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Homeland


jujuba
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Essa é a série que mais vem crescendo. Começou bem, mas meio banal pra quem tá acostumado com estórias do estilo. Foi criando cada vez mais personalidade e agora está excelente. O episódio dessa semana foi menos denso - até pq dedicou muito àquela perseguição boba que até o fantasma do meu trisavô sabia desde o início que não ia dar em nada. Mas nada que comprometa o elevadíssimo nível. E o cliffhanger foi muito bom.

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Tive a sensação de que começou uma nova série sem a mesma pegada da anterior. Essa mudança de linha narrativa embora inicialmente intrigante, se mostrou ao menos neste episódio seguinte que haverá de ter muitas outras situações para que consiga se equiparar ao que vimos até então. O interesse por Tom Walker nem se compara (ainda) com o que tivemos com Brody, mesmo sabendo que este último não está totalmente isento. Ainda assim, a série merece respeito pela competência com que constrói e desconstrói e reconstrói os arcos dramáticos de Carrie, Saul e Brody e esse aspecto humano que se aprofunda tão intimamente no universo de vida deles é o que acaba fazendo tanta diferença a favor da série. Sinto que enquanto a trama envolvendo Walker ainda não empolgar, a base construída até aqui pelo envolvimento e complexidade dos personagens da série a sustentará dignamente.

Thiago Lucio2011-11-27 08:46:34
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Pois é... o que o Walker vai fazer, ou não, pouco importa, ja que os outros personagens é que foram sendo desenvolvidos de forma extremamente feliz... De forma que nos importemos com eles, ou tenhamor raiva, ou desconfiança... Pra mim o Walker é indiferente, ele não estar morto só valeu pelo impacto que causou no Brody...

 

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Não sei.. mas acho que este ep 9 me decepcionou.. estou achando a história muito bem feita, mas a falta de discernimento no Brody me frustou...

 

Eu entendo uma pessoa ficar cega em busca de vingança,  ou algo do genero, mas como é possivel a mente dele seguir tão maniqueísta tendo ele vivido o que ele viveu ? Digo, ele chega a ter reflexões porque o Walker esta vivo mas não quanto ao terrorismo ? Entendo que ele passou 6 anos em um buraco e depois foi condicionado e (acho que) entendo que (talvez) ele acredite de alguma forma que seu alvo é o simples resposável e não inocentes, mas seria ele tão cego (tunnel vision) e ingênuo assim ? Isso me incomoda por enquanto..

 

Aliás, todo o maniqueísmo da série me incomoda.. (principalmente dos agentes de CIA e FBI secundários na história).. Acho a série boa, mas seria bem melhor se consguisse se afastar disso...

 

 

 

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Esse último episódio perdeu um pouco do ritmo por causa do excesso de flashbacks. Tudo bem que o motivo era válido, oferecer uma dimensão humana à traição do Brody anunciada no fim do capítulo anterior, mas não funcionou comigo em nível pessoal. Serviu como uma explicação racional, do tipo "ah, bom, ele viu uma criança morrer", mas não me passou o sentimento disso. Ainda assim, foi um bom episódio, e a série continua top.

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A princípio não estava gostando muito do rumo deste último episódio, ele estava indo para um caminho comum muito perigoso, apostando em flashbacks uma determinada passagem da vida de Brody no Iraque e, honestamente, preferia saber o mínimo possível sobre isso. Mas ainda assim acho que as tramas paralelas, inclusive a envolvendo Carrie na busca de informações sobre Walker com o líder da mesquita, remetem a frase disparada por Nazir de que os dois lados só são considerados inimigos pura e simplesmente porque foram apresentados desta forma. Apesar de ser colocado de uma forma extremamente expositiva e maniqueísta (com o discurso do vice-presidente evidenciando uma clara mentira) que enfraquece a proposta, o arco dramático do episódio se encerra de maneira satisfatório com uma sensação de que novamente a série se reinvetou e está sabiamente explorar outras vertentes sobre o tema. Ótima temporada até aqui... Thiago Lucio2011-12-01 19:30:51
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Não achei ruim esse eppy não.

Pelo contrário.

Assim como  Brody foi contruído é rpeciso que Walker tb seja, pq até então, ele era mencionado como um herói morto pelas mãos do amigo.

Isso responde a pergunta do cara que brigou na festa: pq só ele foi poupado e voltou, não foi morto?

 

Achei tremendamente interessante pq ambos, Walker e Brody podem ter passado pleo mesmo "tratamento", estão sendo manipulados por Nazir, fazem parte de um plano com funções diferentes.

 

E dúvido é muito que Issa fosse filho de Nazir. Ele parecia temê-lo (vide qd derrubou a mesa com a bola).

Issa tb pode ser uma peça, colcoada ali p/ causar revolta o suficiente em Brody p/ motivá-lo a fazer o que lhe foi proposto.
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Não, não. Issa era filho do Nazir sim. Ele era um pai severo, o filho aprontou uma coisa e ele ficou com medo da reação do pai. Simples assim. Tanto é que foi a partir deste evento que Issa baixa a guarda perante Brody, um recurso bem clichezento, diga-se de passagem... Thiago Lucio2011-12-02 19:22:06
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  • 2 weeks later...
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Muito bem amarrado esse último capítulo e só demonstra a inteligência de construir e descontruir arcos dramáticos de maneira gradativa e crescente e não apenas promover uma reviravolta com uma suposta pretensão de se mostrar inteligente. Os responsáveis da série mostram que muito mais do que saberem aonde querem chegar, a cada semana, eles mostram que sabem curtir os caminhos, as perspectivas que a premissa possibilita, a ambiguidade está presente a todo momento. E pode parecer atrasado, mas como cresceu, amadureceu essa Claire Daines nesta série. Em nenhum de seus filmes, ela tinha conseguido se mostrar uma atriz tão competente como está demonstrando em "Homeland", tudo bem que o personagem é riquíssimo, é de uma complexidade melancólica autêntica e muito bem sustentada pelo roteiro, mas o trabalho da atriz é admirável. Uma das passagens deste último episódio que revela essa competência da atriz e série é quando Carrie ao som do jazz elegante de Miles Davies prepara um jantar romântico pela visita de Brody, os diálogos que seguem são frios, ele a deixa sozinha, a mesma melodia do mesmo jazz já ambienta a cena com um tom muito mais triste e melancólico, mas a tacada de mestre é intercalar com a noite solitária de Saul que "casa" perfeitamente com o futuro de Carrie, como se estivéssemos acompanhando o que está reservado à ela pelo estilo de vida e pelo fardo da profissão que ela tem.

 

E Damian Lewis também sabe muito bem o que fazer com o belíssimo personagem que tem em mãos. E se ao longo da série, ele soube muito bem conduzir essa ambiguidade do personagem, mesmo que o apelo clichê promovido pela figura de uma criança na sua trajetória, mesmo que as suas últimas atitudes demonstrem que ele realmente está obcecado a assumir um determinado papel antagônico, ele não deixa em nenhum momento de apresentar um semblante tenso e carregado que demonstra o "peso" da dúvida que ele carrega de seguir em frente ou não com o plano.

 

Outro bom episódio que se mostra eficiente, mas que permite também que se pense na série como um todo e o que ela conquistou até aqui.
Thiago Lucio2011-12-11 13:35:15
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Aliás, apenas pra complementar, diante de uma adaptação tão bem sucedida quanto "Homeland", fico muito curioso em conhecer o material original, a série árabe que serviu de base para esta aqui, afinal a série se apresenta com uma abordagem tão americana diante dos conflitos e do "background" que me faz pensar como todas estas alternativas foram exploradas na série original. Se alguém souber, quiser comentar, enfim... Thiago Lucio2011-12-11 13:37:52
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Eu veria a série original se estivesse disponível! 16

É absurda a química entre os atores, todos eles.

Tipo, é uma história sobre terrorismo e enfiam lá todos os conflitos particulares de cada um e o efeito ´q ue tu sente empatia por todos eles, incluindo aí os supostos vilões: Walter e Brody.

 

Acho que depois de "The Killing", esta é a série que mais me agradou qto a amarração de tramas e tals.

 

Anyway, o p´roximo já é season finale e sei lá que rumo a série tomará, tipo, se será um conflito diferente a cada temporada...
Shy2011-12-12 20:01:06
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Muito bem amarrado esse último capítulo e só demonstra a inteligência de construir e descontruir arcos dramáticos de maneira gradativa e crescente e não apenas promover uma reviravolta com uma suposta pretensão de se mostrar inteligente. Os responsáveis da série mostram que muito mais do que saberem aonde querem chegar, a cada semana, eles mostram que sabem curtir os caminhos, as perspectivas que a premissa possibilita, a ambiguidade está presente a todo momento. E pode parecer atrasado, mas como cresceu, amadureceu essa Claire Daines nesta série. Em nenhum de seus filmes, ela tinha conseguido se mostrar uma atriz tão competente como está demonstrando em "Homeland", tudo bem que o personagem é riquíssimo, é de uma complexidade melancólica autêntica e muito bem sustentada pelo roteiro, mas o trabalho da atriz é admirável. Uma das passagens deste último episódio que revela essa competência da atriz e série é quando Carrie ao som do jazz elegante de Miles Davies prepara um jantar romântico pela visita de Brody, os diálogos que seguem são frios, ele a deixa sozinha, a mesma melodia do mesmo jazz já ambienta a cena com um tom muito mais triste e melancólico, mas a tacada de mestre é intercalar com a noite solitária de Saul que "casa" perfeitamente com o futuro de Carrie, como se estivéssemos acompanhando o que está reservado à ela pelo estilo de vida e pelo fardo da profissão que ela tem.

 

E Damian Lewis também sabe muito bem o que fazer com o belíssimo personagem que tem em mãos. E se ao longo da série, ele soube muito bem conduzir essa ambiguidade do personagem, mesmo que o apelo clichê promovido pela figura de uma criança na sua trajetória, mesmo que as suas últimas atitudes demonstrem que ele realmente está obcecado a assumir um determinado papel antagônico, ele não deixa em nenhum momento de apresentar um semblante tenso e carregado que demonstra o "peso" da dúvida que ele carrega de seguir em frente ou não com o plano.

 

Outro bom episódio que se mostra eficiente, mas que permite também que se pense na série como um todo e o que ela conquistou até aqui.
[/quote']

 

Caraca, o próximo episódio já é o final da temporada????
Thiago Lucio2011-12-12 21:24:44
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A primeira temporada tem 12 episódio (já foi renovada p/ uma segunda com mais 12).

"The Vest" é o eppy dessa semana e tem só mais o próximo "Marine One".

 

By the way, se estes dois eppys que restam forem como  os exibidos até agora, essa série pode ser considerada como  uma das que teve uma temporada perfeitasó, só eppys fodásticos 16.
Shy2011-12-13 09:48:34
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Assisti ao último episódio e trata-se de um bom episódio, mas ainda assim apenas como preparação para o que está por vir seja ao mostrar Brody tendo uma participação mais física, digamos assim, nos planos de Azir, seja mostrando a derrocada de Carrie cujo transtorno bipolar foi potencializado pelo último ataque terrorista. Um episódio bem conduzido, mais ainda uma mera preparação para o episódio seguinte. Thiago Lucio2011-12-14 21:00:05
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Na verdade é muito doido que Carrie consiga juntar as peças de um quebra cabeça enorme como os planos de Nazir e tenha se descuidado da suspeita primeira wque teve de Brody.

 

Outra coisa é ver que Brody é tremendamente inteligente.

Deu um jeito de invalidar a única pessoa que tinha sacado tudo e que lhe oferecia  perigo de ser delatado.

Isso foi melhor que se a tivesse matado, o que levantaria suspeitas.

Talvez esse lance genial dele tenha a ver com a cena em que ele explica ao filho sobre a genialidade de um reles professor a frente  do comando de uma batalha prestes a ser massacrado.

 

Tô achando que será angustiante a SF e roeremos as unhas até a próxima temproada...aff!
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Thiago, assista "Temple Grandin" que a Claire Danes leva nas costas, inclusive ganhando prêmio no Globo de Ouro...

Ok, ela apareceu bem, depois desapareceu e só recentemente voltou à ganhar algum destaque...

 

Manhattan Connection é um programa interessante, e eu até gosto de assistir, mas parece um programa puramente "Tucano" rs... Ainda mais com o Mainardi, que nunca entendi direito qual é a sua história "polêmica"...

 

E realmente, os roteiristas estão sabendo muito bem como conduzir o desenvolvimento de TODOS os personagens, em apenas 12 eps... Não tem um personagem sequer que seja unidimensional...

 

Ao mesmo tempo que desvia o foco de perguntas interessantes que meio que ficam em banho maria e derepente explode na nossa cara... Como o "traidor" e a "psicopatologia" da Carrie...

 

 

 

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PQP !!! 13 10 16

 

Qd tu pensa que a sérienão pode se superar eis que ela lhe mostra como tu é um fã sem fé...aff!

 

Melhor Season Finale até agora, ever... vou além, me arrisco a dizer, provavel melhor season finale de todas as séries nesse ano!

 

Saul, fdm estúpido, poderia ter negociado a volta de Carrie com chantagem...aff! 11

 
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A tensão está presente do início ao fim do último episódio da 1ª temporada de "Homeland" e ela consegue condensar e sintetizar neste "season finale" a proposta de toda a série que é a de explorar uma trama envolvendo terrorismo, mas sem deixar de explorar a carga dramática que acompanha seus personagens centrais. Particularmente faço apenas ressalva com relação a importância dada à filha de Brody para a conclusão do plano que, apesar de sustentar a proposta intimista, me pareceu uma jogada um tanto quanto sentimentalóide do roteiro, mas ainda assim a expectativa construída até ali foi crescente e a tensão foi se tornando cada vez mais sufocante, como se estivéssemos na pele de Brody (não é à toa que a câmera nunca apresentou tantos closes dele como neste episódio) e no final das contas, o resultado se mostrou eficiente por permitir que a conspiração se tornasse ainda maior (e de fato a "vingança pessoal" se mostrava mais preponderante do que a idéia). Bom e o desfecho da Carrie foi algo lindamente triste, pois trata-se de uma personagem que sempre esteve no seu limite (adoro quando Saul diz que ama o cérebro dela), nunca deixando de ser astuta e antevendo o que somente a loucura às vezes é capaz de ilustrar (e ver em seus últimos instantes, ela chegando a mais uma brilhante dedução lógica só a torna ainda mais íncrivel). Um final de temporada que só faz jus ao alto nível que a mesma apresentou ao longo de seus 12 episódios. 9.5/10 Thiago Lucio2011-12-22 18:43:57
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último ep. muito bom msm' date=' destaque merecido para a Clairinha, q da um show de ação e emoção, agora é esperar com ansiedade a volta de mas uma temp. fantastica e brilhante10 [/quote']

É,  a Danes  detonou mesmo, principlamente nos dois últimos eppys.

Ela ou a Jessica Lange vencendo por serie dramática p/ mim tá bão.

 

E falando na próxima temporada, dá um certo medinho do efeito "Prison Break", tipo primeiras temporadas primorosas e ir definhando... definhando... aff! 09
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  • 3 weeks later...
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Assisti o último episódio, depois de um atraso, e eu fiquei muito puto com o anti climax dessa Season Finale...

 

Entendo que é necessário, mas fiquei extremamente frustrado... rs mas aí seria uma minissérie, rs...

 

Putz, continuamos sem saber quem está vazando informações...

 

E legal ver que algumas teorias minhas se concretizaram, se não inteiramente, um vislumbre, como o fato de haver um plano de distração e o real... Ainda não confio plenamente no Saul, embora seja extremamente cativante... E o Estes eu não curto nenhum pouco, mas por causa da soberba dele, entretanto isso é mérito do ator, que interpreta com convicção esse fdp mor da CIA...

 

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A Carrie da medo, pelo amor de Deus, o que isso? Ela fazia umas caras de louca, que fiquei com vontade de ver outros filmes com ela pra saber se alguns tiques sao dela ou do personagem. Dito isso eu queria que ela se desse mal, mas nao tanto quanto foi. Nao engoli aquela garota que ela prometeu proteger e no final mentiu e a garota morreu pedindo ajuda. Puta sacangem. Depois ainda se achou no direito d ficar nervosinha pq queria dizer aos pais da garota que ela morreu servindo ao pais.

 

 

 

Ja foi dito quase tudo aki, o drama de cada personagem e etc. Da season finale tb nao gostei do anti climax e o fato do dispositivo falhar no ultimo segundo exagerado, bem como o terrorista mudar de planos a revelia do Brody, claro, the show must go on.Big One2012-01-21 20:54:22

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  • 2 weeks later...

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