas em todas.

 

 

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O meu comentário se referia mais à experiência que tenho dentro da minha área: exatas. Eu reconehço, claro, a necessidade de um aluno fazer muito exercícios, tantos quantos possíveis, mas nunca daria pontos por listas de exercícios. Hoje em dia a maioria dos livros didáticos possuem manuais de solução facilmente encontráveis em torrents da vida e os alunos em geral sabem disso. Além do mais fazer exercícios não é mais que a obrigação de um aluno.

 

Sobre os seminários a minha idéia não é que eles substituam as aulas, mas que a complementem. Minha idéia se baseia em uma experiência que tive na faculdade. Na disciplina de Cosmologia cada aluno pegou um tópico polêmico da área e apresentou um seminário para a turma. Foi muito interessante porque alguns apresentaram idéias que iam contra tudo o que vimos durante o curso e outros se aprofundaram mais no contexto histórico. O problema é que isso só funciona em turmas bem pequenas.

 

Quanto à questão da timidez eu sei bem como funciona já que sofri de fobia social por muito tempo. Hoje vejo que ter que apresentar trabalhos em público fez bem para mim apesar de na época ter sido um pesadelo.

 

[/quote']

Acho que as listas em geral funcionam bem em disciplinas como Cálculo, por exemplo. Naturalmente devem valer poucos pontos. Concordo que devem ser obrigação do aluno, mas acho legal dar uma valorizada.

Nos meus períodos de escola mesmo não fiz parte da geração internet e não tinha ideia da existência de manuais do tipo, que horror.

 

Eu, principalmente na área de exatas, utilizaria os seminários acoplados ao trabalho escrito (se os utilizasse), os formandos são péssimos em escrita, acho legal a pessoa saber estruturar seus pensamentos através de palavras. Já vi mestres e doutores cometerem gafes absurdas DENTRO da UFMG.

 

Entendo sim. Existe a timidez patológica e ela pode prejudicar profundamente o aluno futuramente (pois fatalmente ele vai ter que um dia se expor), mas muitas vezes o garoto não sabe direito lidar com o fato e simplesmente o evita, o que é extremamente problemático. Considero que o professor deve estar atento a esses casos. Embora no seu caso tenha funcionado bem no futuro, isso pode causar um trauma na criança ou adolescente. Sabe como é, né? Professor acho que tem que ser meio "psicólogo" para DE FATO interagir com seus alunos.

 

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