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O Homem do Futuro (Dir.: Cláudio Torres, 2011) 2/4

 

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Até gostei bem do filme, mas tenho 2 ressalvas que pesaram: 01) Wagner Moura. Não curti ele aqui. Tá over-over-over the top. Precisava se conter um pouco, nos trejeitos e etc. 02) O personagem desistiu muito fácil das viagens no tempo. Na 1ª vez que o treco deu errado, ele já quis consertar tudo. Senti falta de mais tentativas dele, com outras linhas de tempo alteradas no futuro. Mostrar uma certa perseveranca no personagem seria bom. Desistir do lance logo de cara me fez parecer que o personagens era meio bocó demais (coisa reforçada pela a performance do Wagner).

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Batman - O Cavaleiro das Trevas

 

Dizem que é muito difícil falar sobre aquilo que gostamos demais, bom é bem verdade. Tá aqui o meu filme favorito (o que é bem subjetivo), é muito bem montado, fotografado, atuado e dirigido. É incrível como Nolan juntou tantas peças e fez desse um filme cheio de tudo sem que com isso se perdesse. É impossível para mim falar desse filme sem abordar o que mais me impacta: sua discussão da sociedade. Nolan nos da um filme de super-herói por fora, mas a verdade é que dentro a coisa é muito mais importante. A sequência das barcas é memorável - e ver uma mãe com um filho não hesitar em falar que os outros merecem morrer, pois já tiveram uma segunda chance é emblemático. É a filosofia do Coringa, basta colocar um pouco de caos que todo mundo entra em desespero. Pintando os seres-humanos como covardes que em função do medo esquecem completamente de suas sanidades, o longa vai fundo e discute a própria essência do que é ser herói, seria Batman o resultado de uma sociedade fragilizada, que de tão revoltada quebra leis para punir os criminosos, afinal os fins justificam os meios? Mergulhado numa tensão que cresce a cada sequência, o filme tem um ritmo impressionante, é daqueles que quando chega no fim nos sentimos cansados (no bom sentido). Algo que me incomoda seriamente em boa parte dos filmes atuais é que começam bem mas em vez de crescer em tensão, clima ou até ação, infelizmente acabam ficando mais lentos e mais fracos que o seus primeiros atos. Desse problema Nolan não sofre, assim como em A Origem ele capta nossa atenção e nos da cada vez mais. Quanto a atuação de Ledger prefiro nem comentar, não consiguirei escrever nada mais do que adjetivos. 5 estrelas em 5.

 

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Laurence Anyways

Drama romantico franco-canadense apenas razoável, do naipe de “A Gaiola das Loucas” , so q mais serio, cujo maior entrave é a duração: 170 intermináveis e desnecessários minutos. O enredo ate q é bom ao tratar dum professor universitário heterossexual q pretende mudar de sexo e as conseqüências q isso acarreta no decorrer de uma decada. Mas lógico q vai perceber q até em países desenvolvidos a vida de traveco tb não é nada faci, inclusive em termos afetivos. O resto é um filme cafona, extravagante e melodramaticamente estiloso, com pretensões de ser um novo Almodovar (so q mais brega) e embalado em interpretações carismaticas. Vale a visita mas ainda assim prefiro o filme anterior do diretor, “Amores Imaginarios”. E atente pra ótima e ecletica trilha sonora noventista com hits de Kim Carnes, Duran Duran, The Cure, etc.. 8/10

 

 

 

Lamento o tamanho do filme e imagino que no mínimo seja um pouco cansativo. Se Dolan tenta ser Almodóvar, espero que consiga se sair melhor comigo, o que está longe de ser impossível, já que o cinema de Almodóvar pra mim é no máximo bom.

 

A falando em A Gaiola das Loucas, que eu sempre achei bem divertido... Existe uma adaptação francesa: La cage aux folles (1978). É mais contida e eu gosto, mas o clima meio extravagante do filme americano funciona melhor.

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Assisti "Moneyball - O Homem que mudou o jogo".

 

Apesar de não gostar nem um pouco de baseball sou fã de esportes. Acompanho muito o futebol (Brasileiro e europeu) e moderadamente a NBA e NFL e Tênis. Por esse motivo achei o filme muito acima da média.

 

E não digo pela mensagem de perseverança, idealismo, tão clichês em filme de esportes. Mas pelo tema, que ao meu ver está em alta que é essa inflação insana do esporte em geral. Salários milionários e contratos estratosféricos para um atleta apenas, fizeram toda a maneira de encarar o jogo e formar equipes, independente da modalidade esportiva, uma luta diária pra quem os gerencia. Então por esse ponto eu achei que o filme foi perfeito. Apesar de ser baseado numa história real, acredito que se fizessem o mesmo roteiro com qualquer outro esporte coletivo  de massa, o filme se sairia bem sucedido.

 

Quanto as atuações, Brad Pitt, conseguiu, ao meu ver não ofuscar todos os outros atores não conhecidos que estão com ele, se tornando bem mais humano do que eu pensei em vê-lo. Phillip Seymor Hofman, rebolando pra fazer ser interessante um personagem pouco explorado no filme. 

Dou um 7.5 /10 facinho.

 

Se você gosta de esportes e acompanha de maneira mais próxima o mundo esportivo, acho que vale muito ver o filme. Caso o contrário, nem recomendo por que fora dessa mensagem que pra mim vale a película, é mais do mesmo, e acaba ficando pra o público não aficcionado pelo esporte algo apenas mediano.

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The Revenant - 4,5/5,0

 

Um filme de zumbi onde o protagonista é um morto-vivo (um revenant é diferente...mezzo vampiro, mezzo undead) que volta do além túmulo sem ter a menor ideia do porquê mas com plena consciência (inclusive moral) do seu estado (pelo menos até certo momento...rs), que tem como amigo um vagabundo tresloucado e, lá pelas tantas, descobre que sua viúva-namorada é adepta de necrofilia e que termina numa hecatombe militar-apocalíptica (só insinuada, mas muito bem insinuada) que homenageia "A Volta dos Mortos Vivos" de 85; filmado pelo diretor com evidente carinho pelos clássicos do gênero tendo por base bons e eficientes efeitos não podia dar noutra coisa: um filme genial!!

 

O filme começa quase como uma dramédia trash de terror, avança para a comédia policial nonsense com toques tarantinescos (o discurso do assaltante negão portando uma Magnum 44 numa loja de conveniência justificando porque mata brancos e amarelos é uma pérola...) e culmina numa infestação zumbi, com toques dramáticos (!!!!!) que homenageia "Extermínio", "Dawn of The Dead", "Fome Animal" e o já citado "A Volta dos Mortos Vivos" de 85 e por aí vai...

 

Maquiagem muito boa e eficiente bem como os efeitos que, ao que pude perceber, foram quase todos feitos usando "the old school metod" (animatronics e próteses). A produção, aliás, é toda muito boa. Eu diria até surpreendente... do design de produção bacana à fotografia estilosa. Elenco entrosado e mandando bem, com destaque total pra dupla Bart e Joey.                  

 

Até o momento, melhor surpresa do ano!!     

 

Diversão garantida!!

 

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(Ahhh, vendo esse filme aí em cima me lembrei de "comentar" um outro que vi dia desses...)

 

STAKELAND - 1,0/5,0

 

A nota 1 é por ter mostrado como o tempo é implacável com TODOS (fiquei embasbacado como a Kelly McGillis envelheceu...mal) e pela cena da véia baleada no bombardeio-vampiro (o comentário de um personagem ao estado da véia fez eu e um amigo que assistia o filme chorarmos...DE RIR!!!).  

 

PS: Soto, que você queime no Inferno, seu maluco herege (rsrsrs), por ter indicado aqui um filme tão desgraçado de ruim quanto esse Stakeland... PQP!!! 

 

Filminho P-É-S-S-I-M-O!!!

 

Assista por sua conta e risco...

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Alta Frequência (Frequency, Gregory Hoblit, 2000) - Revisto. Fazia séculos que eu nem lembrava desse filme. Essa semana, me lembrei da música-tema, do Garth Brooks, peguei o filme e revi. Ainda gosto bastante. É um filme claramente mainstream, no sentido de que tu já sabe desde o começo que certas coisas vão acontecer, certas coisas não vão, pq seria muito chocante pro público-alvo. Ainda assim, a trama que se passa no passado e no presente ao mesmo tempo funciona bem, e os protagonistas, quase sem aparecem juntos, mantêm uma boa química. Não é nenhuma obra-prima, mas certamente merecia mais atenção do que recebeu.

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Jack Ryan: João e Maria: Caçadores de Bruxas (Hansel & Gretel: Witch Hunters, Tommy Wirkola, 2013) - Insano e muito divertido. A força deste filme está em ligar o foda-se e mantê-lo ligado durante uma hora e meia, mas fazer isso de forma consciente. A estória contém elementos bastante batidos do gênero de ação, mas os coloca em segundo plano; em primeiro plano, ação e sanguinolência desmedidos, Renner e Arterton chutando traseiros e Arterton sendo linda e maravilhosa até coberta de sangue e sujeira. O roteiro é apenas pano de fundo para o diretor brincar de ser um adolescente. Uhu!

 

Vi o trailer e fiquei com a impressão de que é um filme idiota cheio de exageros irritantes. Eu me irrito com a ideia de que os filmes precisam ser muito modernos e ter um monte de efeitos especiais e lutas exageradas. Não tenho a menor vontade de assistir.

 

 

Jack Ryan: Alta Frequência (Frequency, Gregory Hoblit, 2000) - Revisto. Fazia séculos que eu nem lembrava desse filme. Essa semana, me lembrei da música-tema, do Garth Brooks, peguei o filme e revi. Ainda gosto bastante. É um filme claramente mainstream, no sentido de que tu já sabe desde o começo que certas coisas vão acontecer, certas coisas não vão, pq seria muito chocante pro público-alvo. Ainda assim, a trama que se passa no passado e no presente ao mesmo tempo funciona bem, e os protagonistas, quase sem aparecem juntos, mantêm uma boa química. Não é nenhuma obra-prima, mas certamente merecia mais atenção do que recebeu.

 

Pronto, fiquei com raiva do filme. Sei que muitos filmes que eu gosto são assim, mas dá raiva quando alguém joga na cara.  <_<

 

 

ToninhoJoker: Flores do Oriente - Tinha assistido a 3 filmes de Yimou e gostei de todos, eram eles a OP Herói e os ótimos Clã das Adagas Voadoas e Flor Dourada, infelizmente tenho aqui a primeira decepção com o diretor. Esteticamente é muito belo mas tambem é onde reside suas maiores falhas, fica dificil se comover quando percebemos que o diretor trata tudo como se fosse uma pintura e até uma bala que fere uma criança soa como uma imagem bela. Nesse caso, até como espetaculo a produção falha já que o diretor repete quadros, acho que umas 3 vezes vi uma vidraça sendo atrevessada por uma bala em câmera lenta. Dificil tambem é ver como os personagens jamais soam humanos e basta perceber a forma como a mais bela das mulheres do bordel é filmada pra perceber isso, assim como o personagem de Bale que mesmo tendo escapado da morte por um triz já aparece rindo na cena seguinte - sorte que o ator com o decorrer da narrativa se mostra ótimo, caso contrário o filme se tornaria insuportável. É uma pena mesmo vendo que ouvi muitos elogios de outras pessoas para o filme, posso afirmar estar extremamente decepcionado. 2 estrelas em 5.

 

Não vejo problema em tratar tudo como pintura, o que não significa que eu gostaria de qualquer filme assim. Adoro Herói, que é uma pintura em movimento com uma história qualquer. Gosto de Zhang Yimou. Meu filme preferido dele é Lanternas Vermelhas, seguido por A Maldição da Flor Dourada.

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Saló ou 120 Dias de Sodoma (Salò o le 120 giornate di Sodoma, Pier Paolo Pasolini, Itália, 1975)

Às vezes, quando eu adoro um filme, tenho vontade de não revelar muito do que eu penso sobre ele. É o caso de Saló, mas há algumas palavras que eu quero dizer. É um filme louco, engraçado e divertido. Não do tipo que faz rir, e mesmo assim engraçado de alguma forma. Nojento em alguns momentos, mas faz parte da diversão. Como é bom ter gente pra brincar! Pena que acaba. Pra mim não faz a menor diferença o contexto político em que a história se insere, o que vale é a brincadeira.

 

 

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Kyss mig (Alexandra-Therese Keining, Suécia, 2011)

Eu consegui ver apenas alguma atração entre as duas mulheres, e não o amor que elas dizem sentir. A necessidade que elas têm uma da outra surge de forma pouco convincente, as cenas românticas parecem quase artificiais e o filme não funciona como o romance que tenta ser. Mas não é totalmente inútil. Eu posso considerá-lo razoavelmente bom, se pensar nele como uma história sobre lidar com desejos que se tornam dolorosos porque são reprimidos. Devo dizer também que a trilha sonora é eficiente.

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No (idem, Pablo Larrraín, 2012) - Um bom filme, mas pouco marcante. Ironicamente, falta imaginação ao contar a estória de um publicitário imaginativo que ajudou a derrubar a ditadura de Augusto Pinochet. Boa atuação do Bernal; as melhores cenas são do trecho em que a equipe está bolando e gravando a campanha publicitária. No geral, não faz frente ao bom trio O Amante da Rainha-Amor-Feiticeira da Guerra, e fica até um pouco abaixo de Expedição Kon-tiki,

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Não vejo problema em tratar tudo como pintura, o que não significa que eu gostaria de qualquer filme assim. Adoro Herói, que é uma pintura em movimento com uma história qualquer. Gosto de Zhang Yimou. Meu filme preferido dele é Lanternas Vermelhas, seguido por A Maldição da Flor Dourada.

 

Tambem não acho que não funcione em outros filmes, o Herói era uma pintura mas lá parece que o diretor estava inspirado aqui ficou parecendo gratuito e depois de um tempo ele parece quere fazer melodrama. Aí é que incomoda. Mas mesmo assim ainda o acho um ótimo cineasta e estou ancioso para assistir o A Arvore do Amor.

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Tambem não acho que não funcione em outros filmes, o Herói era uma pintura mas lá parece que o diretor estava inspirado aqui ficou parecendo gratuito e depois de um tempo ele parece quere fazer melodrama. Aí é que incomoda. Mas mesmo assim ainda o acho um ótimo cineasta e estou ancioso para assistir o A Arvore do Amor.

 

 

Eu gosto do cinema espetáculo de Zhang Yimou, mas tenho vontade de que ele volte ao estilo da primeira metade da carreira, a época de Lanternas Vermelhas, Operação Xangai, O Caminho para Casa e Ju Dou. Pena que ele não parece interessado em voltar... A propósito, quem quiser um filme de máfia e não viu Operação Xangai, veja.

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É 1975 mesmo. E se fosse de 2013, haveria chance de alguém fazer drama pra proibir o filme, ao invés de simplesmente evitar se não aguenta. 

 

Mas acho que ia ficar só o choro mesmo, como rolou com o TED, mas o filme, no fim, não seria proibido (e com a polêmica ia acabar rendendo mais nos cinemas).

 

Naquela época se alguém da censura birrasse com o filme, por qualquer motivo, aí ninguém veria, já que nem internet tinha como meio alternativo de ver um filme.

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Mama

Drama sobrenatural razoavel que guarda ecos de "O Orfanato" , "A Orfa" e o recente "Maldição" cujo maior defeito é ostentar logo de cara o nome de Guillermo del Toro na dianteira. Isso ja provoca uma gde expectativa q, infelizmente, nao é satisfeita. Tirando este detalhe temos um filme ate q bom, bem-feito e com bons momentos. Depois de adotar duas criancas (q passaram um tempo vivendo no mato, tipo Mowgli), um casal comeca a desconfiar q as meninas tb trouxeram uma entidade maledita junto, q por sinal tomou conta delas naquele periodo em q estiveram desaparecidas. O elenco ta beleza, em especial as crianças...meu, q interpretacoes a das duas gurias, q deixam no chinelo a Jessica Chastains, q aqui dá uma de roqueira Joan Jett, ate melhrozinha q Na Hora Mais Escura. Os efeitos sao bacaninhas, mas o mais interessante é o clima tenso q fica qdo surge a coisa-ruim na casa das meninas. Resumindo, é uma producao q recicla os cliches a seu favor de forma satisfatoria, nada mais. 8,5/10

 

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Minha Irmã

Delicado drama suiço que pode ser visto como uma fabula agridoce e melancolica do amadurecimento precoce, no melhor estilo "O Garoto da Bicicleta" e o japonês "Ninguem Pode Saber". Aqui acompanhamos um moleque que sustenta a irmã (maior) larapiando turistas abonados numa estacao de esqui, e revendendo os produtos na Cohab onde reside. Mas é dai q a relação com a irmã maior (cada vez mais dependente dele) dá uma reviravolta, e a pergunta q surge é: será q ela é mesmo sua irmã? O choque de classes e de gerações sao temas secundarios nesta producao densa e simples de concepção. Otimas interpretações da dupla principal pontilham o filme, assim como a tocante ponta da Gillian "Scully" Anderson (?!), num momento crucial da projeção. E pra delicada cena em q o moleque "compra" um abraço da irmã. Vale uma visita, inclusive pelo simbolico desfecho. 9,5/10

 

 

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Keane (Lodge Kerrigan, 2004) - começa um pouco arrastado, com o personagem principal (Damian Lewis pré-Homeland) procurando sua filha, presumivelmente sequestrada seis meses atrás, e tendo ataques de esquizofrenia. Ganha momento quando entram em cena uma mulher e sua filha (Amy Ryan e Abigail Breslin pré-Pequena Miss Sunshine). Vale pela grande atuação do Lewis e pelo trecho final, que é fantástico.

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Duro de Matar 5 - 1/5 - triste fim para para Jonh Mclane  :(....em um emaranhado de sequencias toscas e artificiais, o filme naufraga já em seus primeiros 15 minutos....conseguiram desconstruir um personagem sólido e carismático (Bruce Wilis tem muita culpa nisso), transformando-o em um ser mecânico e vazio onde em nenhum momento nos preocupamos/importamos com ele....assim como fizeram com Indiana Jones o que se vê na telona é apenas uma sombra do grande herói que Mclane já foi, nada funciona nesse 5º filme, nem vilão, nem filho, nem filha, nem ação...nada...o que sobra é um personagem decadente-caça-níqueis-velhaco, nem como diversão escapista serve.....triste....

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Citadel
Curioso e sombrio thriller irlandês q, no formato esquemático de terror psicológico, bebe da fonte de “The Raid” , “Bebê de Rosemary” , “Vertigo” e até “Aldeia dos Amaldiçoados” ao falar de crianças-zumbis-assassinas. Jovem traumatizado q sofre de agorafobia (medo de espaços abertos) deve tomar uma atitude pra sair de vez do seu prédio, ao se ver ameaçado por crianças sinistras(!?). O primeiro trecho é agoniante ao nos colocar na condição clinica do protagonista de forma impar, assim como o resto repleto de tensão q prende a atenção. Interesante tb a sugestão do processo de zumbificação com o da Cracolândia, aqui em SP. Produção simples , com fotografia apocalíptica opressiva e calcada em atuações intensas, em especial a do agorafobico Tommy. Uma grata surpresa indie q não dava nada. Não é perfeito (ficam mtas perguntas e seu desfecho é previsivel!), mas é original em conceito e bem intrigante. 9,5/10

 

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Duro de Matar 5 - 1/5 - triste fim para para Jonh Mclane  :(....em um emaranhado de sequencias toscas e artificiais, o filme naufraga já em seus primeiros 15 minutos....conseguiram desconstruir um personagem sólido e carismático (Bruce Wilis tem muita culpa nisso), transformando-o em um ser mecânico e vazio onde em nenhum momento nos preocupamos/importamos com ele....assim como fizeram com Indiana Jones o que se vê na telona é apenas uma sombra do grande herói que Mclane já foi, nada funciona nesse 5º filme, nem vilão, nem filho, nem filha, nem ação...nada...o que sobra é um personagem decadente-caça-níqueis-velhaco, nem como diversão escapista serve.....triste....

 

Concordo em genero, numero e grau. Tentaram revitalizar o personagem de tal forma q o descaracterizaram. Antes era ele q era o cara errado, na hora errada q caia de para-quedas na confusão. Agora ele é a confusao! E é isso q norteia o espirito e carater do Mc Clane. A verdade é q custa a identificar o bom e velho Mc Clane nesse filme, q poderia ser qq generico de ação com tiros e explosoes, menos Duro de Matar. O filme é bem feitinho e tals, mas padece do mesmo mal q [REC] 3 ao desvirtuar a serie por outro caminho: ambos sao bons em suas propostas de terrir e ação, respectivamente, mas nao honram a franquia q lhes deu origem. Se fossem vendidos sem o nome das franquias no cartaz quiçá a expectativa em relacao a eles fosse menor, e a aceitação, melhor. O mais fraco da serie. 6/10

 

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O Filho do Outro
Bacana esta produção franco-israelense q aborda o conflito entre árabes e judeus de forma delicada, original e atraente, quiném os ótimos “Bubble” e o divertido “Santa Paciência”. Aqui vemos a irônica peça q o destino prega á vida de dois jovens (um israelense e um palestino, claro!) qdo são notificados q foram trocados qdo bebês, na maternidade. Ao estreitar laços com suas novas “famílias”, acabam arcando com duras conseqüências. Interessante ver q enqto as progenitoras levam td na boa, na compreensão, os pais (macho-alfa) tem mais dificuldade em lidar a nova condição deu seus “novos filhos”, ainda mais qdo se trata de inimigos históricos. Simples, leve e com atuações sinceras, a pelicula apenas peca por vezes resvalar no dramalhão familiar ao levantar a bandeira contra o preconceito, mas nem por isso se torna menos interessante. Atente pra paixão assumida dos palestinos pela camiseta canarinho e pra tocante cena da revelação no teste de DNA. 8,5/10

 

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A Friend of Mine (Ein Freund von mir, Sebastian Schipper, Alemanha, 2006)

Meio comédia e meio drama, é uma daquelas histórias sobre uma pessoa que tem sua vida sacudida por alguém que inicialmente aparenta ser inconveniente e problemático. O clichê de duas pessoas tão diferentes que se vêem juntas em alguma situação nem parece cliquê, parece natural. Boa atuação de Jürgen Vogel, como um sujeito que é mais legal do que a primeira impressão dá a entender.

 

 

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Dois Perdidos numa Noite Suja (José Joffily, Brasil, 2002)

Diálogos desesperados, amargurados e raivosos, entre uma prostituta revoltada e um sujeito pacato que sonhava em se dar bem no exterior. Dois seres que vivem à margem da cidade. Às vezes pessoas como nós surgem no caminho deles, mas é transitório e eles permanecem do outro lado, onde a vida é bem mais difícil. Mesmo baseado numa peça, não deixa de parecer realmente um filme, ainda que sustentado bastante em diálogos. Muito do êxito se deve à atuação de Débora Falabella, que evita a caricatura e demonstra uma força impressionante.

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Além das Montanhas
Drama romeno pesadão q trata da herança (cristã) do comunismo, choque de gerações, fanatismo religioso e sexualidade reprimida. Misto de A Vila e O Nome da Rosa,  acompanhamos como um convento ortodoxo, situado nos cafundós rurais q dão titulo á pelicula, vira de cabeça pra baixo qdo ingressa uma nova “aluna” q não bastasse ser rebelde e modernosa, é tb sapata e esta ali atrás duma noviça! Claro q vai ser tomada como “possuída pelo tinhoso”. Arrastado e com fotografia escura, o filme engrena a partir da metade ate seu trágico desfecho. O choque do velho/novo e da metáfora da religião como autoritarismo são embalados num clima opressivo e claustrofóbico de confinamento (e isolamento), permeando  esta produção simples, de toques surreais e interpretações eficientes, em especial o ótimo “casal” lésbico principal. Atente pra hilária cena da leitura dos 500 (!?) pecados existentes; e pra tensa sequencia do “desencapetamento”, mais agoniante q a de mto filme de terror. 9/10
 

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