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Demolidor (A Série)


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 Curiosamente a versão legendada saiu menor.

 

 Versão sem legenda com alguns segundos a mais

 

 

 

 Gostei do trailer, que deixa muito claro a extensão das ameaças que o Demolidor vai enfrentar na temporada, com direito a exército do Tentáculo, Justiceiro coberto de sangue e Elektra mostrando que apesar de cheia de amor pra dar, também é um perigo ao declarar  and if you get in my way, I'm gonna kill you too

 

Poucos dias agora :) 

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Episódio 01 e 02 visto.

 

 

 

Achei no mesmo nível da primeira. Senti uma edição piorada, não chega a ser ruim, mas atrapalhou pouquinho. Em compensação, Punisher é implacável e faz muita gente se cagar. Me lembrou o Terminator no clássico de 84. Estão usando ele totalmente como vilão, nada de "inimigo do eu inimigo" por enquanto.

 

O começo do Episódio 01 me parece bastante inspirado por esta parte de TDK Returns:

 

 

 

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Visto 03 e 04. Só subiu o nível, incluindo a épica cena do corredor. BvS e Civil War tem um grande trabalho pela frente, pois o conflito moral de Daredevil está muito bem representado.

 

Contudo, acho que os trailers estragaram algumas surpresas que deveriam ter sido guardadas, em especial o reveal da Elektra.

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Ví duas vezes e não entendi direto o que houve entre episódio 03 e 04. Final do 03 Punisher estava no elevador desmaiado, Daredevil brigando com os motoqueiros. Episódio 04 Punisher já estava livre leve e solto novamente sendo caçado pelos Irlandeses.

 

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Episódio 01 e 02 visto.

 

 

 

Achei no mesmo nível da primeira. Senti uma edição piorada, não chega a ser ruim, mas atrapalhou pouquinho. Em compensação, Punisher é implacável e faz muita gente se cagar. Me lembrou o Terminator no clássico de 84. Estão usando ele totalmente como vilão, nada de "inimigo do eu inimigo" por enquanto.

 

O começo do Episódio 01 me parece bastante inspirado por esta parte de TDK Returns:

 

 

 

 

Nestes primeiros episódios, o Justiceiro é apresentado como assassino de filme de terror dos bons. Ótima sacada de introduzir o personagem criando essa atmosfera em torno dele 

 

Visto 03 e 04. Só subiu o nível, incluindo a épica cena do corredor. BvS e Civil War tem um grande trabalho pela frente, pois o conflito moral de Daredevil está muito bem representado.

 

 

 Sim "Plano Sequência" simplesmente embasbacante esse apresentado no Ep. 03, além do excelente embate ideológico entre Demolidor e Justiceiro, com direito a inspiração direta ao arco de histórias do Justiceiro "Bem Vindo de volta Frank", que deu início a longa passagem de Garth Ennis a frente das histórias do Castle.

 

 

Contudo, acho que os trailers estragaram algumas surpresas que deveriam ter sido guardadas, em especial o reveal da Elektra.

 

 Acho que no caso da Elektra não tinha muito o que fazer. Ela tem um grande papel na temporada. Era bem difícil vender a série sem mostra-la. Não terminei de assistir ainda mas a série conseguiu deixar umas boas surpresas fora do material de divulgação.

 

 

 

 

Ví duas vezes e não entendi direto o que houve entre episódio 03 e 04. Final do 03 Punisher estava no elevador desmaiado, Daredevil brigando com os motoqueiros. Episódio 04 Punisher já estava livre leve e solto novamente sendo caçado pelos Irlandeses.

 

 

 

 

Também senti isso. Acredito que foi falha de montagem mesmo. Era só mostrar um plano do Demolidor voltando-se para o elevador, e o elevador vazio que tava resolvido o problema.

 

Subentende-se que o Castle fugiu durante a briga e era isso.

 

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 Acho que no caso da Elektra não tinha muito o que fazer. Ela tem um grande papel na temporada. Era bem difícil vender a série sem mostra-la. Não terminei de assistir ainda mas a série conseguiu deixar umas boas surpresas fora do material de divulgação.

 

 

Eu quis dizer o reveal que vimos no trailer 1, quando Elektra está no sofá e solta o "Hello Matthew". Poderiam ter mantido essa cena fora dos trailers.

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Conferi a 2ª temporada de DEMOLIDOR. Aviso que há spoilers no texto abaixo, então tão avisados.

 

 A nova temporada tem início alguns meses após a queda de Wilson Fisk  .Encontramos Matt Murdock  bem mais confiante, tanto em sua carreira como advogado, quanto em suas ações como Demolidor. Apesar dos problemas financeiros da Nelson e Murdock, que tem muitos clientes, mas poucos com dinheiro, a vida do herói parece estar em relativa paz. É quando surge o Justiceiro (Jon Bernthal) um novo vigilante, que usando táticas militares, está massacrando as quadrilhas de Hell's Kitchen

 

Em seus dois episódios iniciais, "Bang" e "Dogs To a Gunfight", o Justiceiro é mostrado como um  bicho papão, aparecendo e falando muito pouco, mas deixando um rastro de violência  por onde passa.. Tem-se a sensação de que Frank Castle é uma maquina de matar brutal imparável, grande parte disso se deve a atuação de Bernthall mas o roteiro reforça tal sensação, já que de início, a polícia e os criminosos acham que estão lidando com um esquadrão de extermínio, e não com um único homem.

 

  Os episódios três e quatro, "New York's Finest"  e "Penny And Dime" reforça não apenas o confronto físico, mas ideológico que existe entre o Demolidor e o Justiceiro, além de fechar um arco de certa forma, com a prisão de Castle ao fim do quarto episódio. O terceiro episódio em especial, ao adaptar uma passagem de JUSTICEIRO: BEM VINDO DE VOLTA FRANK,  coloca Murdock em um grande dilema moral, ao ter que lidar com os jogos mentais de Frank. O embate de ideologia entre os dois vigilantes é muito bem desenvolvido, e não duvido que muita gente vá ficar contra o protagonista neste debate.  O terceiro episódio também traz um impressionante plano sequência, que faz frente a sequência do corredor na 1ª temporada.

 

  A série fez bem em focar no confronto Demolidor vs Justiceiro neste início, para só então entrar no "aspecto ninja" da história com a introdução de Elektra  ao fim do 4º episódio.

 

 Os episódios seguintes são interessantes ao mostrar os efeitos nocivos que Elektra tem na vida de Murdock, afetando não só o aspecto pessoal, já que seu relacionamento (pouco convincente) com Karen Page e sua amizade com o sócio Foggy Nelson começam a azedar, como no aspecto profissional, já que a presença da ninja em sua vida faz com que ele aja com total negligência no caso em que está trabalhando, que é simplesmente o julgamento de Frank Castle

 

O oitavo episódio, "Guilty As Sin" mostra-se como um dos melhores da temporada, devido a forma como a relação Matt/Elektra é trabalhada, ao por o advogado pedindo a amada que "seja boa" e comece a valorizar a vida humana. A moça esta apaixonada, mas é preciso mais do que isso para mudar a natureza de alguém, o que Matt descobre de maneira chocante. Este oitavo episódio também traz o retorno de Fisk, que conseguiu ser mantido em segredo quase até o ultimo instante, em uma interessante reviravolta, que mostra que o gordo esteve influenciando o julgamento do Justiceiro.

 

  O nono episódio, "Seven Minutes In Heaven" revela-se um grande episódio tanto para Fisk, que finalmente assume a alcunha do Rei Do Crime, quanto para o Justiceiro. Castle tem aqui a sua própria cena do corredor, quando após ser enganado por Fisk para matar um rival, tem que enfrentar um corredor lotado de presos. É uma cena brutal, e muito bem filmada. 

 

 O décimo episódio, "The Man In The Box" foi um dos episódios mais fracos da temporada pra mim, embora ele plante sementes do que pode ser o mote central da provável 3ª temporada da série. "Traga-me tudo que temos sobre Matt Murdock", diz o Rei Do Crime em sua ultima cena na temporada após uma imprudente visita do advogado cego de Hell's Kitchen.. QUEDA DE MURDOCK a caminho?

 

Por fim, a finale intitulada "A Cold Day In Hell's Kitchen"  aproxima o herói ainda mais da figura conhecida nos quadrinhos, através da introdução de seu porrete arpel, até então ausente. A introdução desses elementos mais quadrinhescos surge de forma mais natural aqui do que na temporada passada. O conflito final com Nobu e o Tentáculo foi dinâmico e emocionante. Gostei das alterações feitas no caminho que levaram Elektra até o seu destino quando comparado as Hqs. Não estou tão certo em relação ao papel do Justiceiro no conflito. Enquanto parte de mim queria que Frank tivesse tido uma participação maior, parece fazer sentido que as coisas tenham acontecido do jeito que aconteceu.

 

 Mas diferente da temporada de estreia, que tinha ganchos, mas que soava mais conclusiva, senti que o final desta temporada foi menos redondo em certos aspectos devido ao grande numero de cliffhangers (alguns inevitáveis, como aquele que aponta para a uma série solo do Justiceiro). Mas não sei se encerrar a temporada com Matt revelando a sua identidade para Karen foi a decisão mais acertada. Acho que a má construção da relação dos dois fez com que a decisão de Murdock de expor a sua identidade para Karen soasse um pouco sem sentido.

 

   A 2ª temporada de DEMOLIDOR mantém a qualidade estabelecida pela 1ª temporada. Escorrega aqui e ali, mas em contrapartida, se arrisca bem mais. Apesar de alguns erros, continua com honra a jornada do Homem Sem Medo, e trabalha de maneira bastante digna dois dos mais famosos anti heróis da Marvel, Justiceiro e Elektra, que trazem na bagagem uma série de conflitos morais para o herói (e por que não, para o publico). Com certeza vale a conferida, além de nos deixar na expectativa para uma 3ª temporada

 

 

 

 

 

 

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 Falando agora de detalhes mais específicos

 

  No quesito roteiro, a 2ª temporada de Demolidor foi bem mais dinâmica na minha opinião do que a 1ª temporada, e mais ambiciosa em sua temática também. Mas senti que exageraram no numero de perguntas sem respostas deixadas ao final, algumas vindas desde a 1ª temporada ( O que há de sombrio no passado de Karen, o que aquelas crianças macabras são afinal de contas, o que o Black Sky (que sabermos ser Elektra) faz afinal? É uma arma ou é só um simbolo? Aquele buraco de quarenta andares é pra que? Etc, Etc, Etc, Fora isso, parece que a série perde um pouco da fluidez na reta final, o que também ocorreu com a temporada de estreia.

 

 Na parte técnica, a série continua impecável no que diz respeito as cenas de ação, com vários destaques e sequências mais ousadas, como o plano sequência visto no 3º episódio, embora a montagem pareça pecar uma vez ou outra, como o numero de desaparecimento do Justiceiro apontado pelo MOZTS, ou a sequência de luta de Elektra contra um assassino em um aeroporto (onde ela consegue suas icônicas facas Sai). O uniforme tão criticado em suas primeiras imagens funciona muito bem em cena, não destoando do clima sombrio e cru da série.

 

 

 Na parte da atuação, o elenco continua afiado. Charlie Cox entrega um Demolidor/Matt Murdock sutilmente mais arrogante que o da temporada de estréia, mas que aos poucos vê suas certezas e crenças se abalarem, principalmente pela entrada de Elektra e Justiceiro em sua vida. Elden Henson continua impressionando com a sua leitura de Foggy Nelson. O personagem abandona ainda mais o posto de alívio cômico nesta temporada, tornando-se uma das ultimas ligações de Matt com o "mundo normal", uma ligação que vai se rompendo ao longo da história. O processo das brigas de Murdock e Nelson torna-se repetitivo em certo ponto, mas isso não desmerece a grande humanidade que Henson confere a Foggy, que tem a chance de mostrar que é um grande advogado longe da sombra de Murdock.

 

 

 Deborah Ann Wolf está bem melhor este ano no papel de Karen Page. Percebemos o passado obscuro da moça em sua identificação com o Justiceiro, mas ao mesmo tempo, Karen demonstra grande empatia, não só com seus colegas da Nelson e Murdock, mas com outros personagens, como o bandido que procura a firma em busca de proteção contra o Justiceiro, e com o próprio Castle. É interessante também como a moça assume várias funções, tornando-se quase obsessiva em seu compromisso de ajudar os amigos. Karen chega a flertar com a carreira de advogada, até que defini-se como uma jornalista, substituindo a figura de Ben Urich, morto na temporada de estréia. Algo que eu estranhei no início, mas que é totalmente dentro do que é proposto para a personagem desde o início da série.

 

 

 Entretanto, sua relação com Matt Murdock acaba sendo o grande calcanhar de aquiles na construção da personagem. Não só Charlie Cox e Deborah Ann Wolf não parecem ter química, como o roteiro realmente não parece dar muita credibilidade a tal relação. Por isso, o final com Matt revelando a sua identidade para Karen pareceu tão fora de lugar para mim. Não via por que Murdock fez aquilo, pois a impressão que me passou, é que apesar da troca de beijos, Karen no final era apenas uma boa amiga.

 

 

  Vincent D'Onofrio em seu retorno como o Rei Do Crime continua uma presença forte, mas senti que o ator estava no modo Over Acting excessivo este ano com o personagem, o que me incomodou um pouco em alguns momentos. Já Scott Glenn não perdeu o toque de Stick, que continua representando uma figura paterna aparentemente desinteressada, mas que esconde grande afeto por seus "filhos", mesmo quando ordena a morte de um deles.

 

 

 Do lado dos novatos, Jon Bernthall muitas vezes rouba a cena com seu Frank Castle, especialmente nos episódios iniciais. Mais conhecido por seu trabalho em THE WALKING DEAD, Bernthall não tem pressa em mostrar as diferentes facetas do Justiceiro, um pouco menos robótico que sua versão das Hqs. O personagem reconhece suas próprias psicoses, mas as vê como algo que pode ser usado para o bem da sociedade. Bernthall dá um arco interessante ao seu personagem, que apesar de pragmático, ainda é capaz de certa empatia para com alguns, vide sua relação com Karen e com o próprio Demolidor. É uma jornada sólida até o momento em que Castle passa a usar o emblema da caveira, e realmente me deixou com vontade de ver como seria uma série estrelada pelo personagem (ganchos claros são deixados para isso).

 

 

  Por fim, Elodie Yung entrega uma Elektra complexa e intensa. Embora mais verborrágica e bem humorada que sua versão das Hqs, a Elektra da série é tão letal e manipuladora quanto a original. Diferente do que ocorre com Wolf, Charlie Cox e Yung tem grande química em cena, e a relação dos dois é uma das melhores coisas da temporada. Matt e Elektra se identificam por seu vício em adrenalina, mas a moça tem um instinto assassino incontrolável, só igualada pela paixão que sente pelo advogado cego. Yung retrata muito bem este conflito dentro da personagem, com destaque para a cena onde degola um rapaz diante de um chocado Murdock. Com certeza atriz muito bem escalada.

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