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STAY COOL - 4/10 - A velha premissa que estabelece o retorno do personagem central a cidade onde cresceu após lançar um livro sobre o período de sua adolescência e para discursar na formatura do colégio. Mark Polish é um ator limitadíssimo e nada carismático, uma versão mais jovem de Hugh Laurie, mas sem o mesmo talento. Ele anula qualquer identificação ou simpatia que se devia ter com o personagem central e o relacionamento deste com a personagem de Winona Rider só funciona de forma convincente pelo que a narração em off induz já que remete ao livro, como se o casal tivesse uma nova chance após 20 anos. Os grandes destaques ficam por conta de Josh Holloway e, especialmente, Sean Astin que roubam para si todas as cenas que estão presentes. Chevy Chase tem uma fraca e pequena participação e a subtrama envolvendo a personagem de Hilary Duff é descartável já que nem serve para estabelecer algum conflito dentro da narrativa. Um filme caracterizado como tantos outros do cinema independente americano, mas que se revela fraco, mas especialmente sem personalidade. Thiago Lucio2011-04-21 12:20:55
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incendios05.jpg

 

Filme tipo soco no estômago !
Difícil de assistir, principalmente se tu considerar que cenas das mais cruéis mostradas nele podem (com certeza estão) acontecendo nesse exato momento em algum país daqueles lados.
Em algumas cenas tu parece catapultado p/ o lugar e ouvir próximo demais de ti os barulhos da guerra, estrondos, rajadas...aff! Agoniante ter esse vislumbre de como seria “viver” num país em guerra!

O personagem principal aqui talvez seja a religião, esta que (as vezes) mais separa que une e a qual é usada como razão p/ atos insanos cometidos pela História afora !
E é nesse cenário que “A mulher que canta” inicia uma busca desesperada pelo filho. Mais tarde essa busca seria transferida aos irmãos deste, p/ que sua história contada fosse não só sabida, mas compreendida e vivenciada.

Um dos finais mais fdm, ever!
E essa Lubna Azabal, é uma titã!!!

Incêndios(Denis Villeneuve) – 11,0/10,0
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Phantom+3.jpg

 

 

 

O Fantasma (The Phantom, Simon Wincer, 1996) 1/5

 

 

O início apresenta a origem do herói em apenas um minuto e meio, com

imagens e narração bem resumidas, terminando num título piegas. Ao invés

de contar com desleixo, poderiam ter deixado de fora a historinha

apressada, já que ela não acrescenta nada. Em seguida surge um grupo de

bandidos na floresta, e uma leve expectativa de ver o Fantama aparecer

pra fazer justiça. Mas o diretor decepciona novamente, com closes

ridículos das caveiras que o personagem usa. O uniforme roxo de lycra

cheio de desenhos, junto com a atuação lerda e o jeito bobo de Billy

Zane, não fazem do Fantasta o herói respeitável que o filme diz que ele

é. Pelo menos não precisa competir com vilões capazes de roubar cenas

(Catherine Zeta-Jones antes da fama e numa atuação forçada, piratas

irrelevantes e outros). A história sobre caveiras mágicas destruidoras

não importa, e como nada mais importa, não sobra coisa alguma.

 

 

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FINAIS FELIZES - 7/10 - O grande problema de "Finais Felizes" é a falta de foco e é algo que deve ser creditado ao roteiro, faltou um pouco mais decupagem, um pouco mais de fino trato para aparar as arestas e deixar a abordagem das histórias e dos personagens mais coesa. Nem são tantos personagens assim, mas Don Ross até com uma certa teimosia não se contenta em contar uma única história, mas cada personagem tem umas duas ou três linhas narrativas que as acompanha, direta ou indiretamente, e o filme se torna mais arrastado do que o necessário. Ainda assim, a condução da narrativa consegue fazer com que nunca se perca o interesse pelos personagens e do destino de cada um, o que é essencial. O elenco está muito bem, muito homogêneo. Lisa Kudrow e Maggie Gyllenhall são os destaques femininos, Tom Arnold o masculino. Aliás, não deixa de ser uma escolha muito bem-vinda a de atores mais conhecidos pela veia cômica se ingressando em papéis dramáticos, pois aqui os desempenhos são de bom nível. Não havia a necessidade de colidir os núcleos tão diretamente no clímax, mas trata-se de uma drama digno de ser visto.

Thiago Lucio2011-04-21 17:51:29
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O QUE MAIS POSSO QUERER - 5/10 - A infidelidade já gerou alguns romances e dramas e este é o ponto principal deste italiano "O Que Mais Posso Querer". O filme se inicia de maneira bastante promissora, mostrando a perspectiva da personagem feminina, a sua rotina no trabalho, em casa ao lado do atencioso marido. Sem justificar muito o porquê, mesmo diante da sua aparente felicidade, ela decide arriscar-se em um caso com um desconhecido. A partir deste momento passamos a conhecer a rotina deste homem, o ponto de vista se inverte, conhecemos a sua rotina de vida e assim até torna-se mais palpável a sua frustração e infelicidade com a vida que o motiva a também trair sua esposa. A partir do momento que a traição se estabelece, compartilhamos da intimidade e da felicidade que ambos passam a compartilhar, mas eis que o filme não decola. O que passa a ocorrer a partir do estabelecimento do casal de amantes são sucessivas sequências de mentiras para seus respectivos parceiros e juras de amor entre quatro paredes. O filme não vai pra frente, ocasionalmente um conflito aqui e ali são criados, sempre colocando um dos amantes como mais apaixonado e mais dedicado para que aquela relação desse certo, gerando pressão sobre o outro, apenas para logo em seguida esse papel ser invertido, sem muita coerência. Sempre flertando com um certo moralismo, o clímax acaba sendo frustrante justamente pela covardia do desfecho e sua natureza nada definitiva. Pierfrancesco Favino e Alba Rohrwacher saem-se relativamente bem nos papéis principais, mas Giussepe Battiston e Teresa Saponangelo, que interpretam os traídos da história, não fazem por menos já que de maneira econômica, sutil e com menos tempo de cena, conseguem valorizar o drama dos seus personagens. Apesar do começo promissor, o filme acaba sendo apenas regular, nada especial.

Thiago Lucio2011-04-21 21:58:15
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NO MUNDO DA LUA - 8.5/10 - Este filme marca a estréia cinematográfica de Reese Whiterspoon, mas não merece ser lembrado apenas por isso já que trata-se de um sensível e cativante drama sobre o 1º amor. O diretor Robert Mulligan consegue explorar todo o potencial da premissa valorizando o ambiente naturalista e interiorano em que a história transcorre, explorando os cenários, especialmente o lago em que os jovens se encontram às escondidas que acaba se tornando um personagem da própria narrativa. Porém, o maior triunfo deste filme, muito mérito do roteiro escrito por Jenny Wingfield, trata-se dos personagens que são retratados com extrema sensibilidade, seja através da molecagem e ingenuidade da jovem Dani (Whiterspoon), do romantismo e da melancolia de Maureen (Emily Warfield) ou pela severidade e generosidade do patriarca Matthew (Sam Waterston). Todos os personagens são retratados com traços bastante simples, mas bem característicos, valorizados ainda mais pelo bom elenco. O filme resgata a aura romântica e apaixonada dos romances, é como se o próprio filme personificasse a natureza romântica das duas irmãs, tornando o apelo da história praticamente irresístivel, especialmente pelas implicações provocadas pelo seu desenvolvimento. Encantador, sensível e triste. Thiago Lucio2011-04-22 09:14:34
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Homens e Deuses, de XavierBeaouvois - 9,5

 

 

 

Bonito. Poético. Lindo. Extremamente sensorial e corajoso.

 

 

 

Tudo Poder Dar certo, de Woody Allen - 9,0

 

 

 

Divertido e engraçado. Tem suas falhas, mas é uma maravilhoso filme para sentar e se divertir.

 

 

 

O Turista, de um Diretor com nome do Capeta. - 5,0

 

 

 

O horror. Deep ridículo. Jolie alienígena. Diretor desperdiçado. Só salva-se a beleza de Veneza e claro, o Paul Bettany, que está bem em qualquer filme

 

 

 

Vicky cristina Barcelona, de Woody Allen - 9,5

 

 

 

Allen se encanta por Barcelona. E nós nos encantamos por esse filme maravilhoso.

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11105445_gal.jpg

 

 

 

Kairo (Kiyoshi Kurosawa' date=' 2001)

 

 

 

Quando eu penso em filmes é muito normal eu lembrar primeiramente de alguma cena, algum momento, alguma imagem que tenha cravado na minha retina. Minha memória cinematográfica normalmente é constituída por fragmentos de cinema (e por isso que eu tenho tanta dificuldade em escrever sobre filmes sem citar cenas ou imagens que me marcaram), e a partir daí eu sei o que eu realmente gosto mais. Kairo quebra essa regra. Quando eu penso nele não me vem primeiramente alguma cena boa (e existem várias), mas sim toda aquela atmosfera perturbadora. O conceito de cidade fantasma nunca foi aplicado de forma tão aterrorizante quanto nesse. Não existe uma enxurrada de espíritos, mas tu SENTE eles lá. E quero dar destaque no sentir justamente por ser o grande lance do filme. Tu sente muito clara a sensação dessa transição de espécies, esse passar de bastão. Como se estivesse na hora do ser físico ceder seu espaço para o dito metafisico. Quanto mais as pessoas vão desaparecendo e aquele mundo vai ficando abandonado, mais carregado ele fica. Isso é monstruoso, parece realmente que a câmera desse japa está filmando uma realidade morta. E outro elemento que não se pode deixar passar é aquela trilha. Ela escorre daquela caixa de som e te atinge como uma flecha. Vou ter que ser repetitivo de novo, mas não existe palavra melhor, ela é perturbadora.

 

 

 

Essa revisada só elevou esse filme no meu conceito (o que parecia difícil), realmente é o meu terror preferido. E o filme catástrofe definitivo.[/quote']

 

Esse eu não vejo mais... Ele tira o meu sono até hoje.

 

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Homens e Deuses' date=' de XavierBeaouvois - 9,5

Bonito. Poético. Lindo. Extremamente sensorial e corajoso. 

[/quote']

 

 

15gxvsi.jpg 

Vi este tb.
É lento e profundamente reflexivo.
Quase utópica (e bonito) católicos e muçulmanos convivendo ecumenicamente.
Eu não consegui disassociar a história desses monges com a dos apóstolos.
Achei que esses monges passam pelos mesmos questionamentos de fidelidade e comprometimento que eles
É estranho
(ou apenas humano)
  que a fé não os tenha poupado do medo da morte.
By the way,  Soto citou a cena da ceia, outra cena impactante tb, a da caminhada na neve, sei lá pq me lembrou a  via sacra.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

“Des Hommes et des Dieux” (Xavier Beauvois) – Nota: 10,0/10,0

By the way, não entendi o diretor com nome de capeta think.gif

MariaShy2011-04-22 11:18:44
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The Green Hornet, de Michel Gondry - Encarei como um hero movie medíocre de luxo. Tem lá seu estilo, mas não que ele contribua muito pra contar a história e está também longe de empolgar. Sem falar que Seth Rogen em cena por duas horas inteiras é tortura chinesa.

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Os Eleitos - Dir.: Philip Kaufman

 

 

 

A sub-trama com o piloto de avião consome muito tempo e é desperdiçada no decorrer da trama, o que já reduz a qualidade do filme. Algumas oscilações no arco dramático - a todo momento há iniciativas cômicas -, bem como a falta de decisão por qual caminho seguir (foco no programa, nos pilotos ou na história em si?) atrapalham o filme.

 

 

 

Mesmo assim, a ótima qualidade técnica e o atrativo particular da história (pelo menos para mim, que tenho interesse pela corrida espacial) tornam-no assistível e não muito cansativo.

 

 

 

Retorno a Howards End - Dir.: James Ivory

 

 

 

Outro ótimo drama inglês da década de 90 indicado ao Oscar. Menos linear e óbvio que O Discurso do Rei, por exemplo, aproveitando ainda a discussão sobre a última temporada de premiações. O começo confuso, com espaçamentos temporais e introduções esquisitas às personagens, pode desanimar; contudo foi recompensador não ter desistido.

 

 

 

Sem tomar partido social, Ivory apenas evidencia os vários lados das questões de classes, bem como os vários sub-tipos de aristocratas britânicos. É bom ver um filme maduro neste tópico difícil, sem condenar e cair nos estereótipos fáceis, demonstrando grande cuidado na composição das personagens - e a interpretação fabulosa de Emma Thompson, que "concatena" todas as personagens contribui decisivamente para que o potencial se eleve. Tem seus momentos forçados, possivelmente pelo livro em que se baseou, contudo os detalhes não atrapalham os tópicos principais.

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FOLLOWING - 9.5/10 - É a arrebatadora estréia de Christopher Nolan na direção de um longa-metragem com uma narrativa arrojada e não-linear que acompanha um jovem e frustrado escritor que passa a seguir aleatoriamente estranhos na rua até que encontra um ladrão misterioso que lhe convence a participar das invasões e roubos residencias que pratica. A tensão é crescente, estabelecida gradativamente pela força dos diálogos e pelo desenvolvimento de personagens tão melancólicos quanto meticulosos. Os personagens funcionam como peças de um jogo de xadrez na intrincada trama proposta em que a movimentação é constante, mas o espectador fica alheio assistindo a outro filme até que o clímax reserva ótimas surpresas, orgânicas, intrigantes e inteligentes. Xeque-Mate!

Thiago Lucio2011-04-22 20:11:47
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The Green Hornet' date=' de Michel Gondry - Encarei como um hero movie medíocre de luxo. Tem lá seu estilo, mas não que ele contribua muito pra contar a história e está também longe de empolgar. Sem falar que Seth Rogen em cena por duas horas inteiras é tortura chinesa.[/quote']

 

É o filme que vi este ano que mais caiu no meu conceito depois de visto, realmente é um filme pouco memorável, mas acho um exagero considerá-lo uma bomba ou mesmo ruim. Se a participação do Seth Rogen soa equivocada, o seu companheiro de cena, uma gratíssima revelação (que me fugiu o nome no momento), faz o filme valer a pena quando está presente.
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The Green Hornet' date=' de Michel Gondry - Encarei como um hero movie medíocre de luxo. Tem lá seu estilo, mas não que ele contribua muito pra contar a história e está também longe de empolgar. Sem falar que Seth Rogen em cena por duas horas inteiras é tortura chinesa.[/quote']

 

É o filme que vi este ano que mais caiu no meu conceito depois de visto, realmente é um filme pouco memorável, mas acho um exagero considerá-lo uma bomba ou mesmo ruim. Se a participação do Seth Rogen soa equivocada, o seu companheiro de cena, uma gratíssima revelação (que me fugiu o nome no momento), faz o filme valer a pena quando está presente.

 

O japa, né? Achei que fato do personagem dele ser o mais bacana ajudou. Do mesmo jeito que o vilão fraco que arranjaram pro Waltz dificultou as coisas pra ele - tirando a primeira aparição, que é bem boa.

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PECADOS INOCENTES - 8/10 - Trata-se de um filme perturbador e doentio sobre a relação doentia e perturbadora entre mãe e filho. Aqui, o limite da devoção da mãe para com seu filho é levada até às últimas consequências, mas deve-se registrar que a mulher já tinha um desequilibrio emocional que com a evolução dos eventos só tornou a sua ambiguidade ainda mais complicada. O diretor Tom Kalin tem na mão um drama pesadíssimo e consegue a difícil missão de oferecer uma missão requintada e tecnicamente equilibrada e o roteiro escrito a seis mãos não faz concessões ao ilustrar a personalidade da mulher/mãe e a maneira como a sua influência na vida do filho o fez se tornar um sujeito tão perturbado quanto ela. A relação com o marido, assim como sua traição, acabam sendo indiferentes ao própósito do filme, acaba sendo apenas mais um elemento que serve de estopim para o clímax, mas nada tão relevante do que todo o restante. Definitivamente não é um filme de fácil digestão já que aborda aspectos sombrios da mente humana, da natureza doentia e auto-destrutiva de uma pessoa e que também pode se estender para aqueles que estão a sua volta. Julianne Moore realiza uma notável atuação, um daqueles trabalhos memoráveis, um daqueles trabalhos da vida de uma atriz tamanha a sua capacidade de construir uma personagem humana, ambígua sem carregá-la em trejeitos ou tipos. É uma mulher caminhando no fio de uma navalha e Moore consegue fazer com que a atuação sempre lide com esta linha tênue de maneira caprichada e sutil, uma bomba relógio prestes a explodir que apenas com o olhar, as mãos trêmulas ou o tom da voz já são perfeitamente incoporados. Já Eddie Redmayne é um ator mais limitado em cena, não fazendo muito a favor do personagem, mas não o anestesiando totalmente. Impossível ficar indiferente a este drama sobre pessoas e suas mentes doentias.

Thiago Lucio2011-04-22 22:21:01
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The Green Hornet' date=' de Michel Gondry - Encarei como um hero movie medíocre de luxo. Tem lá seu estilo, mas não que ele contribua muito pra contar a história e está também longe de empolgar. Sem falar que Seth Rogen em cena por duas horas inteiras é tortura chinesa.[/quote']

 

É o filme que vi este ano que mais caiu no meu conceito depois de visto, realmente é um filme pouco memorável, mas acho um exagero considerá-lo uma bomba ou mesmo ruim. Se a participação do Seth Rogen soa equivocada, o seu companheiro de cena, uma gratíssima revelação (que me fugiu o nome no momento), faz o filme valer a pena quando está presente.

 

O japa, né? Achei que fato do personagem dele ser o mais bacana ajudou. Do mesmo jeito que o vilão fraco que arranjaram pro Waltz dificultou as coisas pra ele - tirando a primeira aparição, que é bem boa.

 

O Japa é muito bom, faz o filme valer a pena. Eu já não gostei do Waltz desde o início. Esta cena inicial, pra mim, é do Franco. O que ofereceram para o Waltz neste aqui é apenas uma variação do que foi visto em "Bastardos Inglórios" só que sem a genialidade tarantinesca, tanto que os diálogos são apenas bons e nesta cena de abertura o vilão só consegue intimidar o seu oponente quando saca uma arma, e se ele fosse realmente foda ele não precisaria disso. O personagem do Franco conseguiu muito mais com muito menos... uma pena que o personagem vai pro saco nos 5 minutos iniciais de filme... merecia um filme só pra ele.
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Amantes - 10/10

 

 

 

Primeiro que eu assisto do Gray . Uma pérola. Um relato do amor' date=' e uma construção de uma personagem principal perfeita. Phoneix tá mosntruoso. O resto do elenco maravilhosa. Direção e montagem impecáveis. Obra-prima.

 

 

 

[/quote']

 

 

 

E bota obra-prima nisso.  Quando o Phoenix não está monstruoso?  Gladiador.  E como Paltrow se tornou uma grande atriz depois da cagada que a Academia fez ao dar o Oscar pra ela, no ano de Blanchett e Fernandona! E Vinessa Shaw é um achado.  Que coisa mais frágil e encantadora!  Grande trabalho também. Roteiro dispensa comentários e a trilha sempre bem encaixada nos momentos oportunos.  Gosto muito da fotografia, que diz muito de cada um dos protagonistas.  FILMAÇO!!! Gray, se mantiver esse padrão, já que esse também foi minha primeira vez com ele (06), tem tudo para se tornar um gênio.  Se é que não já é.

 

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Double Indemnity (Billy Wilder) - o início é interessante, mas é até meio morno. Mas a partir (SPOILER) da consumação do assassinato (FIM DO SPOILER), o filme cresce bastante, combinando a fotografia de sombras com a tensão cada vez mais crescente. O saldo é mais um grande filme do Wilder.

 

8/10

 

Vertigo (Alfred Hitchcock) - uma teia de enganações, tanto entre os personagens quanto entre Hitchcock e o espectador, genial. A primeira sequência voyerística do detetive perseguindo a moça está entre as melhores filmadas pelo Hitch.

 

9/10

 

 

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Porky's - A Casa do Amor e do Riso (Porky's, Dir.: Bob Clark, 1982) 3/4

 

porkys.jpg

 

Praticamente, o filme que deu um up na porno-teen-chanchada americana. E continua funcionado hoje em dia.

 

Porky's II - O Dia Seguinte (Porky's II, Dir.: Bob Clark, 1983) 2/4

 

drpork.jpg

 

Bom, mas funciona menos que o anterior. O filme tem seus momentos, o problema é que tentaram ser mais politicamente corretos (já que o 1 º teve muitas críticas em relação ao seu teor) e colocaram uma sub-trama não-interessante envolvendo uma encenação teatral dos alunos. E os personagens do PeeWee e Wendy cresceram muito e tomaram conta do filme. Os demais membros da turma acabaram não tendo tanta chance assim.
Jailcante2011-04-23 00:27:53
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The Green Hornet' date=' de Michel Gondry - Encarei como um hero movie medíocre de luxo. Tem lá seu estilo, mas não que ele contribua muito pra contar a história e está também longe de empolgar. Sem falar que Seth Rogen em cena por duas horas inteiras é tortura chinesa.[/quote']

 

É o filme que vi este ano que mais caiu no meu conceito depois de visto, realmente é um filme pouco memorável, mas acho um exagero considerá-lo uma bomba ou mesmo ruim. Se a participação do Seth Rogen soa equivocada, o seu companheiro de cena, uma gratíssima revelação (que me fugiu o nome no momento), faz o filme valer a pena quando está presente.

 

O japa, né? Achei que fato do personagem dele ser o mais bacana ajudou. Do mesmo jeito que o vilão fraco que arranjaram pro Waltz dificultou as coisas pra ele - tirando a primeira aparição, que é bem boa.

 

 

O Japa é muito bom, faz o filme valer a pena. Eu já não gostei do Waltz desde o início. Esta cena inicial, pra mim, é do Franco. O que ofereceram para o Waltz neste aqui é apenas uma variação do que foi visto em "Bastardos Inglórios" só que sem a genialidade tarantinesca, tanto que os diálogos são apenas bons e nesta cena de abertura o vilão só consegue intimidar o seu oponente quando saca uma arma, e se ele fosse realmente foda ele não precisaria disso. O personagem do Franco conseguiu muito mais com muito menos... uma pena que o personagem vai pro saco nos 5 minutos iniciais de filme... merecia um filme só pra ele.

 
Não sei como vc interpretou a cena, mas pra mim ficou claro  que a aparencia inofensiva dele ajuda a pegar todos desprevenidos - o que era uma estratégia do Hans Landa, diga-se. Se ele parecesse ameaçador talvez não escapasse de algumas situações.
 
E a semelhança com o Landa é mesmo evidente, devem ter pedido pra ele basicamente reprisar o papel. Inclusive, pra completar, essa primeira cena dele segue a mesma lógica da sequencia do cachimbo em Basterds.

MacGruber2011-04-23 00:54:31

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