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A Queda - As últimas horas de Hitler

 

 

 

A+queda.jpg

 

 

 

Essa semana eu finalizei o conteúdo da 8ª série sobre II Guerra Mundial e resolvi fechar o assunto passando um filme para meus alunos, e passei para eles esse filme simplesmente maravilhoso, com uma atuação primorosa de Bruno Ganz e um cuidado maravilhoso ao retratar o bunker de Hitler.

 

 

 

4/5.

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True Grit (Ethan Coen, Joel Coen, 2010)

 

É um filme excelente.

Acontece que, por incrível que pareça, isso é pouco para os caras que

estão acostumados à redefinirem gêneros. Além disso, dessa vez eles

cavalgaram por um terreno repleto de obras-primas, um dos raros filões

cinematográficos onde a quantidade de filmes bons provavelmente supera a

de filmes ruins. O filme tem tudo que se espera de um filme dos gênios

Coen, ou seja, diálogos espirituosos, surtos de violência, surpresas à

rodo, etc, mas não é o melhor Western que já vi e, sendo de quem é,

poderia muito bem ser.

 

 

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LET ME IN (Matt Reeves; 2010) - **

 

Remake cujas qualidades pertencem principalmente ao filme original (que eu passo longe de morrer de amores)' date=' dando uma mastigada no que antes era sutil. Mas eu já havia me esquecido de boa parte do original, então pude aproveitar melhor este filme, que ao menos consegue superar a versão sueca em uma coisa: as atuações (principalmente o garoto).

[/quote']

Nem tive vontade de ver a refilmagem, acho o original bom, mas muito longe de ser a obra prima que pintam.

Finalmente o PT tomou vergonha na cara e assistiu True Grit.

 

Lucy vendo Bruxa de Blair. Ótimo filme.  den Veja o segundo. Há coisas constrangedoras como os personagens que são péssimos, mas o final é excelente.

 

Mr. Scofield2011-05-28 07:55:42

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Lucy vendo Bruxa de Blair. Ótimo filme.  den Veja o segundo. Há coisas constrangedoras como os personagens que são péssimos, mas o final é excelente.

 

[/quote']

Eu fiquei com medo de rever A Bruxa de Blair e

agravar três das minhas fobias. Não fazia a menor idéia se o filme

conseguiria me assustar novamente, ou se seria mais um daqueles que eu

gostava antigamente e hoje não sei como eu conseguia gostar. Tentei

assistir o segundo no SBT, há vários anos, e não consegui. Achei

estúpido, mas não lembro de nada. Desde ontem eu estou com vontade de

rever. Gosto de reencontrar filmes toscos do meu passado.

 

Lucy fer2011-05-28 08:14:11

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Amor à Flor da Pele (Wong Kar-Wai' date=' 2000) 5/5

 

itmfl.png 

Filme que conta com uma sensibilidade impressionante a história de dois vizinhos, que acabam se apaixonando. O centro desse amor, no entanto, é justamente o fato de que a esposa de um e o marido da outra os estão traindo juntos. A sra. Chan, no começo, responde sobre o marido quando é perguntada sobre si mesma. O sr. Chow finge não saber que a esposa não está apenas cumprindo hora extra no trabalho. Juntos, os dois recriam cenas que poderiam ter acontecido com os cônjuges infiéis e até com eles mesmos. E é nesse relacionamento, que tem como base o outro (os rostos dos esposos nunca são mostrados), que os dois acabam se conhecendo e, na medida do possível, se apaixonando. Embora seja um amor, ao menos para eles, impossível.

 

Além da história intricada do casal, Wong Kar-Wai recria o ambiente dos anos 60, em que ela se passa, de forma surpreendentemente bela, já que os lugares que utiliza para filmar não são bonitos (com exceção da cena no Cambodja). A câmera nem sempre segue os atores e pode, por exemplo, ficar parada na porta enquanto dois personagens conversam dentro de casa. A utilização de espelhos para criar ângulos e fórmulas cênicas diferenciadas é agradável aos olhos. É essa atenção para os detalhes, sua inovação estética e a sensibilidade ao tratar de um tema delicado que tornam este filme único, em níveis muito mais elevados do que a sua estreia mediana no cinema americano (Um Beijo Roubado).

 

[/quote']

É, os cenários são quase claustrofóbicos.

Genial como é filmada a rotina aqui, as vezes em câmera lenta, um encontro casual, um cumprimento formal...

E que contraste sensual da Sra. Chan, em vestidos orientais jutisssimos mostrando todas as curvas mas de postura tão discreta e reservada, quase hermética.

 

By the way, não aceitei bem o motivo que os impedia de ficarem juntos.
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CONVICTION - 7.0/10 - A generosidade de Hilary Swank e Sam Rockwell em cena fazem com que este drama se torne envolvente e comovente, mesmo que o roteiro "engesse" a narrativa já que é obcecado excessivamente em ilustrar que se trata de uma história baseada em fatos reais. Como se o apelo da história dependesse unica e exclusivamente da exata retratação de cada evento que ocorreu, o que torna o filme burocrático especialmente em seus 2 primeiros atos. De qualquer forma gosto da maneira como a roteirista Pamela Gray retrata a passagem do tempo e as mudanças na vida da personagem central, sem muita cerimônia. O diretor Tony Goldwinn realiza um trabalho de direção sutil e sensível na medida certa, fazendo com que a emoção provocada pelos eventos, especialmente no 3º ato, não seja retirada à força, pelo contrário, difícil não deixar as lágrimas escaparem. Porém, tudo isso se deve muito mais a Hilary Swank e Sam Rockwell que realizam dois trabalhos de extrema competência, dedicação, integridade e naturalidade. São dois atores plenamente convictos do que podem fazer pela arte.

 

PS: O título em português é de uma sacanagem sem tamanho. Minha sorte é que eu só tomei conhecimento dele após ter visto o filme.
Thiago Lucio2011-05-28 11:15:42
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Pontypool

 

 

 

Trabalho maravilhoso de terror. Não sabemos o que está acontecendo na maior parte do filme e isso provoca mais tensão, fazendo assim como os personagens imaginar o que acontece.. Atuação maravilhosa do protagonista que é o espírito do longa.

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O Tigre e a Neve - Roberto Benigni

 

 

 

Apesar do rótulo de meloso e "piegas" que é característica do Benigni, eu achei interessante.

 

A guerra como pano de fundo (assim como a vida é bela) não tem a fórmula hollywoodiana de ação, que corresponde a adrenalina durante todo o filme.

 

É bonita a passionalidade, mesmo exagerada.

 

 

 

Eu como fã sou suspeita para falar, mas recomendo =)

 

 

 

Ps: apesar de admitir que "pinóquio" foi um fracasso.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Lucy vendo Bruxa de Blair. Ótimo filme.  den Veja o segundo. Há coisas constrangedoras como os personagens que são péssimos, mas o final é excelente.

[/quote']

Eu fiquei com medo de rever A Bruxa de Blair e agravar três das minhas fobias. Não fazia a menor idéia se o filme conseguiria me assustar novamente, ou se seria mais um daqueles que eu gostava antigamente e hoje não sei como eu conseguia gostar. Tentei assistir o segundo no SBT, há vários anos, e não consegui. Achei estúpido, mas não lembro de nada. Desde ontem eu estou com vontade de rever. Gosto de reencontrar filmes toscos do meu passado.

 

Acho Bruxa de Blair um engodo e ainda me culpo até hoje por ter assistido o segundo, não se salva nada, nos dois.

 

Visto: O Fim da Escuridão. A premissa, detetive descobre que a filha está envolvida com figurões da indústria americana de armas nucleares é muito mais interessante do que o próprio filme.

 

 

 

 

 
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THE ADJUSTMENT BUREAU (George Nolfi) - **

 

Bem divertido, né? Quer dizer, eu não dava nada por esse aqui, mas me surpreendi com o ritmo dele, ele é tão rápido que eu até me espantei quando surgiu aquele cara narrando o que aconteceu no final. É óbvio que com um tema desses dava pra fazer algo muito mais rico e engenhoso, mas o legal é que esse filme não tem pretensão de ser nada além de um bom filme de ação embalado com romance - e isso ele consegue.

 

 

 

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X-Men First Class

Filmão de qualidade e pipoca com responsa. Eu q gorei este filme to aqui me redimindo oficialmente! Ta um tiquim inferior a XMen 2 mas ta anos-luz superior a tds seus predecessores. Os ptos fortes, alem do roteiro manjado, sao varios.. desde a fantastica CGI bem utilizada e nunca à tóa, preenchendo furos, a ação desenfreada, mas principalmente as interpreteacoes. Meu, McAVoy e Fassbender fazem amigos/inimigos tao marcants qto Stewart e McKellen natrilogia original e carregam o filme nas costas, assim como os mutantes coadjuvantes tds em maior ou menor grau cumprem bem seu papel. Até o Bacon como Shaw ta impagavel... Tem trocentas referencias pros fazoides q muitas me passaram desapercebidas.. preciso rever. 9-10

 

xmen_firstclass.jpg

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O Grito 3 (The Grudge 3, Dir.: Toby Wilkins, 2009) 0/4

 

1.jpg

 

Pelo que sei, foi feito direto pra DVD e isso diz tudo. Os dois anteriores eram fracos e esse aqui é nulo. Dava pra ver que não tinha sobrado mais nada mesmo pra série. Aliás, esse meio que estragou o final do segundo filme, já que lá deixava a impressão que a maldição ia "tomar conta do mundo", ou algo assim, mas aqui se vê que ficou tudo limitado dentro do prédio mesmo.

 

Fuga de Alcatraz (Escape from Alcatraz, Dir. Don Siegel, 1979) 2/4

 

fuga-da-alcatraz-2.jpg

 

Gostava desse filme bem mesmo, quando era exibido quase que mensalmente pela Globo lá pela década de 80. Hoje acho que ficou um pouco datado em alguns elementos (já que esse filme de prisão foram bem explorados desde então), mas ele é ainda bem forte, principalmente pela presença do Clint. (O título nacional antes era Alcatraz - Fuga Impossível. Mudaram para tradução literal do título oiginal)
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X-Men First Class

Filmão de qualidade e pipoca com responsa. Eu q gorei este filme to aqui me redimindo oficialmente! Ta um tiquim inferior a XMen 2 mas ta anos-luz superior a tds seus predecessores.

 

Nem tava no hype pra esse aí, mas um X-Men do nível do X2...13

 

Vou ficar de olho quando chegar por aqui.
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O Grito 3 (The Grudge 3' date=' Dir.: Toby Wilkins, 2009) 0/4
 

Pelo que sei, foi feito direto pra DVD e isso diz tudo. Os dois anteriores eram fracos e esse aqui é nulo. Dava pra ver que não tinha sobrado mais nada mesmo pra série. Aliás, esse meio que estragou o final do segundo filme, já que lá deixava a impressão que a maldição ia "tomar conta do mundo", ou algo assim, mas aqui se vê que ficou tudo limitado dentro do prédio mesmo.

 [/quote']

Não consigo ver os fantasmas de O Grito sem ter vontade de rir. 06

 

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JOGO DE PODER - 7/10 - O maior problema deste aqui é justamente o mesmo que ocorre com "Zona Verde" ao denunciar as atrocidades do governo Bush, ou seja, trata-se da velha máxima de "chutar cachorro morto", aborda questões que sabíamos a muito tempo, logo não há nenhuma novidade ou coragem na abordagem. É aquele tipo de filme que funciona como discurso de prostituta: "ele diz o que você quer ouvir", no caso, expor o vergonhoso governo Bush e sua obsessão de criar guerras ilusórias. Porém não podemos deixar de encarar como uma forma do próprio EUA de rever sua história e fazer um "mea culpa" ou pelo menos para aqueles que são contrários ao Bush-style. Ao invés da tensão em campo vista no filme de Greengrass, aqui trata-se de um thriller apenas satisfatório sobre os bastidores do poder e a guerra de informações. As melhores considerações que podem ser feitas ao filme, porém, residem na personificação do ex-embaixador Joe Wilson (Penn) e da ex-agente da CIA Valerie Plame (Watts) que em meio a esse contexto possuem um conflito dramático pessoal que acaba assumindo o controle da narrativa a partir da sua metade e faz com que o filme saia da zona de conforto. Dois atores talentosos defendendo dois cidadãos que defenderam seu país, foram traídos pelo sistema, mas recuperaram sua honra e salvaram seu casamento.

Thiago Lucio2011-05-28 21:50:31
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X-Men First Class

 

Filmão de qualidade e pipoca com responsa. Eu q gorei este filme to aqui me redimindo oficialmente! Ta um tiquim inferior a XMen 2 mas ta anos-luz superior a tds seus predecessores. Os ptos fortes' date=' alem do roteiro manjado, sao varios.. desde a fantastica CGI bem utilizada e nunca à tóa, preenchendo furos, a ação desenfreada, mas principalmente as interpreteacoes. Meu, McAVoy e Fassbender fazem amigos/inimigos tao marcants qto Stewart e McKellen natrilogia original e carregam o filme nas costas, assim como os mutantes coadjuvantes tds em maior ou menor grau cumprem bem seu papel. Até o Bacon como Shaw ta impagavel... Tem trocentas referencias pros fazoides q muitas me passaram desapercebidas.. preciso rever. 9-10

 

 

 

 

 

 

 

 

Tchê, como é que tu conseguiu o filme?09.gif Vazou de teste screening?

 

 

 

CAM? 13.gif

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Homens em Fúria (Stone, 2010) 1,5/5

TIFF-Stone-Ed-Norton-stone-trailer-LA-7-21-10.jpg

 

O filme tem pretensões ridículas e uma maneira peculiar de mostrá-las. Passando de cena bizarra a cena mais bizarra ainda, traça um emaranhado de diversos assuntos, como religião, possessão, culpa, falta de fé, sexo, amor, etc, etc. É difícil de entender o que uma coisa tem a ver com a outra e quase impossível destrinchar o que o diretor queria com esse filme. A tentativa de estabelecer uma química entre os personagens de Norton e De Niro é claramente falha, embora Norton se empenhe bastante (e acabe se tornando irritante). E embora pareça querer estabelecer algum tipo de mensagem, o longa só deixa um grande vazio, que só aumenta com o final ainda mais horrivelmente pretensioso. Puro desperdício de tempo, produção, dinheiro e bons atores.
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Os últimos filmes que escrevi meu "parecer", assisti no domingo passado:

 

Os famosos e os duendes da morte: O cenário e os personagens da cidade são muito familiares para mim. Vivo

em meio a todas as cenas típicas do interior gaúcho habitado por

descendentes de alemães. Até as falas da avó e da mãe do personagem

principal poderiam muito bem ter sido ditas pela minha vó e pela minha

mãe. Fora isso, o filme é bem artístico e poético. Várias vezes enquanto

assistia, as palavras CINEMA-ARTE ficavam pipocando na minha cabeça. A

fotografia é maravilhosa e o mais legal é que, pensando na qualidade

cinematográfica, poderia muito bem ter sido uma produção europeia. Mas

não, é uma produção brasileira. GAÚCHA. Enfim, adorei o filme e quero

mais!

Thelma & Louise: Pra mim, Thelma & Louise é um filme muito feminista, sobre a

"libertação" das mulheres. Libertação dos maridos mandões que não

levantam do sofá nem pra pegar cerveja, dos tarados que acham que tem

direito de nos violar só porque não temos o mesmo membro precioso que

eles têm no meio das pernas, enfim, uma fuga das regras sociais a que as

mulheres geralmente são fadadas. No início deu um pouco de sono, mas

vale a pena ser forte e continuar a assistir... da metade para o fim, o

filme fica ótimo. Chega a ser poético. E tem as cenas engraçadas também,

geralmente com a Geena Davis no comando.

 

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UM LUGAR QUALQUER - 5/10 - É aquele tipo de filme que não leva a lugar algum ou a um lugar qualquer como sugere o título. Sofia Coppola realiza mais uma vez um filme intimista que aqui procura observar o homem que está por trás do ator, no caso mostrando a rotina do astro do cinema de ação Johnny Marco(Stephen Dorff) em meio ao ócio e aos seus compromissos diante da estréia de seu mais novo filme ao mesmo tempo que precisa dividir as atenções para sua filha Cleo (Elle Fanning) que ficará com ele mais tempo do que era previsto. Se filmar o nada para alguns é poesia, aqui o nada é o centro narrativo do filme. É o nada e o tudo do filme. Nada especial. É apenas uma pequena observação que a roteirista e diretora faz a respeito do lado menos glamouroso dos astros de cinema, mostrar que eles também são inseguros, solitários e precisam de carinho e atenção. Não funciona. Tudo ou quase tudo. Stephen Dorff e Elle Fanning tornam este engodo cinematográfico menos sofrível. É um filme entediante sobre o tédio, um filme vazio sobre a solidão, um filme fútil sobre a futilidade. É Coppola fazendo cinema e se autoflagelando.

Thiago Lucio2011-05-29 11:38:51
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QUERO SER GRANDE

 

tom-hanks-big-keyboard-dance-1988-stixs.jpg

 

Geralmente, não me sinto atraído por comédias. Exceções existem, por óbvio, e Big é uma delas.

 

A premissa me pareceu original e engenhosa - se é remake de alguma fita mais antiga e obscura, por favor me deixem saber. A diretora conseguiu mesclar fantasia, humor e sentimentalismo em doses equilibradas. O elenco entrou no espírito da coisa e cada um dá conta de seu papel - Hanks, Perkins, Loggia. A mensagem de aproveitar a infância e não pular fases é passada sem forçar a barra. Há cenas simplesmente memoráveis, como a de Loggia e Hanks dançando sobre o piano de brinquedo.

 

****/*****

 

 

 

Cremildo2011-05-29 19:32:26

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Flores Partidas

Bill Murray volta a protagonizar um filme sobre um homem de meia-idade em crise. Não que Flores Partidas seja necessariamente tão maravilhoso quanto Encontros e Desencontros, mas que é um excelente filme e que merecia bem mais reconhecimento, disso não há dúvidas.

Novamente trabalhando com pouco para atingir o máximo em suas atuações, Bill Murray interpreta Don Johnston, um Don Juan sem muito orgulho de suas glórias que se vê obrigado a reencontrar suas namoradas de vinte anos atrás para descobrir qual delas lhe enviou uma carta (supostamente) reveladora.

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Um dos grandes méritos do filme é o seu minimalismo e, claro, seu elenco. Bill Murray está presente em todo o filme, mas sempre rodeado de mulheres e homens, tão diferentes e tão bem interpretados por um elenco poderoso. A trilha sonora e a fotografia são encantandoras e a precisão com que os relacionamentos do passado vem e vão é notável (a cada despedida, Don vê um pouco do que ele foi e do que ele representou para as mulheres de sua vida, e o quão será difícil reencontrar a próxima).

O final é magnifíco e a falta de resposta para a (suposta) grande questão do filme é a melhor decisão possível. Amei!
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Festa de Família (Festen, 1998) 4/5

 

Este é o primeiro filme do movimento cinematográfico dinamarquês Dogma 95. Com suas muitas regras e pouca liberdade, foi uma corrente que, apesar de ter em mente dar maior liberdade e facilidade para o cineasta, acaba engessando demais as técnicas e a forma como são feitos os filmes.

 

 festen3.jpg

 

Este aqui escapa por ter um ótimo enredo, que casa bastante bem com as técnicas visualmente amadoras e toscas utilizadas. A festa, que mais parece um espetáculo dos horrores, revela aos poucos os problemas, segredos antigos, preconceitos e ódios da dita família. É interessante que, conforme os conflitos são revelados, os filhos começam a parecer mais naturais e até mais felizes, denotando o desequilíbrio causado e o controle exagerado exercido pelo pai na vida de todos, mesmo que não se vissem há muito tempo. De certa forma, Vintenberg consegue escapar das amarras do próprio projeto, desenvolvendo cenas esteticamente interessantes e movimentadas, apesar das rígidas regras, que seriam também a sentença de morte do movimento.
leomaran2011-05-29 13:08:19
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Homens em Fúria (Stone' date=' 2010) 1,5/5

TIFF-Stone-Ed-Norton-stone-trailer-LA-7-21-10.jpg

 

O filme tem pretensões ridículas e uma maneira peculiar de mostrá-las. Passando de cena bizarra a cena mais bizarra ainda, traça um emaranhado de diversos assuntos, como religião, possessão, culpa, falta de fé, sexo, amor, etc, etc. É difícil de entender o que uma coisa tem a ver com a outra e quase impossível destrinchar o que o diretor queria com esse filme. A tentativa de estabelecer uma química entre os personagens de Norton e De Niro é claramente falha, embora Norton se empenhe bastante (e acabe se tornando irritante). E embora pareça querer estabelecer algum tipo de mensagem, o longa só deixa um grande vazio, que só aumenta com o final ainda mais horrivelmente pretensioso. Puro desperdício de tempo, produção, dinheiro e bons atores.
[/quote']

Norton está se especializando em repetir mesmissimos papéis, tipo homem em prisão, com comportamento esquisitão, dúbio, quase bipolar.

E é vero, química zero a de Norton e De Niro, mas  nem sei se houve um over action aqui do Norton ou se foi o De Niro que esteve apático mesmo... aff!
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