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Gaúcho é reacionário?


Moviolavídeo
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nisso eu concordo plenamente com o Foras. eu tô cagando e andando pra o que o Sócrates acha/fala do RS. aliás' date=' o Sócrates ou qualquer outro. [/quote']

Estive em vários estados brasileiros, cada um mais fantástico que o outro em sua diversidade. Detesto rivalidade entre estados. Não conheço o RS ainda e sou louco para ir aí (conheci Curitiba e Florianópolis, ambas cidades sensacionais). Há uma boa possibilidade de eu ir viajar para PoA nas próximas férias de Agosto, a não ser que aventure por lugares mais quentes, já que adoro praia (mesmo não sabendo nadar). 06

 

as praias do RS são bacanas, sobretudo Torres (dá uma olhada no google images), mas certamente não é uma boa em agosto, por motivos óbvios. 06

 

sobre a tal rivalidade, ela só tem sentido pra mim quando tem algo como futebol envolvido, fora isso, é irracional e besta demais. acho estúpido, mesmo.

 

Bat, ce ja foi às praias de Maceió, Paraiba (terra da Lucy), Natal e Ceará (terra da Veras), Piauí e Maranhao?? Sem querer desmerecer Torres (q tb conheço) mas as q mencionei dão de lavada em qq uma do sul ou até sudeste..05

Eu já fui em Maceió e Natal, as cidades e praias são lindas, mas discordo. As praias do Estado do  Rio (para mim, incomparáveis) dão de mil em qualquer uma delas.

 

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Há um certo provincianismo, principalmente mais no interior que pode dar externamente um esteótipo reaça para a região. Mas é tão complicado definir em um sentido só a salada cultural que há aqui e em todo o Brasil. Por mais que o movimento tradicionalista tente dar essa imagem com todas as forças, não há só um povo por aqui.

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Tb nunca fui pra lá mas é senso comum q o pessoal do RS se acha a última bolacha do pacote.

 

Tenho 2 amigas gaúchas q moram lá e elas mesmas me falam que às vezes não aguenta com o povo gaúcho.

 

Tb acho ridículo esse provicianismo q toma conta do brasil. sulista q odeia nordestino, carioca q odeia gaúcho, mineiro q odeia baiano, paulistas que odeiam todo mundo e se acham americanos vivendo numa espécie de "NY tropical" (SP. ha-ha-ha). smiley11

 

Pra quem reclama do brasil ou do povo brasileiro, tenho sempre o mesmo conselho: na Europa sempre cabe mais um sulamericano frustado. nem que seja pra ser revistado intimamente logo no 1º dia 06

 

 

 
Sall2010-06-20 00:34:47
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Tb nunca fui pra lá mas é senso comum q o pessoal do RS se acha a última bolacha do pacote.

 

Arrá. den.gif

 

 

 

Essa é a idéia mais difundida mesmo. É uma impressão, que não deixa de ser um preconceito (apesar de - se você for perguntar - aparecer sempre pautado por uma ou outra constatação sem critério), e contra o qual não há remédio.

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Existem muitos Brasis dentro do Brasil. Eu não sou gaúcho, mas acredito que as influências europeias sejam maiores no extremo sul do Brasil. Portanto, a maior instrução média em relação a vários outros estados, a cultura desenvolvida e o número médio maior de pessoas que pertencem a classes sociais mais esclarecidas, naturalmente desencadeiam um potencial revolucionário peculiar não no

 

[/quote']

 

só uma nota, pois estou de passagem e sem querer me deparei com este post(nada pessoal Scofield, mas é em relação a idéia contida no texto mesmo)...

 

é engraçado essa concepção que temos e fazemos de mais classes sociais mais esclarecidas... é mais uma evidência de nossa natureza, sempre hierarquizando, criando níveis de determinados valores segundo conceito de que tomamos como base.

 

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só uma nota' date=' pois estou de passagem e sem querer me deparei com este post(nada pessoal Scofield, mas é em relação a idéia contida no texto mesmo)...

 

é engraçado essa concepção que temos e fazemos de mais classes sociais mais esclarecidas... é mais uma evidência de nossa natureza, sempre hierarquizando, criando níveis de determinados valores segundo conceito de que tomamos como base.

[/quote']

Eu acredito que não haja nada de errado nisso neste caso, Gustavão. Até porque considero factual que classes mais esclarecidas, politizadas e com maior grau de instrução têm mais condições de questionar e impulsionar reações contra o que consideram ruim para si. Se não, não lutaríamos para que mais pessoas a cada dia tivessem acesso à instrução, por exemplo.

 

Independente do que pensamos sobre o mundo, não podemos usar a relativização para fechar nossos olhos à realidade imposta pelos conceitos predominantes na sociedade. Ao nascermos, pactuamos um contrato social que possui alguns valores positivos, outros negativos. Não que não possam ser mudados, mas a dinâmica, até que a sociedade evolua novamente para algum outro ponto, essa é a postura coerente com a percepção atual sobre o que fazer para sermos mais felizes como um todo.

Mr. Scofield2010-06-20 16:29:36

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só uma nota' date=' pois estou de passagem e sem querer me deparei com este post(nada pessoal Scofield, mas é em relação a idéia contida no texto mesmo)...

 

é engraçado essa concepção que temos e fazemos de mais classes sociais mais esclarecidas... é mais uma evidência de nossa natureza, sempre hierarquizando, criando níveis de determinados valores segundo conceito de que tomamos como base.

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Eu acredito que não haja nada de errado nisso neste caso, Gustavão. Até porque considero factual que classes mais esclarecidas, politizadas e com maior grau de instrução têm mais condições de questionar e impulsionar reações contra o que consideram ruim para si. Se não, não lutaríamos para que mais pessoas a cada dia tivessem acesso à instrução, por exemplo.

 

Independente do que pensamos sobre o mundo, não podemos usar a relativização para fechar nossos olhos à realidade imposta pelos conceitos predominantes na sociedade. Ao nascermos, pactuamos um contrato social que possui alguns valores positivos, outros negativos. Não que não possam ser mudados, mas a dinâmica, até que a sociedade evolua novamente para algum outro ponto, essa é a postura coerente com a percepção atual sobre o que fazer para sermos mais felizes como um todo.

 

pois eu discordo piamente, uma vez que discordo dessa concepção de mais esclarecida, mais esclarecida de que? em que situação? com base em que? com qual intenção? ....

 

Não, não estou falando de conceitos... - uma vez que eles nascem e morrem(ou mudam, ampliam, se reformulam) a medida que a cultura progride e os conhecimentos e crenças avançam, estou falando em posição de poder analisar alguma coisa de forma que possa dar um entendimento e suas respostas - Mas para isso é preciso primeiro saber o que é essa coisa que queremos nos esclarecer entre uma infinita objetiva, depois saber do micro pro macro o que é esta coisa, e então, vem a parte mais difícil, ver-nos neste contexto mas com olhos acima de nós, ausentes de nós(algo impossível).

 

Ora, como você pode achar alguém que estudou mais esclarecido a respeito de problemática social do que alguém que viveu anos e anos com essa problemática social? temos vários exemplos de pessoas que vivenciaram essa problemática e conseguiram ter sua voz ouvida na sua cultura que expressam muito melhor a problemática do que muitos estudiosos de suas épocas e servem de base para novos estudos. Aquele rompimento do velcro cultural daquela epoca servirá para o esclarecimento de estudos futuros, servirá para a progressão cultural, não é fonte de uma mente "esclarecida" da época. Alguém que estudou anos e anos a respeito de primatas muitas vezes é menos esclarecido do que uma família que vive dos recursos que tira da floresta e tem contato intimo com aqueles macacos(o exemplo dos macacos-pregos que formulam "quebradores de cocos" e usam pedras como defesa é um bom exemplo disso). O Estudo vem para trazer os fundamentos, as idéias embasadas em anos de estudos anteriores por estudiosos e por pessoas que vivenciaram o objeto em estudo e os que vivenciam o hoje vem para forçar o estudo a dar um passo mais avante pro horizonte de conhecimentos da nossa cultura, aqui não há uma hierarquização, não há pessoas mais ou menos esclarecidas, mas sim pessoas com umas ferramentas e outras com outras ferramentas que fazem a máquina tempo cultural avançar. E isto é só no campo do embate: estudo x experiência, vivência.

 

Um outro exemplo é como a elite(classe alta e principalmente média) e muitos esquerdistas da elite viam o povo da época do Getúlio e construiu a idéia de populismo, sendo que a necessidade de formar um governo que providencie o que o povo necessitava veio como consequencia da luta de anos, decadas, séculos, dos trabalhadores, dos homens livres,... das classes mais baixas. Eles não tinham nenhuma carência no que tange esclarecimento a respeito do quadro social em que se encontram, faltava-lhes conceitos e idéias(projeções) de sociedade que se apossam muitos dos que estudaram a respeito, ou tiveram algum estudo que lhes deram base para formação dessas idéias(sendo que esses estudos estavam impregnados pelo apego político e social que cada indivíduo criou e suas bases são frutos dos conceitos e conhecimentos da época, que também estão sujeitos, tanto quanto, ao apego dos seus formuladores).

 

Que fazemos hierarquizações, isto é inevitável, eu, tu, ele, nós, vós, eles, fazemos hierarquização de tudo o que vemos e imaginamos, mas acreditar na materialização dessa hierarquização ai é que reside o "problema"(que acho impossível deixar de acreditar, podemos deixar de acreditar em alguma hierarquização por simplesmente reconhecermos que desconhecemos do assunto e assim desapegamos do objeto e desfazemos nossos julgamentos, mas nos assuntos que buscamos as explicações pelas quais pudermos viver e nos relacionar, para transmitir e nos expressar, ainda faremos hierarquizações, ainda criaremos nossas impressões a respeito do objeto estudado, dos estudos e dos conhecimentos envolvidos).

 

Que a sociedade existe valores que ao nascermos pactuamos, isto não discuto,  mas o saber desses valores, e esses valores não, DE FATO, são melhores ou piores, apenas resultam em uma melhor relação social do indivíduo com a sociedade em que ele vive e vice-versa dependendo dos valores defendidos pela sociedade e dos defendidos pelo indivíduo.

 

E a hierarquização não necessariamente é ruim ou boa, é uma natureza nossa que surge, mas que naturalmente traz consequências potencialmente deformantes, como a criação de um arquétipo, de um molde, e sua generalização(algo natural também). O problema está na projeção social desse arquétipo, dessa generalização, o problema está na criação de um limiar social com base neste arquétipo. O Esclarecimento existe em diversas formas e ambitos, tem infinitas facetas, e criar muros para essa riqueza é problema para o indivíduo que julga, não para quem é julgado.

 

Não é fechar os olhos, é justamente o contrário, abrir os olhos o máximo possível para consegui utilizar de todos os esclarecimentos possívels, mesmo aqueles que não julgamos como tal, para embasar o nosso esclarecimento ou mesmo para muda-lo caso for necessário, mas certamente isto tenderá ao aprofundamento cada vez mais, a um horizonte cada vez mais abrangente e amplo. Os conceitos que predominam na sociedade só tende a ganhar e se aprofundar com essa disposição.

Gustavo Adler2010-06-20 19:34:28

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Aqui o PT teve algumas das suas primeiras e mais bem sucedidas experiências administrativas, governando o estado e a capital.

 

 

 

 

 

hahahahahahahahhahahahahaha

 

 

 

Puta que pariu, hein...

 

Os 18 anos do PT em Porto Alegre viraram até livro, de tão desastrosos e regressistas que foram. Cabideiros de empregos, hospitais literalmente deixados às moscas (com fotos da época na net pra quem quiser ver), Tarsão fechando bueiro (pq tinha menino de rua se alojando nos buracos), fora toda a corrupção e "cumpanheirismo" já tradicionais em qualquer gestão do partido. Petismo não é esquerdismo, é canalhice mesmo.

 

 

 

Tenho orgulho do meu Estado e do fato de sermos os mais politizados do pais (seja para direita ou para a esquerda). Aqui a discussão ideológica fervilha desde sempre e se "reagimos" a alguma coisa, sinal de que somos críticos em relação às mudanças e valorizamos nossa identidade cultural acima de imposições territoriais.Esse cara é um idiota e ignora, inclusive, que foi um gaúcho típico quem levou a seleção ao penta em 2002. Fora que "reacionário" é um puta adjetivozinho mainstream.

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O engraçado é que os dois aí em cima fizeram colocações absolutamente corretas sobre os 16 anos de administração petista na capital.

 

É esse extremismo que me levará à votar no Fogaça nas próximas eleições. Não pelas suas qualidades administrativas, que me decepcionaram muitas vezes quando prefeito de POA. Simplesmente porque é única opção que pode levar a um caminho de pacificação no estado, coisa que vem nos atrasando desde, sei lá... governo Collares? A polarização da qual muitos se orgulham por aqui emperra seriamente os avanços administrativos, não há política. As possíveis terceiras vias se asfixiam diante dos dois polos... diante disso não há discussão, não há ideias, só atraso e teimosia ideológica...
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Não vejo como teimosia ideológica. O PSDB (social democrata) e o DEM (mais ou menos de Direita) têm base fraquíssima no RS. A briga feia fica entre PMDB e PT, o que também acontece no MS, onde morei durante 8 anos.

 

É engraçado que nacionalmente os dois partidos se apóiem e aqui o pau coma. Fogaça passará por uma situação muito constrangedora se aceitar apoiar Dilma. O PT o atacou com todos os já conhecidos (e baixos) recursos de campanha na eleição para prefeito.

 

A eleição do Fogaça pode diminuir o choque de gestão caso o PT vença o governo federal, mas aqui as conjecturas políticas ficarão bizarras.

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O PMDB gaúcho é oposição ao federal, isso é fato... e o Fogaça deve optar pela neutralidade ou pelo apoio envergonhado à Dilma, embora a preferência fosse Serra. Mas o maior enfrentamento é com a ala do PMDB que era a tropa de choque do governo Britto, que migrou em massa para o PPS (Fogaça também... mas este voltou pela mãos do Pedro Simon). Ala da qual tinha apoio irrestrido do PSDB e do DEM (na época PFL). Os maiores choques são sempre envolvendo estes dois grupos. Tanto que o momento mais tranquilo que o estado passou nos últimos 20 anos foi o governo Rigotto. Com a eleição da Yeda, a base do governo Britto volta ao poder, acirrando a rixa com o PT e com o PSOL. Só o DEM é que virou casaca por causa do problema Feijó... no entanto igualmente intolerante.

A tendência é que Fogaça vença, dado o desgaste de PT e de Yeda no estado. Mas se eu bem conheço as campanhas eleitorais vão outra vez apostar na polarização (principalmente por causa do cenário nacional)... é aí que as feridas que resultam em um interminável terceiro turno de quatro anos podem aparecer...
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Gustavo, você pode discordar do que quiser, mas acho que fui claro o bastante para dar a entender do que estou falando. Não há porque refutar sistematicamente o que está dizendo (e precisaria fazê-lo para gerar mais uma discussão que não levará a conclusão nenhuma, já que as premissas são deveras distintas), portanto, fiquemos na área de exposição de ideias ao invés do confronto direto de opiniões.

 

Mr. Scofield2010-06-21 00:22:49

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  • 2 weeks later...
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Como gaúcho acredito sim que somos reacionários.

Porém, o que quase ninguém comenta, é que o RS é muito mais parecido com a Argentina ou com o Uruguai do que com os demais estados brasileiros. Vejam como lembram do Brasil, praia, calor, pouca roupa, etc.

E como brasileiro, em sua grande maioria, entra sempre em conflitos com os argentinos (muito pelo futebol, mas também devido as práticas pouco convencionais deles quando em férias pelo Brasil), direta ou indiretamente nós do RS entramos na sacola junto. Ou somos a última bolacha do pacote, ou somos gays, ou somos isso ou aquilo, dito por bocas que não conhecem nosso solo, tampouco nosso povo.

 

A única verdade que li até agora neste tópico, ao meu ver, foi a de que somos mais gaúchos do que brasileiros, pois cultivamos nossas raízes e nossa cultura.

 

 
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Como gaúcho acredito sim que somos reacionários.

Porém' date=' o que quase ninguém comenta, é que o RS é muito mais parecido com a Argentina ou com o Uruguai do que com os demais estados brasileiros. Vejam como lembram do Brasil, praia, calor, pouca roupa, etc.

E como brasileiro, em sua grande maioria, entra sempre em conflitos com os argentinos (muito pelo futebol, mas também devido as práticas pouco convencionais deles quando em férias pelo Brasil), direta ou indiretamente nós do RS entramos na sacola junto. Ou somos a última bolacha do pacote, ou somos gays, ou somos isso ou aquilo, dito por bocas que não conhecem nosso solo, tampouco nosso povo.

 

A única verdade que li até agora neste tópico, ao meu ver, foi a de que somos mais gaúchos do que brasileiros, pois cultivamos nossas raízes e nossa cultura.

 

 
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Legal que você abordou duas coisas distintas aqui, Comunista. Uma a visão do estrangeiro sobre nosso país e a outra, a visão interna do brasileiro sobre o povo gaúcho.

 

Concordo plenamente quando diz que o estrangeiro vê o Brasil como calor, pouca roupa, etc. Sabemos, entretanto, que é esse o substrato que possuem para fazer uma imagem de nosso país (é muito comum, em contraponto, o brasileiro ter uma visão dos Estados Unidos, por exemplo, como um país extremamente racista, imperialista e odiado e expandir essa visão para o povo americano inteiro). É a propaganda brasileira, pois é nesses pontos que se supõe ser a diferença do Brasil para os outros países e, portanto, polo atrativo para visitas e turismo.

 

Internamente, eu realmente não sei que tipo de visão os mineiros têm dos gaúchos. Eu não conheço o estado, mas não vejo esta vinculação com argentinos ou uruguaios não. Acho que o pessoal pensa mais no padrão europeu.

Quanto a mim, sou exatamente o contrário, sou MUITO mais brasileiro que mineiro. E olha que adoro meu estado.

 

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Quanto a parte comentada sobre o que o Brasil vende, concordo. É o que costumo dizer aos amigos, isto é o que (infelizmente) usamos para atrair turistas. Digo infelizmente pois, somado ao fato da mulher brasileira (como a maioria das latinas) ser considerada "fácil", pricipalmente ao europeu, é um puro insentivo ao comércio da prostituição. Mas enquanto dá dinheiro, governantes fazem vista grossa.

Sobre a parte interna, falei como via de regra. As exceções existem, e eu as admiro. Porém, as piadas de gaúcho surgem, em minha opinião, como as de português. No fundo, é um sentimento triste de quem as faz.

 

Não sei se é bom ou ruim, mas me considero mais gaúcho do que brasileiro 03
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  • 3 weeks later...
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Scofa querendo vir pro RS. <fufi

 

Pois venha mesmo, precisando de lugar pra ficar, já encontrou.

 

 

 

Sobre essa questão política toda, eu já morei em um monte de lugares (um monte mesmo, nem vem ao caso contar de novo, hehehe) e minha visão é a seguinte:

 

 

 

Em nenhum outro estado eu vi as pessoas falarem de política com tanto ardor e tanta naturalidade ao mesmo tempo. Pro gaúcho é natural falar de política na faculdade, nos barzinhos, no táxi, em qualquer lugar, quase como se fala de futebol. Por esse prisma, se poderia dizer que somos mais politizados, pois o debate político por aqui é vivo e constante.

 

 

 

Por outro lado, é o estado mais polarizado e radical que eu conheço. Ou seja, o debate acontece, mas frequentemente nos leva do nada ao lugar nenhum. E esse é um dos motivos pelos quais o estado vem perdendo espaço dentro da União. É difícil manter uma postura racional e neutra por aqui, pois se tu criticas um político, tu já és taxado de "reacionário" ou "revolucionário" ou "elitista" ou "esquerdista" ou outra bobagem dessas. E isso abre espaço para alguns políticos muito, muito ruins se manterem no topo, explorando esse radicalismo bobo.

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