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Capitão América - Guerra Civil


Jailcante
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Pra Mim em no quesito impacto talvez não passe vingadores.

Mas que homem de ferro e Winter soldier não tenho nenhuma dúvida que é mais filme. Mais encaixado, melhor roteiro, mais inteligente, mais calmo. Nos leva com calma por todos os arcos.

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Ainda não entrei no mérito de colocar ou não ele como melhor da Marvel pq estou analisando a situação ainda, mas é meio difícil não o colocar porque antes os dois melhores pra mim eram Capitão 2 e Vingadores, e Guerra Civil é a somatória dois 2. É o famoso leve 2 e pague 1. hehe

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Mas acho que a Marvel deu uma erradinha básica. Esse Guerra Civil já deveria ter sido nos "Os Vingadores 2", e Capitão 3 deveria já ser "Capitão América e os Vingadores Secretos". E até um Homem de Ferro 4 já poderia ter nessa fase 3. Ambos já mostrando os resultados da bagunça toda daqui.

 

O problema seria como o Whedom #xateadinho com a Marvel do jeito que ele estava ia tratar a história. Os Russos eram mesmos os melhores pra tratar essa história.

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se o mestre diz...  :rolleyes:

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Num fale assim, mestre.

 

Sou team cap, mas várias vezes fui team iron também. Melhor atuação do Robertão na saga (levando na bunda aqueles que achavam que o personagem/ator já deu o que tinha que dar na série).

 

E não achava que ele tava errado necessariamente. Só tentou ser o diplomata ali pra coisa não fuder ainda mais do que estava. Era o "pai" da família mesmo. E Iron man só levando no rabo o filme todo e mesmo assim saindo de cabeça levantada. 

 

Robert falando que tá aberto a um Homem de Ferro 4, e depois daqui acho que a Marvel poderia dar esse presente pra ele.

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As diferenças e semelhanças entre Batman vs Superman e Capitão América: Guerra Civil

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É um dito comum entre os nerds hoje em dia: que época maravilhosa para ser fã de quadrinhos. As adaptações das revistas de super-heróis da Marvel e da DC são absolutamente as forças dominantes tanto no cinema quanto na TV americana, e outras propriedades nerds (de As Crônicas de Gelo e Fogo, que virou Game of Thrones, passando por filmes cult e vídeo games) estão tomando conta das beiradas deixadas pelo fenômeno dos super-heróis. De fato, que época maravilhosa.
Especialmente em 2016, no entanto, essa é também uma época absolutamente fascinante para ser espectador de filmes de super-heróis. Ainda não vimos X-Men: Apocalipse nem Doutor Estranho. O mais novo representante do gênero é Capitão América: Guerra Civil e seu material promocional combinado com o teor da história dos quadrinhos que ele “adapta”, cria um caso de estudo interessante com o outro grande filme de quadrinhos do ano, Batman Vs Superman.
Em entrevistas recentes, os Irmãos Russo, diretores de Guerra Civil, confessaram que o interesse em fazer o terceiro filme do Capitão só existiu, para eles, graças à carta branca que a Marvel os deu para inovar e desconstruir o padrão de narrativa e o mito de super-herói estabelecido pelos oito anos de 12 filmes lançados anteriormente pelo estúdio. Ainda citaram Batman Vs Superman como o momento em que Kevin Fiege, o chefão da Marvel Studios, se deu conta de que era mesmo hora de desconstruir esse universo.
Os Irmãos Russo não quiseram dizer isso de uma maneira maliciosa – pelo contrário, colocaram que Batman Vs Superman, em muitos sentidos, tenta destronar a noção do super-herói como salvador, e questionar as suas ações, sua moralidade, sua conveniência e validade política. E foi apenas frente a esse mastodonte de um filme criado por Zack Snyder que Kevin Fiege se deu conta de que essa era a hora da Marvel fazer o mesmo com os seus personagens.
 
Por que agora?
É curioso pensar porque estamos tentando desconstruir a imagem do super-herói nesse momento da nossa história e da nossa filmografia. Sim, a saturação da mania dos filmes dos justiceiros fantasiados tem um pouco a ver com isso – com quase uma década de universo cinematográfico Marvel, e mais uma infinidade de filmes (fracassados ou não) vindos de outras fontes, incluindo a DC, essa bolha eventualmente teria que explodir. Como a sabedoria popular nos ensina: quanto mais alto, maior o tombo.
Tanto a Marvel quanto a DC estão se colocando à frente desse perceptível tombo, buscando maneiras de mudar os blocos fundamentais de seus universos e de trazer questionamentos novos e interessantes para um público que, quanto mais familiar se torna com a fórmula do gênero, mais busca por algo que fuja dessa fórmula. Nenhuma prova maior disso que o sucesso de Deadpool, uma versão satírica desse mesmo tipo de desconstrução da própria noção de super-herói e dos clichês do estilo.
Um tempo atrás, seria um pouco difícil acreditar que de fato o público fosse tão exigente. E embora, sim, blockbusters sem cérebro como Transformers e Alvin e os Esquilos (!) ainda façam muito dinheiro, uma fatia do público está começando a se acostumar com pratos mais finos, de Mad Max: Estrada da Fúria até a trilogia Batman de Christopher Nolan. O poder das redes sociais tem a ver com isso também, a inflamação de opiniões trazida pela internet e pela reação imediata que filmes, trailers e escalações recebem no ambiente online. Uma Hollywood em que o público manda mais que os estúdios, no final das contas, acabou sendo uma ótima ideia.
 
A lógica dos heróis falíveis
No entanto, precisamos pensar um pouco mais a fundo do que isso se formos entender por completo esse fenômeno. Um paralelo interessante a se fazer é sobre o recente ressurgimento do cinema de terror, que passou por uma fase ruim com poucos respiros nas últimas décadas – por mais que os primeiros filmes de M. Night Shyamalan, a franquia Pânico e o espetacular Os Outros, de Alejandro Amenábar, fossem pontos brilhantes na escuridão, o gênero (e os filmes de sucesso do gênero) em geral se limitava a produções voltadas para o público adolescente, com pouca profundidade e pouca intenção realmente declarada de assustar.
Isso até uma nova geração de diretores assumir a cadeira, trazendo de volta histórias de assombração que agradaram ao público e à crítica, vide A Casa do Diabo (2009), Você é o Próximo (2011), A Entidade (2012), Invocação do Mal (2013), O Espelho (2013), The Babadook (2014), Corrente do Mal (2014) e A Bruxa (2015). E o que todos esses filmes tem em comum? Bom, de uma forma ou de outra, eles são contos de monstros dos quais não podemos escapar – o truque não e mais matar o assassino, como era na época de A Hora do Pesadelo e Sexta-Feira 13, mas aprender a conviver com ele.
O gênero do terror sempre foi um forte indicador dos nossos medos coletivos como sociedade, e assistir a esses filmes, que quase unanimemente não terminam bem, é constatar que nosso medo hoje em dia é do inevitável. E isso reflete uma mentalidade muito mais permissiva e realista da condição humana, num sentido em que aceitamos o tempo (Corrente do Mal), o luto (The Babadook), a desconfiança (Você é o Próximo) e a obsessão midiática (A Entidade) como a nossa ruína, e buscamos maneiras de abraçar essas falhas para que possamos seguir com nossas vidas.
O que isso significa para a nossa mania por narrativas de super-heróis? Em suma, significa a queda desses ideais que observamos por tanto tempo atuando como os braços da justiça em um mundo em que ela não funciona. Significa a ambiguidade moral e política chegando a um universo que anteriormente não a aceitava. Significa questionar os atos e as consequências dos atos desses justiceiros, e refletir se a justiça que eles fazem é mesmo a que a gente precisa.
Significa também, para os personagens, que o público não deve mais estar disposto a perdoar todas as suas falhas e relevar todos os seus comportamentos condenáveis. Não se trata de fazer dos heróis mais politicamente corretos ou politicamente incorretos, mas de torna-los de fato políticos (e humanos), criar narrativas que são naturalmente mais complexas por isso. Um herói falível em um mundo imperfeito é o equivalente, para os filmes de quadrinhos, ao monstro que não conseguimos matar no cinema de terror. Ambos nos assustam, nos causam estranhamento, e talvez até nos façam querer voltar para um tempo em que as coisas eram mais simples – mas não só esse caminho não tem mais volta, como o universo dos super-heróis está muito mais interessante agora do que jamais foi.
 
As diferenças
Já deu para entender que, basicamente, é nesse sentido que Capitão América: Guerra Civil e Batman Vs Superman se alinham, né? São ambos explorações de um universo de super-heróis que não é mais só entretenimento, que tem algo a dizer, e que faz uma reflexão importante de ser ouvida sobre o mundo em que vivemos. Esse pulo das adaptações de super-heróis para um nível mais sério e interessante obviamente não iria descer bem com todos os críticos, especialmente aqueles que condenam ambição quando a veem em grandes filmes dos estúdios hollywoodianos (porque sim, esses críticos mesquinhos existem).
A má recepção crítica de Batman Vs Superman, com raras exceções de reviews negativos bem-fundados e que representam uma visão válida sobre o filme como obra estética e narrativa, basearam suas notas baixas na forma como Snyder pareceu “se levar a sério demais”. O curioso é que, quando a Marvel decidiu se levar muito mais a sério do que jamais se levou, em ambos os filmes dos Irmãos Russo até agora, o mesmo massacre crítico não aconteceu – e acreditem, a questão aqui não é só de qualidade das produções, mas se estratégia, marketing e timing.
Primeiro, é notável que a Marvel preparou mais o terreno para esse novo nível em suas adaptações. É admirável o que a Warner e a DC fizeram ao sair imediatamente com um filme que analisava a fundo o mito do super-herói, e do super-herói mais reconhecível da história, com O Homem de Aço. É também uma estratégia mercadológica e artística pouco inteligente – com a Marvel, a construção do universo e a nossa familiaridade maior com ele faz com que o aumento das expectativas e ambições pareça mais natural. Guerra Civil parece o clímax de uma era dentro do estúdio, com Guerra Infinita o seguindo para selar certos momentos e personagens no futuro, e também para mantê-los por perto.
Apesar de Capitão América: Guerra Civil ter também a responsabilidade de se encaixar na continuidade do universo cinematográfico maior da Marvel, o peso em cima do filme dos Russo não se compara as muitas restrições que o ambicioso Batman Vs Superman sofreu por ter a obrigação de ser a pedra fundadora de um outro universo cinematográfico. A narrativa do filme pareceu freada e constringida, em muitos momentos, por essas obrigações, e talvez por isso muitos críticos tenham sentido (não sem pelo menos alguma razão) que o filme não se elevou ao potencial que tinha.
Independente disso ou daquilo, no entanto, o importante é que os super-heróis nunca foram tão absurdamente complexos, humanos, questionáveis e interessantes quanto agora. Como também nos diz a sabedoria popular, embora essa seja mais restrita aos cinéfilos de plantão: o filme que te faz perguntas é muito melhor que o filme que te dá respostas. Batman Vs Superman e Guerra Civil são espetáculos de efeitos especiais com corações de aventuras hollywoodianas, mas lá no fundo são também narrativas inquietantes e incômodas, de uma forma que o gênero nunca se permitiu ser antes.
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Pablito e sua critica deu 4/5...

 

Entre hangares e aviões, uma dúzia de indivíduos dotados de superpoderes avançam uns contra os outros. Golpes potentes são disparados, objetos são arremessados apenas com o uso de gestos, combatentes voadores se engalfinham no ar e destroços acabam espalhados por todos os lados. Por si só, a ideia de super-heróis se enfrentando numa batalha desesperada já desperta interesse, obviamente, mas o que torna esta sequência – presente em Capitão América: Guerra Civil – tão impactante e dramática é o fato de compreendermos as motivações dos personagens envolvidos e nos preocuparmos com estes. Sem isto, o embate central do longa seria mera pirotecnia.

Claro que, para compreender completamente o que leva cada um a estar ali, é preciso assistir a uma penca de filmes produzidos pela Marvel ao longo dos últimos dez anos – a maioria deles eficiente, mas longe de alcançar o brilhantismo. Sim, o primeiro Homem de Ferro seguia como o melhor do grupo, ao passo que o terceiro apresentava-se como o pior, mas entre estes a qualidade artística se mantinha estável no nível “ok, gostei, mas não creio que um dia sentirei o impulso irresistível de revê-los” (estou falando de Homem de Ferro 2,Thor, Thor 2Os VingadoresOs Vingadores: Era de UltronHomem-FormigaCapitão América: O Primeiro Vingador e Capitão América: O Soldado Invernal). Ainda assim, ao ver Guerra Civil, fiquei grato por ter acompanhado os capítulos anteriores, já que isto permitiu que, ao reencontrar aqueles personagens atirados uns contra os outros, suas reações ressoassem com mais vigor graças a tudo que viera antes, conferindo maior peso à narrativa.

Ao mesmo tempo, este trabalho dirigido pelos irmãos Anthony e Joe Russo e roteirizado por Christopher Markus e Stephen McFeely jamais esquece que é, afinal de contas, uma fantasia protagonizada por seres essencialmente mágicos (imaginem se os poderes de Harry Potter viessem não de sua varinha, mas da picada de uma aranha radioativa) – e, assim, mesmo com toda a seriedade de sua trama, o longa jamais abandona uma certa (e importante) leveza mais do que apropriada a uma história envolvendo indivíduos que se vestem com uniformes coloridos e trocam piadinhas em meio a lutas sangrentas. Neste sentido, os irmãos Russo compreendem algo que aparentemente escapou a Zack Snyder em seu Batman vs Superman: ser “sério” não significa não ter vida. Com isso, percebemos e sentimos a dor de Tony Stark (Downey Jr.) e da Feiticeira Escarlate (Olsen) sem que seja necessário que a fotografia invista num filtro cinza que remova praticamente todas as cores durante toda a projeção.

(Aqui cabe uma observação, já que apenas recentemente descobri haver uma rivalidade imensa entre fãs da DC e da Marvel: como não tenho o hábito de ler HQs, não faço qualquer distinção entre os dois universos em termos de preferência pessoal – e elogiei fartamente atrilogia comandada por Christopher Nolan, por exemplo. Assim sendo, deixem de lado quaisquer teorias de conspiração; podem me chamar de “o isentão dos filmes de super-heróis”.)

Adotando o senso de humor de maneira bem mais eficaz do que em Os Vingadores, que investia insistentemente em piadinhas bobas em momentos nos quais deveria estar focado em outras prioridades narrativas, Guerra Civil emprega o humor de forma pontual e precisa, usando as tiradas de forma orgânica, provocando um riso que funciona como alívio cômico em vez de como motor da trama e seguindo em frente sem sacrificar a seriedade da história. Além disso, o filme tampouco força a mão ao tentar comunicar elementos mais dramáticos, realizando a tarefa visualmente e de forma sutil, por exemplo, ao ilustrar a tentativa de Visão (Bettany) de se ajustar a uma existência mais humana ao vestir pulôveres cinza-azulados que soam absurdos em seu corpo colorido ou ao trazer Stark sentado a certa distância da mesa na qual os Vingadores se reúnem para ouvir o parecer do Secretário de Estado Thaddeus Ross (Hurt), demonstrando, com isso, a típica natureza rebelde que irá se contrapor à sua decisão de submeter o grupo ao controle da ONU. Para completar, em diversos instantes a obra descarta qualquer diálogo para pontuar a decepção ou a apreensão de um personagem com relação às atitudes de outro, optando, em vez disso, por tentar apresentá-las através dos olhares e da expressão corporal do elenco competente.

Neste aspecto, vale apontar, cada intérprete acaba ganhando a oportunidade de desenvolver aspectos interessantes da personalidade do herói que vive: Chris Evans, por exemplo, ilustra o apego emocional do Capitão América a Bucky/Soldado Invernal (Stan), que se torna ainda maior por este ser o último remanescente de sua época original. Da mesma forma, esta amizade obviamente acaba por cegá-lo para outros fatos que deveriam ser considerados antes de qualquer atitude impensada, o que o leva a adotar uma postura arrogante – e, sim, autoritária – que torna o autocontrole de Stark ainda mais surpreendente. Robert Downey Jr., por sinal, finalmente volta a ter a oportunidade de demonstrar sua versatilidade como ator depois de passar a última década preso aos maneirismos de Stark – e, aqui, ele consegue evocar muitíssimo bem as dúvidas do bilionário e principalmente sua dor em um momento-chave da projeção. Por outro lado, Scarlett Johansson se destaca pela fisicalidade da Viúva Negra, que, ao seu próprio modo, se estabelece como – e me perdoem a expressão, mas não há outra mais apropriada – a mais foda entre todos, já que, mesmo sem qualquer superpoder, jamais se submete ao papel de “mocinha em perigo”, enfrentando os inimigos com a mesma segurança que o Superman teria ao confrontar batedores de carteira.

(“Como você se atreve a fazer uma comparação usando personagens de universos diferentes?!?!” Shhh, acalme-se: já falei que sou isentão.) (Se você estiver lendo este texto em 2030 e não compreender o que quero dizer com “isentão”, uma rápida explicação: no surreal período de 2015-2016, este termo passou a ser usado para se referir pejorativamente a qualquer pessoa racional que tente ponderar os fatos em vez de se entregar a discursos baseados em agressividade e subjetividade.)

Mas, claro, Stark, Capitão América e Viúva Negra são apenas três dos vários personagens presentes em Guerra Civil e, assim, em vez de analisar um por um, prefiro destacar mais três deles: o Pantera Negra, que é encarnado por Chadwick Boseman com uma formalidade mais do que apropriada que o posiciona como o mais sério e “adulto” dos heróis; o Homem-Aranha de Tom Holland, cujo espírito apropriadamente juvenil rivaliza apenas com sua empolgação diante do novo mundo que descobre graças aos seus poderes (e que já prometem torná-lo a melhor versão cinematográfica de Peter Parker); e, finalmente, o Homem-Formiga, que, graças ao timing cômico de Paul Rudd, praticamente rouba todas as cenas das quais participa.

Impecável também na condução das sequências de ação, Guerra Civil demonstra uma clara evolução por parte dos irmãos Russo, que coreografam bem a longa perseguição envolvendo carros e motos no segundo ato, o confronto que discuti no início deste texto (e durante a qual sempre compreendemos como cada superpoder é empregado em conjunção ou em resposta aos demais) e, principalmente, a luta que ocorre no clímax e que, além de brutal, encontra tempo para enfocar as reações emocionais dos três homens envolvidos. (Em contrapartida, se tropeçaram com a ponta desnecessária de Danny Pudi em Soldado Invernal, desta vez a ponte com Community - da qual participaram como diretores de alguns episódios – é feita através da ponta também desnecessária de Jim Rash.)

Dramaticamente complexo ao criar conflitos nos quais todos agem por motivos nobres e que jamais facilitam o posicionamento do espectador através de alguma revelação que dê mais razão a este ou aquele personagem, Guerra Civil é memorável justamente ao demonstrar que, muitas vezes, não há um lado “certo” ou “errado” em uma guerra, apenas visões diferentes que deveriam ter sido conciliadas através do diálogo em vez de apelar para confrontos que só trarão mais dores e complicarão tudo (e, neste aspecto, é fascinante que até mesmo a motivação do vilão vivido por Daniel Brühl seja compreensível – e, para mim, a mais dolorosa).

Certamente se estabelecendo como o melhor entre todos os longas produzidos pela Marvel até agora, Capitão América: Guerra Civil é divertido sem ser inconsequente, sério a respeito de seus temas sem ser artificialmente sombrio e – não menos importante - um belo espetáculo de ação sem jamais sacrificar o desenvolvimento de seus personagens.

Observação: há cenas adicionais durante e após os créditos finais.

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Lógica pablística: 

 

Espetacular Homem Aranha 1 - "num gosto!"

Batmans do Schumacher - "num gosto!"

Soma os 2 = Espetacular Homem-Aranha 2 - "Gostei!"

 

 

Vingadores - "num gosto!"
Soldado Invernal - "num gosto!"
Soma os 2 = Guerra Civil - "Gostei!"
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não tudo aquilo que a critica ta dizendo..tipo clássico do genero. Menos, ne? Melhor que BvS, anos-luz superior a Ultron, porem inferior a Soldado Invernal. É diversão pipoca de qualidade, verdade. Mas tem defeitos que são muito bem mascarados pelas suas virtudes.

 

Olha, tipo...

 

Assino embaixo.

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põe o banco pra frente, po!!!  :rolleyes: o Falcão deu uma de Tony neste filme.. B)

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50 Easter-eggs e referências em Capitão América: Guerra Civil!

Capitão América: Guerra Civil finalmente chegou aos cinemas, e como de costume, um filme do Sentinela da Liberdade não pode deixar de contar com diversas referencias.  Obviamente, a lista possui diversos SPOILERS do filme! Assim, cuidado!

http://legiaodosherois.uol.com.br/lista/50-easter-eggs-e-referencias-em-capitao-america-guerra-civil.html

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Guerra Civil – Martin Freeman fala sobre o futuro de seu personagem no Universo Marvel!

02 de maio de 2016

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Quando muitos de nós vimos Martin Freeman (O Hobbit, Sherlock) sendo escalado para aparecer no filme Capitão América: Guerra Civil, ficamos nos questionando quem ele estaria interpretando, e depois de vê-lo no filme, algumas pessoas ficaram se questionando algumas outras coisas.
Nos quadrinhos, Everett Ross é um empregado do Departamento de Estado Americano que age como uma ligação para diplomatas estrangeiros, especializado no país de Wakanda. No filme, Ross é um oficial do governo que está envolvido com a caçada à Bucky Barnes e por associação, com os Tratados de Sokovia. Porém o personagem teve uma aparição muito curta no filme, e o ator falou sobre isso no programa The Graham Norton Show.
 

“Eu acho que meu personagem irá se desenvolver um pouco mais assim que eu entrar no mundo Marvel um pouco mais, o que parece estar acontecendo.”

 

Sobre sua pequena participação, Martin brinca com seu companheiro de entrevista Paul Rudd: “Aparentemente Paul e eu estamos no mesmo filme, mas nossos caminhos não se cruzam, na verdade meu caminho não se cruza com muitas pessoas nesse filme, eu assisti pela primeira vez hoje e eu não conhecia ninguém no filme”.

 

Ao que tudo indica, Everett Ross irá aparecer mais vezes no UCM, talvez como a personificação do governo que fará o possível os tratados serem respeitados.

 

http://legiaodosherois.uol.com.br/2016/guerra-civil-martin-freeman-fala-sobre-o-futuro-de-seu-personagem-no-universo-marvel.html

 

 

Pelo que eu entendi, ele vai ser o Nick Fury do mal, basicamente. Em vez de ajudar os heróis, vai é encher o saco deles.

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Paul Rudd fala sobre sua experiência incrível nos bastidores do filme!

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Imagine que é seu primeiro dia na escola mais legal da Terra. Todos sabemos o quão emocionante seria isso, certo? Essa foi a sensação de Paul Rudd, talvez ainda mais exagerada, ao se juntar aos outros super-heróis do Universo Cinematográfico da Marvel no set de Capitão América: Guerra Civil. O ator contou alguns detalhes hilários sobre sua experiência nos bastidores do filme.

Em entrevista ao programa The Graham Norton Show, Paul Rudd foi questionado sobre sua experiência nos bastidores de Guerra Civil. O apresentador perguntou: “Eu ouvi dizer que, quando você chegou ao set, você estava dando uma de fã-boy por todo o canto”. O ator respondeu: “Antes, nós filmamos Homem-Formiga, mas eu estava sozinho lá. Era como trabalhar em uma bolha e, então, do nada, eu estou do lado de Robert Downey Jr no traje do Homem de Ferro, vendo Chris Evans e todos eles estão ali. Eu tinha visto os filmes e, uh, eu me senti como uma criança de 10 anos. Foi uma loucura. Foi bem legal”.

Além de segurar o escudo do Capitão enquanto Chris Evans ia ao banheiro, ele também teve a oportunidade de sentir o braço robótico do Bucky no ator Sebastian Stan.

Quando Graham perguntou se ele realmente foi sentir o braço do ator, Rudd riu e respondeu: “Eu vi o Sebastian Stan colocando seu braço, o braço prateado, e era muito estranho, era quase como assistir alguém tomando banho, tipo ‘eu não deveria estar vendo isso’, mas eu vi e fiz, fui lá e meio que senti o braço”.

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CAPITÃO AMÉRICA: GUERRA CIVIL QUEBRA RECORDE DE BILHETERIA EM ESTREIA NO BRASIL

Saíram os números oficiais da bilheteria nacional. “Capitão América: Guerra Civil” vendeu 2,6 milhões de ingressos e faturou R$ 43,8 milhões em seus primeiros quatro dias de exibição no Brasil, segundo levantamento da empresa de monitoramento comScore. O valor é o maior faturamento de um fim de semana estendido (de quinta a domingo) já registrado no país, superando o antigo recordista, “Batman vs. Superman: A Origem da Justiça” (R$ 39,9 milhões). Vale lembrar que apenas a partir de março de 2014 os filmes passaram a estrear às quintas no Brasil, não mais às sextas, aumentando suas bilheterias de “fim de semana”.
O resultado não chega a ser surpresa, tendo em vista que sua distribuição foi a maior de todos os tempos no país, ocupando quase 50% de todas as telas disponíveis no parque exibidor nacional – 1,4 mil salas.
Ao todo, “Capitão América: Guerra Civil” foi lançado em 37 países entre quinta e sexta passadas, arrecadando US$ 200,2 milhões no mercado internacional. Com isso, o filme liderou a bilheteria mundial no fim de semana.
Na próxima sexta (6/5), a produção chega aos Estados Unidos, onde a Disney espera arrecadar algo em torno de US$ 200 milhões, e também à Rússia e à China, podendo até triplicar sua arrecadação mundial.
Com aprovação unânime da crítica – 94% no Rotten Tomatoes – , o filme da Marvel pode se tornar o maior sucesso do cinema em 2016.
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