Sessão De Terapia

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Drama dirigido por Selton Mello garante terceiro ano no canal GNT

O canal GNT garantiu a série brasileira Sessão de Terapia  por mais uma temporada. A produção é uma adaptação do drama israelense BeTipul. Dirigida por Selton Mello, Sessão de Terapia estreou em 2012 e foi um dos grandes acertos do ano na TV brasileira. Com uma estrutura diferente das séries normais, a história acompanha  o tratamento de quatro personagens em um consultório de psicanálise e é exibida diariamente.  Zécarlos Machado interpreta o terapeuta Theo e recebe novos pacientes na segunda temporada, que estreou em 7 de outubro no canal GNT. A emissora exibe o segundo ano da série, de segunda a sexta,  às 22h30min.

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 Muito promissora esta 1ª semana. O caso que menos me chamou a atenção foi o de Quarta feira, que mostra a durona advoga Paula. Tem potencial dela o drama que ela sofre de estar "ficando com os óvulos velhos" e de como ela racionaliza tudo, mas foi o único dia da semana que não me cativou.

 

 Quinta feira temos Theo tratando uma criança, e não é qualquer criança, mas sim Daniel, o filho de Ana e João, casal tratado por Theo na temporada anterior. Aqui SESSÃO DE TERAPIA se aproxima mais de BETIPUL do que IN TREATMENT, já que na versão americana não havia essa ligação, e na original havia. Achei legal essa ligação pois já conhecemos Ana e João, e de certa forma, já conhecemos Daniel, mas agora vamos conhecer a historia do ponto de vista do garoto. Gostei da tatíca clássica e Theo pra quebrar a resistência do garoto através de um jogo de dama. O terapeuta ainda não tem a confiança do menino, mas esta no caminho. Quanto a Ana e João, estão brigando mais do que nunca.

 

 Enfim chegamos aos clássicos confrontos psicológicos de Theo e Dora, que voltou a atender, e tem uma antiga paixão de Theo como paciente. Os debates em torno das reais responsabilidades de um terapeuta sobre o seu paciente foram um ponto alto, tento como tema central o caso de Breno da temporada anterior, e o caso de Carol, que esta em negação em relação ao seu câncer.

 

 Em resumo, a 2ª temporada começou bem 

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 Visto o Ep. 6.

 

  A trama de Carol continua evoluindo muito bem, e a personagem já conseguiu me cativar. Carol chega atucanada ao consultório insistindo para Theo que precisa usar o telefone. Assim ficamos sabendo da relação da garota com o ex namorado, por quem obviamente ainda é apaixonada.. Ao mesmo tempo, vemos o quanto a garota se esforça para demonstrar 'força inabalavel" perante as pessoas,não importa o quanto isso custe. A cena final, em que Theo e Carol firmam "um acordo de confiança" foi ótima, mostrando o belo trabalho que Bianca Cumparato e Zecarlos Machado estão fazendo, somado a direção delicada de Selton Mello.

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 A segunda semana de SESSÃO DE TERAPIA mantém o ótimo nível. A segunda sessão de Otavio ressaltou que o grande medo do empresário e a grande causa de seus ataques de ansiedade é o medo que ele sente de perder o controle. Desesperado, ele pede medicamentos para ajudar no controle desses ataques. Mesmo não acreditando muito que os remédios vão ajudar, Theo indica um psiquiatra para Otavio. Legal o lance da série tocar na psicofarmacologia. Será legal se aprofundarem-se mais isso.

 

 As sessões com Paula são as que menos me cativaram, mas ainda sim são bem interessantes. Vemos uma mulher que claramente tem uma dependência e veneração quase ilimitada pelo pai, e que nunca superou de fato o abandono da mãe, o que pode explicar o seu medo por maternidade. E ainda tem um mistério no ar. O que será que a vizinha quer com Theo?

 

 A sessão com Daniel foi excelente. Além de vermos a pressão que Antônio continua a exercer sobre Theo ao lhe enviar uma coroa mortuária, vemos o comovente relato de Daniel sobre a sua auto imagem, além de podermos continuar acompanhando a relação de Ana e João. Ainda existe certa faísca entre o casal, e Ana parece realmente arrependida com a separação. Mas a revelação final de João pode ter posto tudo por terra, e não vai facilitar nada o tratamento do pequeno Daniel.

 

  Por fim, a supervisão com Dora. Antes de conversar com sua velha mentora, Theo volta a encontrar Mirian, seu amor de adolescência. Talvez o terapeuta tenha sido precipitado ao dizer que não havia mais chance de felicidade depois de Julia. A sessão com Dora foi intensa como de costume, mas surpreendentemente com menos troca de farpas do que de costume. Vimos que a culpa que Theo sente pela morte de Breno tem raízes muito mais profundas do que imaginávamos, e entendemos ainda mais por que Miriam foi tão importante na vida de Theo.

 

 Que venha a semana 3 da 2ª temporada.

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 E chegou ao fim a 2º temporada de "Sessão De Terapia", não só mantendo a excelência de roteiro, direção e atuação que consagrou a temporada de estreia, mas indo um passo além.

 

  Nas sessões de 2ª feira, acompanhamos o drama de Carol (a talentosíssima Bianca Comparato) uma jovem estudante que sofria de câncer. De todos os pacientes que teve nesta temporada, a garota talvez tenha sido a paciente que o protagonista Theo (Zecarlos Machado, brilhante como o psicólogo) mais se aproximou. Isso por que nos primeiros episódios, a garota se encontrava em firme negação diante de sua doença, o que pôs Theo em uma corrida desesperada pra fazer a moça entender que precisava se tratar. Que a sua saúde era mais importante do que a preocupação que ela poderia causar naqueles a sua volta. Mais do que isso, que os que estavam a sua volta tinham o direito de se preocupar com ela.

 

  Foi um arco lindo para os dois personagens. Para o lado de Theo foi uma forma que o terapeuta viu de se redimir pela falha que ele acreditava ter cometido no tratamento de Breno, que suicidou-se na temporada anterior, fantasma reforçado nesta temporada pelo processo que Antônio, pai de Breno, moveu contra ele. Para Carol, foi uma forma não só de descobrir que não precisa ficar sempre em segundo plano, mas que tem o direito de mostrar as suas fraquezas aos outros, foi o entendimento de que ter fraquezas não significa necessariamente ser uma pessoa mais fraca.

 

 Zecarlos Machado e Bianca Comparato nos apresentaram com cenas lindas, como a que Carol em um surto de fúria destrói a maquete que havia montado para o seu projeto final, A decisão de Theo de praticamente levar a moça pela mão para fazer o tratamento, fora uma ultima sessão cheia de emoções, como a cena onde Carol mostra a calvíce resultante da quimioterapia, e o lindo desenho de despedida que ela faz para Theo. Palmas para essa dupla.

 

 As sessões de Terça Feira tiveram um tom melancólico, já que foi a despedida do grande ator Claudio Cavalcanti, falecido poucas semanas antes da estreia da temporada. Claudio deu vida a Otavio, um industrial que passa por uma crise tanto profissional em sua empresa, quanto em sua vida pessoal, devido ao afastamento da filha, e por isso, vem sofrendo de uma série de ataques de ansiedade.

 

  As sessões com Otavio foram excelentes, Cavalcanti realmente nos deixou um grande ultimo trabalho A forma como Theo foi quebrando a resistência de Otavio em se expor, mostrando-lhe que ele não precisava estar no controle o tempo todo foi ótima. A virada que o personagem sofre no meio da temporada, ao ser demitido da empresa, e se sentir desnecessário na vida da filha Tati (Aline Leite) foi brilhantemente retratada pelo ator veterano. A cena em que este enfim revela a Theo um trauma do passado envolvendo a morte do irmão mais novo foi de encher os olhos d'agua.

 

 Todos os capítulos finais dos pacientes foram tocantes, mas o de Otavio foi mais, pois ele e Theo travaram todo um diálogo a respeito da proximidade da morte, e foi triste saber que este foi de fato o ultimo trabalho de Cavalcanti. Diante de meus olhos, ator e personagem se confundiram. Tudo o que posso dizer é que Claudio Cavalcanti nos deixou em grande estilo.

 

 Nas sessões de Quarta acompanhamos Paula (Adriana Lessa) uma advogada durona que procura Theo devido aos seus "óvulos estarem ficando velhos" e pela súbita vontade de ter um filho. Embora a trama de Paula tenha tido uma desnecessária conexão com a subtrama do processo enfrentado por Theo, as sessões da advogada foram bem interessantes. Onde a maioria veria uma mera questão de 'grito uterino' , Theo conseguiu ver uma mulher que era manipulada e de certa forma masculinizada pelo pai, o que por tabela acabou a levando a um casamento infeliz, já que escolheu o seu marido inconscientemente pelos critérios do pai, e não pelos próprios. Enfim, Paula era uma mulher que precisava ouvir a própria voz.

 

 Em sua ultima sessão, vimos uma Paula transformada, que parecia enfim ter se reconectado com seu lado feminino. Confesso que Paula foi a paciente que menos me cativou na temporada, mas não teve como ficar indiferente, na cena em que ao considerar a questão da adoção com Theo, e temer ser uma boa mãe, e ao ouvir a afirmação do terapeuta "Eu acho que você vai ser uma excelente mãe", a mulher irrompe em lágrimas, e aceita com um sorriso o lenço oferecido por Theo, dando-se o direito de ser um pouco "mulherzinha".

 

  As sessões de Quinta Feira acompanharam as sessões do garoto Daniel. Diferente da série IN TREATMENT, em que o menino é filho de um casal desconhecido do publico, Selton Mello e equipe decidiram ser mais fieis a versão israelense, onde Daniel é filho de Ana (Maria Lima) e João (Fernando Frateschi) que fizeram terapia de casal na temporada anterior. Foi uma ótima escolha, pois deu uma sensação de continuidade a série,  já que agora Theo deve ajudar essa família em um outro momento.

 

  Pessoalmente, as sessões de Dani foram uma das minhas favoritas. Ao mesmo tempo em que tinha alguns momentos leves, como a brincadeira de Ana e Dani pra cima de Theo, e a descoberta da nova namorada de João, teve momentos simplesmente emocionantes. Theo fazendo um sanduiche para o garoto, e observando- o comer, vendo ali todo o abandono que o menino sentia foi "show", como diria Dani. E o episódio em que João conversa com Theo após passar uma semana sozinho com Dani é emocionante pra caramba, além de se relacionar com o drama vivido pelo próprio Theo, que incapaz de perdoar o pai por um suposto abandono que teria sofrido na infância, simplesmente não consegue ir visitar o homem no hospital, que esta morrendo.

 

  André Frateschi e Mariana Lima trabalharam bem como de costume, mostrando a evolução de seus personagens, para um João mais maduro como pessoa e pai, e uma Ana mais fragilizada, intimamente ainda não tendo conseguido aceitar o divórcio. O jovem Derick Lecouffe segurou bem o rojão de atuar com três grandes atores, conferindo uma naturalidade incrível a Daniel, e também mostrando a evolução do garoto ao longo da terapia de um menino retraído para alguém que sente-se pronto para participar das decisões dos pais. A cena final, em que Theo observa com um leve sorriso a família abraçada, tendo finalmente chegado a um consenso fechou a historia iniciada lá na 1ª temporada com chave de ouro.

 

  Por fim, as semanas foram fechadas com as sessões de Dora, onde Theo deixava de ser o terapeuta para ser o paciente. Esta temporada mostrou uma dinâmica um pouco diferente da vista na 1ª temporada. Senti que a evolução dos dois mudou, já que Theo não se mostrava tão arisco e defensivo a respeito das colocações de Dora, embora ainda mantivesse um pouco de ironia. Se na temporada anterior, Theo discutia com sua supervisora questões presentes, aqui o objetivo foi exorcizar questões do passado, envolvendo a raiva que Theo sentia do pai, por ter sido supostamente abandonado pelo pai com uma mãe depressiva.

 

  Esse tema central nas sessões com Dora acabou se relacionando com outras questões, como a culpa que Theo ainda carregava pela morte de Breno na temporada anterior, a deterioração de sua relação com a filha Malu (A promissora Mayara Constantino) depois que o pai de Theo cai doente, e este se recusa a visita-lo, e até mesmo o reencontro do terapeuta com uma antiga paixão, Mirian (uma das poucas subtramas desnecessárias ao meu ver).

 

  O legal é que mesmo mantendo uma relação mais cordial nesta temporada, uma das coisas mais legais entre os dois terapeutas foi mantida, que foi o respeito mutuo, misturado com a desaprovação dos métodos um do outro. Um exemplo é a cena em que Theo conta a Dora que pegou Carol pela mão, e a levou para fazer sua primeira quimio. Dora o alerta sobre se envolver demais com os pacientes, no que Theo retruca "No dia em que eu parar de me envolver, eu paro de atender".

 

 Além disso, foi dentro do dia de Dora, que tivemos um dos momentos mais emocionantes da série, talvez o mais emocionante, que foi a caminhada de Theo pelo longo corredor de hospital que o levava ao quarto do pai moribundo, caminhada esta que teve um desfecho trágico, capaz de deixar qualquer um com um nó na garganta.

 

 Em sua ultima sessão com Dora, ele revela que vai dar um tempo na profissão, e que também vai dar um tempo como paciente dela. Esta ultima sessão talvez tenha sido aquela em que os personagens mais disseram o que sentiam verdadeiramente um pelo outro. Theo lamenta o fato de Dora não ter ido ao enterro de seu pai, dizendo que a presença dela lá teria sido muito importante, pois não havia ninguém no mundo que o conhecesse melhor. Aqui mais uma vez, os métodos dos dois terapeutas entram em conflito, pois Dora diz que queria ir, mas quis manter uma imagem distante. Mas Theo diz que não a queria distante. Tudo o que ele queria era só a sua presença e um abraço, coisas simples que não parecem ser compreendidas pelas teorias da psicologia.

 

 Tentando dissuadir Theo de se afastar da terapia e da profissão, vemos algo raro, Dora se abre. Diz que ele é um dos melhores terapeutas que ela já viu, e que sua perseverança em continuar atendendo os seus pacientes, e os ajudando foi o que a inspirou a voltar a atender. Finalizando, Dora faz algo quase impensável para ela. Dá um longo abraço em Theo, desejando-o boa sorte. Um lindo e delicado final para o arco envolvendo esses dois.

 

  E enquanto a 1ª temporada encerrava de maneira sombria, com Theo desolado, sentindo-se derrotado, andando pelas ruas de São Paulo rumo as sombras, o fim desta temporada aponta um caminho mais alegre para o nosso terapeuta preferido. Após adiar por dias abrir o retrato que sua vizinha Lia (Luana Tanaka) lhe deu, com medo de ver como as pessoas o enxergam, como um homem velho, cansado e triste, Theo surpreende-se ao ver que o retrato pintado pela garota trazia um homem sorridente, feliz. Com os olhos marejados, Theo sorri, tendo começado com o pé direito seu processo de auto descobrimento.

 

 Que venha agora a 3ª temporada da série, que deve trazer histórias originais, já que a original israelense BITIPUL teve só duas temporadas. Tendo cara de recomeço, a já confirmada 3ª temporada promete trazer um Theo renovado, pronto pra continuar ajudando os pacientes que o procuram. Pois que venha mais uma temporada de "Sessão De Terapia", uma das melhores séries tupiniquins dos últimos anos, e junto com ela, outras séries nacionais que mereçam a atenção do espectador.

 

 Boas férias, Theo, e até o ano que vem!

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Terceira temporada de "Sessão de Terapia" terá personagem gay judeu que sofre com a família

Por Redação em 11/12/2013 às 14h44

"Sessão de Terapia" é sucesso no canal GNT e já tem sua terceira temporada garantida.

Dirigida por Selton Mello, a produção conta com o talentoso ator Zé Carlos Machado (foto) na pele do psicólogo Theo, que terá desta vez um paciente homossexual.

O personagem terá um relacionamento sério com outro homem mas enfrentará diversos conflitos por parte de sua família, que é judia e bastante conservadora. Segundo a coluna "Mundo da TV", o personagem sofrerá ainda pressão por parte do companheiro que deseja adotar uma criança.

A próxima temporada de "Sessão de Terapia" está marcada para estrear no próximo semestre de 2014.

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Sessão de Terapia' define elenco da próxima temporada e inicia filmagen

‘Sessão de Terapia’ define elenco da próxima temporada e inicia filmagens

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A terceira temporada de Sessão de Terapia já tem todo o elenco confirmado. Além de um novo grupo de pacientes, a terceira temporada da série conta com um roteiro totalmente inédito. A previsão de estreia é para agosto.

O formato da série continua o mesmo. De segunda a quinta-feira o terapeuta Theo Cecatto (Zécarlos Machado) atende os pacientes. : Bianca Cadore (Letícia Sabatella), Diego Duarte (Ravel Andrade), Felipe Alcântara (Rafael Lozano) e Milena Dantas (Paula Possani).

A paciente das segundas-feiras será Bianca Cadore, interpretada por Letícia Sabatella. Bianca é uma professora de literatura que procura a terapia para tentar salvar seu conturbado casamento com Tadeu Cadore (Nicolas Trevijano). Ciúmes e posse fazem desta relação um verdadeiro inferno. Apesar de todo sofrimento, a romântica Bianca está disposta a tudo para manter o homem que ama.

Nas sessões de terça-feira, será a vez de Diego Duarte (Ravel Andrade), de 16 anos, um jovem estudante de classe alta que bebe demais e acaba se viciando em álcool.

Às quartas são marcadas por Felipe Alcântara (Rafael Lozano), um administrador bem-sucedido que enfrenta um grande dilema: casar com uma mulher ou assumir sua homossexualidade?

Milena Dantas (Paula Possani) será a paciente da quinta-feira. A personagem, que é a viúva de Breno Dantas (Sergio Guizé), o atirador que morreu na primeira temporada, volta agora como paciente. Milena é uma professora universitária que procura a terapia para ajudar a vencer o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo).

E essa temporada trará novidades às sextas-feiras: Theo frequentará um grupo de supervisão de psicólogos, criado por Evandro (Fernando Eiras), de 65 anos, terapeuta renomado, com carreira no exterior e tímido. Também fará parte do grupo, Guilherme Damasceno (Celso Frateschi), terapeuta de 58 anos, que foi colega de faculdade de Theo.  A personagem de Camila Pitanga, Rita Sanchez, também fará parte da supervisão. Rita é uma jovem inteligente, aplicada e apaixonada pela profissão, que trabalha na clínica de Guilherme.

Sessão de Terapia é uma produção de Roberto D’Avila, da Moonshot Pictures, com direção de Selton Mello. A série é exibida pelo canal GNT.

Com informações cedidas pela assessoria de imprensa do GNT.

FONTE: GNT

 

 

 Vou sentir falta da Dora, mas gostei da ideia de transformar as sessões de sexta em um grupo de apoio de psicólogas. Esperando ansioso a nova temporada. Sou muito fã da série.

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 Já tinha postado aqui, mas com o bug do forum, se perdeu.

 

 Promo da 3ª temporada, que desta vez não sera uma adaptação, e sim roteiro original.

 

 

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 E começou a 3ª temporada de SESSÃO DE TERAPIA

 

 A temporada começa leve, com Theo retornando da sua tão sonhada viagem pelo mar. Mas o mar está super tranquilo, e é em terra firme que a tempestade espera o terapeuta.

 

 A paciente de segunda é Bianca (Letícia Sabatella), uma mulher que procura a terapia inicialmente por que o marido acha que ela precisa. Estou bastante curioso para ver como este caso ira se desenvolver. Bianca parece ser uma mulher que condicionou toda a sua existência ao marido, anulando-se totalmente. Além disso, parece que ele a agride. Ansioso pra ver como a série vai abordar o tema da violência doméstica. Sabatella começou muito bem no papel, conseguindo dar uma fragilidade quase palpável a sua personagem, o que é ressaltado pela decupagem de Selton Mello. O episódio de estréia ainda nos apresentou o filho mais velho de Theo no final, que claramente está envolvido com drogas, o que com certeza vai atormentar a cabeça do psicologo nesta temporada.

 

  Nas sessões de terça conhecemos o caso de Diego (Ravel Andrades), adolescente que começa a desenvolver um quadro de alcoolismo. O rapaz parece ter uma relação bem difícil com o pai (ou falta de relação), já que quem o leva para a terapia é a governanta, que o criou. Este caso claramente estabelece um paralelo com a situação que Theo está vivendo em sua vida pessoal com o filho. Mas achei essa primeira sessão um pouco desinteressante quando comparada as restantes. Vamos ver se o caso de Diego torna-se mais atrativo nas próximas semanas.

 

 A sessão de quarta nos apresentou o caso de Felipe (Rafael Lozano) um jovem executivo vindo de uma rica família, que tendo uma mãe extremamente manipuladora, não consegue assumir a sua homossexualidade. Achei que o caso de Felipe teve um ótimo começo, tanto pela relutância inicial de Felipe de falar sobre a sua homossexualidade para Theo, falando de uma namorada secreta chamada Guta, quando na verdade falava de Guto, e pela presença invisível, mas poderosa da mãe do rapaz, que parece querer influenciar até mesmo a terapia do filho, enviando presentes caros para Theo, que ele educadamente recusa, e chegando a ligar para o consultório no meio da sessão.

 

  As sessões de quinta traz um rescaldo das temporadas anteriores, ao mostrar Milena (Paula Possani) viúva de Breno, morto na 1ª temporada, buscando a ajuda de Theo. É interessante conhecer mais profundamente esta personagem da qual só ouvimos falar na 1ª temporada, e que teve uma rápida aparição na 2ª temporada. Dois anos depois da morte do marido, Milena parece realmente não ter vivido o luto, acumulando uma dor e culpa que parecem a estar destruindo por dentro. Chega quase a ser tragicômico o modo como ela descreve a quantidade exorbitante de compromissos que assume, sem perceber o absurdo da situação. Pra perceber, embora o assunto ainda não tenha sido abordado diretamente, a personagem claramente sofre de TOC. Milena parece prestes a colapsar. A paciente que mais me interessou, juntamente com Bianca.

 

 As sessões de Sexta agora são uma supervisão em grupo, comandada por Evandro (Fernando Eiras) que parece ter seus próprios conflitos, o que é sinalizado pela hesitação do personagem antes de entrar na sala, mas nada é revelado sobre isso ainda. Também fazem parte do grupo Guilherme (Celso Frateschi) ex colega de faculdade de Theo, e Rita (Camila Pitanga) jovem psicóloga que trabalha junto com Guilherme. O episódio não mostrou aqueles duelos de ideologia psicológica que Theo tinha com Dora (que é citada aqui) pois ainda parece estar construindo a dinâmica entre estes personagens. Percebemos que Theo claramente não gosta de Gulherme (o que é compreensível, já que este se mostra um arrogante de marca maior) e não percebemos ainda qual vai ser a de Rita (embora se note uma tensão entre ela e Guilherme), mas foi interessante Theo levar para o grupo as suas dúvidas em relação ao caso de Diego e os paralelos do caso com a sua própria vida. A resposta do grupo foi legal, mas todos ainda estão concordando muito. Quero ver mesmo é os embates, ainda mais que agora temos mais de dois na sala.

 

 No geral, SESSÃO DE TERAPIA  começou muito bem esta 3ª temporada, com histórias bastante promissoras. Com certeza continuarei acompanhando.

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 Visto o 3.06

 

 

 Muito boa essa sessão de Bianca. Letícia Sabatella esta excelente no papel da sofrida personagem. Nesta sessão, descobrimos que o início do relacionamento da moça com o seu marido coincidiu com o assassinato de seus pais e irmãos durante um assalto. Por isso, ela se tornou bastante dependente emocionalmente de seu marido. Mas o homem passou a exibir um ciumes doentio ao longo dos anos, passando até a ter ciumes do próprio filho de sete anos.

 

  Nada disso nos é relatado de forma didática, mas sim através das sutilezas da interpretação de Sabatella, e do excelente diálogo. O modo como a atriz repete algumas palavras ao relembrar com saudade dos pais, ou o modo como ela (tenta) contar para Theo sobre a sua ultima briga com o marido Thadeu, que resultou em uma tentativa de agressão dele contra o próprio filho. Theo já percebeu que está lidando com uma mulher que se anulou diante do próprio filho, mas embora Bianca não negue a pergunta final de Theo, também não consegue confirma-la.

 

 Enfim, um ótimo episódio. Me interesso cada vez mais para ver como o caso de Bianca ira se desenrolar.

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 Vista a 2ª semana desta 3ª temporada. Realmente, todas as histórias parecem estar se encaminhando muito bem.

 

  Na sessão de terça feira, Theo parece realmente estar estabelecendo uma relação de confiança com Diego. Deu pra notar que o terapeuta realmente conseguiu tocar nas emoções do rapaz, quando este lhe cona sobre a briga que teve com um colega de aula anos atrás. Mas nem por isso Theo amolece com o rapaz, deixando claro que não vai permitir bebida durante as sessões. A qualidade desse arco cresceu nesta segunda sessão, mas Diego ainda é o paciente por qual eu menos me interesso.

 

  Na sessão de quarta feira, continuamos a acompanhar o caso de Felipe, que recebeu um ultimato do namorado para se assumir. Pra piorar a situação, o jovem executivo ficou noivo de sua namorada, por quem ele não sente atração alguma, chegando ao ponto de ter que tomar medicamentos pra poder transar com ela. Percebe- que o problema de Felipe não é apenas o medo de não ser aceito pela família. O problema do rapaz é que ele mesmo parece não se aceitar.

 

  A sessão de Quinta trouxe mais uma consulta daquela que já virou minha paciente favorita desta temporada, Milena. A viúva de Breno chega elétrica ao consultório, querendo deixar várias consultas marcadas para as semanas seguintes. Milena está a beira de um ataque de nervos, já que foi afastada da universidade. Isso faz com que ela passe praticamente o dia inteiro limpando a casa. Além disso, seu problema de TOC está ainda mais acentuado. Theo já percebeu, e recomendou a Milena um psiquiatra, mas ela não parece disposta a seguir a indicação do terapeuta. A cada sessão, Milena parece mais consumida por suas questões internas, revelando-se talvez um dos mais difíceis desafios que vimos Theo enfrentar.

 

  A sessão de sexta foi fechada com chave de ouro pela supervisão de grupo. Agora sim a novidade valeu a pena, mostrando as discordâncias de métodos entre os psicólogos, assim como suas questões pessoais afetam cada um. Nesta ultima sessão, conhecemos um pouco mais de Rita, que falou sobre um suposto casal que estaria tratando, embora pra mim, ela estava mesmo era falando do relacionamento que ela mantém com Guilherme.

 

  Quanto a Theo, que acabou tendo que internar o seu filho (o que acarretou num desentendimento com o irmão) ainda teme que este problema pessoal afete o tratamento de Diego. Apesar de entender o temor de Theo, concordo com o Evandro, quando ele diz que ainda é cedo pra dizer se o problema de Theo afetara ou não seu paciente. Os terapeutas também acabaram discutindo um antigo caso de Theo, a saudosa Carol, e mais uma vez, a discussão sobre o quão longe um terapeuta pode ir pra ajudar os seus pacientes é levantada. Evandro pareceu bem incomodado pela forma como Carol se impôs diante dele. Dos quatro terapeutas, Evandro parece o mais enigmático. Curioso pra saber o que aflige o mediador desta supervisão de grupo.

 

 Ah, e Rita parece estar se interessando por Theo, o que deve acirrar ainda mais sua rivalidade com Guilherme.

 

 SESSÃO DE TERAPIA está mantendo o seu ótimo nível, e ao meu ver, é uma das melhores (quiça a melhor) série nacional no ar atualmente.

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   Que episódio fantástico foi o desta terceira sessão de Bianca. Letícia Sabatella e Zecarlos Machado estavam afiadíssimos. Bianca chegou a sua sessão radiante, feliz por, segundo ela, as coisas estarem melhorando em casa, já que seu marido Tadeu parou de implicar com a terapia, e até permitiu que ela fosse sozinha. Bianca parece extasiada ao curtir pequenos prazeres, como passear sozinha pela cidade, e usar o seu dinheiro para comprar um bombom. Mas como Theo logo percebe, essa suposta melhora, é só Bianca tentando adiar uma decisão que terá que tomar, pois o problema está longe de acabar.

 

  A forma como ela conta um dos trechos da Divina Comédia a Theo em um trecho que ela vê beleza, mas onde Theo consegue apontar um lado sombrio (que talvez inconscientemente Bianca tentava lhe contar) foi brilhante. Enfim ela conta que apanha do marido, e é de partir o coração a vergonha com que ela confessa tal fato a Theo. Mas como ele diz a ela "Você não tem por que sentir vergonha de algo que não é culpa sua". Resta saber se Bianca conseguira sair dessa relação obsessiva e possivelmente destrutiva, ou como na história da Divina Comédia, não terá força para sair do inferno.

 

  A história de Diego cresceu bastante nesta terceira sessão, e enfim conseguiu captar o meu interesse. Antes da consulta de Diego começar, Theo recebe a visita de Neuza. Theo vem tentado sem sucesso se comunicar com o pai do rapaz, que enviou Neuza para tentar resolver o problema. Theo é firme em sua posição de que tem que falar com o pai, e que por mais importante que Neuza possa ser na vida de Diego, ela não é a mãe dele, e para tentar ajudar Diego de verdade, é o pai que deve dar o ar da graça.

 

  DO proprio Diego tentou entrar em contato com o pai, mas tudo que ganho foi um chá de cadeira de três horas na empresa, sem conseguir ver o pai. Nesta sessão, Diego falou sobre a sua mãe, que apesar de ele não ter conhecido, pois ela morreu no parto, ele se sente bastante ligado, devido as historias que ouviu de uma amiga da falecida. Assim como a mãe, Diego é desenhista, e é tocante a alegria que se vê nos olhos do garoto quando Theo se interessa por ver os seus desenhos.

 

 Mas como o próprio Diego faz questão de frisar, a maioria de suas relações são mediadas pelo fator comercial., como foi a sua vida inteira com Neuza, e como é agora com Theo. Entretanto, o rapaz já não banca mais o rebelde sem causa para o terapeuta, já que a medida que a sessão vai se tornando mais intensa, ele olha quase suplicante para Theo e pergunta "Posso beber?" Theo nem precisa responder. Diego já respeita e confia em Theo. Mas isso será apenas parte do processo, pois para realmente ajudar Diego, o pai tem que ser confrontado. Curioso pra conhecer o lado dele da história.

 

 Enfim, está sendo uma excelente temporada.

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 E chegamos a 3ª semana da terceira temporada, encerrando mais uma semana espetacular. Na sessão de quarta feira, Theo se dedicou muito mais a analisar a relação aparentemente simbiótica que Felipe tem com a sua mãe, do que as duvidas em relação a sua sexualidade em si, já que afinal de contas, uma coisa parece estar relacionada a outra. As coisas estão tão confusas na cabeça do rapaz, que ele chega a sonhar com seu namorado tendo relações sexuais com a mãe. Tive que rir do Diálogo

 

 Theo: Você sentiu cíumes?

 

 Felipe: Claro!

 

 Theo: De quem exatamente?

 

 Enfim, maravilha de sessão.

 

 Na Quinta Feira, chegamos a minha paciente favorita, Milena. Interessante o (quase) sádico teste ao qual Theo submeteu Milena, ao faze-la aguardar um minuto na salinha de espera, só para descobrir ao abrir a porta que seus porta retratos haviam sido arrumados simetricamente. Paula Possani esta fantástica, conferindo a Milena um misto de energia e fragilidade espetaculares. Nesta sessão, ela fala sobre como foi criada pela tia (que parece ser um pouco responsável pelo TOC que Milena desenvolveu) além de contar a verdade sobre o real motivo de seu afastamento da universidade. Deu pena da Milena ver toda aquela vergonha e raiva voltadas contra ela mesma. Penso no filho da moça, que deve estar passando o diabo nas mãos da mãe. Pelo menos Theo conseguiu convencer Milena a ir ver o psiquiatra, mesmo que ela diga que s´po vai para provar que eles estão errados.

 

 E chegamos então a sessão de sexta e a supervisão de grupo. As coisas realmente esquentaram dessa vez. Embora os problemas que Theo traz são o que movam a supervisão, o protagonista se manteve mais como observador neste episódio mais recente, deixando que os três terapeutas restantes se degladiassem. Enfim, depois de tantas piadinhas de Guilherme, Rita explodiu, e abriu pra todo mundo que tem um caso com o colega por anos que ele não assume. Ela vai embora, alegando que não vai mais poder fazer parte do grupo. O próprio Evandro é posto na berlinda, já que Rita o acusa de ser um mal mediador, o que parece o abalar bastante. É curioso que mesmo sendo o que mais se expõe, Theo parece aquele que sai mais incólume destas sessões.

 

 Enfim, mais uma brilhante semana para uma brilhante temporada.

[Questão]

 Embora não tão boa quanto a sessão passada, a sessão desta semana de Bianca foi bastante significativa para a personagem. Ela chega toda machucada, parecendo ter tido a sua pior briga com o marido até aqui. Desta vez, sobrou até mesmo para o seu filho, Enzo. Bianca parece ter superado a negação que sustentava em relação aos surtos de violência de Tadeu, e pela primeira vez, demonstrou raiva pelo marido carrasco, o que é um excelente sinal.

 

  Mas Bianca ainda está longe de resolver essa perigosa questão. Ela afirma ser "viciada" em Tadeu, e como Theo bem observa, o que ela julga ser amor, na verdade é um sentimento bem mais destrutivo. É só ver que todas as histórias de amor que vem na cabeça de Bianca, são trágicas e envolvem sacrifícios de sofrimento, e até sangue, como a história de "A Divina Comédia" e o caso policial da "Menina Eloa". Theo deixa claro que não está tentando convencer Bianca a terminar o seu casamento ou não, mas para a segurança de Bianca e do filho, Tadeu deve ser denunciado a polícia. Bianca até pede pra ele ir junto com ela a delegacia, mas Theo julga que ela deva ir sozinha. Me pergunto se essa decisão teve alguma coisa a ver com a ultima supervisão de grupo.

 

 Como se a carga dessa paciente não fosse o bastante, Theo ainda deve lidar com o sumiço do filho, que evaporou após fugir da clinica onde estava internado por dependência de drogas. A Vida realmente não esta fácil para este terapeuta.

[Questão]

 Chegamos a quarta sessão de Diego, e entramos mais fundo na psique do rapaz, que sofre de grande carência, e consequente baixa auto estima. Bebendo do jeito que estava, o inevitável aconteceu, e Diego acabou provocando um acidente de trânsito. Felizmente, ninguém se machucou seriamente, mas a perspectiva de que pôs a vida de outra pessoa em risco (o próprio admite que não estava ligando muito pra sua) assustou o rapaz. Em um dos momentos mais tristes da temporada, Diego lamenta que o acidente parece não ter provocado nenhum tipo de reação no pai, nem mesmo raiva. Diego fantasia a sua morte no acidente, e diz que consegue imaginar pessoas como Neuza e sua ex namorada Helo em seu funeral, até mesmo Theo ele imagina lá, mas não consegue imaginar o pai.

 

 Diego chega a declarar que ninguém gosta dele, mas como para contrariar isso, o celular do garoto toca. É Helo, a sua ex, que se mostra preocupada com Diego, e parece genuinamente gostar do rapaz. O sorriso de satisfação que Theo dá ao perceber a alegria do paciente foi um momento simples, mas que resume bem a empatia que este terapeuta sente por seus pacientes.

 

  Finalizando a sessão com um silêncio constrangedor, seguido de um abraço, Theo parece estar conseguindo fazer Diego entender que se o seu pai não gostava dele do jeito que ele era antes de começar a beber, o problema não é dele, e sim do pai. Mas há um lado ruim nessa vitória. Como Theo previu, ele está conseguindo ajudar o seu paciente, mas está longe de conseguir ajudar o seu próprio filho, que segue desaparecido depois da fuga da clinica.

[Questão]

 Caraca, essa temporada cresce de forma exponencial! As ultimas sessões com Milena tem sido pra lá de interessantes, já que Theo está pegando firme para curar a moça do TOC, inclusive tentando fazer com que ela controle as suas compulsões durante as sessões. É triste ver como a doença esta isolando Milenta, e como ela teme estar afetando o próprio filho (e provavelmente esta)

 

  A série chegou ao seu centésimo episódio de forma espetacular no duelo psicológico entre Theo e Evandro. Com a saída de Guilherme e Rita (que apareceu antes do início da sessão pra roubar um beijo do nosso terapeuta favorito) Evandro pôde focar toda a sua perspicácia em Theo. E que supervisão tensa foi essa, com Evandro expondo todas as fragilidades do protagonista, ao ponto de ele resolver voltar a se consultar com Dora ao fim da sessão. Curioso pra ver como vai ser o retorno da velha supervisora de Theo.

 

 A sessão de Bianca desta semana foi intrigante. Ela finalmente teve coragem de denunciar o marido abusivo, mas agora vive com medo na casa de um amigo do pai. Bianca não tem medo apenas que Tadeu faça algum mal a ela ou ao seu filho, mas que faça algum mal a si próprio. Talvez Theo esteja se envolvendo demais com Bianca (envolvimento perigoso sobre o qual Evandro o alertou) tanto que quase foi com ela a polícia quando a moça descobre que Tadeu estava indo pegar o seu filho.

 

 Na sessão de Diego, finalmente conhecemos o pai do garoto, Frederico. Um sujeitinho bem desagradável a primeira vista. Ele dá voltas e voltas, mas finalmente deixa claro o motivo de sua rejeição pelo primogênito. Ele acredita que Diego não é seu filho. Gostei de Theo ter apontado que não existem provas conclusivas para isso, e que o maior medo de Frederico é que ele esteja errado, e que ele pode ter passado mais de quinze anos rejeitando o próprio filho.

 

 Por fim, a 5ª sessão de Felipe. Confesso que a trama do rapaz deu uma esfriada nas ultimas semanas, e nem mesmo o aparecimento de seu namorado Guto no consultório fez as coisas esquentarem. Sinto que é uma trama que começou a andar em círculos, já que já ficou mais do que claro que Felipe não é impedido de sair do armário apenas pelo medo de perder o amor da mãe, mas também pelos próprios preconceitos. Pelo menos a esperança para o rapaz, pois quando Guto terminou com ele em pleno consultório, Felipe foi atrás dele. E quem se deu bem com o término precoce dessa sessão foi Theo, já que recebeu a visita de Rita, que parece não resistir mesmo a um homem mais velho 

 

 Enfim, mais uma semana excelente.

[Questão]

 Cheguei ao fim da terceira temporada de SESSÃO DE TERAPIA. 

 

 Fantástica! Atuações excelentes, uma direção sensível, com um roteiro muito bem cuidado e com alguma reviravoltas bem interessantes. A melhor série nacional dos últimos tempos ao meu ver.

 

 Tomara que tenhamos uma quarta temporada.

[Saga S.]

Más notícias Questão, a série foi cancelada e não terá quarta temporada...

 

Até baixei as tres primeiras temporadas, mas depois desse cancelamento nao tenho tanta certeza se vou assistir...

[Questão]

 Que pena isso! Era a melhor serie nacional no ar, e tinha deixado alguns ganchos bem interessantes. Mas a série se resolveu bem na 3ª temporada, e pelo menos acaba com três temporadas impecáveis.

 

 Vale a pena a assistida, SAGA STARK, não deixe que o cancelamento tire a série da sua lista. Até por que ela não foi cancelada por baixa audiência ou críticas ruins, e sim por que o Selton Mello, que dirigiu as três temporadas resolveu não voltar pra se dedicar mais ao cinema, e a GNT resolveu não substituí-lo.

 

 Vou sentir falta da série. Pena mesmo. Mas melhor terminar por cima do que por baixo.