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Deixei passar na época esse Baumbach, e conferi ontem na Netflix.

Mais positivo, com mais situações criativas, e o adam Driver arrasando de charmoso. Há ainda uma pensata sobre documentários fabricados.

Amei figurino e direção de arte, por causa do universo hipster - de quem, de quem?: Ann Roth e Adam Stockhausen. Esses aí sabem tudo.

Ben Stiller and Naomi Watts in While We're Young (2014)

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Que filmão de estréia do Spike Lee! Não dá nem pra dizer outra coisa. "Ela Quer Tudo" é quase uma resposta ao cinema de Woody Allen, mas com a mulher negra no centro. Roteiro brilhante, Montagem brilhante, Fotografia brilhante. Um arraso!

Como ele filma sexo bem! Penso na intensidade cômica de "Chi-Rac" (2015); mas também neste aqui no qual o sexo é tratado como um desfrute liberal-romântico... 

Tô torcendo muito por ele neste ano. Não é possível que a Academia, mesmo tendo o homenageado com o Oscar Honorário no ano passado, não tenha despertado para o talento desse homem.

Deixo registrada a frase do pintor Basquiat em que ele dizia que um dia faria filmes "Em que negros seriam retratados como pessoas da raça humana e não como alienígenas". A frase é 1985. Este filme é de 1986.

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Gente...que filme!

É muito bem feito! Eu estava descrente quanto as chances dele em Roteiro Adaptado, mas agora que vi, tenho cenho certeza que entra. É muita reviravolta. É reviravolta em cima de reviravolta em cima de reviravolta, e todas críveis. No fim das contas, é um filme de ação - por mais que toque em várias questões culturais relevantes. 

Viola Davis, te venero, te venero rude, te venero demais! Mas o maior destaque pra mim foi a Elizabeth Debicki.

Pena que o filme - não sei por quê -  flopou na bilheteria.

Robert Duvall, Liam Neeson, Viola Davis, Colin Farrell, Michelle Rodriguez, Daniel Kaluuya, Brian Tyree Henry, Elizabeth Debicki, and Cynthia Erivo in Widows (2018)

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Galveston é um pesado thriller criminal que de roteiro é bem simples (uma triste love story), mas se ancora principalmente pela Fanning e, muito mais, pelo Foster, roubando novamente a cena assim como no recente Leave No Trace e A Qualquer Custo. Com pitadas de road movie, noir e filme de redencão, é um indie redondinho e eficiente em sua enxuta hora e meia de duracão. 8,5-10

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The Man With the Magic Box é um filme polonês de amor num futuro distópico que rende homenagem a vários clássicos do gênero, tipo Brazil, Blade Runner, 1984, 12 Macacos e até Men in Black. É um filme difícil e curioso em estética, mas ainda assim interessante pela proposta. 8-10

Resultado de imagem para the man with the magic box Bodo Kox film poster

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Deve ser o terceiro documentário sobre ela que vejo nos últimos anos, mas certamente é o melhor. Está incluído naquela longa lista de 166 produções elegíveis ao Oscar, e tem chance de entrar. Não só por ser obra do diretor ( já consagrado com o oscar na categoria!) Kevin Macdonald, de "O Último Rei da Escócia", que é muito talentoso; mas o doc em si é incrivelmente bem-feito, respeitoso, e relevante: consegue arrancar pela primeira vez uma revelação muito importante sobre o passado dela. O efeito é deixar de ser apenas mais um excelente documentário de "ilha de edição", de colar imagens em cima de uma voz, para atingir algo maior, mais importante.

Muitos analistas têm comentado sobre a dificuldade que o "branch" dos documentaristas terá de selecionar os indicados neste ano. Cada doc é melhor do que o outro! Ano após ano tem-se tornado minha categoria predileta.

Um comentário lateral que une os dois últimos filmes que vi: Viola Davis tem comentado sobre a importância da cena inicial de "Widows", a saber, o beijo apaixonado, interracial, em Liam Neeson; e neste "Whitney" há um destaque maravilhoso sobre o beijo apaixonado de Whitney em Kevin Costner,  na clássica cena da descida do avião em "O Guarda-Costas". Como um simples beijo pode dizer tanto sobre um país!

 

Whitney Houston in Whitney (2018)

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Provando que hipster é hipster em todo lugar, esse filme peruano em parceria com a Netflix é cheio de clichês em torno de um grupamento social que tem horror a esse termo.

Mas o talento gigante da atriz principal, Gisela Ponce de León, eleva essa produção, tornando-o um ótimo programa para aquelas madrugadas vazias, sem alguém ao lado.

Diversão pura. No fundo, o filme aponta para um anticolonialismo, um descolamento da Espanha: o Peru, hoje, é um bom país para ser feliz.

Soltera Codiciada (2018)

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A Noite de 12 Anos é um drama político prisional razoável e demasiado redondinho. Particularmente achei longo demais e, sem ofender, tem filmes do mesmo naipe muito melhores, tipo Papillon, Expresso da Meia Noite, Cela 211, Em Nome do Pai, Leonera, Sonho de Liberdade, etc.. A patroa, petista de carteirinha, gostou muito mais do que eu, claro... 8-10

Resultado de imagem para la noche de 12 años poster

 

 

Cam é um thriller tecnológico que me surpreendeu positivamente pelas várias camadas de interpretacão que se extrai dele, assim como Her ou Ex-Machina. Ou até um episódio mais esticado de Black Mirror pela temática. Um indie simples que se beneficia da ótima performance da atriz principal, do formato snuff movie e que só peca pelo seu desfecho frouxo. Mas até lá deixou uma boa e tensa reflexão sobre a perda da identidade em tempos de vivência online. Visto na Netflix.  9-10

Resultado de imagem para cam film netflix poster

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O tema é ótimo, mas a direção desse doc, de 2016, reúne tudo que eu o não gosto em documentários: tratamento estético demasiado, dramatizações, intervenções de todo tipo...

Lembrei-me de uma frase do escritor Juan Rulfo a respeito de literatura, mas creio que se aplica ao cinema documentário também: "Em Literatura pode-se mentir; o que não se pode é falsificar."

Mick Rock in SHOT! The Psycho-Spiritual Mantra of Rock (2016)

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Zoe é uma scy-fy romântica bem intencionada que arranha superficialmente temas de Blade Runner e Ex-Machina, sobre relacionamentos entre humanos e máquinas, mas que nunca engrena de fato, não emociona nem convence. Seu par principal também aparenta não ter química alguma, embora este indie esteja impecável de producão. O filme anterior do diretor (que adora temas scy-fy), Equals, é bem melhor. Pra quem quiser melodrama em embalagem futurista, é prato cheio. 7-10

Resultado de imagem para zoe Drake Doremus poster

 

 

The Farm é um terror canibal meia-boca que tem como objetivo denunciar maus tratos aos bichos da roca mas que nunca consegue atingi-lo. Sobra tentar imitar sem sucesso Massacre da Serra Elétrica e fica por isso mesmo. Producão e elenco pobre nem o gore se salva, a excecão de uma ou outra cena. Mas não basta pra dar ibope a este filme que provavelmente só agrade a veganos. 4-10

Resultado de imagem para the farm Kate Woods, Hans Stjernswärd poster

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Terminei de ler o livro e fui ver a versão mais famosa, de 1967, com o americano John Gavin, no papel-título.

É um bom trabalho de adaptação, ainda que da expressão "Realismo Fantástico" tenha se concentrado apenas no primeiro termo. Serviu para clarificar as bases fundamentais da história, "embrulhou para presente", como costumo dizer, ou seja, facilitou a vida do espectador, dado que o livro é extremamente fragmentado, com saltos temporais, e cheio de vozes que não se sabem de quem são ou como foram parar ali. Vêm do além.

Creio que quando adaptam textos fragmentados, um diretor e um montador devem se concentrar na qualidade dos raccords, pois senão os cortes ficam muito abruptos, como infelizmente acontecem nessa produção.

Todos nós latino-americanos, como escreveu Juan Raulfo, "todos somos filhos de Pedro Páramo".

Pedro Páramo (1967)

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Um filme de rara sensibilidade. Candidato do Paraguai ao Oscar, e vencedor  de inúmeros prêmios, entre eles o prêmio da Crítica e do Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim para Ana Brun, pela sua performance introspectiva e elegante.

Parabéns ao diretor e roteirista Marcelo Martinessi, principalmente pela abordagem sutil do amor lésbico na terceira idade, notadamente pela percepção de que as outras mulheres hétero, de igual idade, evitam de todo modo a  falar e tocar no assunto com aqueles pares, mesmo sendo-lhes amigas há muito tempo. Noto isso constantemente.

A competição entre os Filmes Estrangeiros está maravilhosa. "Roma" é o favorito, claro, mas Polônia, Japão, Colômbia, Alemanha, Coreia do Sul, e, esse filme do Paraguai, têm muita chance de completar a categoria (O Brasil? O Brasil não...)

Amei!

Las herederas (2018)

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Ok, estou de acordo, é o menos bom dos filmes do Nury Bilge Ceylan, mas, mesmo assim, é muito acima da média.

Seus 180 minutos, que, dessa vez, cansaram Cannes, têm como centro - segundo penso - uma crise de masculinidade. O cinema tem se dedicado muito ao chamado "empoderamento feminino", mas o que tem acontecido também é a debilidade dos homens. Os personagens masculinos aqui são todos presunçosos, arrogantes, inúteis, viciados, deprimidos, intelectuais de bar pequeno,  incapazes de dar amor, e também - vale ressaltar - incapazes de serem amados  já que não têm atrativos materiais (pois falta emprego, não há grana, andam a pé...).

 Escrito por ele e sua esposa, é um filme palavroso, um novelo de diálogos. Fico pensando quantas páginas têm os roteiros dos filmes deles....3 mil, 4 mil?

É o candidato da Turquia ao Oscar, país que nunca conseguiu a vaga. Quinta vez que tentam emplacar o próprio Ceylan. Se o magnífico, espetacular, lindíssimo, Palma de Ouro, "Sono de Inverno", com iguais 180 minutos, não conseguiu, este acho ainda mais difícil.

Murat Cemcir in Ahlat Agaci (2018)

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15 hours ago, SergioBenatti said:

Ok, estou de acordo, é o menos bom dos filmes do Nury Bilge Ceylan, mas, mesmo assim, é muito acima da média.

Seus 180 minutos, que, dessa vez, cansaram Cannes, têm como centro - segundo penso - uma crise de masculinidade. O cinema tem se dedicado muito ao chamado "empoderamento feminino", mas o que tem acontecido também é a debilidade dos homens. Os personagens masculinos aqui são todos presunçosos, arrogantes, inúteis, viciados, deprimidos, intelectuais de bar pequeno,  incapazes de dar amor, e também - vale ressaltar - incapazes de serem amados  já que não têm atrativos materiais (pois falta emprego, não há grana, andam a pé...).

 Escrito por ele e sua esposa, é um filme palavroso, um novelo de diálogos. Fico pensando quantas páginas têm os roteiros dos filmes deles....3 mil, 4 mil?

É o candidato da Turquia ao Oscar, país que nunca conseguiu a vaga. Quinta vez que tentam emplacar o próprio Ceylan. Se o magnífico, espetacular, lindíssimo, Palma de Ouro, "Sono de Inverno", com iguais 180 minutos, não conseguiu, este acho ainda mais difícil.

Valeu, vc me convenceu com justa causa a não ver esse filme... que meu pai ta doido pra me empurrar isso pra assistir.. eu declinei pois primeiro nao tenho mais saco de ver filmes de três horas.. eu durmo, nao tem jeito! E segundo porque é turco..então a probabilidade de dormir nos primeiros 15min é maior...hahahaha

 

The Sun at Midnight é um drama de aventura onde vi imediatamente ecos do ótimo Wildlike (que acho tem na Netflix). Misto de na Natureza Selvagem e Livre, é daqueles filmes de amizades improváveis embalados em paisagens de cartão postal.. mas eu sou suspeito de gostar deste tipo de filme uma vez que sou praticante de esporte outdoor e curto qualquer coisa do gênero.. 8,5-10

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The Guilty é uma producão dinamarquesa modesta, simples e feita num único cenário, e mesmo assim incrivelmente boa, cheia de reviravoltas e tensa. Coisas que um bom roteiro e ator conseguem sustentar, a semelhanca do ótimo (e parecido) Locke, com Tom Hardy, também feita em tempo real. 9-10

Resultado de imagem para the Guilty Gustav Möller poster

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Sweet Country é um ótimo, triste e amargo faroeste australiano que parece um misto de Missisipi em Chamas com O Fugitivo. O grande trunfo desta producão é o formato diferenciado, sem som e calcado muito no visual (além da edicão). As atuacões fantásticas, principalmente do elenco indígena. O pessoal pagando pau pra critica racista de Infiltrado na Klan é porque precisa ver urgentemente este filme. 9-10

Resultado de imagem para sweet country Warwick Thornton poster

 

 

Aquaman é um bom blockbuster de super herói da Warner-DC, infinitamente superior a Esquadrão Suicida e Liga da Justica, mas pau a pau com Mulher Maravilha e Man of Steel. É um filme correto e bem eficiente, mas com muitos defeitos estruturais e de roteiro, escondidos sob toneladas de CGI. É bom filme, claro, mas nada assim do outro mundo. É a DC adotando a formula Marvel até o sabugo da unha, até na previsibilidade. Dos personagens eu curti muito o Arraia Negra, com potencial de se tornar o novo Bobba Fett da DC. 8,5-10

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Ainda não sei se é um épico, ou uma lírica; se é grandioso, ou íntimo; se é coletivo, ou individual; se é a história do México, ou só uma lembrança. Só sei que é o melhor filme do ano!

Não vou ficar tecendo loas ao Cuarón como diretor, por que ele simplesmente não precisa mais. Quero enaltecer outros méritos, o dele, como roteirista, ao escrever um realismo tão bonito. As crianças falam como crianças - não creio ter sido algo escrito. Dá pra ver o improviso. Dá gosto de testemunhar a vida na tela disfarçada de ficção. O único momento que me pareceu artificial foi passado no plano do incêndio, mas mesmo assim - notem - justifica-se pelo figurino do ator. Achei que não precisava, mas mesmo assim, compreendo. Uma lasquinha a tirar do realismo, mas mesmo assim, justificado.

Eugenio Caballero, que assina a Direção de Arte, oscarizado por "O Labirinto do Fauno", faz um trabalho excepcional. O filme é de cima a baixo lindo, e crível. As locações, a época, os automóveis antigos...É perfeito! Podemos sentir a época, a condição financeira, a desigualdade social, tudo...

O som é totalmente diegético, o que pode levar à uma justa indicação, senão inesperada, na categoria de Mixagem de Som. 

A Fotografia é belíssima. Ouvi Cuarón dizer que a toda hora se perguntava: "O que Chivo faria?". Esta aí o segredo. Emular seu compatriota, o que não é demérito, é inteligência. É favorito ao Oscar na categoria, embora, eu, respeitosamente, ache a de "Cold War" levemente superior.

Yalitza Aparício, uma simples professora, está magnífica. Transbordando humanidade e carinho. Há uma cena, quase no final do filme, que eu acabo de me inteirar que é improviso. Ela não sabia o que se passaria. Mike Leigh fazendo escola, e o resultado? Gente...de tirar o fôlego. Ela é uma atriz não-profissional, e vendo-a eu só conseguia pensar como todo mundo pode atuar! Basta introjetar o personagem e treinar seu corpo, seu aparelho humano. Stanislavski, neste momento, está orgulhoso! Sua "Preparação do Ator" está mais uma vez convalidada. É um absurdo corporativista ela não ser indicada.

A cena do cartaz, na praia, é o plano mais arrebatador do ano. Sem dúvida. Mas, pra quem tem 3 anos de yoga, como eu, a cena em que a personagem dela faz um ásana de equilíbrio em meio aos homens desequilibrantes me deixou emocionado. No filme, ainda tem uma curiosa homenagem à ..."Gravidade". Achei fofo.

 O cinema foi parar na televisão. Obrigado, Netflix. É muito cinema, é cinema demais, é tanto cinema que eu nem sei...

Uma obra-prima completa e absoluta.

 

Roma (2018)

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On 12/10/2018 at 4:57 PM, SergioBenatti said:

Um filme de rara sensibilidade. Candidato do Paraguai ao Oscar, e vencedor  de inúmeros prêmios, entre eles o prêmio da Crítica e do Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim para Ana Brun, pela sua performance introspectiva e elegante.

Parabéns ao diretor e roteirista Marcelo Martinessi, principalmente pela abordagem sutil do amor lésbico na terceira idade, notadamente pela percepção de que as outras mulheres hétero, de igual idade, evitam de todo modo a  falar e tocar no assunto com aqueles pares, mesmo sendo-lhes amigas há muito tempo. Noto isso constantemente.

A competição entre os Filmes Estrangeiros está maravilhosa. "Roma" é o favorito, claro, mas Polônia, Japão, Colômbia, Alemanha, Coreia do Sul, e, esse filme do Paraguai, têm muita chance de completar a categoria (O Brasil? O Brasil não...)

Amei!

Las herederas (2018)

@SergioBenatti  compartilhei seu post no Twitter e a Ana Ivanova curtiu! 

 

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Debut de Fernanda Montenegro no cinema, eis um muito bom filme de Leon Hirzman, com roteiro do Eduardo Coutinho, sim, o grande documentarista, em cima da peça de Nelson Rodrigues. A peça é de 1953, o filme de 1965. A peça foi um acontecimento social, um estrondo - dado a sua inovação de tema e linguagem. Esperava-se do filme, por conseguinte, um sucesso, mas foi um fracasso de bilheteria.

Todo mundo fala: "a cena da chuva, a cena da chuva, a cena da chuva". Sim, é bem bonita. Se for parar pra pensar, em termos técnicos, nada de mais.

No time de atores: Paulo Gracindo, Nelson Rodrigues, Joel Barcellos (falecido neste ano), Hugo Carvana, e em breve participação, ao final, José Wilker.

A Falecida (1965)

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Revi o que já sei de cor desde os 7 anos de idade, em preparação para o novo filme que estréia em breve.

Definitivamente, não precisava de uma refilmagem. Até a mãe sufragista está atinente aos tempos de neofeminismo, pois, mesmo na luta para xingar o primeiro-ministro, ainda tem tempo de proteger as estátuas, a louça, dos canhonaços do vizinho belicista, como também é carinhosa com o marido.

Incrível como as crianças são carismáticas neste filme, e, em geral na vida, pois para elas, como explicou bem Shopenhauer, o mundo é "Representação", e não "Vontade". Tudo é uma enorme contemplação: carrossel, chaminés, mesas de chá. O ator mirim, tragicamente, morreu aos 21 anos de hepatite. Mas suas caras e bocas são eternas.

 

Mary Poppins (1964)

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Adorei.

Gente... O Jason Momoa redefiniu o perfil do personagem na cabeça das pessoas. Impossível outro ator fazer esse personagem daqui pra frente. É incrível a personalidade, o carisma, a energia que ele passa. É viril, bruto, sujo, inesperadamente rocker, sexy...

O filme me surpreendeu positivamente em vários aspectos: efeitos visuais (excluído hoje da pré-seleção do Oscar) na parte da água - pois o @Jorge SotoSoto falou muito bem, na parte externa, são "toneladas" desnecessárias de CGI; escala (é um épico debaixo dágua; quase um "Stars Wars" escondido na Fossa das Marianas); incorporação de mensagens sutis sobre ecologia pelo Roteiro. Aliás, li aqui e em vários lugares que é o ponto fraco do filme. Eu entendo, mas nem concordo. Achei que tem mais méritos que deméritos. Na parte do texto, inclusive, há imagens bonitas: "dois navios tentando se encontrar"; "Filho da Terra, Rei dos Mares". Eu só não gostei da instantânea ligação entre o Aquaman e a Mera. 

Patrick Wilson "miscasting", certo? Menos 1 ponto. Polvo tocando bateria? Mais 1000 pontos. Assim como todas as outras piadas, que, para mim, funcionaram bastante. A começar pelo "garfão" e terminando com a do "xixi" (hahaha). Esse humor não vem da Marvel, como falam. Vem da cabeça dos roteiristas desse filme, saka? Se a gente começar a fazer pesquisa sobre onde nasce o humor, vai parar na Grécia Antiga, em Aristófanes, no ano 420 a.C. 

Por último, a presença da Nicole Kidman valorizou muito o filme. Uma atriz incansável, que encara tudo.

 

Jason Momoa and Amber Heard in Aquaman (2018)

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Bird Box é um bacanudo thriller apocaliptico cujo enredo fatalmente vai ser comparado a Um Lugar Silencioso. Mas é a mesma coisa, so muda os sentidos, de som pra visão. Mas este aqui é bem mais diferenciado pois é uma fábula de maternidade bem tensa, que a Sandrinha Bullock carrega nas costas, fácil pois ta muito bem. Ouso dizer que é até melhor que o filme citado. 8,5-10

Resultado de imagem para bird box Susanne Bier poster

 

 

Under the Silver Lake  é um filme apenas razoável do diretor do superestimado Corrente do Mal, sobre paranóia, teorias de conspiracão, etc.. Como thriller mesclado com algo de comédia achei meio esquisito, flertando até com filme noir. De tempo excessivo, quicá o melhor mesmo seja a atuacão do Garfield, referências á cultura hipster e as sequências surreais...e só. Pra mim esse diretor não engana. Muito barulho por nada. 7-10

Resultado de imagem para Under the silver lake poster

 

 

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