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Forum Cinema em Cena

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Pet Cemetery é um remake que começa muito bem e com climão sinistro bom, mas que no decorrer parece enrolar com jump scares baratos e cenas gratuitas que não disseram a que vieram. No entanto, seu trunfo tá no ótimo elenco femenino (principalmente a pirralha do mal) e "naquela" cena icônica, muito bem feita. É um filme assistível mas que deixa aquela amarga sensação de que podia ter sido bem melhor, até porque o trailer já entrega a grande reviravolta da bagaça. Noutras, faltou pulso autoral pra se destacar da penca de remakes desnecessários. 8-10

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Zygote é um bacanudo scy-fy de horror nos moldes de Enigma do Outro Mundo e Alien. O diretor manja do tema e esta obra em formato menor tem o tempo enxuto, no ponto, praquilo que quer contar. Gore lindo de ver, clima claustrofóbico tenso e boas atuações completam esta pequena pérola que prova que pra ser eficiente não se precisa rios de dinheiro e abonada campanha publicitária. 9-10

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Não li o livro, infelizmente, mas tenho carinho pelo filme de 1989 com suas camadas de Trash. Aqui ficou um pouco limpo demais, talvez; limpo na maquiagem e efeitos?! Limparam até o Ramones. ?

A alteração importante do roteiro não me desgradou, como vi muitos reclamarem. O @Jorge Soto mencionou a cena icônica, e, de fato, ela foi muito bem feita. No campo das atuações, John Lithgow eleva  o patamar de qualquer filme, mas saudade de Fred Gwynne com seu rosto particular.

É assistível. É legalzinho. Nao vai mudar a morte - ops! - a vida de ninguém.

 

 

John Lithgow, Jason Clarke, Amy Seimetz, Jeté Laurence, and Hugo Lavoie in Pet Sematary (2019)

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Quais são os três principais valores da vida? A franquia cinematográfica John Wick nos dá a resposta: porrada, tiroteio e perseguições! O gênero de ação andava carente de filmes com um apreço maior a sutilezas narrativas, produção elegante, e uma coragem de abraçar a própria essência sem grandes pretensões em seus subtextos. Felizmente, o diretor Chad Stahelski entregou em seu “John Wick 3: Parabellum” (2019) um nível de qualidade não muito distante dos dois filmes que o antecedem...
 
A história continua do ponto em que o segundo filme havia terminado... e agora o grande assassino de aluguel John Wick (Keanu Reeves) precisa se salvar após sua cabeça ser posta a prêmio. Temos também a introdução da “Alta Cúpula”, que é responsável por manter um senso de ordem e controle em cima de todos os nossos queridos fora da lei...
 
Como se pode deduzir, este terceiro filme ainda fala sobre regras e leis que devem ser levadas às últimas consequências. O pequeno diferencial está na lição “Se você quer paz, se prepare para a guerra”, algo que guia a motivação do nosso protagonista por caminhos diferenciados. Ao longo dessa jornada, somos brindados com “danças” de ação frenéticas e eletrizantes, das quais eu destaco a criativa - e quase cômica - luta envolvendo diversos objetos cortantes, e o apoteótico confronto em belíssimas áreas internas do Hotel Continental...
 
Além do brilhantismo de Keanu Reeves na composição de um protagonista “bruto, mas com alguma sensibilidade”, temos vários outros personagens interessantes: o imprevisível Winston (Ian McShane), a multifacetada Sofia (Halle Berry), o hipnótico Rei Sombrio (Laurence Fishburne), o carismático Zero (Mark Dacascos) e uma misteriosa e sistemática vilã (Asia Kate Dillon). Stahelski é habilidoso em extrair o melhor de cada ator, além de fornecer alguma importância narrativa para personagens que, em sua maioria, possuem pouco tempo em tela.
 
A única falha fica por conta da necessidade de deixar pontas soltas para mais continuações desse pequeno grande universo (“Wickverso”?), de tal forma que o último ato acaba trazendo os primeiros sinais de possível cansaço e previsibilidade para a saga.
 
Seja como for, “Parabellum” é um filme que mantém a escala do segundo exemplar, além de nos lembrar dos clássicos heróis “silenciosos” (Steve McQueen, Charles Bronson, entre outros) e do cinema oriental de ação. Chad Stahelski se mostra plenamente capaz de nos entreter com suas cores fortes, e com planos que nos deixam a par de cada detalhe visual e sonoro. E o melhor de tudo: podemos perceber que cinema de gênero também é arte. Aguardemos pelos próximos “tiros e porradas” que fazem nossa vida ter algum sentido...
 
Nota: 8

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The Boy é um bacanudo horror dramático que serve como estudo da violência (ou nascimento dela), tocado de forma intimista e lenta, porém carregada de tensão. O ator mirim (e futuro psicopata) carrega fácil o filme nas costas, superando muito astro hollywoodiano em performance, pois a evolução do seu personagem é surpreendentemente crível. O diretor planeja uma trilogia, e desde já fico ansioso pelas sequências. 8,5-10

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Violentia é uma scy-fy dramática que coincidentemente também faz um estudo mais científico sobre a violência, mas se depara com dilemas éticos sobre controle do livre arbitrio. Monótono, repleto de diálogos cansativos e atores marromenos, tem uma boa reviravolta nos finalmentes que o abona, mas o conjunto no geral podia vingar mais. Dá pra ver e é interessante, mas faltou algo mais pra dar uma liga, manja? 8-10

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"Of Human Bondage", ou "Escravos do Desejo", ou como de fato ficou conhecido, "Servidão Humana", é uma adaptação do grande romance, do maravilhoso romance, do inesquecível romance de Somerset Maugham. Ficou conhecido também como a primeira indicação ao Oscar de Bette Davis, papel pelo qual ela lutou muito, implorou, melhor dizendo. A indicação dela em 1935, na verdade, foi conseguida por um abaixo-assinado dos fãs, e a Academia o aceitou. Olha que incrível! Naquela época a contagem dos votos era feita pela própria Academia, e houve um forte lobby da Warner para não indicá-la. Mas o público ficou em choque com a omissão e decidiu recorrer. Mutretas desde sempre.

Quanto ao filme...Amputaram 2/3 do livro! Quem o tiver lido fica decepcionado. A escolha do roteiro de focar apenas no protagonista já adulto, quando conhece a garçonete vulgar vivida pela Davis, empobrece muito a história. O livro, portanto, é 1000 vezes melhor, o recomendo muito. Além disso, o filme é mal dirigido e muito mal montado. Eles usam praticamente todas as ideias já concebidas no cinema para demonstrar alguma transição de cena: De fade-out a deslizes pela esquerda, passando por folhinhas do calendário esvoaçando-se dia a dia...Como curiosidade cinematográfica, é até interessante.

A única coisa boa e marcante até hoje é a cena erm que a Bette Davis mostra a megera que é, quase no final do filme. 

Bette Davis and Leslie Howard in Of Human Bondage (1934)

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James Terminator Leroy é uma comédia dramática sobre fraude literária do naipe de Can You Forgive Me que começa até bem, mas depois se torna bem pouco envolvente. Laura Dern ofusca facilmente a crepusculete Stewart, que posa de andrógina mais uma vez. É um filme que pretende ser feminista, dado o caso real que versa (muito mais interessante), mas como comédia é bem sem graça. 7,5-10

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Styx é thriller dramático nos moldes do bacanudo All Is Lost (com Robert Redford) mesclado com Aventuras de Pi, mas aqui é tocado como um exercicío de dilemas morais da protagonista principal. Intimista, tocado num único ambiente, quase só dois protagonistas (muito bons) e repleto de metáforas visuais, o filme funciona muito bem como parábola sobre indiferença global á questão dos refugiados. 8,5-10

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Amo ler biografias, mas biografias no cinema...podem substitutir o personagem escritor, por um cientista, por um atleta, por um astronauta, que como linguagem cinematográfica será tudo muito parecido. Escolheram o Tolkien estudante, e sua aliança de amigos, em vez de adentrar nas profundezas familiares, ou de escritor  já publicado. Ou seja, há um foco bem delimitado. 

Nicholas Hoult, ótimo. 

Nicholas Hoult and Lily Collins in Tolkien (2019)

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Terminando os filmes de 1961, para o "Meu Tio Oscar", com o grande vencedor da noite, 10 estatuetas, e a certeza de ser uma das maiores obras-primas do cinema. Acho que já vi umas 8 vezes, e sempre quando chega em "America", fico deslumbrado com tanta perfeição. Rita Moreno e George Chakiris não deixam pedra sobre pedra! É uma das cenas mais bonitas já feitas e continua relevante do ponto de vista social. Com todo respeito ao Spielberg, e sem desmerecer de cara seu remake, mas ninguém pode superar isso, nem se fossem 2 T-Rex dançando.

"La La Land" conseguiu com sucesso recriar sua cena de "I Feel Prety", com a protagonista e suas amigas dançando entre vestidos, excitadas pela noite. Uma da cenas que eu mais gosto no filme do Chazelle.

"West Side Story" (Saul Bass Poster) 1961

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Immigration Game é um thriller alemão de futuro distópico bem intencionado em passar lição de moral, mas sua construção e precariedade de produção depõem contra. Imagina o oitentista The Running Man com Uma Noite de Crime..é isso! Um jogo onde são caçados imigrantes ilegais tem plot pra dar e vender, mas as atuações e desenho de produção são bem fraquinhos. Resta o roteiro redondinho onde só seu desfecho o eleva a um patamar, mas o conjunto em si resulta bem regular. 7,5-10

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I´ll Take You Dead é um pequeno grande filme em formato de terror dramático. Na verdade é um conto sobre relações familiares envolto numa embalagem mórbida e meio tarantinesca. Redondinho, com atuações corretas (principalmente a pirralha), bebendo da fonte de Sexto Sentido, com gore gostoso de ver e lição de moral na reviravolta final, eis um filme B das antigas pra chamar os amigos e assistir no escurinho. 8,5-10

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Drama social francês, a respeito de um jovem cafetão apaixonado por uma de suas agenciadas, tão jovem quanto ele. Não envolve apenas adolescentes, mas muçulmanos imigrantes, prostitutos, pobres, de Marseille. O painel social fica claro desde o início com fotos da imigração árabe para o sul da França no início do século XX.

Ganhou Cesar de Melhor Atriz e Ator iniciante/promissor, em 2019. Não sem razão. Ambos estão fortíssimos em cena.

Dylan Robert and Kenza Fortas in Shéhérazade (2018)

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Terminei a leitura de "V de Vingança" recentemente, e fui rever o filme. Primeiro, é de se destacar que Alan Moore, o roterista da HQ, rejeita que coloquem seu nome em qualquer adaptação, logo sua asssinatura não é creditada. É dizer, há uma proclamação: A história não é a dele.

É das roteiristas, as irmãs Wachowski, que, mais uma vez, fazem um belo trabalho na adaptação - para chilique dos mais chiitas. Elas simplesmente cortaram praticamente todas as subtramas da HQ - grande parte de seu tomo 2 - para se concentrarem nos personagens principais. Eu acho que foi uma decisão acertada para o veículo cinema, que pede síntese e foco. Além do mais, não achei que fez falta alguma. Porém, aí vou dar razão aos fãs mais resistentes: elas mudaram alguns acontecimentos importantes da trama, por exemplo, "quem mata quem"; bem como mudaram alguns traços biográficos da personagem da Natalie Portman - aliás, excelente no papel.

Então, sim, são bem diferentes. A ideia, porém, de liberdade e de luta contra o fascismo, persiste.

Adoro o filme, notadamente seu Design de Produção, trilha sonora de Dario Marianelli (Oscar por "Atonement"); e atuações. Mas a HQ em nenhum momento corre risco de apelar a um "anarquismo comercial", um anarquismo de fácil venda, como o finalzinho do filme quase apela. O final da HQ é muito mais sombrio e e denso. 

(Ah, pra quem repara nessas coisas: Garota de Ipanema e Corcovado tocam no filme).

Natalie Portman and Hugo Weaving in V for Vendetta (2005)

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Fechando a trilogia com muita emoção, "Como Treinar o Seu Dragão 3" é, mais uma vez, um deslumbre. Tecnicamente perfeito, de embasbacar; um magnífico trabalho da DreamWorks. 

Alguns dirão que é bastante previsível, e é verdade. Mas eu não estava preparado para a tônica da trama mudar. Explico: se antes a pregação de tolerância e união entre diferentes era o mote dos filmes, neste, surpreendentemente, vemos uma mudança de nível. Aqui, a separação dos mundos é vista como algo salutar, próprio da maturidade e da independência emocional. Há um crescimento nos personagens, que - assim com acontece na vida real - substituem a amizade pelo amor.

A trilha sonora de John Powell, indicado ao Oscar merecidamente por "Como Treinar seu Dragão", mais uma vez, é encantadora.

Assim como os dois predecessores, vejo o filme conseguindo a indicação a Melhor Animação, em 2020, como está registrado em minha primeira previsão.

Jay Baruchel in How to Train Your Dragon: The Hidden World (2019)

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Last Breath é um bom thriller sobre resgate submarino em formato mockumentary. Não tem muito o que dizer dele.. tem duração enxuta, atuações corretas, feito quase que em tempo real e nos depoimentos consegue ser emocionante. Creio que conseguiu seu objetivo. Pelo menos comigo.. 8-10

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The Death Of Superman Lives What Happened? é um bom documentário que analisa a pré-produção e cancelamento do Superman Lives do Tim Burton com o Nicolas Cage, na virada do século. É interessante pelo pensamento que havia na industria numa época pré-internet e onde filmes de heróis ainda engatilhavam. O forte desta produção são os depoimentos e material de arquivo. Triste ver esse filme (que teria Sandra Bullock, Chris Rock e Christopher Walken) ter ido pro limbo, eu teria assistido. E olha que os recursos desse filme que não rolou foram redirecionados depois pra As Loucas Aventuras de James West?... 9-10

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Primeiro filme de Moçambique que eu vejo em minha vida, e, se vem de lá,  tinha que ser uma adaptação de um livro homônimo de Mia Couto, maior escritor do país, ambientado nos anos finais da terrível Guerra Civil que afligiu o país até os anos 1990.

É o primeiro filme da diretora, Teresa Prata (que nasceu em Minas Gerais, mas cresceu em Moçambique), e ganhou alguns prêmios em 2007. 

Vale pela história - devastadora - com os diálogos poéticos da escrita do Mia - que professoras de português amam, mas, a mim, soam muito como frases de efeito meio xarope. Já li uns livros dele, e...são bons, mas não tenho a devoção geral que os demais leitores têm a ele. 

Como cinema, o baixo orçamento enfea demais a parte técnica do filme: fotografia, luz, som, direção de arte...É meio caído.

Mas a história realmente é muito boa.

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On 5/15/2019 at 10:45 PM, SergioBenatti said:

Terminei a leitura de "V de Vingança" recentemente, e fui rever o filme. Primeiro, é de se destacar que Alan Moore, o roterista da HQ, rejeita que coloquem seu nome em qualquer adaptação, logo sua asssinatura não é creditada. É dizer, há uma proclamação: A história não é a dele.

É das roteiristas, as irmãs Wachowski, que, mais uma vez, fazem um belo trabalho na adaptação - para chilique dos mais chiitas. Elas simplesmente cortaram praticamente todas as subtramas da HQ - grande parte de seu tomo 2 - para se concentrarem nos personagens principais. Eu acho que foi uma decisão acertada para o veículo cinema, que pede síntese e foco. Além do mais, não achei que fez falta alguma. Porém, aí vou dar razão aos fãs mais resistentes: elas mudaram alguns acontecimentos importantes da trama, por exemplo, "quem mata quem"; bem como mudaram alguns traços biográficos da personagem da Natalie Portman - aliás, excelente no papel.

Então, sim, são bem diferentes. A ideia, porém, de liberdade e de luta contra o fascismo, persiste.

Adoro o filme, notadamente seu Design de Produção, trilha sonora de Dario Marianelli (Oscar por "Atonement"); e atuações. Mas a HQ em nenhum momento corre risco de apelar a um "anarquismo comercial", um anarquismo de fácil venda, como o finalzinho do filme quase apela. O final da HQ é muito mais sombrio e e denso. 

(Ah, pra quem repara nessas coisas: Garota de Ipanema e Corcovado tocam no filme).

Natalie Portman and Hugo Weaving in V for Vendetta (2005)

Meu maior problema com essa adaptação é justamente essa adaptação da personagem da Natalie Portman.

Na HQ, seu arco e sua mudança são muito maiores. No filme, em tese, ela já tem uma veia "progressista" já que não acho outro tema.

E o V virar um lutador do Matrix também passou do ponto pra mim. Vira outro filme, hehe.

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Iron Sky : The Coming Race é a divertida sequência do original finlandês de 2012, que virou cult pela bizarra (e eficiente) mistura de scy-fy distópica, aventura e comédia com o bizonho plot de nazistas espaciais! Aqui eles esticam a fórmula de forma eficiente inserindo dinos!? Incrivel ver como é muito bem produzido mesmo sendo produto de financiamento coletivo e as atuações são visivelmente apaixonadas. É um filme B bem feito, a diferença dos Sharknado da vida. Mas ainda prefiro o original. E que venha o fecho da trilogia! 8,5-10

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Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile  é um thriller razoável de serial killer com filme de julgamento baseado num criminoso notório dos States. Não chega aos pés dos ótimos (e recentes) My Friend Dahmer ou Cloverhitch Killer, mas a narrativa da perspectiva da companheira e a interpretação do Zac Efron (acredite) fazem o diferencial. É um filme quanto menos se souber do caso melhor, no meu caso.. uma vez que a reviravolta do desfecho me pegou desprevenido mesmo. 8-10
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Olha, me surpreendeu demais!!

É o melhor filme de ação que vi em muito tempo. A parte de Som é fabulosa; a tensão conferida pela Montagem está sempre presente, é eletrizante. Os atores estão bem, mas não há - digamos - aprofundamento, pois é um filme do estilo catástrofe, com a responsabilidade de retratar um evento real. Por vezes, pensei estar vendo "Inferno na Torre" de 1974, só que passado dentro de um hotel, com aquela combinação de tramas paralelas, histórias emocionantes que se cruzam, destinos que se encontram, que se salvam, que se sacrificam. Tudo real, infelizmente.

É maravilhoso! Assistam!

Hotel Mumbai (2018)

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Documentário biográfico sobre Gabriel García Márquez muito bem feito, com entrevistas, fotos, imagens de arquivo; englobando literatura, política, jornalismo; aprendi dezenas de coisas, mas, como cinema, nada de mais!

Sempre acho engraçado como dependendo do nacionalismo, um escritor, um artista em geral, " é o maior do mundo", "o maior da América", "O que mais vendeu"...Borges, Llosa, Machados de Assis, Márquez, Fuentes... É resultado do "narcisismo das pequenas diferenças", como escreveu Freud. Todos são gigantescos!

Bill Clinton in Gabo, la creación de Gabriel García Márquez (2015)

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Polaroid é um divertido terror sobrenatural teen sobre "objetos malditos" que dá por gasto, tipo Sete Desejos ou Christine. É um daqueles filmes bem clichê em sua execução, porém eficiente dentro de sua proposta. Com atuações medianas e toques de slasher, é daquelas produções pra assitir e esquecer, embora crie uma mitologia interessante. PS: assim como The Babadook e Lights Out é baseado num curta que não assisti, e o diretor é o do novo Chucky. 8-10

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The Unseen é um drama scy-fy indie que transforma seu personagem do naipe de A Mosca e Thinner, so que aqui ao invés de virar inseto ou emagrecer o infeliz operário vai sumindo. É uma pequena produção e de orçamento merreca, mas caprichada em seus efeitos especiais. Tem defeitos estruturais de narrativa (faltam explicações e a trama policial confunde), mas consegue passar seu recado sobre a "invisibilidade social" de certos setores da população C dos States. 8-10

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Tanta gente veio conversar comigo sobre esse filme e eu não tinha visto.  Será que era medo de ter uma nova Estelle Parsons gritando o tempo todo, como no filme de 1967? Ou, conhecendo a filmografia do diretor John Lee Hancock,  medo de ser um novo "The Blind Side"?

Bom, vi, gostei, as imagens de arquivo do final elevaram o filme para mim. Conseguiram mostrar que a idealização dos bandidos acontece em todo lugar e em todos os tempos. Aliás, se enveredessem mais por esse caminho, mais eu teria gostado. Mas o aspecto técico que eu mais gostei foi a Trilha Sonora do Thomas Newman, linda linda. Sempre uma noiva,  14 indicações, estou na torcida pelo novo trabalho dele em "1917".

Kevin Costner and Woody Harrelson in The Highwaymen (2019)

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Uma das inúmeras adaptações para o cinema da peça clássica alemã de Georg Büchner, do século XIX; esse "Woyzeck" , de 1994, é da lavra do húngaro János Szász, que tem muita coisa boa no currículo. Aqui não fica por menos.

É bem diferente da adaptação mais famosa, de 1979, de Werner Herzog, pois lá não se tinha muita preocupação com a Fotografia, e aqui...é um deslumbre, um primor em preto e branco. Se lá temos a soberba atuação de Klaus Kinski, aqui o ator húngaro Lajos Kovacs, também não fica atrás. Mas o que mais gostei foi a qualidade literária do texto. Há frases belíssimas. Diferente do filme de 1979, se bem me lembro, com muito menos diálogos. Em resumo: a humilhação constante pode enlouquercer um homem. Basta que tenhamos a maldade de experimentar.

Arte...já estava esquecendo...

Woyzeck (1994)

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Campeã de remakes, Julianne Moore protagoniza essa refilmagem de "Gloria", aqui com sobrenome anglo-saxão, dirigida pelo mesmo diretor e roteirista, Sebastian Lelio. O filme anterior, de 2013, ganhou inúmeros prêmios, entre eles o Urso de Prata para a atriz chilena Paulina Garcia, criminosamente não indicada ao Oscar.

Os dois filmes são praticamente a mesma coisa. Cena por cena. Quem gostou daquele gostará deste. Só senti falta da nossa Bossa Nova, que lá tinha, e aqui não. Mas é coisa pessoal. O roteiro continua certinho, excelente, bem como as atuações.

O problema é que...Julianne Moore é bonita demais. A Paulina Garcia, uma atriz de cara "normal", crível, proporcionava um senso de ridículo e também certa pena aos nossos olhos. Que homem na face da Terra dispensaria Julianne Moore?

Indicação ao Globo de Ouro de Comédia em Atriz parece certa.

 

Julianne Moore and James J. Zito III in Gloria Bell (2018)

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On 5/17/2019 at 8:18 AM, Jorge Soto said:

Last Breath é um bom thriller sobre resgate submarino em formato mockumentary. Não tem muito o que dizer dele.. tem duração enxuta, atuações corretas, feito quase que em tempo real e nos depoimentos consegue ser emocionante. Creio que conseguiu seu objetivo. Pelo menos comigo.. 8-10

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The Death Of Superman Lives What Happened? é um bom documentário que analisa a pré-produção e cancelamento do Superman Lives do Tim Burton com o Nicolas Cage, na virada do século. É interessante pelo pensamento que havia na industria numa época pré-internet e onde filmes de heróis ainda engatilhavam. O forte desta produção são os depoimentos e material de arquivo. Triste ver esse filme (que teria Sandra Bullock, Chris Rock e Christopher Walken) ter ido pro limbo, eu teria assistido. E olha que os recursos desse filme que não rolou foram redirecionados depois pra As Loucas Aventuras de James West?... 9-10

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Tenho muita vontade de ver!

Eu lembro muito bem dos meus 13,14 anos ler na WIZARD Brasil, os boatos desse filme, falando do elenco, etc.

Época boa demais! 

Hoje é tão fácil ser nerd! Não só por não ser mais julgado e diferente,e sim ser "cool", mas também porque hoje sai muita coisa boa em qualquer plataforma.

Abrimos esse caminho na raça pra esse pessoal surfar e aproveitar!

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