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O Massacre da Serra Elétrica 3D - A Lenda Continua


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Este filme estreou em: 17 de Maio de 2013

 

Sinopse: Uma jovem viaja para o Texas para receber uma herança, sem saber que um encontro com um assassino da motosserra faz parte da recompensa.

 

FICHA TÉCNICA

Diretor: John Luessenhop

Elenco: Alexandra Daddario, Scott Eastwood, Tania Raymonde, Bill Moseley, Richard Riehle, Shaun Sipos, Gunnar Hansen, Dan Yeager, Keram Malicki-Sánchez, Thom Barry, Trey Songz, Marilyn Burns, Dodie Brown, Ritchie Montgomery, Paul Rae, Sue Rock, James MacDonald, Amanda Dyar, John Dugan, Scott A. Martin, Elena Sanchez, David Born, Kari J. Kramer, Sarah Dandashy, Sam McKinzie, Shawn Shultz, Veleka Gray, Carl Bailey, Pamela Van Zandt, Michael Patrick Rogers, Johnnie Brannon, Tavaris James Durell, Troy Harris, Brandon Noack, Blain Sanchez, James Paul, Joe Guarneri, Parker June Spaulding, Michael Byrne, Kristen Beevers, Tony McCullough, Roni Hummel, Stephen Waters, Jonathan Darden, Dan Forest, Timothy Hoffman, Nikolette Noel, Juliet Reeves, Nathan Scott, Mike Walker

Produção: Carl Mazzocone

Roteiro: Kirsten Elms, Stephen Susco

Fotografia: Anastas N. Michos

Trilha Sonora: John Frizzell

Duração: 92 min.

Ano: 2013

País: EUA

Gênero: Terror

Cor: Colorido

Distribuidora: Europa Filmes

Estúdio: Nu Image Films / Mainline Pictures Inc. / Twisted Pictures / Lionsgate

Classificação: 18 anos

 

 

Trailer:

 

 

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Para mim,

 

Esta é a segunda refilmagem de “O Massacre da Serra Elétrica”, clássico de terror de 1974. A primeira foi lançada em 2003 e ganhou uma continuação três anos depois, O Massacre da Serra Elétrica - O Início” (isso sem contar outros filmes com a mesma temática). O fato é que a franquia já está desgastada, perdeu fôlego e já deixou de surpreender e despertar interesse há um bom tempo.

 

De qualquer forma, ainda há aqueles que (tendo como base a marcante tragédia de 1974, no Texas), arriscam em produzir uma nova versão a fim de lucrar em cima de fãs dispostos a pagar por um ingresso 3D para assistir simplesmente mais do mesmo. No entanto, antes de qualquer coisa, é importante saber o que esperar de um filme como esse; sendo assim, o longa não faz feio nos quesitos diversão e passatempo.

 

Uma garota escapou de um massacre que matou cinco pessoas e é criada sem saber a verdade sobre seu passado. Já adulta, Heather Mills (Alexandra Daddario) é surpreendida ao ser informada que é a beneficiária da herança de uma avó que nem sabia existir. Ao lado dos amigos Nikki (Tania Raymonde), Ryan (Trey Songz) e Kenny (Kerum Milicki-Sanchez), Heather viaja ao Texas para conhecer a mansão que herdou. Entretanto, ela tem duas regras a seguir: não pode vender a mansão e precisa seguir à risca as instruções deixadas pela avó em uma carta. O problema é que, antes mesmo de abrir esta carta, Heather é surpreendida por outro parente que também sobreviveu ao massacre de décadas atrás.

 

Uma coisa é certa: você tem que ignorar 80% das incoerências que tratam o espectador como ser incapaz de pensar, e, só assim, você terá chances de se envolver com uma narrativa despretensiosa e banalmente divertida de um filme que, de fato, escancara os problemas de criatividade que assombra Hollywood há anos – especialmente em relação ao gênero de terror, cada vez mais repetitivo. Afinal, o filme tem lá seus momentos bem feitos, que, embora pequem pelos clichês, resultam um tanto quanto convincentes.

 

O primeiro ato conta com uma introdução bem sinistra que utiliza cenas do original para, em seguida, dar sequência na história a partir de uma premissa nada inspirada, que coloca a personagem Heather Mills no centro de tudo. Falando na protagonista, vale a pena ressaltar a disposição da bela Alexandra Daddario em gravar todas as cenas com a barriguinha de fora, nas quais contracena com os personagens mais estereotipados dos últimos anos.

 

Apesar de o roteiro de Kirsten Elms e Stephen Susco ser inegavelmente fraco, “O Massacre da Serra Elétrica 3D – A Lenda Continua” tem um bom ritmo que ameniza os demais problemas da produção, principalmente em relação à falha direção de John Luessenhop, que, ao lado da inconvincente fotografia de Anastas N. Michos, exclui praticamente toda a tensão que o filme poderia proporcionar, tornando, com isso, tudo muito previsível e definitivamente clichê. E basta conferirmos a primeira aparição de Leatherface (desta vez, nada amedrontador) para termos certeza que o grande problema do filme seria conseguir assustar o público, já calejado de tanta mesmice.

 

À medida que a narrativa se desenvolve convencionalmente, vamos aturando, ao mesmo tempo, muitas cenas grotescas. E como se não bastasse ter que suportar os tropeços dos personagens correndo do vilão psicopata no meio da floresta, temos que engolir, ainda, um dos momentos mais ridículos que já vi em filmes do tipo: a protagonista Heather Mills, desesperada, corre de Leatherface até alcançar um parque de diversões, onde, mesmo tendo todas as opções possíveis para fugir, opta estupidamente por agarrar-se na roda gigante do local (!), ao passo em que o sujeito da motosserra atira sua arma por todos os lados.

 

Por outro lado, é nó mínimo interessante constatar que o filme se dá conta de seus próprios problemas, não tentando, em momento algum, criar algo complexo acerca de um conteúdo tão raso. Sendo assim, é perfeitamente possível desconsiderar os elementos medíocres da obra e tentar ao menos se envolver com típicas matanças protagonizadas por um dos personagens mais marcantes da história recente dos filmes de terror.

 

A conclusão, porém, pode irritar muitos fãs do original ao conferir certa dose de emoção superficial a Leatherface, com o objetivo de realizar uma sátira à cultura vingativa de muitos habitantes do sul americano. No mais, repito: saiba muito bem o que esperar de um filme com tal proposta antes de assisti-lo, para não se arrepender e jogar dinheiro fora – desta forma, há boas chances de se divertir com um filme banal mas de certa forma funcional, dadas as circunstâncias.

 

OBS*: O 3D não faz a mínima diferença. Grotesco e excessivo.

 

 

 

Nota: 4/10

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