Jump to content
Forum Cinema em Cena

Bipartidarismo é ou não democrático?


Plutão Orco
 Share

Recommended Posts

  • Members

 

Acho que o ponto dos posts do filmshaking é que existe um abismo entre o ideal/o que as intenções parecem determinar e o que de fato ocorre. É uma interessante desconstrução da casinha de bonecas que a gente tende a montar, onde tudo funciona perfeitamente dentro do esperado.

 

Mas há pontos legais que realmente não são discutidos nessa versão. O Plutão fala no interesse das grandes corporações, que não são debatidos no discurso de Friedman e o Adler torna uma ideia de governo mais amplo, onde, de fato, se não há governo, existe o domínio dos mais poderosos, que funcionaria como governo do mesmo jeito, muito embora o Filmshaking tenha dado respostas a ambas as afirmativas (muito estruturadas, inclusive).

 

Gostaria de ver por parte do pessoal, em linhas gerais, como acham que funciona então esta dinâmica, SEM paixonites e de forma REAL, sem concepções sonhadoras e utópicas, mas pensando nos resultados que temos por aí.

Me parece justo considerar  a priori que ninguém quer ver o povo pobre ou miserável e que todo mundo aqui quer a melhoria do bem estar da população.

 

Por exemplo, podemos dar uma outra interpretação para os resultados de Friedman mostrando que os elementos não abordados por ele promoveriam uma piora na estrutura que já não é boa?

 

 

 

[/quote']

 

É isso aí Scofield, você sintetizou bem o que gostaria de ver aqui.

 

Não voltei a esse fórum para ser um babaca arrogante que apenas quer provar seu ponto(muito embora possa parecer). Não! Como todo mundo, quero o melhor para todos e o que estou aqui fazendo é trazer a visão das consequências reais das intenções, o que pouca gente sabe.

 

Não me acho de forma alguma iluminado no meu pouco conhecimento de macroeconomia, mas não me fechei a idéias novas, o que muitas vezes tenho a impressão de que acontece aqui. Tive opiniões parecidas com a do Plutão e do Gustavo Adler, mas mudaram e a razão para eu mudar foi simplesmente uma: conhecimento adquirido antes desconhecido pra mim.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Então Filmesking, mas as pessoas só podem alterar sua forma de ver se os conhecimentos novos forem convincentes o suficiente, se aquilo novo que você aprendeu for plausível, coerente, satisfatório, justo...

 

 

 

Nesse caso, anarquismo monetário, fim do salário mínimo, não mudará, não trará a justeza nas relações das pessoas... Porque simplesmente continuará a manter uma sociedade em que uns determinam, impõe, sobrepõem outros..., e eu diria que só aumentaria essa característica.

 

 

 

Só o que pode trazer a justiça, com base na ética e moral, no respeito, é a igualidade de forças, uma situação social em que se torne impossível interesse de alguns sobrepujar os dos outros, forçando assim a um diálogo, um acordo, sempre, seja qual for a relação social...

Link to comment
Share on other sites

 

 

Pois bem, falemos um pouco do salário mínimo então. Para início de discussão, partamos do ponto de vista (que possui lógica e é coerente - não estou discutindo se concordamos ou não, mas que há lógica na argumentação) do Friedman.

 

Sintetizando o que o Friedman fala (e, pelo amor de Deus, ignorando quem ele é e se você discorda ou não de sua ideologia), ele defende a tese de que o salário mínimo, APESAR DE SER UMA MEDIDA COM INTENÇÃO POSITIVA, não funciona.

 

E é muito importante a frase em caixa alta para não perdermos de vista que ninguém quer que a população vá para o abismo negro do inferno. Superemos, pelo amor de Deus, essa besteira e vamos para uma discussão mais madura, como a proposta pelo Filmshaking.

 

Para defender esse argumento ele usa duas afirmativas:

 

1) existe um conflito entre dois grupos: o dos "bem intencionados" e o dos de interesses escusos que usam a bandeira dos bem intencionados a seu favor. Este segundo grupo é o ponto da argumentação.

 

2) Friedman considera que a decisão de contratar compete ao empregador. E ele contrata de acordo com a expectativa de lucro que terá com o aumento de pessoal. Logicamente o empregador terá custos com isso, o que faz com que haja dois fatores em conflito: o custo com o salário x o lucro pelo aumento de produção. Sabemos que existe uma fronteira que dita que a partir de determinado ponto, o acréscimo de mais pessoas empregadas por ele não justifica mais o valor investido em salários e outros fatores (e é por isso que empregadores não contratam ad infinitum).

 

(Um adendo) Isto ocorre por um fator macroeconômico chamado produtividade marginal do trabalho, que é decrescente (o aumento de produtividade por um trabalhador a mais diminui com o acréscimo de mais trabalhadores, embora sempre cresça). Friedman defende que é por isso que o salário mínimo é danoso.

 

A conclusão dele é que quando você institui um nível mínimo de salário, os empregadores simplesmente não contratam quando acham que não vão lucrar o suficiente. E aí o desemprego é maior do que seria se não existisse o tal salário e ele fosse regulado pelo mercado. Logo, MAIS trabalhadores com menos habilidades são descartados. Basta observar qual o perfil dessas pessoas para vermos que a miséria e o abismo social se concentraria nas camadas mais pobres da população, que não tiveram a melhor educação, as melhores experiências, etc.

 

Mas o problema é que Friedman considera o grupo malvado como os sindicatos, que tenderiam a apoiar o movimento para obter salários mais elevados que o resto. Eu não entendo bem essa afirmativa, gostaria que ele desenvolvesse mais sobre quem efetivamente GANHA com isto, pois para o empregador, parece haver uma certa neutralidade.

 

Acho que a partir daí, do questionamento DESSES pontos que ele propôs podemos discutir alguma coisa. A ideia aqui é questionar o ponto de Friedman sem obviedades. Quais as falhas DOS ARGUMENTOS (e não dos resultados). Lembre-se: ele fala o tempo todo em não julgar a garrafa pelo rótulo. Então ele tem consciência de que A IDEIA é boa, mas a prática não mostra isso. Por quê?

 

 

 

 

Mr. Scofield2012-03-11 20:16:10

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

 

A proposta

do tópico? Nada.

 

 

 

Como as

pessoas esquecem fácil as conquistas do povo. O liberalismo teve sua chance por

muito tempo no século XIX todo. Leiam Dickens, veja como foi a Era Vitoriana de

fato. Veja o que livre mercado fez quando o estado não criava leis trabalhistas

e não fazia intervenção. Londres tinha mega bolsões de pobreza por assim dizer.

 

 

 

Mas se quer

discutir proponho ler sobre:

 

 

 

Sindicato

 

 

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sindicato

 

 

 

Sindicalismo

 

 

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sindicalismo

 

 

 

 

 

Wikipédia

é só uma fonte, concordo que não é das mais confiáveis. Mas se quer mais na própria

wiki têm links melhores sobre o assunto.

 

 

 

Mas

resumindo busque na história a problemática do presente. Vocês esquecem de

olhar as causas primordiais dos problemas. O salário mínimo só foi instituindo

por que o liberalismo explorava e muito, com isto criando bolsões de miséria. Se

isto não fosse feito teríamos um mar de miseráveis, revoluções e tudo que se

possa imaginar de uma sociedade decadente. Os liberalistas foram FDP naquela época

e por que agora seria diferente?

 

 

Plutão Orco2012-03-11 22:04:32

Link to comment
Share on other sites

 

 

Plutão, bater na mesma tecla sem parar não faz a discussão evoluir. Você leu o que escrevi acima?

 

A discussão já evoluiu bem além desse ponto. Ninguém vai questionar sobre a validade da proposta do salário mínimo, seus motivos e causas, etc. Quanto a isto todos concordamos contigo. A discussão viável se concentra EXATAMENTE no ponto de que EFETIVAMENTE os RESULTADOS não são tão bons quanto se imaginava, como as classes detentoras do poder subverteram os resultados (se subverteram mesmo) e por que isso ocorre. É uma discussão bem mais madura do que situações ideais onde todo mundo está feliz e contente no mundo de chocolate e nuvens de algodão. Será que é tão difícil entender isso?

 

Friedman elaborou sua justificativa. Podemos formular outra de cunho oposto baseados em argumentos e não em parágrafos vazios ou links da wikipedia. Precisamos discutir em torno de filtros que só com percepção crítica, depois de uma análise não apaixonada DOS DOIS LADOS pode contribuir.

 

Outra: Wikipedia não é fonte de informação para o nível dessa discussão. Pelamor. Queremos saber sobre suas opiniões (que, convenhamos está bem acima disso) e não artigos que podem ser editados por qualquer pessoa. 07

 

 

 

 

 

Mr. Scofield2012-03-12 06:26:13

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Mas o que o Plutão disse Scoba tem sentido, agente está dando passos para trás com o fim do salário minimo.

 

 

 

mas vamos lá:

 

 

 

 

<font face="Times New Roman' date=' Times, serif" size="3">Pois bem, falemos um pouco do salário mínimo então. Para início de discussão, partamos do ponto de vista (que possui lógica e é coerente - não estou discutindo se concordamos ou não, mas que há lógica na argumentação) do Friedman.Sintetizando o que o Friedman fala (e, pelo amor de Deus, ignorando quem ele é e se você discorda ou não de sua ideologia), ele defende a tese de que o salário mínimo, APESAR DE SER UMA MEDIDA COM INTENÇÃO POSITIVA, não funciona.E é muito importante a frase em caixa alta para não perdermos de vista que ninguém quer que a população vá para o abismo negro do inferno. Superemos, pelo amor de Deus, essa besteira e vamos para uma discussão mais madura, como a proposta pelo Filmshaking.Para defender esse argumento ele usa duas afirmativas:1) existe um conflito entre dois grupos: o dos "bem intencionados" e o dos de interesses escusos que usam a bandeira dos bem intencionados a seu favor. Este segundo grupo é o ponto da argumentação.2) Friedman considera que a decisão de contratar compete ao empregador. E ele contrata de acordo com a expectativa de lucro que terá com o aumento de pessoal. Logicamente o empregador terá custos com isso, o que faz com que haja dois fatores em conflito: o custo com o salário x o lucro pelo aumento de produção. Sabemos que existe uma fronteira que dita que a partir de determinado ponto, o acréscimo de mais pessoas empregadas por ele não justifica mais o valor investido em salários e outros fatores (e é por isso que empregadores não contratam ad infinitum). (Um adendo) Isto ocorre por um fator macroeconômico chamado produtividade marginal do trabalho, que é decrescente (o aumento de produtividade por um trabalhador a mais diminui com o acréscimo de mais trabalhadores, embora sempre cresça). Friedman defende que é por isso que o salário mínimo é danoso.A conclusão dele é que quando você institui um nível mínimo de salário, os empregadores simplesmente não contratam quando acham que não vão lucrar o suficiente. E aí o desemprego é maior do que seria se não existisse o tal salário e ele fosse regulado pelo mercado. Logo, MAIS trabalhadores com menos habilidades são descartados. Basta observar qual o perfil dessas pessoas para vermos que a miséria e o abismo social se concentraria nas camadas mais pobres da população, que não tiveram a melhor educação, as melhores experiências, etc.Mas o problema é que Friedman considera o grupo malvado como os sindicatos, que tenderiam a apoiar o movimento para obter salários mais elevados que o resto. Eu não entendo bem essa afirmativa, gostaria que ele desenvolvesse mais sobre quem efetivamente GANHA com isto, pois para o empregador, parece haver uma certa neutralidade.Acho que a partir daí, do questionamento DESSES pontos que ele propôs podemos discutir alguma coisa. A ideia aqui é questionar o ponto de Friedman sem obviedades. Quais as falhas DOS ARGUMENTOS (e não dos resultados). Lembre-se: ele fala o tempo todo em não julgar a garrafa pelo rótulo. Então ele tem consciência de que A IDEIA é boa, mas a prática não mostra isso. Por quê?

 

 

 

 

 

 

 

[/quote']

 

 

 

1) Este conflito existe em todos os ambitos, e ao meu ver o Friedman foi muito tendencioso no argumento...

 

 

 

Uma massa corporativa defenderá seus ideias, isso quer dizer que defenderá seu corpo, sua existência, sem isso ela não existia. Isso ocorre em uma empresa, em um grupo sindical...

 

 

 

E concordo que foi mal desenvolvido esse tema.

 

 

 

2) Esse é o ponto chave, e é o mais ingênuo...

 

 

 

Se o salário terá que ser regulado pelo mercado...

 

 

 

ora vejamos, o mercado é através da competição e a vantagem é de quem tem mais cacife para investir pra assim ganhar mais cacife para futuramente investir mais...

 

 

 

Quais serão as empresas que mais cacife terão? aquelas que gastarão salários com empregados ou terão empregados sem gastar salário?

 

 

 

E quais serão as camadas da sociedade em que terão que trabalhar por uma miséria ou até por comida e local de dormida? será que serão as camadas mais ricas?

 

 

 

E por comida e dormida, alguém em uma sociedade onde os recursos e sonhos são conquistados através da moeda conseguirá acumular para poder comprar, eeeerrr, um celular?

 

 

 

Ou mesmo conseguirão comprar comida e local de dormida (porque se não há Estado, a energia é fornecida por uma empresa privada que cobrará por isso, o fornecimento de água será através de uma empresa privada, o asfalto e a calçada idem, a manutenção da casa, a proteção da casa...)? e conseguindo dinheiro para o básico, conseguirão um dinheiro a mais para acumular? será que uma pessoa que dedica 6 horas por dia do seu trabalho para uma empresa já não é razão suficiente para ser bem remunerada? será que o empregado terá boa produtividade e estímulo para crescer e se desenvolver só ganhando aquilo que gasta para sobreviver?

 

 

 

E ai pimba, a ideia de que as pessoas podem melhorar de vida se esvai em uma camada de pessoas nova, a camada escravista. Agora teremos um bando de burros de carga bastando que se alimente e os ponha pra dormir...

 

 

 

Sinceramente, não vejo nada de novo na proposta do Fiedman, apenas a oficialização de um Estado empresarial (porque o Estado como ele é já é, e sempre será, representado pelas classes que tem grande influência na economia).

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Plutão, bater na mesma tecla sem parar não faz a discussão evoluir. Você leu o que escrevi acima?

A discussão já evoluiu bem além desse ponto. Ninguém vai questionar sobre a validade da proposta do salário mínimo, seus motivos e causas, etc. Quanto a isto todos concordamos contigo. A discussão viável se concentra EXATAMENTE no ponto de que EFETIVAMENTE os RESULTADOS não são tão bons quanto se imaginava, como as classes detentoras do poder subverteram os resultados (se subverteram mesmo) e por que isso ocorre. É uma discussão bem mais madura do que situações ideais onde todo mundo está feliz e contente no mundo de chocolate e nuvens de algodão. Será que é tão difícil entender isso?

Friedman elaborou sua justificativa. Podemos formular outra de cunho oposto baseados em argumentos e não em parágrafos vazios ou links da wikipedia. Precisamos discutir em torno de filtros que só com percepção crítica, depois de uma análise não apaixonada DOS DOIS LADOS pode contribuir.

Outra: Wikipedia não é fonte de informação para o nível dessa discussão. Pelamor. Queremos saber sobre suas opiniões (que, convenhamos está bem acima disso) e não artigos que podem ser editados por qualquer pessoa. 07


[/quote']

 

SE quiserem discutir economia não discuta comigo. Não é minha ossada. E sim isto tem pouco ou nada bate com política bipartidária mais sim economia pura. Tópico errado a meu ver. Foi está proposta do tópico? Macro economia? Resumindo a discussão não evoluiu ela se perdeu, para uma outra. E sim li o que postou Mr Scofiled e não concordei. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Você ignorou a história do salário mínimo ao querer discutir o tema. Ignorou a história dos sindicatos ao querer discutir o tema. Ignorou os efeitos passados do liberalismo econômico em querer discutir o tema. Por isto os links e não tava com tempo e saco para procurar links melhores. Desculpa não agradar seu paladar com “nível melhor” links melhores. Quer minha opinião sobre liberalismo e outras coisas? Busque na história o resultado. É um caminho que deu errado tanto quanto o comunismo que muitos odeiam.

 

E sim confio mais na wikipédia no que em vídeos cortados e editados. 07

 

Mas se quer algo melhor procure. Já mostrei o caminho das pedras. E a wikipédia é um meio rápido de informação, mas ainda é informação. Ignorar o valor dela com seu preconceito é como eu ignorar o vídeo do filmesking. Claro ela pode ser editada como em um vídeo. Contudo tente você duas vezes brincar e não vai conseguir obter sucesso em vandalismo virtual, lá é muito melhor em conteúdo do que a enciclopédia britânica.

 

Os RESULTADOS do salário mínimo não são bons para quem? Não vi a população reclamar do mínimo quando um valor fixo ao contrário. A população quer um salário de piso maior. Quem não quer? Eu sei quem não quer. Será que você sabe quem não quer?

 

Para finalizar não vou responder mais coisas não relacionadas ao tópico. Podem discutir a vontade só não conte comigo para fugir mais da proposta do tópico.03

 

 

Mas o que o Plutão disse Scoba tem sentido' date=' agente está dando passos para trás com o fim do salário minimo.

[/quote']

 

Exato! Pra mim é voltar para o século XIX. Era vitoriana? Oliver Twist? Resumindo uma miséria em massa, para a massa dos trabalhadores. Muitos ficariam sem direitos. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Trabalho por menores salários significa perda de direitos para mim é claro como a neve.
Plutão Orco2012-03-12 10:47:19
Link to comment
Share on other sites

 

 

 

 

 

 

 

SE quiserem discutir economia não discuta comigo. Não é minha ossada. E sim isto tem pouco ou nada bate com política bipartidária mais sim economia pura. Tópico errado a meu ver. Foi está proposta do tópico? Macro economia? Resumindo a discussão não evoluiu ela se perdeu' date=' para uma outra. E sim li o que postou Mr Scofiled e não concordei.

[/quote']

Ok. Parei por aqui. Só espero que entenda que em nenhum momento minha intenção foi de ofendê-lo (e, pelo tom do post, parece que você ficou bastante ofendido), mas de conhecer sua opinião sobre o assunto, longe de wikipedia, porque gosto muito mais de ouvir suas opiniões do que de um site de internet não confiável. E você tem toda razão sobre o desvio do foco do tópico. Me desculpe, com sinceridade.

 

Adler, bacana seu post. Eu só expus o que acho que o Friedman quis dizer e não minha opinião sobre o assunto.

 

 

 

 

 

 

 

Mr. Scofield2012-03-12 13:05:03

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Ok. Parei por aqui. Só espero que entenda que em nenhum momento minha intenção foi de ofendê-lo (e, pelo tom do post, parece que você ficou bastante ofendido), mas de conhecer sua opinião sobre o assunto, longe de wikipedia, porque gosto muito mais de ouvir suas opiniões do que de um site de internet não confiável. E você tem toda razão sobre o desvio do foco do tópico. Me desculpe, com sinceridade.

Adler, bacana seu post. Eu só expus o que acho que o Friedman quis dizer e não minha opinião sobre o assunto.



[/quote']

 

 

Não me ofendeu de maneira nenhuma. Sério mesmo. 03

 

Ofendeu-se também Scofa ou filmesking desculpa. Eu sou bem tirado e exaltado por natureza mesmo. Desculpa mesmo sério. 03

 

Se ofendi alguém foi unicamente o Friedman. Não gostei dele. 11<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Só acho absurda a idéia de voltar a um método que falhou e que pode prejudicar a outros como aconteceu no passado. Só isto. De maneira nenhuma quero inibir idéias é contra até o que defendo. Só achei que estava no tópico errado. Inclusive se quiserem debater aqui tudo bem para mim, mas como não tenho conhecimentos suficientes de economia pouco ajudaria em uma discussão mais complexa. Só tive economia em um semestre da faculdade.  03

Link to comment
Share on other sites

 

 

 

 

 

Plutão, eu sou economista (mas não exerço a profissão) e posso lhe dizer que Friedman é bastante controverso e não muito querido nem no meio acadêmico, então seu questionamento é amplamente válido.

 

Mas para te falar a verdade, todos os economistas são. É o que acontece quando você lida com algo que não obedece a regras fixas e depende de tantos fatores humanos e instáveis. Você provavelmente nunca vai ver eu dar alguma opinião de economia explícita no fórum, acho muito controverso e há muitas correntes estruturadas, a ponto de me sentir bastante perdido quanto a muitos assuntos. Além do que, não me considero adepto de nenhuma corrente em específico, acho que todas tem falhas.

 

Por outro lado, foi bom você ter chamado a atenção, porque realmente o assunto estava sendo muito desviado de sua proposta inicial. Além de tudo, reli meu post anterior e me expressei de forma muito escrota. 07 Gosto de reavaliar atitudes e quero agradecer por ter aceitado meu pedido de desculpas. 03

 

Mas vamos ao assunto do tópico. Eu vi esse texto, publicado na net e, independente da procedência (não conheço o site), pode ser um pequeno substrato para falarmos de uma visão sobre o número de partidos políticos no Brasil. Ele tem um título bastante forte e chamativo, me causou um impacto de controvérsia (limitar=restringir ideias? x permitir=enfraquecer correntes?). O texto é recente e data de 10/03/2012, apesar de abordar outros assuntos.

'Partidos são ajuntamento de pessoas que não debatem ideologia'

 

2698.jpg,300,300,1,0,,jpg

Olha Direto

O senador Pedro Taques

(PDT/MT) critica o elevado número de partidos políticos, a inexistência

de ideologia e a falta de debate de conteúdo programático nestes grupos.

A manifestação ocorreu durante votação na Comissão de Constituição e

Justiça (CCJ) de emendas à Proposta de Emenda Constitucional (PEC

37/2011) que trata de regras para a suplência de senador.

 

"Os

partidos são um ajuntamento de pessoas que não debatem ideologia nem o

conteúdo programático", disparou Taques após o senador Pedro Simon

(PMDB-RS) criticar o surgimento de novas legendas partidárias e a falta

de compromisso de seus líderes com os rumos do país.

 

Ainda assim,

o parlamentar mato-grossense argumenta que não é contra a criação de

novos partidos e citou o psicanalista Sigmund Freud para justificar sua

posição.

 

"Freud dizia que a fusão cria uma nova realidade. Não

podemos limitar a criação de novos partidos políticos. Não sabemos qual

será a realidade política no futuro", ponderou.

 

Suplência de senador

Durante

a sessão de debates em torno de pontos da reforma política, foram

rejeitadas duas emendas apresentadas à PEC, que propõe a redução de

suplentes de senador de dois para um e proíbe a eleição de suplente que

seja cônjuge, parente do titular por consanguinidade, por adoção ou

afinidade até o segundo grau.

 

A matéria retorna ao Plenário e

poderá ser votada no dia 21, em sessão destinada ao exame de propostas

da Reforma Política. A PEC foi aprovada pela CCJ em junho de 2011 e

desde então tramita no Plenário.

 

A matéria voltou à comissão

para que os senadores analisassem duas emendas oferecidas ao texto,

ambas rejeitas pelo relator, senador Luiz Henrique da Silveira

(PMDB-SC). Como a proposta já passou por cinco sessões de discussão em

Plenário, está pronta para ser votada em primeiro turno.

 

De

acordo com a proposta, a convocação do suplente terá caráter temporário.

Quando ocorrer o afastamento definitivo do titular, seu suplente

exercerá o cargo somente até a posse de novo senador. Se o afastamento

ocorrer 120 dias ou mais antes de alguma eleição (municipal, estadual ou

federal), o novo senador será eleito nesse mesmo pleito.

 

Caso o

afastamento definitivo ocorra a menos de 120 dias de alguma eleição, a

escolha do novo senador ficará para o pleito seguinte.

 

Ainda em

junho, a CCJ aprovou emenda apresentada pelo senador Eunício de Oliveira

(PMDB-CE), estabelecendo que não haverá convocação de suplente durante

os períodos de recesso do Legislativo.

 

Homicídio

O

senador Romero Jucá (PMDB/RR) defendeu emenda apresentada por ele e por

outros senadores prevendo que, em caso de vacância decorrente de

homicídio do titular, não haverá eleição, devendo o suplente assumir a

vaga. Na justificação, seus autores argumentam que a medida visa reduzir

o risco de um senador ser morto por seu opositor, interessado na

realização de novo pleito.

 

Luiz Henrique rejeitou a sugestão por

considerar que raciocínio semelhante pode ser feito em relação ao

suplente, o qual poderia cometer o mesmo crime para assumir a vaga.

 

“Não

nos parece razoável esse entendimento e tampouco a medida pretendida,

especialmente por meio da criação de regra constitucional com o objetivo

de impedir a vulnerabilidade apenas de senadores em detrimento dos

demais agentes políticos”, ponderou Luiz Henrique em seu voto contrário.

 

Dois suplentes

A

outra emenda apresentada em Plenário sugere que seja mantida a regra

atual de dois suplentes por senador. Também propõe que se tornem

suplentes os candidatos que obtiverem maior número de votos válidos após

a definição do senador ou senadores eleitos. A emenda foi apresentada

pelo ex-senador Wilson Santiago.

 

Contrário à mudança, Luiz

Henrique disse não haver justificativa para desfazer entendimento já

adotado na CCJ, no sentido de redução do número de suplentes. Ele também

considera inviável estabelecer como suplente um candidato que perdeu a

eleição, especialmente pela possibilidade de ser esse candidato um

opositor político do titular afastado. (Com informações da Agência Senado)

 

Você pode acessar o texto em: http://www.jcorreio.com.br/index/noticias/id-2698/e_39_partidos_sao_ajuntamento_de_pessoas_que_nao_debatem_ideologiae_39_

 

 

 

 

 

 

 

Mr. Scofield2012-03-12 19:25:48

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

 

 

Sinceramente' date=' não vejo nada de novo na proposta do Fiedman, apenas a oficialização de um Estado empresarial (porque o Estado como ele é já é, e sempre será, representado pelas classes que tem grande influência na economia).

 

[/quote']

 

Rapazeada, o que estamos discutindo aqui não há nada de outro mundo e não está fora da ossada de ninguém. Eu mesmo não sou economista! Estou longe de ser!

 

 

Gustavo, o que você escreveu sobre o Estado demonstra uma boa percepção. Mas isso existe solução e reside em dimuir o tamanho do Estado, quanto menor seu poder menor é o poder dele beneficiar empresas apadrinhadas ou grandes empresários como Eike Batista, por exemplo.

 

Mas eu paro por aqui e vou abrir um tópico chamado salário mínimo, sindicatos e grandes corporações.

 

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

Announcements

×
×
  • Create New...