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Irmãos Coen


Engraxador!
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Qual é o melhor filme dos Irmãos Coen?  

25 members have voted

  1. 1. Qual é o melhor filme dos Irmãos Coen?

    • Arizona Nunca Mais
      1
    • Barton Fink
      9
    • Fargo - Uma Comédia de Erros
      20
    • E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?
      4
    • O Homem Que Não Estava Lá
      5
    • O Amor Custa Caro
      2
    • Matadores de Velhinhas
      3


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  • Members

01. O Grande Lebowski- 4/4

02. Onde os Fracos Não Têm Vez - 4/4

03. Fargo - 4/4

04. Barton Fink - 4/4

05. Gosto de Sangue - 4/4

06. Queime Depois de Ler - 4/4

07. Bravura Indômita - 4/4

08. Eaí, Meu Irmão, Cadê Você? - 3/4

09. Arizona Nunca Mais - 3/4

10. Paris, Te Amo (segmento Tuileries) - 3/4

11. Um Homem Sério - 2/4

12. Matadores de Velhinha - 2/4

13. O Amor Custa Caro - 2/4

 

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  • 4 months later...
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por Tullio Dias 

dylan-rotolo-van-ronk.jpg

No começo do mês, o blog The Playlist publicou uma matéria com um bate-papo entre os irmãos Coen e o diretor Noah Baumbach. Na entrevista, Ethan e Joel Coen anunciaram que estavam preparando um projeto musical, mas passando bem longe do recurso do playback para sincronizar o lábio dos atores com as canções, algo que eles consideram entediante. Com toda razão.

A boa notícia sobre a produção é que ela será baseada na cena folk de Nova York, nos anos 60. Mais precisamente na vida do cantor e compositor Dave Van Ronk, um dos principais responsáveis pelo revival da música folk dos anos 60 e conhecido como "o prefeito da rua MacDougal" (Bob Dylan fez sua primeira apresentação em Nova York num bar nessa rua; Dylan, Jack Kerouac e muitos outros se reuniam num bar para leitura de poesias; são alguns dos detalhes marcantes da história da rua).

Ronk era considerado como uma enciclopédia musical ambulante e serviu de inspiração e influência para o trabalho de artistas como Bob Dylan, Joan Baez, Joni Mitchell, Jack Elliott e vários outros cantores da época. O "prefeito da rua MacDougal" morreu em 2002.

Joel Coen afirma que esse será um filme com bastante música ao vivo e chegou a comparar a produção com Margot e o Casamento, dirigido por Baumbach em 2007, sugerindo que o novo projeto irá oferecer diálogos naturais e a impressão de ser jogado no meio do mundo.

Ainda não se sabe muito sobre a trama, mas especula-se que Ronk e a cena folk não serão os únicos elementos da produção ainda sem título. Se tratando dos irmãos Coen, podemos esperar uma trama irônica com uma trilha sonora excepcional. O jeito é sentar e esperar um pouquinho.

 

Um filme musical na carreira dos Coen e seria algo bem diferente.
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  • 3 weeks later...
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1- O Grande Lebowski - 10,0

2- Onde os Fracos Não Tem Vez - 10,0

3- Barton Fink - 9,0

4- Bravura Indômita - 8,5

5- Gosto de Sangue - 8,5

6- Queime Depois de Ler - 8,5

7- Ajuste Final - 8,0

8- Fargo - 7,5

9- E aí meu Irmão, Cadê Você? - 6,0

10- O Amor Custa Caro - 6,0

11- Um Homem Sério - 6,0

12- Matadores de Velhinhas - 4,5

 

 

 

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Meu top quase não mudou, mas hohe eu nem gosto mais de Um Homem Sério. É bom sim, razoável pelo menos, mas incrível como ele envelheceu muito mal, despencou no meu conceito.

 

 

 

01. Barton Fink

 

02. Queime Depois de Ler

 

03. Onde os Fracos Não Têm Vez

 

04. O Grande Lebowski

 

05. O Homem Que Não Estava Lá

 

06. Fargo

 

07. Bravura Indômita

 

08. Gosto de Sangue

 

09. Ajuste Final

 

10. Na Roda da Fortuna

 

11. E Aí Meu Irmão, Cadê VocÊ?

 

12. Arizona Nunca Mais

 

13. O Amor Custa Caro

 

14. Um Homem Sério

 

15. Matadores de Velhinhas

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  1. Onde os Fracos Não Têm Vez: *****
  2. Gosto de Sangue: *****
  3. Um Homem Sério: ***** [novo]
  4. Ajuste Final: ****

  5. A Roda da Fortuna: ****
  6. E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?: ****
  7. Barton Fink: ****
  8. Fargo: ***

  9. O Grande Lebowski: ***
  10. O Homem que Não Estava Lá: ***
  11. Queime Depois de Ler: **

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  • 11 months later...
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Visto BRAVURA INDÔMITA

 

 

 

 

190413.jpg

 

Na trama, Mattie Ross (Hailee Steinfield) contrata os serviços de Rooster Cogburn(Jeff Bridges), um agente federal aposentado para vingar a morte de seu pai, assassinado por um homem chamado Tom Chaney (Josh Brolin). Mattie faz questão de acompanhar o velho pistoleiro em sua caçada a Chaney, mesmo contra a vontade de Cogburn. No caminho, eles ainda contarão com a ajuda de Labeouf (Matt Damon), um texas ranger que tambem esta tentando levar Chaney a justiça.

 

Refilmagem do filme de mesmo nome estrelado por John Wayne na década de 60(filme que não ví diga-se de passagem) este BRAVURA INDÔMITA dos Cohen revela-se um faroeste bem interessante, mais interessado no cárater road movie da trama, do que nos tiroteios que geralmente caracterizam este subgênero (embora é claro, a troca de tiros esteja presente).

 

Tecnicamente, o filme é irreprensivel. A bela fotografia ´valoriza incrivelmente os belos planos pensados pelos Cohen, especialmente aqueles que mostram o personagem de Bridges em ação. As paisagens desérticas onde se passa a maior parte da historia tambem são muito bem utilizados, fazendo desta pelicula um trabalho visual bem cativante.

 

Os personagens tambem são bastante curiosos. O roteiro opta por humanizar bastante os cowboys da historia, quebrando um pouco a aura mitica destas figuras. Portanto, o Cogburn de Bridges claramente esta sentindo a idade chegar, e esta longe de ter uma mira infalivel. Labeouf parece esconder suas inseguranças atrás de seu distintivo, e Tom Chaney é um legitimo perdedor covarde, que em sua primeira cena mal consegue lidar com uma garota.

 

O filme entretanto pertence a Hailee Steinfield e sua Mattie Ross. Há começar que a natureza de sua vingança não parece ser a raiva, o que geralmente é o motivador nesse tipo de trama. A jovem Mattie quer que Chaney seja preso ou morto por que simplesmente parece ser a coisa certa a se fazer. Ao mesmo tempo, a personagem soa extremamente deslocada com sua racionalidade no meio daqueles dois homens que estão acostumados a resolver seus problemas a bala, e que o tempo todo tentam provar serem os melhores naquilo que faz, o que gera situaçõs bem engraçadas.

 

Enfim, é um bom faroeste. Longe de entrar num top 10 do gênero ou coisa parecida. Mas vale a conferida.

 

TOP COHEN

 

1) ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ

 

2) BRAVURA INDÔMITA

 

3) MATADORES DE VELHINAS

 

4) E AI MEU IRMÃO, CADE VOCÊ?

 

5) O AMOR CUSTA CARO

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Meu ranking dos Irmãos:

 

1 - O Grande Lebowski 10/10

Cara, O Grande Lebowski é simplesmente a obra mais divertida e descompromissada que o cinema americano já proporcionou, me encanta por isso.

 

2 - Onde os Fracos não tem vez 10/10

Um dos filmes mais metafóricos e com um dos melhores finais dos últimos tempos, sem dúvida uma ode ao cinema western norte-americano e um culto a juventude. O Xerife vê a figura do pai, que morreu jovem sem nem mesmo ter se aposentado de seu cargo, como alguém de sorte por não ter encarado a velhice como ele teve que encarar.

 

3 - Fargo 9/10

Não é uma simple comédia de erros como o subtítulo tenta passar, o filme é na verdade uma mensagem de humanidade dos Coen como é bem dito por Marge no ato final do filme.

 

4 - Barton Fink 8/10

Não sei muito o que falar sobre esse filme, só sei que o personagem do Goodman me marcou muito.

 

5 - Bravura Indômita 8/10

Mais um drama pesado dos Coen que fala sobre a idade, fazendo um paralelo entre a infantilidade juvenil da menina Mattie e a infantilidade senil de Rooster. Final muito mais surpreendente do que o de sua versão original, além de ter mais méritos cinematográficos.

 

6 - Queime Depois de Ler 7/10

Essa sim a verdadeira comédia de erros dos irmãos, Malkovich e Pitt estão simplesmente sensacionais. Clooney é Clooney e McDormand tá engraçadissima.

 

Vi muitos poucos filmes dos Coen, no entanto venho buscando assistir o que me resta da filmografia deles há pouco tempo. Por sorte eles tem tido maior visibilidade principalmente na TV a Cabo que passa vários dos filmes deles toda semana, só é mais dificil achar os mais b-side dele (vide os títulos antes de Barton Fink).

 

Por sinal, vocês viram que o novo filme deles deve ser lançado de forma limitada nos EUA esse ano para buscar uma vaga nas premiações?

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Analise interessante essa sua sobre BRAVURA INDÔMITA, FAKETALESOFST. Mas permita-me apresentar outro pararelo entre a relação de Mattir/ Rooster. Ao meu ver, a garota acaba se mostrando a mais madura do trio que caça Tom Chaney, isso por que ela precisa ser, por ser agora a mais apta a liderar sua familia. Já toda aquela imaturidade de Rooster soa como uma forma de negar sua propria velhice, que parece ser finalmente aceita pela ultima frase do personagem do filme.

 

Neste ponto, BRAVURA INDÔMITA e ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ tem bastante incomum ao falar sobre a perspectiva de envelhecer.

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  • 1 month later...
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Top atualizado

 

01. Onde os Fracos Não Têm Vez

02. Queime Depois de Ler

03. Fargo

04. O Grande Lebowski

05. Bravura Indômita

06. Na Roda da Fortuna

07. Um Homem Sério

 

Vi O Grande Lebowski seguindo as indicações da turma que apareceu pra me ajudar no tópico Cineclube em Cena (mais opiniões serão bem-vindas). Achei bem bom, mas não genial - embora tenha algumas partes geniais.

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  • 1 year later...
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 Visto GOSTO DE SANGUE

 poster.jpg

 

 

  Na trama, Abby (Frances McDormand) é uma mulher que esta tendo um caso com Ray (John Getz) empregado de seu marido, um rico dono de uma boate no Texas. Ao descobrir a traição, Julian (Dan Hedaya) contrata o detetive particular que lhe revelou o adultério (M. Emmet Walsh) para matar o casal de amantes. Mas uma série de enganos e mal entendidos vai dar um rumo totalmente diferente para o que essas quatro pessoas haviam planejado.

 

 GOSTO DE SANGUE é o longa de estreia dos Irmãos Coen (embora só Joel assine a direção). O filme já traz muitas das características que marcariam o cinema da dupla de irmãos. Assim como no excelente ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ e no engraçadinho MATADORES DE VELHINHAS, o filme mostra que o poder do acaso é infinitamente maior do que qualquer coisa que os personagens planejam.

 

 Esta estreia dos Coen também se revela um ótimo suspense de caráter mordaz, repleto de trágicas ironia. Um exemplo é a cena em que após tentar atacar a esposa e levar um chute no saco, Julian entra no carro e sai a toda, apenas para ser obrigado a fazer o retorno ao descobrir que a rua em que estava não tinha saída. O numero de mal entendidos absurdos vão se somando, formando uma impressionante bola de neve, para deleite do espectador.

 

 A decupagem também é muito bem pensada, e valoriza os pequenos simbolismos espalhados pelo filme. Um exemplo é a cena em que Julian e Ray conversam atrás da boate do primeiro, com um incinerador queimando no fundo do plano que mostra Ray, o mesmo incinerador onde mais tarde, Julian sugeriria ao assassino que os corpos fossem jogados. De forma sutil e inteligente, os Coen conseguem transmitir exatamente o que o personagem de Julian esta pensando naquele momento.

 

 O casal principal não se destaca, mas consegue retratar com competência a desconfiança que vai crescendo entre eles ao longo do filme. Dan Hedaya constrói um Julian digno de pena, extremamente abalado não só pela raiva, mas também pela magoa da traição, embora o filme oculte uma faceta dele que só conhecemos através de palavras sinceras de Abby ditas no início e no clímax do filme. Mas o melhor em cena é mesmo M. Emmet Walsh com seu matador de aluguel. Vestido como um típico texano, Loren Visser não perde a chance de tirar sarro de seu cliente, mas sem deixar de transmitir um incomodo ar de ameaça, reforçado pela decupagem dos Coen, que parecem se preocupar com cada gesto do personagem através de planos detalhe.

 

 A fotografia de Barry Sonnefield também é digna de nota. Fugindo da imagem ensolarada que geralmente se tem do Texas, a foto do filme ressalta o caráter sombrio da história com uma luz pra lá de discreta, deixando um ponto de luz mais forte a distancia, como na já citada conversa perto do incinerador, e na tensa sequência em que Ray se vê em uma situação difícil no meio da estrada. A trilha sonora de Carter Burwell completa o pacote, conseguindo se integrar perfeitamente a natureza da narrativa, sem ser intrusiva.

 

 Com um desfecho que mantém toda a jornada de mal entendidos e trágicas ironias da historia, GOSTO DE SANGUE foi um ótimo começo para a carreira da dupla e com certeza vale a conferida.

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  • 8 months later...
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O meu preferido: Fargo.

Nos primeiros minutos já somos surpreendidos com um letreiro advertindo sobre a veracidade dos fatos que serão ali dramatizados. Mas não se enganem, pois a história não é real, pelo menos da maneira como entendemos com aquele aviso. 

 

O realismo presente no filme não se transmite através do já citado letreiro inicial. Nunca contestamos a veracidade dos fatos ali relatados se aceitamos a sua premissa. Isso por que os irmãos Coen acertam na maneira de contar a sua história: De maneira cadenciada, poucos cortes, alguns planos abertos para dar-nos noção de onde estamos no filme. Vale reparar na cena em que a policial Marge foi chamada no meio da noite e está tomando café com seu marido, vai até lá fora, vê que tem um problema no carro e entra novamente para pedir ajuda ao marido, onde vemos tudo que está acontecendo sem que haja nenhum corte ou mesmo nenhum movimento de câmera. A maneira como o elenco vive seus personagens é igualmente interessante, confiando nos sotaques carregados e nos trejeitos interioranos. A psicologia dos personagens é muito bem desenvolvida, contando com um Jerry que encarna a faceta de perdedor, vivendo como que à custa do sogro, por quem é cobrado e menosprezado. Será mesmo que Jerry gosta da esposa, ou é o dinheiro dela que o chamou atenção. Não se enganem com o desempenho de William Macy para conceder pena ao seu personagem, pois prefiro manter a dúvida sobre ele. Marge conserva seus hábitos caseiros e simples, ao mesmo tempo em que está grávida e conduzindo a investigação. A relação desta com o marido denota um companheirismo e amor admiráveis que a leva a reconhecer, ao fim do filme, que não entende o porquê dos crimes, que se justificam unicamente por dinheiro. O sogro de Jerry é o homem de negócios que quer sempre levar a melhor e tomar conta da situação. A dupla de banidos vive momentos de humor negro hilariantes.

Crítica completa em: http://cultcomentario.wordpress.com/2012/08/12/fargo/

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  • 2 years later...

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