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Mas foi o que eu falei, seminários serviriam para complementar as aulas, não substituí-las.

 

Em matérias de ciclo básico (cálculos e físicas) realmente a única avaliação que faz algum sentido são provas mesmo. Alguns poucos professores dão listas de exercício, mas em geral todo mundo copia. Já em matérias mais específicas de cada curso as possibilidades para seminários são inúmeras. Em geral as matérias específicas em cursos de matemática, física e ciência da computação cobrem apenas uma pequena parte do assunto.

 

 

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Acho que no meu curso, mesmo as matérias de exatas, não digo claculo que tivemos, mas MTM Fin. e estatística seriam melhores exploradas com resenhas e seminários se fossem voltadas para a contabilidade. mas eles apenas apresentam a matéria crua e fica um pouco a desejar no fim das contas.

 

Se o aluno não se interessa e integra as matérias no fim do semestre sai meio perdido e acaba esquecendo o assunto logo. E se obriga a ver quando tem alguma matéria mais pro fim que utiliza alguma ferramenta tida nessas aulas anteriores.

 

 

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Em Economia e Engenharia, na qual estive, é impossível se desvencilhar do cálculo, pelo menos nos níveis mais básicos desta disciplina. Na Engenharia é mais gritante (você não sai do primeiro capítulo de Eletromagnetismo sem saber integrais), mas mesmo em economia, disciplinas como Econometria, além da base estatística e aplicação na própria área, requerem conhecimentos durante o curso todo.

Mr. Scofield2010-04-08 21:46:39

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Algumas vezes eu só falto chorar de raiva na frente do computador e dos livros, quando tenho que fazer uma pesquisa. Outras vezes eu vou neutra. Não vou bancar a importante dizendo o contrário. Só faço pesquisa realmente satisfeita quando a curiosidade surge e me faz pesquisar por vontade própria.

 

Mas não tenho uma opção melhor do que cumprir certas obrigações. Então, por mais contrariada que eu esteja, procuro mais de uma fonte. Assim eu fico mais segura de que a informação é verdadeira. Tenho diferentes opiniões para considerar, no caso de existirem divergências. E faço um trabalho que não é uma cópia mal disfarçada de um texto.

 

Lucy in the Sky2010-04-08 21:48:50

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Em Economia e Engenharia, na qual estive, é impossível se desvencilhar do cálculo, pelo menos nos níveis mais básicos desta disciplina. Na Engenharia é mais gritante (você não sai do primeiro capítulo de Eletromagnetismo sem saber integrais), mas mesmo em economia, disciplinas como Econometria, além da base estatística e aplicação na própria área, requerem conhecimentos durante o curso todo.

[/quote']

 

Em contabilidade deveria ser usado calculo A em quase tudo. Tive um professor muito bom de MTM FIN que mandava fazer as operações através de derivadas e integrais, nada de fórmulas prontas. O que aconteceu? O departamento tirou ele por causa da reclamação dos alunos.

 

O que eu não gosto que está acontecendo nas Universidades é essa reforma curricular, que enxuga o conteúdo para jogar o aluno pro Mercado.

 

Acho que o princípio da Universidade é Ensino, Pesquisa e Extensão, acho que cada disciplina está ali para ser integrada.

 

Passei por disciplinas interessantíssimas de Administração e Economia e seus elementos não são utilizados nas disciplinas principais de contabilidade [contabilidade I, II, III, IV e Avançada, Tributarias ou Públicas]. Acho que tudo isso desencadearia inúmeras formas de análises, de seminários a respeito de quadro econômico, etc ...

 

Mas a matérias sempre é aplicada de forma crua, o aluno, se tiver interesse precisa buscar essas conexões. Lá uma vez ou outra a getne encontra um professor disposto a fazer essa ponte, ou propor ela através de bibliografias e alguns estudos.

 

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Algumas vezes eu só falto chorar de raiva na frente do computador e dos livros' date=' quando tenho que fazer uma pesquisa. Outras vezes eu vou neutra. Não vou bancar a importante dizendo o contrário. Só faço pesquisa realmente satisfeita quando a curiosidade surge e me faz pesquisar por vontade própria.

 

Mas não tenho uma opção melhor do que cumprir certas obrigações. Então, por mais contrariada que eu esteja, procuro mais de uma fonte. Assim eu fico mais segura de que a informação é verdadeira. Tenho diferentes opiniões para considerar, no caso de existirem divergências. E faço um trabalho que não é uma cópia mal disfarçada de um texto.

 

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Cópia eu nunca fiz. Cópia pura só fiz uma vez e foi pra avacalhar com um professor e eu e minha dupla dinâmica perdemos 3 pontos no trabalho por isso. Somente 3 pontos porque o professor não sabia Polonês e não sabia identificar se era cópia, e ainda não existia google tradutor.

 

Mas mesmo sem vontade eu pesquisava em mais que uma fonte e tentava fazer algo satisfatório sempre propondo algo novo.

 

nunca fui a melhor aluna da classe, nunca fui muito bem em provas, sempre fui preguiçosa pra estudar. mas sempre fui muito interessada e meus professores sempre diziam isso, eles chamavam meus pais pra entregar o boletim porque sempre tinha um 6 por lá perdido, e sempre falavam, ela tem preguiça de estudar mas é interessada e sempre elogiavam minha postura em sala, minhas propostas de discussões e tudo mais.

 

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Posso estar falando bobagem, mas tenho a impressão de que a abordagem das matérias de estatística em cursos de gerenciais é bastante equivocada. Vejo minha irmã, que faz economia, analisando tabelas enormes mas sem ter nem idéia de como obter aqueles números. Acho que isso faz com o aluno tenda a se sentir desinteressado pela matéria. Cursos de estatística só deveriam ser ministrados depois de uma base sólida em cálculo.

 

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Posso estar falando bobagem' date=' mas tenho a impressão de que a abordagem das matérias de estatística em cursos de gerenciais é bastante equivocada. Vejo minha irmã, que faz economia, analisando tabelas enormes mas sem ter nem idéia de como obter aqueles números. Acho que isso faz com o aluno tenda a se sentir desinteressado pela matéria. Cursos de estatística só deveriam ser ministrados depois de uma base sólida em cálculo.

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Tive Calculo A antes de estatistica I, to fazendo a II agora, e o professor basicamente nos ensina a fazer os gráficos e a calcular as coisas pra colocar nos gráficos ... 12

 

Depois ainda terei Estatistica aplicada a contabilidade. Veremos se algo vai melhorar aí!

 

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No primeiro período, eu lembro do professor dizendo que alguém entregou um trabalho-cópia. Ele disse que percebeu facilmente, porque o texto era avançado demais para o nosso nível e tinha uns 10 livros na bibliografia, inclusive obras escritas em alemão. Tem gente que entrega trabalhos com aquela típica formatação da internet. Uma professora disse que já viu trabalho até mesmo com o endereço da página impresso no papel.

 

Procuro fazer trabalhos decentes, mas tenho medo de ser hipócrita criticando gente assim, porque minha tendência não é ficar feliz procurando informações (exceto quando eu estudo por vontade própria, como eu já disse). 

 

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Posso estar falando bobagem' date=' mas tenho a impressão de que a abordagem das matérias de estatística em cursos de gerenciais é bastante equivocada. Vejo minha irmã, que faz economia, analisando tabelas enormes mas sem ter nem idéia de como obter aqueles números. Acho que isso faz com o aluno tenda a se sentir desinteressado pela matéria. Cursos de estatística só deveriam ser ministrados depois de uma base sólida em cálculo.

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Na verdade, não há tanto problema com as matérias de estatística, mas as de matemática são um horror. Até bem pouco tempo atrás, o curso de Economia só tinha duas disciplinas básicas de matemática: I e II. Agora o Cálculo I se tornou obrigatório. Minha base é boa porque veio da Engenharia (cheguei a fazer Cálculo I, II e III), já a Econometria (I e II) ensina a trabalhar com a estatística de forma bem razoável, pelo menos para o conhecimento técnico necessário para lidar com as problemáticas. Dá para iniciar bem. Naturalmente que se você for efetivamente trabalhar com isto, terá que estudar mais. Mas acho que isso ocorre em todas as áreas.

Mr. Scofield2010-04-08 22:11:00

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Algumas vezes eu só falto chorar de raiva na frente do computador e dos livros' date=' quando tenho que fazer uma pesquisa. Outras vezes eu vou neutra. Não vou bancar a importante dizendo o contrário. Só faço pesquisa realmente satisfeita quando a curiosidade surge e me faz pesquisar por vontade própria.

 

Mas não tenho uma opção melhor do que cumprir certas obrigações. Então, por mais contrariada que eu esteja, procuro mais de uma fonte. Assim eu fico mais segura de que a informação é verdadeira. Tenho diferentes opiniões para considerar, no caso de existirem divergências. E faço um trabalho que não é uma cópia mal disfarçada de um texto.

 

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Cópia eu nunca fiz. Cópia pura só fiz uma vez e foi pra avacalhar com um professor e eu e minha dupla dinâmica perdemos 3 pontos no trabalho por isso. Somente 3 pontos porque o professor não sabia Polonês e não sabia identificar se era cópia, e ainda não existia google tradutor.

 

Mas mesmo sem vontade eu pesquisava em mais que uma fonte e tentava fazer algo satisfatório sempre propondo algo novo.

 

nunca fui a melhor aluna da classe, nunca fui muito bem em provas, sempre fui preguiçosa pra estudar. mas sempre fui muito interessada e meus professores sempre diziam isso, eles chamavam meus pais pra entregar o boletim porque sempre tinha um 6 por lá perdido, e sempre falavam, ela tem preguiça de estudar mas é interessada e sempre elogiavam minha postura em sala, minhas propostas de discussões e tudo mais.

Cópia eu já fiz. Na época da escola era sempre assim. Praticamente não existiam opções de pesquisa. Além de ser mais fácil pegar um único livro e resumir o assunto. O professor aceitava, desde que não fosse o livro adotado pela escola. E tinha gente que ainda ficava com preguiça e não queria resumir. Simplesmente copiava na íntegra metade dos parágrafos.

 

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Assunto interessante.

 

 

 

Realmente, como já disseram, o Crtl+C e Crtl+V já existia antes da popularização da internet. Agora, com ela, essa prática ficou muito mais fácil, e, com isso, temos um "emburrecimento" da população jovem e acadêmica cada vez mais latente.

 

 

 

Pegando o meu caso: Sou formado (e mestre) em química, além de trabalhar com pesquisa científica desde a minha graduação. E, entre outras coisas, já é rotina anual escrever resumos e trabalhos para Congressos Nacionais e Internacionais sobre a nossa linha de pesquisa, além de artigos para revistas internacionais. E, nesse caso, a procura por inúmeras fontes é IMPRESCINDÍVEL para a elucidação e explicação de um fenômeno visto nas nossas experiências. Sem falar na elaboração de um texto completo e bem escrito (especialmente quando o texto é escrito em inglês, os avaliadores de artigos para revistas internacionais são bastante rigorosos quanto a esse detalhe). Para vocês terem uma idéia (não sei se alguém por aqui já fez mestrado ou doutorado), a minha dissertação de mestrado teve um total de 126 páginas, com 115 referências. A minha tese de doutorado (que devo completar em junho do ano que vêm) deve ter o dobro disso.

 

 

 

Em um trabalho desses, um crtl+c e crtl+v é mortal para a sua carreira. E não pensem que isso não acontece, já li alguns artigos que são plágios de outros de revistas mais renomadas.

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Lá na UFSC temos umas histórias assustadoras de reprovações em monografias, TCC's e teses de mestrado e doc por plágio ou cópia completa de trabalhos.

 

O caso mais sério nos últimos anos foi um guri da ADM que copiou um trabalho inteirinho que uma equipe de 10 pessoas estava desenvolvendo a quase 10 anos na Eletrosul. Ele simplesmente encadernou a pesquisa e levou pra apresentar.

 

Um dos professores da banca correu atrás, descobriu e reprovou o cara. Parece que depois disso ele desistiu do curso.

 

 

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