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Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


Tensor
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Revi o Ted 1 ontem, e, nossa, fica melhor depois de ver o Ted 2 hehe, porque é muuuuuuito melhor.

 

Minha cara pro Ted 1 e minha cara pro Ted 2:

 

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Classifico "Ted" como o novo "Velocidade Máxima" ou "Homens de Preto" ou até "Caçafantasmas": Como é que o povo que fez o filme original, faz uma sequel tão xoxa. O que aconteceu no meio do caminho?  Quando se muda a equipe de um filme pra outro tem a desculpa de que a equipe nova não era competente como a anterior, mas quando é a mesma equipe fez o filme, então qual a justificativa? Enfim, sei lá...

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vocês me ajudam a poupar tanto tempo... sério....

tinha baixado o filme e estava lá, paradinho.... até pq tem tanta coisa pra ver, mas aí vocês colocam uns filme como bixeira em unanimidade, facilita pra mim. 

 

:)  ;)

 

sem duvida, tb me guio (desde inicio deste século) do que a galera comenta aqui e em raras excessões ela erra... por isso que, pelo menos eu, sempre dou minha passada básica neste topico que é de gde utilidade pública.

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Deuses do Egito

Blockbuster carnavalesco que pega carona dos épicos mitológicos quiném a duologia (e infinitamente melhor) "Furia de Titãs". Aqui o enredo não importa muito, pois é quase a mesma coisa de "Thor Mundo Sombrio", apenas muda Asgard (em todos os sentidos) pelo Egito, Odin pelo Osiris, Loki pelo Set, Thor pelo Horus, etc. E é aquela balela de sempre, a briga de irmãos deuses, o mortal que ajuda o herói e tudo mais. Mas isso é desculpa apenas pra tonelada de batalhas (fracas) e efeitos (alguns bem meia-boca). Atuações canastras até o talo, previsibilidade total e ritmo de videoclipe transbordando. Se for esperando muito vai se desapontar pois é tããão sem propósito quanto "John Carter" ou "Destino de Jupiter", mas é bem superior ao medonho "Imortais". 6/10

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Remember

Filmaço este indie como thriller de vingança que começa devagar mas te envolve até seu surpreendente desfecho. Aqui temos dois tiozinhos octagenários judeus que planejam se vingar do carrasco que chacinou suas familias durante a Segunda Guerra, ao saber que este incrivelmente mora próximo deles. Detalhe: um deles tem Alzheymer e a toda hora esquece o propósito de seus atos. O filme é um quase noir com jeitão "hitchcookiano" que toma emprestado elementos de "Amnesia", "Como se fosse a Primeira Vez" e até "Os Suspeitos". Plummer e Landau estão ótimos nos papéis, mas é seu final surpreendente que nos lembra dos melhores tempos de Shylaman. 9,5/10

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La Habitacion de Fermat

Thriller espanhol bem bacana que passou despercebido mas é muito legal e interessante pois se vale de charadas e enigmas durante toda sua projeção. É uma especie refinada e matemática de "Saw". Vai vendo a sinopse: Quatro grandes matemáticos são convocados pruma estranha reunião, mas logo percebem que estão num quarto que lentamente vai se fechando e pra sair vivos terão que responder charadas de lógica e bom senso. Isso ao mesmo tempo em que buscam descobrir quem os colocou ali e por que motivo realmente. É uma produção pequena porém bem inteligente dentro do que se propõe, que se passa num único ambiente e seus personagens são bem convincentes. Um pequeno grande filme que tem seus defeitos, mas qual não tem. 8,5/10

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He Name Me Malala

Documentário razoável que serve como introdução pra saber da vida da ativista-mirim que em presta seu nome a produção. Contudo, peca por escorregar no dramalhão barato embora se favoreça de oportunos momentos feitos em animação pra pontuar momentos lúdicos da jovem. Noutras, é um documentário apenas correto, tal qual "Amy" e o superior "Nina".  Destaque pras sequencia em que ela sofre o atentado com tiro na cabeça, sua recuperação, as ameaças de morte que recebe de parte dos muçulmanos xiitas e do quotidiano da moça nas escolas londrinas. 7,5/10

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Synchronicity

Thriller scy-fy bonzão sobre viagem no tempo que tem vários acertos e dá pra passar o tempo de boa. Equipe descobre a viagem no tempo mas um dos testes interfere de tal modo nas coisas que os cientistas tem que ver (e rever) os fatos a todo momento. Uma pelicula que praticamente homenageia a este subgênero, com sua estética noir-retrô-futurista, e varios elementos de "Primer", "Predestination", "Cronocrimenes", etc..e vários easter eggs a "Back to Future". Com atuações bacanas e convincentes, quiçá seu pto fraco seja sua fotografia excessivamente escura, feito "Dark City", onde mal dá pra ver o q se passa. Mas mesmo assim é um mindblowing bem divertido no estilo "Feitiço do Tempo". 9/10

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Orgulho, Preconceito & Zumbis

Épico chatérrimo porque não se define se é filme de ação, romance, terror ou drama de época. Bem, pelo menos não inventaram ainda uma formula que equilibrasse todos esse elementos. É praticamente o romance da Austen só que deram um jeito (criativo, diga-se de passagem) de inserir zumbis. Tipo, acompanhamos as desventuras amorosas dos personagens ao mesmo tempo em que desviam de hordas de mortos-vivos, com quem convivem numa boa, sem grilos. Vai vendo: as minas são experts em artes marciais pois seu paizão achou que num mundo com zumbis ter uma pós-gradução com monges tibetanos as ajudaria no atual mercado competitivo!!!!??? Bem, ao menos o filme tem fotografia espetacular e bem feito tecnicamente. De qualquer forma, ao terminar me deu saudades de "Abraham Lincoln, Vampire Killer" e até de "Cowboys e Aliens". Creio que o filme agrade unicamente os fãs da Jane Austen, que não é meu caso tb. 6/10

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Magia Negra (Magic, Dir.: Richard Attenborough, 1978) 3/4

 

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Primeiro: Parabéns pro ignóbil que nomeou esse filme de Magia Negra por aqui, porque o filme tem simplesmente 0% de magia negra nele.

 

Curiosamente um suspense dirigido pelo Richard Attenboreough antes da direção dele na cinebiografia de Gandhi (1982), e bem antes da aparição dele como Dr. Hammond em Jurassic Park, e estrelado pelo Anthony Hopkins, novinho, bem antes, muito antes dele se tornar famoso na pele de Hannibal Lecter. Conta a história de um mágico-ventriloquista, que começa a desenvolver uma identidade própria pro boneco que controla nos shows. Aí já sabe, né? Vai dar m**da nisso. Suspense bem desenvolvido e bem conduzido. 

 

Banho de Sangue (Bay of Blood, Dir.: Mario Bava, 1971) 5/4

 

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Nem tenho muito a dizer só que é simplesmente o filme que originou a onda slasher que viria surgir no final da década de 70 e início dos 80 nos EUA. Fez muito sucesso num mercado alternativo nos EUA, chegando a ser relançado várias vezes e com títulos diferentes. Acabou inspirando diretamente Sexta-feira 13 (a Parte 2 chupinhou duas/três mortes aqui na cara dura).

 

Quero matar meu Chefe (Horrible Bosses, Dir.: Seth Gordon, 2011) 2/4

 

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Comédia bem legal. Curto demais o elenco, e tem muita situação engraçada.

 

P.S.: E no caso aqui, o título nacional é bem legal. Imagina se chamassem simplesmente "Chefes Horríveis". rsrs

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2001 - Uma Odisséia no Espaço (1968)
- 5/5
 
2001 foi e continua sendo um filme inigualado, e gostemos ou não, é inegável que é uma experiência inesquecível. É preciso dar uma nova chance sem dúvida alguma neste caso, para uma melhor apreciação. Quando vi pela primeira vez, além de não querer pensar melhor a respeito, não gostei.
 
O filme é recheado de imagens (e passagens) icônicas, da cena de abertura ao som de ASSIM FALOU ZARATUSTRA ao osso jogado ao ar pelo macaco. É uma obra-prima porque nada aqui é banal, tudo é trabalhado com afinco nos detalhes, e dedicação à própria arte de se fazer cinema. Kubrick tem outros filmes mais "acessíveis", mas esse é a cereja do bolo.
 
É meio óbvio o porquê espectadores o consideram chato, já que não segue as fórmulas tradicionais em que o roteiro é concluído satisfatoriamente no desfecho. Não me recordo de outro filme feito do mesmo jeito. E em 2001, a história e os personagens são meio que redundantes, já que é consistido muito mais de imagens e músicas, deixando que o espectador interprete por si mesmo o que tudo aquilo significa.
 
O filme salta do "começo" do uso de armas pelo homem para a época em que o espaço está congestionado, além do que acontece com os astronautas (azarados) nas mãos do computador super-inteligente HAL-9000. O final não é previsível de forma alguma, talvez seja o mais imprevisível do cinema.
 
Kubrick é o único diretor a descrever o espaço da forma mais realística possível: vasto, infinito, sombrio, vazio, silencioso. É admirável que ele tenha tido esse trabalho (um detalhe importante que merece ser mencionado: o responsável pela fotografia, Geoffrey Unsworth, também colaborou com Superman - O Filme, outra obra-prima do mais alto calibre - foi graças às suas técnicas nesse último que acreditamos que "um homem poderia voar"), já que todos os outros não ligam se não há som no espaço, mas ao invés disso tornar 2001 enfadonho e arrastado, é usado em sua vantagem: o silêncio inconfortável de algumas cenas ajuda a construir a atmosfera de uma forma que nenhum filme havia feito antes. Algumas cenas causam um certo espanto, funcionando a um nível subconsciente de quem assiste. 
 
Kubrick sabe manipular as emoções e o humor do espectador, e 2001 é o maior exemplo disso. A cena do clímax no banheiro é realmente de se tirar o chapéu, reparem que não foi preciso nenhum monstro, assassinatos ou música gritante pra provocar essas sensações.
 
O filme é meditativo e definitivamente não deve ser visto por ninguém que apenas curta obras de ação/aventura explosivas tipo Star Wars. Os longos períodos de completo silêncio, os diálogos mais simples, a voz monótona de HAL (outra decisão genial) e as espalhadas trilhas sonoras clássicas deixarão quem assistir em estado de completo relaxamento, para posterior reflexão.
 
Os efeitos especiais ainda são dignos de nota passados todos esses anos. Enquanto os efeitos digitais de filmes recentes de Star Wars (e outros, também) estarão velhos em 10 anos, 2001 continuará a impressionar com seus efeitos realistas e verossímeis.
 
2010: O Ano Em Que Faremos Contato (1984) - 2/5
 
Eu até que tentei assistir a essa sequência e gostar dela como um filme de ficção científica à parte, sem levar em conta 2001. Porém isso se mostrou impossível, pois a maior parte de 2010 é dedicada a explicar e voltar aos eventos passados. Enquanto 2001 deu certo por justamente não jogar na nossa cara nenhuma resposta pronta, 2010 é o inverso: se esforça arduamente em atribuir significado não apenas à si mesmo, mas a 2001. E enquanto 2001 é silencioso/sutil, permitindo às imagens contar a história, 2010 preenche cada momento com barulho.
 
Visualmente o filme até que é bem feito, em espaçonaves, planetas, e as viagens em si, bem como os efeitos especiais. Já o roteiro rapidamente se tornou datado com a história da Guerra Fria. Americanos e russos trabalhando em conjunto enquanto seus políticos se digladiam na Terra poderia funcionar em 1984, mas hoje não cola mais.
 
Não cheguei a ler os livros, mas ainda que haja uma explicação, é decepcionante que ela exista. A graça de 2001 era justamente não responder todas as questões levantadas, tipo a da origem dos monolitos, o que deu errado com HAL, ou o que a longa sequência psicodélica do final de 2001 quis dizer. Ao não explicar tintin por tintin, o espectador, com suas próprias teorias, preenche as lacunas, até melhor que os próprios produtores. Em 2010 há mais respostas que o necessário.
 
Sinceramente, qualquer explicação sobre o porquê HAL se tornou mal, não importa o quão lógica seja, deprecia a experiência de se ver 2001. E as soluções de 2010 são no mínimo ridículas.
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Emelie

Thriller de suspense indie bem bão, que pega elementos de "Babisitter", "Bebe de Rosemary", "Mão que balança o berço" e vai por ai. Casal contrata uma babá pra tomar conta de seus três filhos, mas logo a dita cuja irá revelar um comportamento nada ortodoxo. Eis um filme corajoso que aposta todas suas fichas no (im)politicamente correto e chutando vários tabus, pois o melhor desta produção é ver a gostosona psicopateando a molecada. Contudo, a outra metade do filme não consegue fazer jus a sua foderosa primeira parte, optando por seguir uma cartilha ja conhecida e até banal. Com otimas atuações de todo elenco (do mirim, principalmente) eis um indie que merece ser visto apesar de suas falhas. 8,5/10

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Festa de Despedida

Drama octagenário israelense bem fofutchis..prontofalei. Idoso inventa uma máquina (pra matar, sem dor) a pedido do seu amigo em estado terminal. Mas logo ela passa a ser requisitada na clandestinidade por mais "clientes" dentro do asilo. O filme é quase uma mistura de "Amor" com um "Cocoon" as avessas por tratar dum tema tão espinhoso como a eutanasia de forma tão leve, divertida e ao mesmo tempo tocante. O elenco ta muito bem nesta discussão ética do direito a vida (e a morte). Quiçá seu desfecho borocoxô seja seu calcanhar de aquiles, mas até lá muitas lágrimas foram derramadas. 8/10

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Closer to God

Thriller scy-fy independente que, feito "Antiviral", parte duma premissa bem legal mas a desenvolve de forma bem irregular, narrativamente falando. O mundo vira do avesso quando um cientista anuncia que conseguiu clonar o primeiro ser humano, mas logo seu experimento mostra sequelas que são ocultadas pra midia. Na verdade o filme tem seus bons momentos qdo flerta com Cronenberg e com cinema documental, colocando a repercusão na sociedade do experimento, tipo "Contato". Mas o diretor não soube dosar bem seus otimos ingredientes pra, da metade ate o final, transformar sua obra num filme de terror barato e sem sal. Da série "podia ter sido e não foi". 7/10

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Sleeping With Other People


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Chamar esse filme de água com açúcar seria elogio. Essa bomba é água pura mesmo. Uma comédia romântica sem romance e sem comédia, monótona, boba e com uns personagens que não fazem menor sentido. Pra dizer que não sou mau, a edição não é das piores.
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The Hateful Eight

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Não pude conferir no cinema, mas tá muito bonito em casa. Não vou insultar pessoal inteligente desse fórum descrevendo o estilo do Tarantino, que é aparente nesse filme. Só digo que é um bom filme, impedido de ser ótimo pela duração e longas cenas que talvez deveriam estar no "extended cut".

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Superman - O Filme (1978) - 5/5
 
Recentemente comecei a rever todos os filmes da franquia e os extras que descrevem todo o processo de produção dos filmes, e sinceramente, posso dizer sem medo de errar que a experiência continua sendo incrível.
 
Este ainda é O FILME de super-herói de todos os tempos. 
 
Christopher Reeve deu vida ao personagem, ele DE FATO encarnou o mesmo, com a sutileza necessária para nos convencer todas as vezes que Superman estava em cena que este é um personagem verossímil, ao invés de alguém numa fantasia. 
 
As cenas em que os efeitos especiais tentam nos fazer acreditar "que um homem poderia voar" cumprem totalmente seu intento graças somente a ele, que com perfeição flui na nossa tela como se fosse um beija-flor com exímias habilidades aerodinâmicas, um verdadeiro bailarino do ar.
 
Sem contar a incrível sacada do personagem de Clark, você realmente acredita que são dois atores. Diferenças de linguagem corporal, voz, e o comportamento abobalhado, com uma mudança radical quando este se transforma em Superman. A cena em que ele quase se declara para Lois e o espectador presencia a mudança é realmente de tirar o chapéu.
 
O resto do elenco também merece elogios. Marlon Brando interpreta Jor-El com seriedade e beleza poética poucas vezes vista em quadrinhos e suas adaptações, e as cenas em que ele rapidamente aparece são imperdíveis, épicas.
 
Gene Hackman não é o vilão sombrio que normalmente se vê em produções do tipo, mas escrito como um antagonista mais cômico, irreverente, que outra coisa. O que foi a meu ver uma decisão mais acertada, fugindo do lugar comum. Margot Kidder foi, se observarmos as outras atrizes que poderiam ter entrado em seu lugar, a escolha perfeita, pois sua personagem tanto pode ser audaz em um momento, como ser aquela donzela em apuros, e é no geral alguém com personalidade, crível, que gera uma empatia com o espectador. 
 
Todos os outros atores coadjuvantes também não comprometem de forma alguma, e são divertidos de se assistir. Bom, talvez alguns personagens como Otis e Srta. Teschmacher não sejam para quem não aprecie momentos mais lights, mas não acho que nenhum deles compromete.
 
Os roteiristas e o diretor Richard Donner tem eterno crédito pelo sucesso do filme. Quanto aos efeitos especiais, quem viu TODOS os extras e assistiu a todas as produções (não só esta) em que foram utilizados, não consegue deixar de se maravilhar que, passadas tantas décadas, nem mesmo com toda a tecnologia que temos hoje conseguimos chegar perto do que esses caras fizeram "na raça".

Por isso que muitas cenas continuam sem se mostrar datadas, graças às técnicas impressionantes utilizadas, várias desenvolvidas até pro próprio filme. "Verossimilhança" era o objetivo maior do diretor.
 
Sem contar outros aspectos técnicos dignos de serem mencionados como a fotografia, arte e edição, sendo que talvez o melhor deles, que tornou Superman inigualável até hoje se comparado com outros filmes, é a trilha sonora de John Williams.

Pra mim a melhor dele e uma das melhores, se não a melhor, já feita pro cinema. Incrível como em todas as sequências de ação, romance e até mesmo comédia ela se encaixa como uma luva. Superman sem a sua icônica e clássica trilha perde o apelo pra mim, tal como um filme originalmente feito em preto-e-branco que é colorizado. Ainda seria o mesmo, mas a ausência do score prejudica e muito a experiência.
 
Supergirl (1984) - 4/5
 
Supergirl é visualmente bonito, e se repararmos bem, possui belas mensagens. 
 
As cenas em que Supergirl voa estão entre as melhores, evidentemente demandaram habilidade e esforço para que ficassem boas, sendo convincentes ainda hoje.
 
A trilha de Jerry Goldsmith aqui é tão digna de nota quanto a de John Williams em Superman. Claro que tais cenas não teriam o mesmo impacto e satisfação em quem assiste se não houvesse uma equipe excelente daquele período, que contava com o apoio dos Salkinds.
 
Mas o que torna o filme especial é, claro, a personagem de Kara/Linda/Supergirl. Ao contrário de Superman, que é praticamente perfeito, ela é uma jovem inexperiente e vulnerável que se arrisca para salvar seu povo. Mesmo sendo assim, ela não desiste, como nos momentos em que é enviada para a Zona Fantasma, e encontra Zaltar, que não tem motivação para escapar da situação que se encontra e se recrimina pelo erro que cometeu.
 
A personagem não consiste somente na beleza de Helen Slater. Nem pelas suas habilidades físicas, ou força. A sua mente (ou mentalidade) é sua virtude, Kara/Supergirl possui graça/elegância, inteligência, e quando preciso, deixa esta vulnerabilidade de lado e demonstra coragem.
 
Ao contrário de inúmeras outras personagens femininas toscas, esta aqui não é uma inacreditável, não é uma anjinha ou fada de outro mundo, excepcional se comparada com homens (ou heróis masculinos) ou com terráqueos.
 
Não, é uma personagem inspiradora de alguma forma, não uma caricatura artificial.
 
Faye Dunaway como a "bruxa" louca Selena, que parece ter saído de uma história em quadrinhos, está perfeita também. Brenda Vacarro como Bianca, amiga desta, foi uma ótima escolha como coadjuvante. Já Hart Bochner como Ethan funciona somente como um personagem atrativo, e nada mais. Outros como Marc McClure (Jimmy Olsen) e Maureen Teefy (irmã da Lois) servem somente para criar uma rápida continuidade com Superman.
 
Este filme está bem longe de ser perfeito (e nenhum é), mas está anos-luz de ser o que toda a mídia e os críticos disseram dele por todos esses anos. Pra mim uma ótima diversão descompromissada.
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Mexico Bárbaro

Antologia de contos de horror feita na terra do Chaves nos moldes de "V/H/S", "Creepshow", etc.. e que padece da mesma irregularidade entre suas estórias. Vale unicamente pelo uso das tradições macabras mexicanas pois o nivel é bastante pobre, pois nesse caso o tupiniquim "Fábulas Negras" é muito melhor. Vai vendo, são oito estórias e apenas as duas últimas prestam: a primeira é a melhor, mostrando uma vingança de forma bem original; a outra é uma divertida versão Chiquititas de "Um Drink no Inferno". Ainda assim é sempre bom ver a produção deste tipo de coletâneas dos paises hermanos. Detalhe: alguns diretores são expoente nesse tipo de filme. 7,5/10

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Peliculas Para No Dormir


Eis a resposta espanhola pra "Além da Imaginação" ou melhor, pro oitentista "Historias Maravilhosas". São 6 estórias fantásticas de uma hora que diferentemente das gringas tocam no nervo de temas tabus (aborto, incesto, homexualidade, etc), mas que no seu conjunto são muito boas pelo roteiro e tecnicamente muito bem feitas. Claro, tem umas melhores que outras, mas mesmo assim vale a pena bizoiar todo conjunto. Curti muito "Cuento de Navidad", que é um "Conta Comigo" com muito gore. Os filmes são dirigidos por diretores expoentes no gênero, em inicio de carreira. Como o de "REC" e "El Dia de la Bestia". 8,5/10


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Condado Macabro


Mas esta aqui foi mesmo a surpresa do dia, pois esperava um terrorzinho brazuca meia-boca. Pelo contrário, o filme é uma homenagem tupiniquim ao slasher setentista com trocentas referências ao gênero. Vai vendo a trama: quinteto de jovens vai numa chácara isolada afim de azararação, mas mal sabe que tem um par de palhaços afim de roubá-los. Pior ainda, tem um clone do Jason de olho em todo mundo citado. Parece banal, mas seu diferencial dos ianques é a trama fragmentada, o toque de regionalidade tupiniquim e a reviravolta bacana nos finalmentes. Tem suas falhas no quesito humor "American Pie", mas seus momentos criativos de "Rejeitados pelo Diabo" eleva esta produção acima da média. Ah, as atuações estão bem corretas,mas dentro do esperado. 9/10


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O Exterminador do Futuro: Gênesis (2015) - 1/5
 
Mais um pedaço de estrume dos dias atuais.

Enquanto o original era bem dirigido, tinha um roteiro tenso, inteligente e um elenco bem escolhido e apreciável, este aqui é o inverso em todos esses aspectos, e a única razão pra vê-lo é o próprio Arnold. Os diálogos são risíveis de tão ruins.

Esse Kyle Reese que escolheram parece ter saído de Malhação, anos-luz longe do que Michael Biehn no original foi. Jason Clarke como vilão apenas contou a seu favor que o ator é bizarro, em nada lembrando aquele visto antigamente.

E essa Emilia Clarke como Sarah Connor é sem dúvida a escolha mais ridícula da história do cinema. Enquanto Linda Hamilton em T1/T2 era uma guerreira (nota: até mesmo a Lena Headey em Sarah Connor: Chronicles teria sido bem melhor), optaram por esta atriz que tem rostinho de bebê e é bem baixa. Não há química alguma também entre ela e Kyle Reese.
 
E a recriação de T1 e sequência em que Arnold luta com ele mesmo é de passar vergonha. Resumindo: apenas mais um filme sem conteúdo, com explosões aqui, situações chupinhadas e forçadas ali (e dolorosas as piadinhas em torno do Arnold), um roteiro fraco e desagradável, elenco ruim e sem inspiração alguma... Até mesmo visualmente decepciona: a luta entre os Terminators é podre, de tão óbvio CGI, e CGI ruim. Os demais também, até um filme como T2 era mais crível que este aqui. O CGI de Oliver Reed em Gladiador, de quase 2 décadas atrás, foi mais convincente.
 
Uma verdadeira hecatombe, que graças a Deus não terá continuidade.
 
 
Star Wars - Episódio VII - O Despertar da Força (2015) - 2/5 (AVISO: SPOILERS)
 
Nunca fui fã de SW, mas realmente não posso deixar de admirar o quão boa a trilogia original foi e como os episódios 1-3, que já considerava fracos, são superiores a este aqui.

Esse J.J. Abrams é o maior embusteiro do cinema, tudo que esse cara toca, estraga, como fez com Star Trek, que nunca foi diversão descompromissada como SW, e sim uma franquia mais cerebral.
 
Todos os personagens em SW 7 não tem profundidade, algo que todos os outros filmes de SW tiveram. E a história foi jogada assim na nossa cara, igualmente sem aprofundamento ou preparo, apenas um bando de situações aleatórias, como R2D2 acordando no final, ou Han Solo que poderia estar em qualquer lugar da galáxia, mas captura a Millennium Falcon de repente.
 
O vilão principal é o que na minha opinião estraga o filme, e ainda tinha quem achasse o Hayden Christensen ruim...

Começou até bem, mas depois se tornou um adolescente numa fantasia. Darth Vader usava uma máscara para se manter vivo, porque estava todo estrupiado, aqui ele queria apenas emular Vader (ou parecer "cool" pro espectador). Não deveria ter tirado, ou se o fizesse deveria ter um motivo pra isso... E enquanto Vader matava alguém quando estava frustrado, Kylo destrói um computador. Hehehe
 
SW 7 se concentra bastante nos efeitos especiais e na ação, esquecendo o resto que comentei. Muito tempo correndo de monstros aleatórios, voando em batalhas constantes (que são rapidamente esquecíveis), e com cenas que não acrescentam nada ou são dramatizadas desnecessariamente. Muita grana pra gastar pra encher nossa tela, mas pouca atenção com detalhes elementares, que tornaram o roteiro bem fraco.
 
Inclusive não só com desenvolvimento de personagens e história, mas com um ritmo mais devagar, que gradualmente construisse tudo, ao invés de tanto CGI e forçadas de barra.
 
Além de ser uma cópia do episódio 4. Sobre os personagens, Rey parecia uma criança, não apenas em aparência, mas por ser indecisa, caótica, imatura (o que pode ser remediado no futuro, OK). Só que, sem uma explicação maior, não dá pra engolir coisas como truque Jedi mental em StormTrooper, ou ainda derrotar um Sith numa luta de sabre sem nenhuma experiência.
 
Aí alguém dirá: "talvez Rey seja filha de Luke, que a treinou e deixou num deserto como Tatooine, depois de apagar sua memória". Isso seria plausível e ajudaria a aceitar essas absurdidades, só que nada no filme explicou suas habilidades, a menos que a explicação seja apenas "vou favorecer esta personagem só porque a escolhi como protagonista" (não vou nem entrar no mérito de feminismo e temas relacionados), dane-se se faz sentido ou não.
 
Finn é o novo Jar-Jar Binks, mas nem o Jar-Jar era tão patético. Finn é covarde, confuso, mentiroso e francamente... inútil. Do começo ao fim. Teve uma chance de se redimir ao morrer no fim, mas nem isso ocorreu. Esse é que seria o novo Han Solo?

O único aspecto positivo é o próprio Han Solo, mas, como não poderia deixar de ser, jogaram o personagem no lixo da forma mais estúpida possível, fica bem evidente como faz parte da agenda desses produtores de cinema de apagar o passado e substituir por esse presente, esses reboots e remakes ridículos.
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Mephisto
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Tive prazer de conferir pela primeira vez. E tive prazer de fazê-lo num cinema, projetado com rolo 35mm, conservado do original da década de 80. É mole? Bastante desgastada pelo tempo infelizmente, mas continuou sendo uma experiencia orgástica.

O filme em sí me surpreendeu bastante. Um deleite de atuações, roteiro cheio de temas eternos, conflitos ideológicos, políticos, muito bem dirigido e editado.

Apesar de ser bastante localizado na geografia (Alemanha Nazista), é um desses filmes relevantes até a eternidade, falando sobre apatia política e moral com enorme sabedoria e grandes quantidades de ironia.

Depois ainda tive uma discussão com dono do cinema e ganhei um poster do Esquadrão Suicida. :D

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Macbeth

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Caramba, que filme lindo. Cinematografia, locações, figurinos, trilha sonora, atuações... Cinematografia é um tesão a parte, é viva, cada frame é uma pintura e trás para frente o que está dentro dos personagens.
 
Atuações são topo de linha onde quer se olhe, Fassbender no que talvez seja melhor papel da carreira, Cotillard cativante como sempre e Sean Harris (vilão do MI Rogue Nation), tem poucas cenas, mas roubou todas. Trilha sonora de Jed Kurzel, encaixa com perfeição. As locações (ou sets?) são ótimos e adicionam bastante ao filme.
 
Contudo, acho que o filme não saltou de "bom" para "ótimo". A relação do casal Macbeth é meia jogada e arrasta bastante no começo. Acho que beneficiaria de dar uma expandida nos diálogos, abrindo um pouco mais a história clássica.
 
O diretor, Justin Kurzel, é o cara que está fazendo Assassin's Creed? Quero passagem pro hype train! E também quero Kurzel dirigindo The Witcher, que esse filme me lembrou bastante.

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Brooklyn

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Não me agradou muito. Achei tudo muito mediano, muito meh, incluindo Saoirse Ronan que gosto desde Byzantium, mas aqui está inexpressiva e apática. O personagem e seu arco só fica interessante depois de 1 hora, até lá um grande acumulado de medíocre.

Tem momentos, especialmente aproximando o final e não é uma bomba, mas não vai cativar ninguém.
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A 5ª Onda

Bombinha de megatons que não recomendo a ninguém este blockbuster feito sob encomenda pra molecada que acompanha (ou não) a série de livros em que o longa se baseia. Imagine "Independence Day" com "Crepúsculo".. é isso! Aqui vemos as desventuras duma jovem em ir atras do irmão, no meio duma invasão alien. E blábláblá de namorico, inverossimilidade, nacionalismo piegas, etc. Meldels, como otimos atores  foram tão desperdiçados num trem como esse!? Pra não só falar mal, o filme presta unicamente pelas cenas de destruição e efeitos especiais, e olha que são poucos. 4/10

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El Habitante Incierto

Em contrapartida á bomba acima, eis a grata surpresa do final de semana. Um estupendo thriller psicológico espanhol que com muito pouco te deixa com a pulga atrás da orelha, grudado na tela,e no final de deixa perplexo tentando compreender o que foi visto. O plot é bem simples e apresenta o quão encucado fica um jovem na sua casa, achando que tem alguem mais morando com ele. Não adianta falar muito, pois o trem te agarra logo no inicio, tem uma reviravolta foderosa pela metade e um desfecho que amarra tods as ptas soltas. Funcionando como suspense, thriller psicologico e mindblow movie, o filme poderia cair na mesmice mas suas estupendas atuações carrregam o filme nas costas. Altamente recomendável. 9/10

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Resolvi assistir os Batman do Burton/Schumacher com áudio comentário do Kevin Smith e seu amigo jornalista Marc Bernardin (disponíveis no seu podcast, Fatman on Batman).

 

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Umas 8 horas de filmes que não gosto. Masoquismo total e nenhum dos dois comentadores é envolvido com a produção, mas ambos são informativos e não deixam nada entrar no caminho de uma piada, nem o próprio filme.

 

Dane-se. Bebi e ri demais.

 

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Joy
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Mais recente colaboração do O. Russel com a turma do Silver Linings Playbook. Gosto bastante dos envolvidos e seus últimos filmes, incluindo American Hustle, mas esse aqui não é grande coisa não. Longe de ser um filme ruim, mas é bastante bagunçado e mal montado.

Crédito onde merecido, o passo é bem legal, 2 horas que não ví rolar. Acho que definitivamente vale a penar ver, é engajante em grande parte graças a performance da Lawrence, só que no final agente fica pensando "Já acabou? Essa era a história?".

De Niro tá bastante "nas coxas". E de quebra pinta Joy Mangano como santa perfeição, o que ela pode muito bem ser - não a conheço -, mas não funcionou no filme onde eu deveria me importar com ela.

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Safari

Este é um divertido found footage que pelo menos varia a fórmula com uma premissa que não tem exorcismo, fantasma, pé-grande, ou troll. Uma espécia de "Jurassic Park" africano em primeira pessoa ao mostrar um grupo de gringos num tour que dá errado pela savana. Logo os coitadinhos ficam a mercê da bicharada, que ta doida pra variar de dieta e fazer petisco deles. Atuações canhestras e muita tremedeira que não se leva a sério. No mais, padece dos defeitos basicos deste formato, mas entreteem nos seus enxutos 80minutos. Curiosidade: o enredo é o mesmo de "Caçados" (do mesmo diretor) so que em primeira pessoa. 7/10

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Pandemic

Scy-fy apocaliptica razoavel em primeira pessoa que padece defeitos de baixo orçamento. O mundo sucumbe numa epidemia mortal, e no meio disso tudo uma mãe vai atras da filha perdida mas terá que enfrentar zumbis, militares, etc..É uma espécie de "Contagio" com "Exterminio" só que em primeira pessoa, pela perspectiva da muié já que o capacete dela tem uma câmera acoplada. Quem sabe com mais recursos virasse um filmão pipoca bom, pois percebe-se a tosca computação grafica na cidade destruida e nos infectados. De resto, fica a boa vontade nas interpretações e os momentos "Doom" onde matamos os zumbis como se fosse um videogame, mas que chega a doer a cabeça de tontura, chega. 7,5/10

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Liza the Fox Fairy

Divertida produção húngara que é uma pérola do cinema fantástico ao mesclar "Amelie Poulain" ,o cinema de Wes Anderson e até o gótico do Burton. Pelo trailer já se nota que é um filme diferente, original e dum prodigio estético fabuloso. Liza é uma jovem doida pra casar mas seus pretendentes sempre morrem violentamente, dando a ela entender que está amaldiçoada por uma lenda japonesa, a fox fairy. Noutras, é uma fantasia retro urbana num formato pop de conto de fadas macabro. Atente pra ótima trilha sonora de rock japonês(!?) e o charme das interpretações, especialmente da fofa protagonista principal. 8,5/10
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El Clan
Thriller dramático argentino bem bão e bastante barra pesada, baseado num caso real ocorrido na terra do Maradona, no inicio dos anos oitenta. Familia classe média alta tem uma rotina bem pouco ortodoxa pra sobreviver: sequestra seus vizinhos abonados, pedem resgate, mas assim que recebem a grana eliminam as vitimas de forma bem cruel. É um filme forte, de estilão que beira o realismo documental, do estilo "Abutres", "Leonera", etc.. As interpretações são fabulosas, em especial a do medonho patriarca, um ex-militar aposentado que tem saudades do antigo oficio, e dos outros dois filhos maiores. Filmaço que recomendo sem pestanejar. 9/10
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