Jump to content
Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


Tensor
 Share

Recommended Posts

  • Members
SIMPATHY FOR DELICIOUS - 8/10 - Esse é um daqueles filmes em que ao longo de sua duração o roteiro não acerta nenhum tiro em cheio, mas as investidas e as tentativas se mostram tão criativas, ou melhor, pouco convencionais que não há como dar um certo crédito. Delicious Dean (o também roteirista Christopher Thornton) é um DJ tetraplégico e indigente que após um culto religioso se descobre com o dom da cura que pode ser usado apenas para terceiros e não pra benefício próprio. Auxiliado pelo padre Joe (o também diretor Mark Rufalo), ele passa a realizar trabalhos de cura na rua para os demais indigentes e outras pessoas enfermas à medida que as contribuições para a arquidiocese tornam-se crescentes. O ponto de virada do 2º ato é quando "D" decide capitalizar o seu dom e decide ingressar em uma banda de rock em que seus shows mesclam o impacto da música com o espetáculo particular do curandeiro-DJ. As idéias até que se repetem nestes dois núcleos de ação, embora as motivações e o universo sejam distintos, mas o grande mérito é justamente investir no arco dramático do personagem central que se vê refém do seu dom (quase uma maldição) e os conflitos morais estabelecidos entre ele e o padre que reserva uma ótima sequência entre os dois personagens já próximo do fim. Christopher Thornton revela-se uma grata surpresa e Mark Rufalo demonstra uma formidável segurança em cena (seu trabalho de estréia na direção é eficiente, embora vacilante em alguns momentos). O filme ainda reserva boas participações de Laura Linney (por um papel FDP, atípico em sua carreira) e Noah Emmerich, além de contar com uma presença discreta de Juliete Lewis e com Orlando Bloom comprometendo-se mais uma vez com uma composição afetada e caricata, porém mal conduzida. O desfecho acaba tendo lá a sua simbologia, mas se estende mais do que o necessário.Thiago Lucio2011-08-29 21:01:42
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Mamute
“Road movie” francês q beira entre fábula surrealista e comédia dramática intimista. O titulo diz respeito não somente à possante moto do personagem principal - uma Munch Mamuth, simbolo dos anos 70 - mas tb ao dito cujo, um dinossauro fora de seu tempo, interpretado magistralmente pelo balofo Gérard Depardieu. Montado nela, o ogro galês irá encarar uma cruzada pelo interior da França atrás de seus antigos empregadores afim de obter a papelada necessária pra usufruir de sua tão almejada aposentadoria. Claro q no caminho irá se deparar com tds os tipos imagináveis além de confrontar fantasmas do passado. E como filmes de estrada tratam, no fundo, da jornada e a evolução do personagem em busca de si mesmo, aqui não é diferente. Contudo, o formato fora do convencional é q garante charme especial a esta produção. E essas são jornadas q somente quem mochila, caminha, pedala, escala, dirige, voa, rema ou peregrina por dias a fio tb é capaz de compreender e desfrutar mais. Destaque pra tds as cenas com a ambígua Miss Ming, q interpreta a sobrinha maluquete do personagem principal. Não é um “Easy Rider” nem um “Into the Wild” , mas quem sabe um herdeiro decente e sincero da fusão entre ambos. 10/10

Mamute,%20de%20Gustave%20de%20Kervern%20&%20Benoît%20Delépine
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

 

Ressaca de Amor

 

Filme bem besta e forçado' date=' mas tem algumas (poucas) partes engraçadas. Não é chato, mas tbm não empolga. 2/5
[/quote']

 

Adoro esse. Acho muito divertido. A competição de orgasmos entre as delicinhas Kristen Bell e Mila Kunis é ótima.

 

fapreve2011-08-30 09:57:38

Link to comment
Share on other sites

  • Members
LOVE, WEDDING, MARRIAGE - 3/10 - Para cada comédia romântica acima da média existem centenas que se equivalem, além daquelas que simplesmente decepcionam, como é o caso desta aqui. O ator e diretor Dermot Mulroney tem em suas mãos um fraquíssimo roteiro que não consegue extrair uma única boa idéia da premissa que acompanha a romântica, idealista e recém-casada Eva (Mandy Moore), psicológa especialista em aconselhamento matrimonial, tentando salvar o casamento de 30 anos dos seus pais, sem perceber que está deixando o próprio relacionamento em segundo plano. O filme tenta ser uma comédia de situação, um besteirol, aposta em ator veterano em atuação afetada (Christopher Lloyd, desperdiçado) e não chega a lugar algum ao ponto de transformar Eva em uma figura insuportável, o que atrapalha sensivelmente o trabalho da já limitada Mandy Moore que não tem cacife nenhum para segurar um filme nas costas. Kellan Lutz, o companheiro de cena dela, é uma nulidade em cena, uma versão piorada do Ryan Phillipe. Os veteranos James Brolin e Jane Seymour possuem poucas oportunidades para explorar a veia cômica de ambos enquanto Michael Weston fica responsável pelo personagem mais divertido, o que no caso desta comédia romântico é muito pouco ou quase nada.Thiago Lucio2011-08-30 10:42:12
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Re-assisti O encouraçado Potemkin (já tinha visto há muito tempo, e me

lembrava pouco do filme), e é realmente um filme muito bem dirigido e

cheio de momentos marcantes. Há um cuidado muito grande com as imagens

(ângulos, fotografia, etc) que não me parecia tão presente na década de

30.

 

 

 

Vi também Lírios Partidos, do Griffith. Tem uma história interessante,

apesar de ficar meio maniqueísta as vezes, o que dá pra relevar

considerando a idade do filme. Gostei em especial de Lilian Gish, que

combinou bem com a fragilidade exigida da personagem.

 

 

 

E vi mais um curta do Keaton, The Frozen North. É bem interessante,

apesar de não estar entre seus mais engraçados, tem um tom bem diferente

e ousado, onde Buster interpreta praticamente um vilão e toma atitudes

bem questionáveis. Talvez colocando em perspectiva faça mais sentido,

considerando que era uma sátira/crítica à um famoso cowboy da época que

adquiriu certo desafeto de Keaton.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

 

 

 

 

Revisto MAGNÓLIA

 

magnolia.jpg

 

Um filme-mosaico denso e dinâmico sobre pessoas que, de um modo ou de outro, precisam ser salvas, na maior parte dos casos, de si próprias. Um fator comum às trajetórias individuais de cada personagem - que, cedo ou tarde, acabarão por se interligar - é a falta de amor, a solidão, proveniente de alguma espécie de abandono afetivo familiar.

 

Os criteriosos porém ousados toques de hiperatividade, realismo fantástico e metalinguagem lhe conferem identidade própria, distinguindo-o de outros ensemble dramas pelo qual foi precedido, em particular os de Altman.

 

As críticas à suposta pretensão extremada volta e meia direcionadas a P.T. Anderson se esvaziam frente à ressonância dos sentimentos íntimos doloridos, ansiosos, arrependidos evocados em escala épica. Magnólia é ambicioso, sim, e bensucedido em seus intentos, logo, não há nada de errado nisso. 

 

*****/*****

 

 

 

 

 

 

 

Cremildo2011-08-30 21:10:11

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Revisto CHICAGO

 

Chicago-movie-01.jpg

 

Almas egoístas, egocêntricas que fazem de tudo para permanecer sob a luz dos holofotes da fama: eis os protagonistas de Chicago. Permanecer em evidência é o único pensamento a ocupar suas mentes, a impulsioná-los. Eles amam sua plateia porque ela os ama. Noções como respeito à vida alheia e decência são meros detalhes que, se estiverem atrapalhando o caminho para a fama, serão atropelados sem pestanejar.

 

Talvez a palavra adequada nem seja 'alma', já que Velma, Roxy e Billy tão definidos pela gana em brilhar que acabam se tornando peças unidimensionais no esquema amplo do roteiro cortantemente cínico de Bill Condon, interessado em expor o espetáculo (do showbiz, da imprensa, de julgamentos, de execuções) como exímio manipulador de pessoas suscetíveis ao sensacionalismo, capaz inclusive de distorcer a percepção da realidade.

 

O genial número em que a aspirante a estrelinha (e adúltera homicida) Roxy e o espalhafatoso advogado Billy agem como titeteiros controlando os jornalistas presentes no tribunal como marionetes resume a 'tese' atemporal e a índole faceira porém impiedosa do filme.

 

****/*****

 

 

 

[/quote']

Eu acho Chicago ótimo, e é certamente meu filme favorito de 2002. A cena que você mencionou é realmente extremamente criativa. Resta saber se Marshall conseguirá fazer outro filme bom algum dia...

 

Ressaca de Amor

 

Filme bem besta e forçado' date=' mas tem algumas (poucas) partes engraçadas. Não é chato, mas tbm não empolga. 2/5
[/quote']

 

Eu acho esse hilário e bem memorável até. Acho que as locações ainda dão um "up" adicional pro filme.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Ressaca de Amor

 

Filme bem besta e forçado' date=' mas tem algumas (poucas) partes engraçadas. Não é chato, mas tbm não empolga. 2/5
[/quote']
Eu acho esse hilário e bem memorável até. Acho que as locações ainda dão um "up" adicional pro filme.

 

As locações são dez, também, Hawai...

 

Bom, sao 2 contra 1, talvez eu nao tivesse de bom humor, talvez eu seja ranzinza mesmo 06 mas não achei tão engraçado assim não.
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Revisto MAGNÓLIA

 

Estou sem inspiração para tecer um comentário, mas que fique registrado que continuo o achando um filme denso e dinâmico sobre pessoas que, de um modo ou de outro, precisam ser salvas, na maior parte dos casos, de si próprias. *****/*****

 

 

 

[/quote']

Não sei por que eu acho estranho Magnólia ser ágil. E mesmo assim eu acho muito certo.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Revisto MAGNÓLIA

 

Estou sem inspiração para tecer um comentário, mas que fique registrado que continuo o achando um filme denso e dinâmico sobre pessoas que, de um modo ou de outro, precisam ser salvas, na maior parte dos casos, de si próprias. *****/*****

 

 

 

[/quote']

Não sei por que eu acho estranho Magnólia ser ágil. E mesmo assim eu acho muito certo.

 

O filme poderia ter se tornado apenas caótico ou exageradamente intenso nas mãos de outro diretor com menos sensibilidade para o ritmo interno de cada cena, ou de um editor menos cuidadoso.

 

Do jeito que é, ele flui, nem parece ter mais de 3h e nunca é chato.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

O Rei Leão (The Lion King, 1994)

 

 tumblr_lqjnibL5AY1qfensio1_500.jpg

 

Um ciclo sem fim

 

Assim como Simba, eu era uma criança ao ser apresentado pela primeira vez à Pedra do Rei. Talvez tivesse a mesma idade que o menino sentado ao meu lado, que não parava de falar. Talvez, na época, eu também não parasse de falar. Não me lembro. Foi minha tia quem me levou à primeira sessão de cinema da minha vida. Ela chorou quando Mufasa morreu e eu não entendia muito bem porque. Aliás, no alto de meus três (ou quatro) anos, eu não entendia muita coisa.

17 anos são muito tempo e, novamente como Simba, eu cresci ao voltar à imensidão contemplativa que é o reino dos leões. Cresci tanto, que, à primeira nota do Ciclo Sem Fim, não consegui evitar as lágrimas, que teimaram em escorrer pelos lados dos óculos 3D. Reviver a infância geralmente tem esse efeito. É incrível o poder que as canções possuem no filme. Nenhuma delas é menos que majestosa.

Apesar de estar associado à juventude de muita gente, O Rei Leão não é tanto um filme para crianças quanto a maioria das produções da Disney. Pela primeira vez, um personagem da produtora morria em cena, vítima de uma maquiavélica trama de um membro de sua própria família. Há muito de Shakespeare na história da sucessão de tronos. Também há romance, drama, comédia, épico. Elementos sobrenaturais tomam forma através do macaco Rafik.

A culpa leva Simba a tentar esquecer o passado. O sol, associado ao ciclo da vida e da morte, não brilha sobre o cinzento reinado de Scar. Todos estão famintos. Simba precisa voltar, para que tudo retorne aos seus eixos. A criança ao meu lado boceja e pergunta para a mãe se o filme já vai acabar. Ela não consegue acompanhar a trama razoavelmente intricada. A criança dentro de mim se sente indignada, mesmo sabendo, bem lá no fundo, que antes também não entendia todas as nuances que faziam de O Rei Leão um dos filmes mais belos da sua geração.

Pode parecer lugar-comum, mas este é um filme totalmente diferente dependendo da idade em que você o assiste. Me parece ainda mais bonito hoje, o que justifica o fato de ser também voltado a um público mais velho.

O 3D é indiferente, não ajuda nem atrapalha. A primeira cena, a mais bela abertura do cinema, encontra um eco interessante na última sequência, quando o ciclo da vida, antes interrompido, é novamente retomado. O ritmo do filme sabe intercalar momentos de tensão com cenas mais descontraídas, muitas vezes engraçadas. Momentos maravilhosos não faltam, e até sobram. Não consigo me lembrar de uma única cena fraca.

Este não é o meu real primeiro contato com o cinema. Me lembro pouco da primeira vez que assisti. O Cão e a Raposa é um filme muito mais representativo do início da minha infância. Mas nenhum me marcou mais do que O Rei Leão, porque foge da ingenuidade geral das animações e parece pensar que crianças podem lidar com assuntos mais sérios, como a morte, a traição e a culpa. Os grandes filmes da Disney também seguiram essa linha de pensamento, que foi reencontrada com sucesso no advento da Pixar.

Percebi que pagaria sem remorso mais ingressos para assistir a história do pequeno leão, que evolui de jovem rebelde a rei. Poderia falar isso de pouquíssimos filmes, que mantiveram seu encantamento até os dias atuais, mesmo com as limitações técnicas que possuíam. O Rei Leão não só faz isso como suplanta todas as animações produzidas atualmente. E não digo isso levianamente, embalado por algum sentimento nostálgico. Digo porque encontrei hoje um filme ainda mais fantástico e vivo do que aquele que havia assistido há 17 anos atrás.

leomaran2011-08-31 00:09:46
Link to comment
Share on other sites

  • Members

vlcsnap2010092420h30m35.png

 

 

 

Cópia Fiel (Copie Conforme, 2011) - começa bem, vai crescendo até a metade, mas a fórmula se desgasta. No final, eu já quase não conseguia mais prestar atenção, apesar das belas imagens captadas pelo diretor e das boas atuações (é raro eu elogiar a Binoche, não gosto dela, mas ela está bem neste aqui). Enfim, é um bom filme, mas mesmo sendo curto, pra mim foi cansativo, o que não pode ser desconsiderado.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Small Town Murder Songs
Pequena pérola indie canadense q sob formato de drama policial lembra fácil um “Os Imperdoáveis” contemporâneo com um quê de “Twin Peaks” . Neste conto gótico-moderno de crime e redenção, vemos como um assassinato revira não só a vida de um pequeno vilarejo nos cafundós do Canadá, mas tb a vida de um velho (e religioso) policial, q por sinal esconde um passado violento. O filme se divide esquemáticamente em salmos, onde poderosos cânticos gospel preenchem os silêncios e funcionam perfeitamente tanto como trilha sonora como pra marcação de cena, sempre revelando algo dos personagens. Elenco OK com destaque pro Peter Stormare no papel principal. Curiosidade é rever aqui a sumida Martha Plimpton, figurinha teen carimbada dos anos 90, agora enorme de gorda. O filme so peca por ser breve demais (menos de 90 min) e fica aquela sensação de “quero mais”, apesar do final satisfatório. 9/10


 

small-town-murder-songs-movie-poster-2010-1010698978.jpg
Link to comment
Share on other sites

  • Members

O Rei Leão (The Lion King' date=' 1994)

 

 tumblr_lqjnibL5AY1qfensio1_500.jpg

 

Um ciclo sem fim

 

Assim como Simba, eu era uma criança ao ser apresentado pela primeira vez à Pedra do Rei. Talvez tivesse a mesma idade que o menino sentado ao meu lado, que não parava de falar. Talvez, na época, eu também não parasse de falar. Não me lembro. Foi minha tia quem me levou à primeira sessão de cinema da minha vida. Ela chorou quando Mufasa morreu e eu não entendia muito bem porque. Aliás, no alto de meus três (ou quatro) anos, eu não entendia muita coisa.

17 anos são muito tempo e, novamente como Simba, eu cresci ao voltar à imensidão contemplativa que é o reino dos leões. Cresci tanto, que, à primeira nota do Ciclo Sem Fim, não consegui evitar as lágrimas, que teimaram em escorrer pelos lados dos óculos 3D. Reviver a infância geralmente tem esse efeito. É incrível o poder que as canções possuem no filme. Nenhuma delas é menos que majestosa.

Apesar de estar associado à juventude de muita gente, O Rei Leão não é tanto um filme para crianças quanto a maioria das produções da Disney. Pela primeira vez, um personagem da produtora morria em cena, vítima de uma maquiavélica trama de um membro de sua própria família. Há muito de Shakespeare na história da sucessão de tronos. Também há romance, drama, comédia, épico. Elementos sobrenaturais tomam forma através do macaco Rafik.

A culpa leva Simba a tentar esquecer o passado. O sol, associado ao ciclo da vida e da morte, não brilha sobre o cinzento reinado de Scar. Todos estão famintos. Simba precisa voltar, para que tudo retorne aos seus eixos. A criança ao meu lado boceja e pergunta para a mãe se o filme já vai acabar. Ela não consegue acompanhar a trama razoavelmente intricada. A criança dentro de mim se sente indignada, mesmo sabendo, bem lá no fundo, que antes também não entendia todas as nuances que faziam de O Rei Leão um dos filmes mais belos da sua geração.

Pode parecer lugar-comum, mas este é um filme totalmente diferente dependendo da idade em que você o assiste. Me parece ainda mais bonito hoje, o que justifica o fato de ser também voltado a um público mais velho.

O 3D é indiferente, não ajuda nem atrapalha. A primeira cena, a mais bela abertura do cinema, encontra um eco interessante na última sequência, quando o ciclo da vida, antes interrompido, é novamente retomado. O ritmo do filme sabe intercalar momentos de tensão com cenas mais descontraídas, muitas vezes engraçadas. Momentos maravilhosos não faltam, e até sobram. Não consigo me lembrar de uma única cena fraca.

Este não é o meu real primeiro contato com o cinema. Me lembro pouco da primeira vez que assisti. O Cão e a Raposa é um filme muito mais representativo do início da minha infância. Mas nenhum me marcou mais do que O Rei Leão, porque foge da ingenuidade geral das animações e parece pensar que crianças podem lidar com assuntos mais sérios, como a morte, a traição e a culpa. Os grandes filmes da Disney também seguiram essa linha de pensamento, que foi reencontrada com sucesso no advento da Pixar.

Percebi que pagaria sem remorso mais ingressos para assistir a história do pequeno leão, que evolui de jovem rebelde a rei. Poderia falar isso de pouquíssimos filmes, que mantiveram seu encantamento até os dias atuais, mesmo com as limitações técnicas que possuíam. O Rei Leão não só faz isso como suplanta todas as animações produzidas atualmente. E não digo isso levianamente, embalado por algum sentimento nostálgico. Digo porque encontrei hoje um filme ainda mais fantástico e vivo do que aquele que havia assistido há 17 anos atrás.

[/quote']

 

Nossa, que texto sensacional!!! Me senti com os meus 9 anos de idade vendo O Rei Leão! Você me fez relembrar de muitas coisas da minha infância!!! Quero ainda mais ver o filme. Não to puxando o saco nem rasgando seda mas parabéns de verdade pelo texto. Tava totalmente inspirado quando o escreveu!
Link to comment
Share on other sites

  • Members

RED - APOSENTADOS E PERIGOSOS

 

red_m.jpg

 

John Malkovich e Mary-Louise Parker são os mais engraçados e roubam a cena nesta comédia de ação sobre ex-agentes da CIA, da meia idade para cima e aposentados, perseguidos pelos seus implacáveis colegas de trabalho na ativa.

 

A ação é OK, nada oferece de excitante, nem de novo. O que faz o programa valer a pena é o humor - menos, como seria de se esperar, pelas tiradas óbvias em cima da idade dos protagonistas do que pela insanidade paranoica de Malkovich e pelo deslocamento deslumbrado de Parker.

***/*****

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Nossa' date=' que texto sensacional!!! Me senti com os meus 9 anos de idade vendo O Rei Leão! Você me fez relembrar de muitas coisas da minha infância!!! Quero ainda mais ver o filme. Não to puxando o saco nem rasgando seda mas parabéns de verdade pelo texto. Tava totalmente inspirado quando o escreveu!
[/quote']

 

 

 

03.gif Que bom que você gostou. Também, não tinha como não se inspirar depois de assistir esse filme no cinema, em uma plateia com todo mundo cantando as músicas junto com os personagens. Coisa fantástica mesmo.

 

 

 

Esse texto, que também está no meu blog, vai ser o primeiro de uma série chamada Os 100 Filmes que Mudaram a Minha Vida. Em breve, vou postar uma lista de todos os filmes no blog e a ideia é que faça um texto sobre cada um toda semana. Vai ser no mesmo esquema desse aí, e vou explorar mais sobre o que os filmes significaram para a minha vida. Também vou procurar não estabelecer tanto juízo de valor quanto teria em uma crítica ou uma resenha. Mesmo porque, não são todos filmes de que gosto, mas que me influenciaram de uma maneira ou de outra.

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

×
×
  • Create New...