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Forum Cinema em Cena

A Origem dos Guardiões


Gustavo Oliveira
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Data prevista de estreia: 30 de Novembro de 2012.

 

Sinopse: Papai Noel (Alec Baldwin) e o Coelho da Páscoa (Hugh Jackman) reúnem um grupo de seres folclóricos, como Jack Frost (Chris Pine) e a Fada do Dente (Isla Fisher), para combater o Bicho-Papão (Jude Law), que tenta fazer com que o mundo viva em sombras eternas.

 

 

FICHA TÉCNICA

Diretor: Peter Ramsey

Elenco: Vozes na versão original de: Chris Pine, Alec Baldwin, Hugh Jackman, Isla Fisher, Jude Law, Dakota Goyo, Khamani Griffin, Dominique Grund

Produção: Nancy Bernstein, Christina Steinberg

Roteiro: William Joyce, David Lindsay-Abaire

Trilha Sonora: Alexandre Desplat

Ano: 2012

País: EUA

Gênero: Animação

Cor: Colorido

Distribuidora: Paramount Pictures Brasil

Estúdio: DreamWorks Animation

 

 

Comente aqui sobre a animação! :)

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Para mim,

 

 

Este ano, assim como o anterior, está sendo muito fraco para animações. “Piratas Pirados” é uma tortura assistir até o final; “Madagascar 3” e “A Era do Gelo 4” refletem o cansaço das respectivas franquias; por outro lado, “Paranorman” agradou porém passou despercebido e “Hotel Transilvânia” garantiu (e ainda garante) um bom divertimento nas salas de cinema de todo o Brasil, se tornando um grande sucesso; contudo, “Frankenweenie” se destaca e já desponta como favorito aos grandes prêmios (e não estou esquecendo-se de “Valente”, que, apesar de ser divertido, decepcionou) [...]. E agora, abrindo a temporada de ‘Natal’, chega a última grande animação do ano e a mais nova aposta da Dream Works Animation para atrair multidões de crianças e suas famílias, claro aos cinemas: “A Origem dos Guardiões”, um filme cujo protagonista, o pouco conhecido (ou ao menos para mim) Jack Frost, é invisível para os humanos dentro do universo da trama, e, tristemente, para os espectadores também, refletindo, assim, muito estilo para pouca diversão, digo, essência.

 

O longa do diretor Peter Ramsey traz o Papai Noel (Alec Baldwin) e o Coelho da Páscoa (Hugh Jackman) reunindo um grupo de seres folclóricos, como Jack Frost (Chris Pine) e a Fada do Dente (Isla Fisher), para combater o Bicho-Papão (Jude Law), que tenta fazer com que o mundo viva em sombras eternas e sem esperança.

 

Tentando criar vínculos sentimentais para com o protagonista (Frost) desde a primeira cena, o roteiro, de William Joyce e David Lindsay-Abaire, se demonstra frágil em ralação à apresentação e desenvolvimento dos personagens, que, aqui, estão diferentes e sem graça (leia-se: estranhos). O Papai Noel, ao invés de amigável, está rabugento, sem contar que as tentativas de extrair humor de seu personagem são falhas e preguiçosas (vide algumas raras exceções); assim como os demais “guardiões” (o Coelho da Páscoa, a Fada do Dente etc.), que não demonstram carisma em momento algum, tendo uma “releitura”, por assim dizer, nada inspirada e muito menos interessante. Com isso, o ritmo da narrativa fica naturalmente comprometido, e à medida que o enredo é movido jamais realmente nos empolgamos.

 

No arco principal da trama, acompanhamos Jack Frost, juntamente com as outras lendas, em sua jornada para “salvar” a fé das crianças colocada em risco pelo Bicho-Papão (aliás, antagonista chato esse no pior sentido do adjetivo) e, ao mesmo tempo, em sua incansável busca por sua verdadeira identidade como humano antes de se tornar um ser mítico, para que, desta forma, possa compreender, de fato, seu legado e é justamente a partir dessa premissa que a animação proporciona seus momentos “bonitinhos”, diga-se de passagem.

 

A pouca qualidade do roteiro fica clara em vários momentos em que o mesmo não consegue fugir dos clichês irritantes (que não há motivos para dizer, afinal todos já conhecem!) de filmes do gênero/tema, assim como da “ordem” cronológica dos fatos: o mocinho, em busca da esperança das crianças, se uni para salvar aquilo que mais luta não antes, claro, de reviravoltas na trama[...]. É importante ressaltar que não assisto uma animação esperando algo fenomenal (embora existam várias memoráveis), porém, na atualidade, um filme cuja mensagem só consegue ser transmitida para crianças, realmente não aspira grandeza alguma e muito menos reconhecimento. Afinal, em “A Origem dos Guardiões” falta história, criatividade, objetivo, qualidade e, voltando a dizer, conteúdo. Mas, claro, as crianças vão se divertir, e muito, com o Papai Noel e sua turma. Bom, então não faço parte do público desse filme, e acredito que a maioria também não.

 

Por outro lado, os designers de produção demonstram-se cada vez mais brilhantes ao desenvolver visuais como os utilizados nessa nova animação. Os cenários são incríveis, as cores usadas e mescladas com perfeição, o realismo aprimorado e as técnicas evoluindo sempre mais embora o filme não apresente nada que não tenhamos visto antes. Vale ressaltar também o ótimo uso da técnica 3D que, em meio a uma fraca substância, rouba a cena muitas vezes.

 

E finalmente, após um desenvolvimento carregado e nada envolvente (a metragem de praticamente 90 minutos parece transcorrer-se lentamente), “A Origem dos Guardiões” chega a seu clímax óbvio, mas satisfatório. Assim, no final das contas, a animação não é um filme de natal (já que a “moral” é totalmente superficial e simplória), de páscoa e tampouco sobre fadas do dente, e sim uma abordagem de um personagem que faz jus as suas características de invisibilidade e total frieza. E, mesmo após assistir ao filme, continuo sem (querer) saber a resposta da pergunta: Quem é você, Jack Frost?

 

Espero que 2013 nos reserve algo melhor para o gênero. Espero...

 

 

 

Nota: 3 de 10.

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  • 1 month later...
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Inicialmente, eu não tinha muito interesse em assistir a este. Entretanto, um amigo que está indo embora de Sydney queria ir a um dos cinemas a céu aberto daqui, e tinha que ser hoje, e o filme que estava passando era este. Grata surpresa. Apesar da estória simples e linear, o filme tem coração. É feito para crianças, tentando oferecer algo aos adultos. Talvez não funcione para a maioria, mas como eu adoro essas coisas de acreditar em Papai Noel, pra mim foi bastante a contento.

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