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A Bela e a Fera, Dir: Christophe Gans


CACO/CAMPOS
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Diretor de SILENT HILL fará nova versão de A BELA E A FERA

10/02 - 12h05

 

 diretor francês Christophe Gans aparentemente entrou na onda de adaptar clássicas obras literárias para o cinema com uma pitada de aventura. Já tivemos Alice no País das Maravilhas, Chapeuzinho Vermelho e, em 2012, teremos não uma, mas duas versões de Branca de Neve. Ano que vem será a vez de João e o Pé de Feijão e João e Maria. E Gans anunciou que fará mais uma versão de A Bela e a Fera.

O responsável por O Pacto dos Lobos e Terror em Silent Hill disse ao site The Playlist que "com este filme, quero libertar minha imaginação. Apesar de ser fiel à narrativa, ritmo e personagens do universo deste conto de fadas atemporal, eu vou surpreender o público criando um universo visual completamente novo e nunca feito antes, e produzir imagens de uma qualidade sem paralelos. Todos os meus filmes foram um desafio para mim, mas este é, de longe, o mais excitante e recompensador".

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Como a fera, Gans já escalou um ator de sua confiança: Vincent Cassel, o coreógrafo de Cisne Negro. Já a bela será a protagonista de A Bela Junie e assassina de Missão: Impossível - Protocolo Fantasma, Léa Seydoux. As filmagens começarão em outubro.

Faz tempo que o diretor francês não roda nada e bom ver ele de volta literalmente a fantasia e com o Vicent Cassel do Pacto dos Lobos e trazendo a interessante Lea Seydoux (Meia Noite em Paris e Robin Hood) que ele cumpra suas palavras e surpreenda o público.
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  • 1 year later...
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Atriz de vencedor de Cannes e Vincent Cassel aparecem em 1ª imagem de "A Bela e a Fera".

 

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Léa Seydoux, a atriz do filme "La vie d'Adèle", vencedor da Palma de Ouro em Cannes, e Vincent Cassel aparecem na primeira imagem de "La belle & la bête", adaptação para o cinema do clássico conto de fadas "A Bela e a Fera".

Com estreia prevista para fevereiro de 2014, o filme francês dirigido por Christophe Gans ("O Pacto dos Lobos") é baseado no romance de Madame de Villeneuve, publicado em 1740.

Bela é uma jovem alegre e cativante que se apaixona pela Fera, uma criatura amaldiçoada que busca amor e redenção. Em 1760, foi publicada uma versão condensada para crianças, que inspirou a animação da Disney. A versão original de Madame de Villeneuve nunca havia sito adaptada, até agora.

"'A Bela e a Fera' é uma história de uma família em crise, cujo pai perdeu todos os bens. O encontro – primeiro aterrorizante, e depois avassalador – com a mítica Fera dá aos personagens a oportunidade de colocar os pés no chão. Eu gosto de pensar que esse filme é uma metáfora para a situação que aflige o mundo atualmente. Essa é uma das vantagens dos contos de fadas, que apresentam um conjunto de valores que perduram através dos tempos", disse o diretor, em comunicado. 

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Já li A bela e a fera na forma de diferentes contos e uma novela. Nenhuma das histórias é infantil.

Eu adoro contos de fadas, mas adaptações exageradas, cheias de efeitos especiais e modernas demais tendem a parecer idiotas pra mim. As melhores adaptações em live-action são os filmes desconhecidos de Catherine Breillat, Barbe bleue (Barba Azul) e La belle endormie (A bela adormecida e A rainha da neve). Dois filmes de baixo orçamento e muito superiores aos filmes mainstream, inclusive com uma abordagem moderna, mas não histericamente moderna. Ever after não tem os exageros atuais e também é muito bom. 

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  • 6 months later...
  • 9 months later...
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A Bela e a Fera | Crítica
Uma fábula maquiada por computação gráfica.

 

 

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Como narrar de forma diferente uma história que já foi contada mais de uma vez nas telonas? O diretor Cristophe Gans (Terror em Silent Hill, O Pacto dos Lobos) e a equipe de A Bela e a Fera foram buscar a resposta em Hollywood, tão afeita a refilmagens e remakes. A produção é franco-alemã, mas é impossível não notar características comuns aos blockbusters americanos na nova versão da clássica fábula escrita por Jeanne-Marie Leprince de Beaumont, que estreou no Festival de Berlim em fevereiro.

A história você provavelmente já conhece: um comerciante viúvo (André Dussollier) perde toda sua fortuna e é obrigado a se mudar para o campo com os seis filhos - entre eles, a modesta Bela (Léa Seydoux). Ao tentar recuperar o dinheiro, ele se perde em meio a uma tempestade e acaba em um majestoso castelo, onde ele consegue a riqueza perdida, mas é condenado à morte pelo dono do local, a Fera (Vincent Cassel, escondido entre CG e modulação de voz), por roubar uma rosa. Ao saber o que aconteceu, Bela toma o lugar do pai, mas, em vez de morrer, é obrigada a viver no castelo, com duas condições: ela não pode deixar o local, e deve jantar com a Fera todos os dias.

A versão de Gans busca ares épicos para a fábula: vários momentos são contados com ares de grandiosidade - tudo auxiliado por largas doses de computação gráfica. Na maior parte do tempo, o uso do CG é acertado, principalmente para transmitir a sensação de grandeza e mistério do castelo mágico que serve de cenário em boa parte do filme. Mas, em alguns momentos, o exagero incomoda - que o digam as esquisitas criaturas de olhos grandes, similares a cachorros, que fazem companhia a Bela em seu exílio.

Outro aspecto do longa influenciado por Hollywood é o roteiro. Embora não esconda ser um conto de fada (a trama, inclusive, é narrada por uma mulher que está colocando os filhos para dormir), o filme não infantiliza seus personagens. O sumiço da riqueza da família faz as relações entre eles desmoronarem, trazendo à tona vários lados questionáveis da personalidade de cada um deles: o pai de Bela não tem vergonha de roubar o castelo da Fera e se empanturrar de sua comida, o filho mais velho se envolve com criminosos, e as irmãs mais velhas de Bela não escondem o desprezo pelo estlo simples da protagonista - e a inveja que sentem ao vê-la retornar com vestidos belíssimos.

Mesmo com todo o jeito de superprodução, o filme tenta se diferenciar dos blockbusters convencionais nos sonhos em que Bela descobre o passado da Fera (também alterado em relação ao conto original), sempre por meio de um espelho d'água em cenários lisérgicos que, aliado ao figurino, faz o espectador se sentir em um comercial de perfume. No final, o que prevalece é mesmo o visual de encher os olhos.

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