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A Morte de Osama Bin Laden


jujuba
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Se os States acreditam q o Al Qaeda vai deixar a morte do Laden barato' date=' pode tirar cavalinho da chuva... nestas raras horas q eu nao queria ser americano, nem no pais deles nem no exterior..[/quote']

O pior desses radicais religiosos é que eles não têm medo de nada, não tem medo de morrer pela causa, ainda mais se acharem que serão recompensados, se vêem como martir.

 

E tu tem razão, só p/ lembrar que eles (apesar da suposta segurança) entraram nos EUA,  executaram seus planos quase sem falhas.

 

Qto a morte ter sido recente ou não e quais os motivos/beneficios/prejuízos de se comunicar isso ou não, acho que é preciso incluir aí na equação o idolatrado, salve, salve ouro negro.
É o petróleo, que p/ alguns é dinheiro, p/ outros poder e p/ outros dinheiro e poder.
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Partido religioso paquistanês faz funeral simbólico de Bin Laden

 

 

 

artidários do Jamatut Dawa rezaram pelo líder terrorista em Karachi.

 

Chefe da al-Qaeda foi morto em ação militar dos EUA no Paquistão.

 

 

 

funeral2.jpg

 

Integrantes do Jamatut Dawa fazem orações por Bin Laden (Foto: Shakil Adil/AP)

 

 

 

funeral3.jpg

 

Protestos e orações em funeral simbólido de Bin Laden (Foto: Shakil Adil/AP

 

 

 

bin123.jpg

 

Integrantes do partido religioso paquistanês Jamatut Dawa realizaram um funeral simbólico com rezas para Bin Laden em Karachi, no Paquistão. O líder terrorista, apontado como autor dos ataques em 11 de Setembro nos Estados Unidos, foi morto em uma operação miltiar norte-americana no Paquistão (Foto: Shakil Adil/AP)

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Casa Branca afirma que publicar fotos de Bin Laden poderia despertar ódio

 

 

 

A Casa Branca afirmou nesta terça-feira (3) que publicar as fotos do corpo do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, poderia ter um efeito "incendiário" já que as imagens são consideradas muito fortes. Em sua entrevista coletiva diária, o porta-voz do governo, Jay Carney, afirmou que a Casa Branca cogita a possibilidade de tornar públicas as fotografias do corpo, mas, até o momento, não tomou nenhuma decisão definitiva.

 

"Estamos analisando a situação e tomaremos a decisão apropriada", afirmou, pedindo paciência à imprensa. Os serviços de inteligência americanos estão preocupados com a possibilidade de as imagens colocarem em perigo o êxito de operações futuras.

 

 

 

Bin Laden morreu no último domingo durante uma operação americana realizada pelo grupo especial Seal, pertencentes à Marinha americana, contra uma mansão onde o líder terrorista se escondia, na localidade de Abbottabad, próxima a Islamabad (capital do Paquistão).

 

 

 

A Casa Branca afirma, no entanto, estar ciente das exigências dessas imagens para a comprovação da morte de Bin Laden. A alta comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, já pediu que os Estados Unidos divulguem mais detalhes da morte. Os familiares das vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 também as reivindicaram, com o argumento de que lhes ajudará a "virar a página".

 

 

 

Segundo fontes do Pentágono, a Casa Branca possui três séries de imagens: fotos do corpo, vídeos da cerimônia em que o corpo foi jogado ao mar do porta-aviões Carl Vinson e imagens do interior da residência onde vivia o líder da Al Qaeda.

 

 

 

O porta-voz também afirmou que Bin Laden não estava armado quando foi morto, mas que apresentou resistência no momento da ação. Carney acrescentou ainda que várias outras pessoas no local possuíam armas e participaram do violento tiroteio que se seguiu. "Não é necessário estar armado para resistir", disse.

 

 

 

Após ser abatido, o corpo do terrorista foi transportado ao porta-aviões Carl Vinson, no Mar de Arábia, onde foi preparado de acordo com os ritos islâmicos, lavado e envolvido em um lençol branco, ainda segundo informações do governo dos EUA.

 

 

 

O corpo de Bin Laden foi introduzido em uma bolsa e lançado ao mar depois que foram recitadas preces que um tradutor repetiu em árabe, explicou o porta-voz.

 

 

 

Em sua entrevista coletiva, o porta-voz indicou que os serviços secretos analisam agora os pertences de Bin Laden, entre os quais havia documentos e computadores, na busca de pistas sobre a Al Qaeda.

 

*Com informações das agências internacionais

 

 

 

Fonte: UOL

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Menino diz que visitou mansão e ganhou coelhos de Bin Laden (video)

 

 

 

Zarar Ahmed, um menino de 12 anos que vive em Abbottabad (a 100 km de Islamabad), conta que já havia entrado na casa onde homens da marinha dos Estados Unidos mataran o terrorista Osama Bin Laden. Ele alega que não sabia que se tratava do terrorista, mas que percebia excesso de segurança no local. Ele ainda tem animais que teria ganho de presente de Bin Laden. Já Uma família entrevistada pelo New York Times conta que ouviu a ação na cidade, mas que não imaginava se tratar de uma busca ao terrorista.

 

 

 

http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/?hashId=menino-visitou-bin-laden-mas-no-reconheceu-terrorista-04024C1A366CD4911326

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Morte de Bin Laden estampa camisetas, canecas e calcinhas nos EUA

 

 

 

Menos de 48 horas após o anúncio da morte de Osama bin Laden, a indústria norte-americana já oferece uma coleção de produtos inspirados na operação militar norte-americana que levou ao assassinato do terrorista saudita.

 

A lista do material "comemorativo" é oferecida principalmente no tradicional trio camiseta-boné-e-caneca, mas é possível encontrar até mesmo roupinha para cachorro estampada com "Justiça!" e o mundialmente famoso rosto do Bin Laden.

 

O tema aparecia na loja virtual da "Zazzle.com" nesta terça-feira (3) entre as suas três coleções com mais destaque: "dia das mães", "Bin Laden morto" e "camisetas incríveis". Na "T-Shirt Hell", a camiseta temática "pegamos ele!" foi a mais vendida do dia.

 

Na "CafePress.com" -- loja virtual de "presentes e camisetas criativas" -- um pijama com o texto "Game Over, Bin Laden" sai por US$ 34,50 (cerca de R$ 55). Já um babador para bebês com o desenho de uma metralhadora sai por US$ 12 (cerca de R$ 20) -- o mesmo preço da calcinha que comemora a morte do saudita.

 

A coleção inclui ainda garrafas térmicas, blusas, aventais, tops femininos, sacolas, bonés, gorros e roupas para gestantes, como mostra o álbum abaixo.

 

 

 

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/05/03/morte-de-bin-laden-estampa-camisetas-canecas-e-calcinhas-nos-eua.jhtm

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O fato está muito mal explicado até agora. Não duvido que ele esteja morto. Mas a história toda está confusa e com mais buracos que os filmes do Michael Bay.

 

 

 

Já as reações... pensei estar assistindo uma cena de Os Simpsons quando vi aquelas pessoas nas ruas comemorando uma morte. Só adultos fazendo isso já é ridículo. Crianças misturadas nisso é totalmente absurdo. Esse é o tipo de valor que os americanos estão ensinando aos seus filhos? Se bem que no Brasil não é muito diferente. Até aqui temos muitos imbecis falando e repetindo coisas como "bandido bom é bandido morto".

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Avaliando a situação como um todo, da forma mais imparcial possível, eu acredito que é quase certo que o bin Laden tenha sido morto no domingo à noite em uma ação militar americana (e por "quase certo" entenda-se, sei lá, 99% de chance). As duas alternativas que eu consigo imaginar são:

 

 

 

- Ele já havia morrido, os EUA conseguiram confirmar isso além de qualquer dúvida e montaram um show pra aproveitar o impacto político.

 

 

 

- O Osama foi capturado, não morto, mas o governo americano não quer lidar com um prisioneiro como ele, portanto o manteve em segredo. Essa segunda alternativa já é borderline surrealismo.

 

 

 

O que seria insanidade é esperar que haja alguma chance do Osama aparecer vivo e livre por aí.

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Tudo para ganhar dinheiro as custas da morte das pessoas

 

Na verdade dum louco carniceiro. Quanto mais puderem explorar comercialmente melhor' date=' afinal, nao era isso que esse lixo odiava?

 

Até aqui temos muitos imbecis falando e repetindo coisas como "bandido bom é bandido morto".

 

Bom mesmo é guardar o bandido e gastar verba com ele né?

Principalmente nesse caso, bandido bom é bandido torturado, humilhado, punido e depois morto sim. Pra que prender um cara assim?

 

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- O Osama foi capturado' date=' não morto, mas o governo americano não quer lidar com um prisioneiro como ele, portanto o manteve em segredo. Essa segunda alternativa já é borderline surrealismo.

 

 

 

[/quote']

 

Lendo isso me veio a mente Victor Drazen. Resta saber se a Alqueada vai achar o Jack Bauer da vez06

Mas tb creio nisso de ele ter sido morto no domingo com 99,9 ate. Era questao de orgulho pros americanos, nao faria sentido terem matado antes e deixado quietinho.

 

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- O Osama foi capturado' date=' não morto, mas o governo americano não quer lidar com um prisioneiro como ele, portanto o manteve em segredo. Essa segunda alternativa já é borderline surrealismo.

 

 

 

[/quote']Lendo isso me veio a mente Victor Drazen. Resta saber se a Alqueada vai achar o Jack Bauer da vezsmileys/06.gif" align="absmiddle" alt="06" />Mas tb creio nisso de ele ter sido morto no domingo com 99,9 ate. Era questao de orgulho pros americanos, nao faria sentido terem matado antes e deixado quietinho.

 

 

 

Mas ele poderia ter morrido de morte natural mesmo, por doença, sei lá. Os americanos só precisariam ter certeza absoluta antes de anunciar, se não seria um fiasco antológico.

 

 

 

Se tiver interesse, dá uma olhada no conto que eu postei no meu blog, é só uma brincadeira de imaginação e tal (ah, tá em inglês):

 

 

 

http://proscontras.wordpress.com/2011/05/03/the-tale-of-abbottabad/

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Bom mesmo é guardar o bandido e gastar verba com ele né?

 

 

 

Bom mesmo é respeitar e zelar pelo respeito aos direitos humanos mesmo que o bandido não o faça. É isso que separa um cidadão decente de um criminoso.

 

Direitos humanos é muleta de quem gosta de ser bonzinho com bandido.

Nesse caso tem que exterminar tannto ele - ja foi' date=' ainda bem - como esses partidarios dele. Se isso é igualr a eles, problema. Ao menos terao eliminado eles.

 

 

Nao manjo de ingles06

J.McClane2011-05-03 23:44:22

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Direitos humanos é muleta de quem gosta de ser bonzinho com bandido. Nesse caso tem que exterminar tanto ele - ja foi' date=' ainda bem - como esses partidarios dele. Se isso é igualar a eles, problema. Ao menos terão eliminado eles.[/quote']

 

 

 

WOW... 13.gif

 

 

 

Tudo bem, Homer.

 

 

 

Depois de discutir com defensores de escravidão, terrorismo, abandono da família, censura, etc., sei que nada de produtivo pode vir de uma discussão com alguem que defende assassinato.

 

 

 

Eu paro por aqui.

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Faz parte da cultura americana isso, os seus cidadãos se acham acima de qualquer outro no mundo, pensam que todos os outros precisam seguir-los com um exemplo de superioridade, então com o que houve mesmo no pais deles com o 911, não acho uma surpresa esse histerismo coletivo, como lideres capitalistas cheios de patriotismo e liberdade, essa liberdade que é para eles só dá em defeitos.

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Eu particularmente também não sei se Osama está morto ou vivo, mas duvido e muito que seja possível que eles fizeram o que disseram. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

E outra:

 

O que lembrei vendo em outros lugares a dúvida de muitos outros, sob a respeito do DNA. Não leva dias para ter um resultado? Como já conseguira em tão pouco tempo?Algum método que não conheço?

 

Como Jack Ryan cogitou já estaria morto a mais tempo e acho até o mais provável.

 

 

Direitos nacionais e imperialismo

Terça, 03 Maio 2011 23:22

030511_manchetesPátria Latina - Osama Bin Laden 'vivo' sustentou Bush no poder. 'Morto agora' pode reeleger Obama.


 

O professor Kevin Barret (este que você vê aí no vídeo peitando jornalistas da Fox ao vivo) não tem medo de remar contra a maré. Para o professor de Islã na Universidade de Winsconsin, Bin Laden foi morto muito provavelmente no final de 2001 ou início de 2002. O que significa que todas as gravações atribuídas a ele [e, por consequência, sua morte apenas agora] desde então são falsas. A única entrevista verdadeira de Bin Laden teria sido aquela, logo após o atentado de 11 de setembro, concedida a jornalistas paquistaneses. Nela, Bin Laden informava que não tinha nada a ver com o atentado.

"...Eu faço questão de dizer que eu não perpetrei tal ato, que parece ter sido perpetrado por indivíduos com motivações próprias...Eu já disse que eu não estou implicado nos ataques do 11/9 contra os Estados Unidos...Eu não tive nenhum conhecimento desses ataques...

Barret afirma que estudou e conhece a "retórica religiosa" de Bin Laden e que os seus supostos depoimentos não têm nada a ver com ela. Nisto, Barret não está sozinho. O maior especialista americano sobre Bin Laden – o Professor Bruce Laurent - está de acordo. Laurent, que é chefe do departamento de estudos religiosos da Duke University, publicou um livro com as traduções dos discursos de Laden. Ele também afirma que as gravações são falsas e que é bem possível que Bin Laden esteja morto.

Barret:

Em 13 de dezembro de 2001, quando Bush se lamentava falsamente a propósito de "teorias conspiratórias indignas" que se propagavam como fogo em folhas secas, apareceu o primeiro e o mais medíocre dos vídeos com "Bin Laden". A qualidade do som e da imagem de vídeo era horrorosa. O vídeo mostrava um sujeito grande com uma barba negra, fazendo uma pálida imitação da voz de Bin Laden, reivindicando um conhecimento prévio, senão uma responsabilidade nos ataques do 11/9 e regozijando-se de seu sucesso. O problema era que o tipo grande claramente não era Bin Laden. O da gravação pesava ao menos 20 ou 25 k mais e as linhas de seu rosto eram manifestamente diferentes (veja foto do Bin Laden gordo, de reportagem da CNN retirada do filme Loose Change. Parece-se com Bin Laden?).

O "gordo Bin Laden" era completamente ridículo, e eu continuo à procura de um observador idôneo que o considere autêntico. No entanto, a imprensa, a mídia em geral deixou passar a fraude sem realizar as verdadeiras perguntas: por que o governo de Estados Unidos agita frente a nossos olhos esta confissão manifestamente falsa?

O próprio professor Barret responde:

"Os meios" fazem parte da grande conspiração de 11/9, contribuindo com a necessária manipulação da opinião pública. O terrorismo (qualquer terrorismo) não existe sem a difusão de suas ações. Este peculiar "terrorismo", que se passou a chamar (eufemísticamente) "internacional", sempre contou com a cumplicidade da mídia para instalar-se como "terrorismo de origem muçulmana" na sociedade.

O ataque às imagens do vídeo do "Bin Laden gordo" foi tão forte, que a nova "mensagem de Bin Laden" veio apenas em cassete de áudio, sem imagens. Coincidência? A CIA afirmou que o áudio era de Bin Laden.

- Como não iria "autenticá-lo", se foram eles que o fizeram? – ironiza o professor Barret.

No entanto, especialistas reunidos na Suíça anunciaram que "a mensagem foi gravada por um impostor". Novamente, a mídia teria se calado sobre o assunto.

Depois disso, cada mensagem de Bin Laden foi igualmente falsa. Foram publicadas nos momentos em que o regime de Bush tinha necessidade, e a mídia se acomodou bem à fraude. Se lembram da gravação de "Bin Laden" que provocou grandes manchetes, pouco antes da eleição presidencial de 2004? Walter Cronkite (jornalista norte-americano muito respeitado) achava que Karl Rove [o marqueteiro de Bush, que se demitiu recentemente] estava por trás desse bando.

O verdadeiro Bin Laden, que insistiu que não tinha nada a ver com o 11/9, morreu em 2001 ou no começo do 2002 no mais tardar. As falsas mensagens foram fabricadas pela "Ao-CIA-Qaeda" para sustentar o regime de Bush e sua pretendida "guerra contra o terrorismo".

Esta postagem é de setembro de 2007.

A hipótese dos professores pode ser verdadeira ou não. Assim como a informação atual feita pelo presidente dos Estados Unidos Barack Obama da morte de Osama Bin Laden.

Quem garante que foi morto agora? Quem garante que não estava morto há muito tempo e Bin Laden, vivo ou morto, serviu e serve aos interesses do EUA? Suprema ironia para quem odiava aquele país.

Fonte: Blog do Mello

 

 

Estados Unidos - Direitos nacionais e imperialismo

Terça, 03 Maio 2011 02:00

 

030511_osama1World Socialist Web Site - [Patrick Martin, Tradução de Diário Liberdade] 3 de Maio de 2011. Perto de 24 horas já se passarem desde que a operação das forças especiais dos Estados Unidos em cooperação com a CIA mataram o líder da al-Qaeda Osama bin Laden no Paquistão, mas muitas das circunstancias e detalhes do ataque continuam obscuros, particularmente o papel das forças de segurança paquistanesas, tanto na proteção de bin Laden quanto no auxilio neste eventual ataque.

 


 

A mais espetacular contradição entre a propaganda oficial estadunidense acerca da “guerra ao terror” e da realidade demonstrada na operação é a localização do esconderijo de bin Laden. Muito longe de estar escondido em uma caverna, isolado do mundo, o líder da al-Qaeda estava em um complexo palaciano em Abbottabad a pouco menos de 1km de distancia da Academia Militar do Paquistão, o equivalente ao West Point, uma cidade onde reside o alto escalão dos oficiais aposentados dos Estados Unidos.

A disparidade entre as antigas afirmações da localização de bin Laden – feitas pelos oficiais dos EUA e inclusive pelo presidente – e sua atual residência é largamente notável. A revista Time observou, “Como bin Laden conseguiu residir em um luxuoso complexo por meses, se não anos, cercado por oficiais paquistaneses aposentados e continuar foragido.” A agencia Reuters complementou, “ A revelação da vida em grande estilo que bin Laden estava levando embaraça os oficiais paquistaneses, quem estará sob pressão para explicar como ele pode estar tanto tampo debaixo de seus narizes”.

As justificativas da imprensa estadunidense, baseada em descrições fornecidas pelo Pentágono, pela Cia e pela Casa Branca, descrevem a fortaleza de bin Laden de modo que ela se torna tão obvia quanto se houvesse um neon com os dizeres al-Qaeda. Ela foi construída em 2005, aparentemente com o propósito especifico de servir como uma residência protegida para um líder terrorista.

A casa era gigante – oito vezes maior que a de qualquer visinho, facilmente visível em fotografias feitas por satélites – em uma rica vizinhança não muito longe do centro da cidade. Ela era fortemente segura, com muros de cinco metros de espessura em alguns pontos, arames farpados e um parapeito de 2 metros de altura na cobertura, adequado para receber um morador de estatura incomum (Bin Laden tem 1,96m de altura).

A casa foi avaliada em cerca de $1 milhão, mas os dois irmãos que foram nomeados proprietários “não tem a riqueza necessária” e a estrutura não possui nem telefone nem acesso à Internet, obviamente por questões de segurança, os moradores queimavam seu lixo ao invés de deixá-lo para a coleta.

Enquanto o presidente Obama afirmou em seu discurso, neste sábado (30) à noite, que a inteligência dos EUA só ficou sabendo da existência do complexo em agosto de 2010, telegramas obtidos pelo sítio virtual de denuncias, WikiLeaks, sugere que o governo estadunidense tomou conhecimento sobre a residência em Abbottabad  El algum momento de 2008, com base em nos interrogatórios feitos com o líder, Abu al-Libi, prisioneiro da baía de Guantánamo.

O WikiLeaks publicou uma postagem no Twitter segunda-feira (2) dando detalhes sobre o telegrama, mas, o material completo ainda não foi divulgado. De acordo com a postagem, al-Libi foi escolhido como mensageiro especial da al-Qaeda em 2003 e sua base seria em Abbottabad. Ele mudou toda a sua família de Peshawar para Abbottabad em Julho de 2003 para cumprir sua tarefa.

Abbottabad tem sido muito descrita como uma cidade regional e um subúrbio distante da capital do Paquistão, Islamabad, mas uma curta distância se percorrida de helicóptero. Ela foi certamente um ponto focal para a atividade do monstruoso aparato militar paquistanês, que tem controlado o país a maior parte dos seus 65 anos de história.

A cidade de 100.000 habitantes é localizada estrategicamente, dentro do território do Estado de Khyber Pakhtunkhwa, onde a maioria da população possui língua e cultura pachto – mesma etnia da maioria do povo do Afeganistão – e apenas a algumas milhas da porção da Caxemira ocupada pelo Paquistão e fortemente militarizada.  

Uma brigada da Segunda Divisão do Exercito do Paquistão fez sua sede lá, e também foi de lá que, anos atrás, guerrilheiros fundamentalistas islâmicos partiram para tentar se infiltrar na porção indiana da Caxemira e efetuar ataques terroristas. Um colunista nascido no Paquistão comparou a cidade de Colorado Springs, em Colorado, onde se situa a Academia de Força Aérea dos EUA, para caracterizar a mesma combinação nociva entre militares insolentes e religiosos fundamentalistas.

Existem explicações conflituosas acerca do papel das forças de segurança paquistanesas na atual operação. Os oficiais paquistaneses declararam nesta segunda (2) que suas forças auxiliaram o ataque, no entanto, essa informação foi negada pela administração de Obama, que diz que Islamabad apenas foi informado da operação após a morte de Bin Laden.

De acordo com o Guardian britânico, os quatro helicópteros carregando as Forças Especiais da Marinha dos EUA decolou da base aérea de Ghazi, no noroeste do Paquistão, onde certamente seu vôo seria assistido pelo Paquistão, a leste de Abbottabad, e não pelo lado oeste, uma região montanhosa da fronteira do Afeganistão, zona usual de operações das Forças Especiais dos EUA. Os helicópteros voaram em linha reta cruzando um dos principais centros militares do Paquistão, no meio da noite, e se supõe que ninguém os notou.

Parece claro que um ponto crucial no momento da operação foi a complexa e obscura relação entre o aparato da inteligência dos EUA e seu homólogo paquistanês. Uma importante questão que envolve a possível conexão entre o planejamento da operação e as atividades de Raymond Davis, um agente de CIA preso pela policia do Paquistão em janeiro, após ter assassinado dois homens enquanto dirigia seu carro em Lahora, a maior cidade da província do Punjab. O caso Davis gerou um conflito de dois meses de crescente animosidade entre os EUA e o Paquistão.

Após uma pressão diplomática intensa da administração de Obama, Davis foi libertado da custódia paquistanesa no dia 16 de Março e rapidamente se retirou do país – dois dias depois convocou o primeiro dos cinco encontros na Casa Branca para planejar a operação em Abbottabad.

Oficiais de primeiro escalão dos EUA envolvidos no planejamento e na execução efetuaram encontros com seus colegas paquistaneses nas semanas que precederam o ataque, e depois dos encontros de planejamento operacional houveram os encontros na Casa Branca. O diretor da CIA Leon Panetta, que se afirmou como chefe geral das operações, encontrou Ahmed Shuja Pasha, chefe do ISI paquistanês, no dia 11 de Abril deste ano.

Duas semanas depois, o General David Petraeus, o comandante dos EUA no teatro Afpak, visitou o Paquistão e se encontrou com o General Ashref Kayani, o atual chefe militar. Dois dias depois do encontro, a Casa Branca anunciou que Panetta iria substituir Robert Gates como secretário de defesa, enquanto o General Petraeus iria suceder Panetta como chefe da CIA.

O General Kayani esteve em Abbottabad apenas uma semana antes da captura de Bin Laden, dando o discurso de abertura para os novos graduados da Academia Militar do Paquistão. Ele disse aos graduandos que suas forças haviam “quebrado a espinha” dos Militantes Fundamentalistas Islâmicos. “Deixe-me garantir-vos que o Exército do Paquistão está totalmente consciente acerca das ameaças internas e externas do país” disse Kayani, em seu discurso a apenas algumas centenas de metros da casa do líder da al-Qaeda.

Pelo menos duas das principais figuras da al-Qaeda foram presas anteriormente em Abbottabad: Tahir Shehzad, um suposto intermediário da al-Qaeda que teria se encontrado com alguns militantes nascidos na França; e Umar Patek, a prisão mais recente, em Janeiro deste ano, líder da Jemaah Islamiya, afiliada da al-Qaeda na Indonésia.

Outra questão curiosa é o tratamento dado ao corpo de bin Laden. A alegação de que os militares do EUA jogaram o corpo na água antes das primeiras 24 horas em respeito aos preceitos da religião muçulmana, alem de ser uma piada, não tem graça.  Parece ser certo de que o corpo fosse de bin Laden, pois seus aliados confirmam que seu líder tenha sido morto em declarações de imprensa, mas a pressa com que se livraram do corpo deixou um cheiro de tentativa de encobrir algo, mais parecido com um acerto de contas de crime organizado.

Tirando todas essas informações fragmentadas e pontas soltas, pelo menos uma conclusão parece ser evidente: a história menos plausível e promovida tanto por Washington como por Islamabad, cada um por seus motivos, e é de que a inteligência dos EUA apenas descobriu o complexo em Agosto e apenas confirmou a presença de bin Laden no local há poucos meses.

É obvio que bin Laden era um convidado, senão um prisioneiro, das forças de segurança paquistanesas. Se a mídia dos EUA realmente investigasse as circunstancias da vida de bin Laden no Paquistão ao invés de ficar meramente macaqueando os pontos de vista do Pentagono e da CIA, ela levantaria a questão de porque as agencias de inteligência estadunidenses, não apenas a paquistanesa, sabe do paradeiro de bin Laden há nove anos.

A passagem que possivelmente tenha sido a mais notável no discurso de Obama no Sábado (30) à noite, foi quando declarou ter dado a ordem ao Diretor da CIA, Leon Paetta, em Janeiro de 2009, para encontrar bin Laden, colocando-o como número um nas prioridades. A implicação obvia deste fato – quase totalmente ignorada pela mídia dos EUA – é que sob a administração de Bush, bin Laden NÃO era a prioridade.

Isso apenas trás novas questões em relação às velhas conexões entre bin Laden e as agencias de inteligência dos EUA, desde seus primeiros tempos no treinamento de métodos terroristas, como mercenário da CIA, na guerra mujahideen contra o exercito Soviético no Afeganistão, nos anos de 1980. Nenhuma análise séria aos ataques do 11 de setembro podem excluir a conclusão de que setores da Inteligência dos EUA protegeram as operações da al-Qaeda e fizeram vista grossa enquanto a trama se desenrolava.

Traduzido para Diário Liberdade por E. R. Saracino

 

Plutão Orco2011-05-04 02:35:35
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WOW... 13.gif

 

 

 

Tudo bem' date=' Homer.

 

 

 

Depois de discutir com defensores de escravidão, terrorismo, abandono da família, censura, etc., sei que nada de produtivo pode vir de uma discussão com alguem que defende assassinato.

 

 

 

Eu paro por aqui.[/quote']

 

O Nostromo adora enfiar rótulos em todo mundo. Eu poderia dizer que você defende quem comete assassinato, ao defender que o bandido tenha seus direitos humanos respeitados mesmo após matar pessoas. E isso, meu caro, é a mesma coisa que defender assassinato.06

 

 

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Direitos humanos é muleta de quem gosta de ser bonzinho com bandido.

Nesse caso tem que exterminar tannto ele - ja foi' date=' ainda bem - como esses partidarios dele. Se isso é igualr a eles, problema. Ao menos terao eliminado eles.

 

[/quote']

Concordo plenamente.  Aliás, sou extremamente radical quanto a esse tipo de assunto.

O que, efetivamente não torna bonito ficar hasteando bandeira e comemorando morte de aberrações como Bin Laden.

 

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É incrível que o pessoal está emburrecendo cada vez mais no país, mundo e por conseqüência aqui também no CeC. Este jargão idiota que direitos humanos são para bandidos é a afirmação mais fascista e cúmplice do abuso de autoridades que já vi. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Ao dizer isto você está dando carta branca para a tortura de inocentes, a morte sumaria que é sem prisão, julgamento, só a execução brutal sem mais e nem menos. Ao repudiar os direitos humanos, você repudia campos de refugiados e age como um déspota que massacra a população do qual explora. Questionar as autoridades fica fora de mão já que abriu mão dos seus direitos, que são baseados na carta de universal do homem e cidadão. Talvez a maior de todas as conquistas da humanidade em séculos de brutalidade de reis, generais e outros déspotas que acham acima do bem e do mal.

 

A Declaração dos direitos do Homem e do Cidadão

Art.1.º Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinações sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.

Art. 2.º A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.

Art. 3.º O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhum corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.

Art. 4.º A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo: assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.

Art. 5.º A lei não proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo que não é vedado pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene.

Art. 6.º A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.

Art. 7.º Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e de acordo com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas qualquer cidadão convocado ou detido em virtude da lei deve obedecer imediatamente, caso contrário torna-se culpado de resistência.

Art. 8.º A lei apenas deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser punido senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e legalmente aplicada.

Art. 9.º Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, se julgar indispensável prendê-lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser severamente reprimido pela lei.

Art. 10.º Ninguém pode ser molestado por suas opiniões , incluindo opiniões religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.

Art. 11.º A livre comunicação das ideias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem; todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na lei.

Art. 12.º A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública; esta força é, pois, instituída para fruição por todos, e não para utilidade particular daqueles a quem é confiada.

Art. 13.º Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é indispensável uma contribuição comum que deve ser dividida entre os cidadãos de acordo com suas possibilidades.

Art. 14.º Todos os cidadãos têm direito de verificar, por si ou pelos seus representantes, da necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente, de observar o seu emprego e de lhe fixar a repartição, a colecta, a cobrança e a duração.

Art. 15.º A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.

Art. 16.º A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição.

Art. 17.º Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a não ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e sob condição de justa e prévia indenização.

Especialistas avaliam operação que matou Bin Laden

Menos de 24 horas depois da confirmação da morte do terrorista Osama bin Laden durante a ação da inteligência e das Forças Armadas americanas no Paquistão, a imprensa internacional começa a se perguntar sobre questões legais envolvendo o caso. Apesar de anunciada prematuramente como uma operação do exército americano com a colaboração do governo paquistanês, o jornal The New York Times confirmou, na manhã desta segunda-feira (2/5), que o planejamento e a execução da ação foram unilaterais. Eram, portanto, desconhecidos pelas autoridades do Paquistão.

De acordo com o The New York Times, embora a presença, no país, do serviço de inteligência e das tropas americanas ocorressem há anos com o consentimento e suporte do Paquistão, as autoridades locais não tinham quaisquer informações sobre o ataque de domingo (1º/5) ao refúgio de Osama bin Laden. A operação foi avaliada pelo presidente Obama, a CIA e as Forças Armadas em quatro reuniões ocorridas a partir de 14 de março e autorizada no dia 29 do mesmo mês, sem o envolvimento do Paquistão.

Ainda na segunda-feira, jornalistas e comentaristas da imprensa americana e internacional começaram a avaliar, contudo, os aspectos legais por trás da morte do terrorista, embora, ninguém tenha criticado abertamente a ação americana.

O advogado Jeffrey Toobin, comentarista de Justiça da rede CNN e da revista The New Yorker, publicou, na tarde desta segunda-feira, no site da revista, um artigo em que discute questões envolvendo a legalidade da operação.

No texto, Toobin, comenta peculiaridades que envolvem o caso como a própria definição de ‘assassinato’. “Osama bin Laden foi morto, não capturado. Se tivesse sido levado em custódia, seguiria então o mais complexo e doloroso processo legal na história americana. As dificuldades seriam intermináveis: corte civil criminal ou um tribunal militar? Em solo americano, ou no exterior – em Guantánamo? Teria ainda Bin Laden acesso às evidências que pesavam sobre ele?”, questiona Toobin no texto entitulado “Matar Osama: Foi Legal?”.

O comentarista observa ainda que, apesar da aparente aclamação global em relação à morte do terrorista, os próprios Estados Unidos estabeleceram, no passado, padrões que poderiam colocar à margem da Justiça operações como a deste domingo. O autor cita a Ordem Executiva 11905, emitida pelo presidente Henry Ford (1974 - 1977) por conta da participação de agentes da CIA em planos de assassinato. “Nenhum funcionário do Governo dos Estados Unidos deve se envolver, conspirar ou promover assassinatos políticos”, diz o trecho da Ordem citada pelo colunista da New Yorker.

Toobin menciona também que, durante a administração Bush, este entendimento foi “informalmente” revisto, e que a morte de bin Laden — que parece ter resistido à captura — não seria mais enquadrada pela proibição. A morte de líderes “altamente beligerantes durante uma situação de conflito armado não constitui assassinato”, de acordo com alguns políticos americanos, explica o autor.

A publicação semanal britânica sobre assuntos políticos, New Statesman, também publicou avaliações, em seu site, sobre a legalidade da operação. “Às vezes, afirmam, pode haver Justiça sem uma base jurídica ou mesmo em violação do devido processo legal”, escreveu o articulista David Allen Green, que vive nos EUA. “De qualquer forma, é improvável que mesmo as almas mais sensíveis à menor irregularidade legal criem polêmica sobre esta morte em particular.”

Green também questiona que parâmetros podem ser usados para se definir o que configura uma “execução” neste caso. Citando discussões em blogs e sites especializados, o autor menciona que, de acordo com resoluções da própria União Europeia e dadas as circunstâncias conhecidas da morte de bin Laden, o ponto de vista dominante até então é que não se tratou de uma execução em desacordo com leis internacionais.

Contudo Green polemiza. “Então trata-se de uma punição a um crime, afinal? E o assassinato de um determinado indivíduo, planejado, ordenado e executado pelo Estado como punição por um ato criminoso não constitui, na maioria das definições regulares para o termo, uma execução?”, menciona o correspondente citando um artigo sobre a morte de bin Laden com o seguinte título: "Quando uma execução não é uma execução? - publicado no premiado blog inglês ‘Heresy Corner’".

“O que a UE afirma efetivamente é que a pena capital só é aceitável se feita sob ordens secretas, determinada por um líder político, sem julgamento e possibilidade de recurso?”, conclui a citação.

Mais otimista, o articulista Parag Khanna, no espaço reservado à opinião da rede CNN, afirmou que este pode ser um passo rumo “à criação de um Estado de Direito Global”.

“Nos últimos dez anos, o Direito Internacional evoluiu de tal forma a fim de  justificar intervenções diretas como esta, a fim de que pudéssemos agir mais rapidamente sobre o emaranhado de protocolos e deliberações que inventamos”, avaliou o especialista em relações internacionais, Parag Khanna, à CNN.

“O princípio fundamental por trás das instituições e dos tratados é que a soberania é uma responsabilidade, não apenas um privilégio. Isso se aplica não só aos ditadores e terroristas fugitivos, mas os governos que lhes dão um porto seguro”, opinou.

Plutão Orco2011-05-04 11:19:00
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É incrível que o pessoal está emburrecendo cada vez mais no país' date=' mundo e por conseqüência aqui também no CeC. Este jargão idiota que direitos humanos são para bandidos é a afirmação mais fascista e cúmplice do abuso de autoridades que já vi.

 

Ao dizer isto você está dando carta branca para a tortura de inocentes, a morte sumaria que é sem prisão, julgamento, só a execução brutal sem mais e nem menos. Ao repudiar os direitos humanos, você repudia campos de refugiados e age como um déspota que massacra a população do qual explora. Questionar as autoridades fica fora de mão já que abriu mão dos seus direitos, que são baseados na carta de universal do homem e cidadão. Talvez a maior de todas as conquistas da humanidade em séculos de brutalidade de reis, generais e outros déspotas que acham acima do bem e do mal.[/quote']

Tirar as coisas do contexto em que são faladas e promover extremos para fortalecer argumentos postando discursos lindos moralmente mas totalmente fora do questionamento é sintomático hein.

E, Plutão, postar a lei de direitos humanos não tem muito a ver, pois, óbvio que quem discorda de sua aplicação em casos como estes está discordando de itens nela contidos e instituídos.

 

Enfim, essa discussão é polêmica mesmo e seus argumentos em geral devem ser levados em conta. O problema aqui foi que você foi genérico DEMAIS. Esta situação é muito específica. Cabe dizer que mesmo considerando a generalização, eu sou radicalmente a favor de mudanças mas sei que a maioria não é e também discorda do McClane (se assim não o fosse ESTAS seriam as leis, não é verdade?).

 

No entanto, acho melhor voltarmos aos limites do tópico para não nos atermos a este assunto, já que não é o tema aqui. Discutamos isso em outra oportunidade/tópico.

 

 

 

Mr. Scofield2011-05-04 11:19:18

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Especialistas avaliam operação que matou Bin Laden

Como você tornou a discussão sobre os direitos humanos e leis variável endógena através desse (ótimo) texto vale dizer que:

 

1) O fato de eu discordar e achar que Bin Laden e outros terroristas ou praticantes de atos de violência extrema devam ser punidos com morte ou tortura ou seja lá o que for bem como achar os direitos humanos um elemento prejudicial em vários casos NÃO me faz corroborar a atitude norte americana de acordo com as leis vigentes, uma vez que são explicitamente contrárias (opinião individual é diferente do conceito de justiça global);

 

2) Não há dúvida de que foi execução sumária. Qualquer argumento contrário, especialmente esse aí que fala em não estar em desacordo com as leis internacionais é absurdo e revela o poderio norte americano sobre as decisões mundiais. O mundo fecha os olhos quando eles violam claramente as leis e ainda tentam arranjar desculpas absurdas para justificar.

 

 

Mr. Scofield2011-05-04 11:33:41

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