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Nacka
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Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (Alfonso Cuarón) Outro nível' date=' muito mais dark, planos muito mais "europizados". Chegou a ser engraçado quando assisti com a namorada os dois identificando a gritante diferença nesse quesito desse pros anteriores. A fotografia desse aqui é linda demais, digna de prêmio. Hogwarts deixou de ser aquela atração de parque da Disney pra ganhar um ar muito mais sombrio, mais imponente. O que um diretor não faz... Ele mudou absolutamente tudo praticamente não mudando nada. Atores são os mesmos, a decoração do castelo é praticamente a mesma, as características dos personagens também não mudam de forma significativa, e mesmo assim o tom do filme é totalmente oposto, é muito mais adulto e sério. Voltando com o lance dos planos, esse aqui realmente é recheado de alguns planos lindos mesmo. Vai ser interessante acompanhar essa troca de diretores. Ah, e esse aqui tem também a história mais instigante. Se os dois primeiros passam muito bem um ar fantástico e ingênuo da série, esse aqui passa muito melhor um tom emergencial e épico, mostrando uma Hogwarts deprimida e fria, totalmente abalada com os acontecimentos da história. Prefiro bem mais o segundo caso. O melhor até aqui. [/quote']

 

Na verdade o Cuarón é o único cineasta que passou pela série. E você vê como é uma arte toda particular essa de compor atmosfera. Bananas como o Newell e o Yates, pra conseguir esse ar mais "obscuro", literalmente escureceram seus filmes.

 

 

 

 

 

Pra mim é disparado o melhor. O Cuarón não fez uma adaptação meramente. Fez um filme absolutamente autoral, com linhas bem típicas dele. É um pedaço de arte mesmo.

 

Não consigo ter a mesma sensação de olhos cheios com os outros filmes. Vi o seguinte só e já deixei meio de lado a franquia.

 

O "Cálice" é uma das piores adaptações da série referindo-se à corte e à harmonia final. Mesmo ignorando o livro, não dá pra ver um filme bem "rendondo". Ao contrário de "Azkaban" que mesmo com os cortes e adaptações consegue ser um filme mesmo.

 

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Revi Inception e mantenho tudo de bom e ruim que havia dito sobre ele. Mas aquele finalzinho, menos pela masturbação mental que não me interessa e mais pelo timing, feeling e a capacidade enorme de emocionar (em um filme que não tem esse objetivo primário) eleva demais tudo o resto.

 

 

 

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http://fotocache02.stormap.sapo.pt/fotostore01/fotos//83/4d/60/2489310_bhpmz.jpeg" /> Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (Alfonso Cuarón) Outro nível' date=' muito mais dark, planos muito mais "europizados". Chegou a ser engraçado quando assisti com a namorada os dois identificando a gritante diferença nesse quesito desse pros anteriores. A fotografia desse aqui é linda demais, digna de prêmio. Hogwarts deixou de ser aquela atração de parque da Disney pra ganhar um ar muito mais sombrio, mais imponente. O que um diretor não faz... Ele mudou absolutamente tudo praticamente não mudando nada. Atores são os mesmos, a decoração do castelo é praticamente a mesma, as características dos personagens também não mudam de forma significativa, e mesmo assim o tom do filme é totalmente oposto, é muito mais adulto e sério. Voltando com o lance dos planos, esse aqui realmente é recheado de alguns planos lindos mesmo. Vai ser interessante acompanhar essa troca de diretores. Ah, e esse aqui tem também a história mais instigante. Se os dois primeiros passam muito bem um ar fantástico e ingênuo da série, esse aqui passa muito melhor um tom emergencial e épico, mostrando uma Hogwarts deprimida e fria, totalmente abalada com os acontecimentos da história. Prefiro bem mais o segundo caso. O melhor até aqui. [/quote']

 

Na verdade o Cuarón é o único cineasta que passou pela série. E você vê como é uma arte toda particular essa de compor atmosfera. Bananas como o Newell e o Yates, pra conseguir esse ar mais "obscuro", literalmente escureceram seus filmes. http://www.cinemaemcena.com.br/forum/smileys/06.gif" height="17" width="17" align="absmiddle" alt="06" />

 

 

 

 

 

Pra mim é disparado o melhor. O Cuarón não fez uma adaptação meramente. Fez um filme absolutamente autoral, com linhas bem típicas dele. É um pedaço de arte mesmo.

 

Não consigo ter a mesma sensação de olhos cheios com os outros filmes. Vi o seguinte só e já deixei meio de lado a franquia.

 

eu tbm deixei meio de lado a franquia... com mais ou menos 30 min do primeiro filme. 06

 

 

 

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the-son_420.jpg

 

O Filho (Le Fils, Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne, 2002) - 4/5

Filme introspectivo, totalmente focado nos sentimentos de Olivier. Muito depende da interpretação sutil do ator, que passa quase todo o tempo com a câmera bem na sua cara. Ele lança uns olhares de raiva para o garoto... Percebe-se que é infeliz e leva uma vida em graça, embora praticamente nada sobre sua vida seja mostrado, e não sejam usadas formas óbvias de mostrar seu desgosto. Não sei se o filme é mais nervoso do que triste ou o contrário. Quando Olivier conta a verdade de repente, é como ser atingido por um objeto pontiagudo.

 

 

 

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Tenho preguiça de sagas de filmes. Não só não vi Harry Potter' date=' mas também não vi Senhos dos Aneis, Star Wars e outras coisas.[/quote']

SDA são só três filmes. De três horas cada um, mas o tempo passa rapidinho e ainda fica a sensação de quero mais.

 

Eu queria uma versão com comentários do diretor.

 

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Tenho preguiça de sagas de filmes. Não só não vi Harry Potter' date=' mas também não vi Senhos dos Aneis, Star Wars e outras coisas.[/quote']
SDA são só três filmes. De três horas cada um, mas o tempo passa rapidinho e ainda fica a sensação de quero mais.

Eu queria uma versão com comentários do diretor.

 

correção: diferente da grande maioria SDA é um filme só, com o detalhe de ser "exibido em 3 partes".

 

Os outros são filmes independentes uns dos outros, apesar de fazer parte de mesma "saga".
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Tenho preguiça de sagas de filmes. Não só não vi Harry Potter' date=' mas também não vi Senhos dos Aneis, Star Wars e outras coisas.[/quote']

SDA são só três filmes. De três horas cada um, mas o tempo passa rapidinho e ainda fica a sensação de quero mais.

 

A normal. A versão extendida do diretor deve dar quase um dia de filme. 06

 

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Harry Potter é filme pra adolescentes ou pra pessoas que leram os livros e consequentemente, os fãs.

 

Nunca me interessei e por 3 vezes tentei assistir o primeiro, HP e A Pedra Filosofal, mas não deu. Pelo menos serve pra quem tem problema com insônia...

 

 
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Tenho preguiça de sagas de filmes. Não só não vi Harry Potter' date=' mas também não vi Senhos dos Aneis, Star Wars e outras coisas.[/quote']
SDA são só três filmes. De três horas cada um, mas o tempo passa rapidinho e ainda fica a sensação de quero mais.



A normal. A versão extendida do diretor deve dar quase um dia de filme. 06

 

06

 

 

Me lembrei de um cara que contou que na época alugou os 3 filmes e os assitiu um atrás do outro. Que cara louco...06

 

 
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O que vocês falam sobre Azkaban me faz ter vontade de assistir. Eu lembro que não gostei muito dos dois primeiros, mas dizem que a qualidade cresce a partir do terceiro. Eu acho mais legal ver os filmes de HP tendo lido os livros, embora sejam obras independentes. Em algum momento nos próximos 10 anos eu espero fazer as duas coisas.

 

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the-son_420.jpg

 

O Filho (Le Fils' date=' Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne, 2002) - 4/5

Filme introspectivo, totalmente focado nos sentimentos de Olivier. Muito depende da interpretação sutil do ator, que passa quase todo o tempo com a câmera bem na sua cara. Ele lança uns olhares de raiva para o garoto... Percebe-se que é infeliz e leva uma vida em graça, embora praticamente nada sobre sua vida seja mostrado, e não sejam usadas formas óbvias de mostrar seu desgosto. Não sei se o filme é mais nervoso do que triste ou o contrário. Quando Olivier conta a verdade de repente, é como ser atingido por um objeto pontiagudo.

 

 

[/quote']

 

Eu desabei no momento em que ele revelou a verdade. Não de chorar, mas aquilo doeu na alma mesmo. E a perseguição depois é de pôr o coração pra fora.

 

No DVD brasileiro, tem uma entrevista muito boa com os diretores sobre os pequenos detalhes do filme, como o fato das paredes da casa do Olivier serem identicas às da marcenaria que ele trabalha ou então eles explicando a razão de sempre filmaram o protagonista pela nuca.

Lumière2010-11-17 23:39:35

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Não consegui passar de 30 minutos em A Pedra Filosofal. Chato, arrastado, sem graça. Já vi trechos de outros filmes de HP e não gostei. Não tenho vontade de ver nada da série. Livros? Piorou.  Aliás, não tenho muito saco para livros e os único que leio são livros técnicos.

 

 
Sall2010-11-17 23:41:40
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O primeiro HP saiu quando eu tinha 12 anos. Nunca li um livro, mas cresci vendo os filmes, então consigo me divertir mesmo com um capítulo medíocre (como esse do Newell). Se fosse hoje, provavelmente não me interessaria por HP e a Pedra Filosofal, mas por isso que gosto tanto de Azkaban, ele independe de você ter acompanhado ou não a saga para poder ser classificado como um bom filme. Quem não viu os dois primeiros pode assisti-lo sem problemas e ainda assim encontrar um bom exemplar de cinema, simplesmente.

 

 

 

Bastardos Inglórios (Tarantino) - 9.0 R

 

 

 

Mudei de ideia: é o melhor dele. E mesmo quem não concorda com isso precisa reconhecer que tudo que o Tarantino criou desde Reservoir Dogs converge para Bastardos Inglórios. Kill Bill é apaixonante, ok, é um afluente de referências deliciosas sob muito talento, mas é em Bastardos que o Taranta finalmente consegue fazer uma homenagem completa à arte que ama, não simplesmente distribuindo elementos (como a roupa do Bruce Lee, a Pam Grier em Jack Brown), mas através da linguagem pura e raçuda dos grandes cineastas. A única peça que mudou de nível e ganhou maturidade é a metalinguagem, o que mudou absolutamente tudo. A entidade do cinema é onipresente, desde o cenário do massacre, o ato de fazer o filme de vingança até a virtude dos manipuladores sons of bitches, que é a narrativa. Nada melhor que falsificar a história mais intocável que existe, que transformar Hitler num elemento cômico, que produzir uma mentira que todos querem ouvir, porque cinema não tem nem nunca teve esse compromisso maçante com a realidade. Por isso o espírito de HQ, por isso a fabricação de um filme dentro do outro, por isso a queima dos rolos e a queima do próprio cinema no final.

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Não consegui passar de 30 minutos em A Pedra Filosofal. Chato' date=' arrastado, sem graça. Já vi trechos de outros filmes de HP e não gostei. Não tenho vontade de ver nada da série. Livros? Piorou.  Aliás, não tenho muito saco para livros e os único que leio são livros técnicos.[/quote']

 

A Pedra tem sim problemas de ritmo (acho longo demais e tem uns clímaces soltos estranhos), mas não tivesse introduzido a saga de forma tão eficiente, provavelmente nem Azkaban, Cálice e Enigma exisitiram. Ao menos não como os conhecemos, porque o molde criado por Columbus funcionou tão bem que não foi violado por nenhum diretor durante a série.

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O Filho (Le Fils' date=' Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne, 2002) - 4/5

Filme introspectivo, totalmente focado nos sentimentos de Olivier. Muito depende da interpretação sutil do ator, que passa quase todo o tempo com a câmera bem na sua cara. Ele lança uns olhares de raiva para o garoto... Percebe-se que é infeliz e leva uma vida em graça, embora praticamente nada sobre sua vida seja mostrado, e não sejam usadas formas óbvias de mostrar seu desgosto. Não sei se o filme é mais nervoso do que triste ou o contrário. Quando Olivier conta a verdade de repente, é como ser atingido por um objeto pontiagudo.

[/quote']

Eu desabei no momento em que ele revelou a verdade. Não de chorar, mas aquilo doeu na alma mesmo. E a perseguição depois é de pôr o coração pra fora.

 

No DVD brasileiro, tem uma entrevista muito boa com os diretores sobre os pequenos detalhes do filme, como o fato das paredes da casa do Olivier serem identicas às da marcenaria que ele trabalha ou então eles explicando a razão de sempre filmaram o protagonista pela nuca.

Eu gosto do cinema americano, com seus clichês e tudo... Se não gostasse, não veria tantos filmes de Hollywood. Mas não pude deixar de ficar feliz por não ver dois clichês em O Filho. Um seria Olivier num bar pedindo uma bebida, ou na própria casa, sentado com uma garrafa de bebida alcoólica numa mesa. O outro seria cenas idealizadas da vida em família.

Lucy in the Sky2010-11-17 23:57:43

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Revistos

 

 

Gataaca: gosto pra caralho desse aqui... é uma pena a incidencia de falhas (na minha concepçao) : insistir em colocar mais de um ator o para fazer a mesma pessoa e as falas ,inevitavelmente,  clichesadas ou piegas. Mas no geral é fodao, bom pra caramba.

 

Tropa de Elite (1) : esse filme é puta que pariu de mais de bom.pena nao ter dado para revê-lo antes de assistir a continuaçao.

 

Marathon man (Maratona da morte,1976)

sim, sim, eu confesso: Gosto demais desse aqui, continua muito bom.

Nao vejo a possibilidade de fazer qualquer sentido sem hoffman no papel de Babe...Esse filme funciona comigo para a porra.

 

é inexplicavelmente um clássico! (... ja quem "ngm" gosta dele) 
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Guest
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