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Tim Burton


Travis Bickle
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Na sua opinião, qual é o melhor filme de Tim Burton?  

93 members have voted

  1. 1. Na sua opinião, qual é o melhor filme de Tim Burton?

    • Os Fantasmas se Divertem
      7
    • Batman - O Filme
      10
    • Edward Mãos de Tesoura
      45
    • Ed Wood
      21
    • Marte Ataca!
      3
    • O Estranho Mundo de Jack
      6
    • A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
      11
    • Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas
      20
    • A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005)
      17
    • A Noiva Cadáver
      6
    • Outro. Qual?
      2


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Tim Burton virá ao Brasil para abertura de exposição do MIS
Mostra dedicada ao diretor chegará ao museu em 2016

 

 

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O MIS (Museu da Imagem e do Som de São Paulo), que atualmente abriga a concorrida exposição do Castelo Rá-Tim-Bum, receberá entre janeiro e abril de 2016, ainda sem data marcada, uma exposição dedicada à obra de Tim Burton.

Segundo o Catraca Livre, o cineasta virá ao Brasil para a acompanhar a abertura da mostra, originalmente apresentada pelo MoMA em Nova York. A exposição brasileira contará com trechos inéditos, pesados para aproveitar o espaço do MIS. A ideia é que o visitante se sinta dentro de um dos filmes do cineasta.

Mais informações devem ser divulgadas em breve.

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 Visto DARK SHADOWS

 

 

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   Na trama, Barnabas Collins (Johnny Depp) é um aristocrata, que quebra o coração de uma de suas criadas, Angelique (Eva Green) sem saber que ela é uma bruxa. Angelique então mata todos aqueles que Barnabas amava, e o transforma em um vampiro, para então enterra-lo vivo. Dois séculos depois, Barnabas é libertado de seu caixão em 1972, encontrando seus descendentes liderados por Elisabeth Collins (Michelle Pfeiffer) em franca decadência financeira. Barnabas resolve então ajudar a família Collins a recuperar a fortuna e o prestígio que tiveram no passado.

 

  Baseado na série homônima da década de 60, DARK SHADOWS é uma fantasia bastante divertida conduzida pelo Burton, em um trabalho que é realmente a sua cara. Estão lá todas as assinaturas clássicas do diretor, como o ambiente gótico e depressivo da Mansão Collinwood, que apesar de sua aparência opressiva, acaba sendo a representação do lar, contrastando com a clara e alegre cidade pesqueira de Collinsport, que apesar de seu ambiente iluminado é comandada com mão de ferro por Angelique.

 

  A ambientação da época no começo da década de 70 foi uma ideia interessante, e rendeu ao filme uma ótima trilha sonora, que acaba entretanto soando intrusiva em alguns momentos, como na cena de sexo entre Barnabas e Angelique. Tirando isso, excetuando a participação recorrente de um grupo de hippies, o período em que a história se passa acaba nã fazendo tanta diferença assim.

 

 Johnny Depp em sua oitava colaboração com Burton faz de Barnabas um anti herói bastante simpático, com mais de uma faceta, pois ao mesmo tempo em que é uma criatura mortal que precisa constantemente matar outros seres humanos para se manter vivo, é também o típico peixe fora d'agua, com seu jeito aristocrático soando totalmente deslocado nos loucos anos 70. Entretanto, Deep não consegue torna o vampiro Barnabas em um personagem 100% original, pois percebe-se ali vários vícios de interpretação do ator que nos remete a outros de seus trabalhos. Já Eva Green parece se divertir pra valer como a bruxa Angelique, criando uma vilã charmosa e sexy.

 

 Entretanto, o grande problema de DARK SHADOWS se encontra mesmo em seu roteiro. Apesar de possuir uma gama de personagens interessantes, a história simplesmente não consegue dar conta de todos eles. O amor de Barnabas por Victoria (Bella Heatchcote) nova tutora do pequeno David Collins (Gulliver McGrath) além de não convencer, perde e ganha importância ao longo do filme com uma frequência irritante. Alias, em vários momentos do filme, Victoria some sem explicação alguma. Isso pra não falar dos vários Deux ex Machina que surgem durante o clímax.

 

 No geral, DARK SHADOWS é um filme divertido longe de ser ruim, mas é bastante esquecível. Tem um universo rico, mas a história perde o foco, o que por sua vez sabota qualquer tentativa de criar um momento emocional mais forte. Uma pena, pois percebo aqui bastante potencial não aproveitado.

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  • 4 months later...
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 Visto GRANDES OLHOS

 

  grandes-olhos.jpg

 

 

 

   Depois de ter trabalhado nos últimos anos em filmes que eram altamente estilizados tanto narrativamente quanto visualmente,Tim Burton tenta algo diferente nesta cinebiografia que retrata uma das maiores reviravoltas no mundo da arte norte americana, quando Margaret Keane resolveu enfim reivindicar a autoria de seus populares quadros depois de anos permitindo que seu marido Walter ( Christopher Waltz) ficasse com os créditos. Não se pode negar que Burton conseguiu fazer algo diferente daquilo que vinha fazendo em seus projetos mais recentes, ao mesmo tempo em que manteve a sua assinatura no produto final.

 

  O resultado é um bom filme, mas que peca por algumas irregularidades, sendo a principal dela uma certa falta de foco narrativo e transição brusca entre atos. O grande nome do filme com certeza é Amy Adams, que dá a Margaret uma timidez e insegurança impar, que começa como algo adorável, mas aos poucos vai se voltando contra ela mesma. Com uma atuação calçada nas sutilezas, Adams faz de sua protagonista alguém com quem o publico realmente se importa. No caminho oposto, Christopher Waltz interpreta Walter de maneira quase teatral. Esta escolha é bastante positiva em alguns aspectos, pois ajuda a construir a figura de Walter Keane como um showman nato, um malandro gênio de vendas, além de criar uma dicotomia interessantíssima com a sua esposa. Por outro lado, mesmo que Burton não crie aqui um mundo 100% real, estilizando-o levemente aqui e ali, momentos como a agressão doméstica e o auto depoimento de Walter no tribunal soam absolutamente fora de lugar.

 

  O filme também tem certos problemas no que dizem respeito aos seus coadjuvantes. Por exemplo, não dá pra entender por que o roteiro dá ao jornalista vivido por Danny Huston o papel de narrador da história, já que sua participação nos eventos e ligação com os personagens principais é tangencial na melhor das hipóteses. As participações de Kristin Ritter como uma amiga de Margaret e Jason Schwartzman como o dono de uma galeria de arte soam bastante dispensáveis. E embora o crítico de arte vivido de forma sinistra por Terence Stamp (lembrando um pouco até o critico culinário de RATATOUILLE) tenha uma participação interessante, muito pouco da discussão levantada pelo personagem é aprofundada pelo filme.

 

  Tentando discutir o machismo presente nas décadas de 50 e 60, a comercialização da arte, e a auto anulação de uma mulher em nome da estabilidade financeira, a verdade é que GRANDES OLHOS não consegue fazer um comentário contundente (nem estou exigindo profundidade) sobre nenhum dos temas que almeja. Pra fechar, o 3º ato do filme, que mostra a disputa judicial entre o casal Keane é por demais corrido, o que leva a narrativa a um desfecho abrupto demais.

 

 Apesar de minhas críticas acima, vale a pena dar uma conferida em GRANDES OLHOS. É um trabalho diferente do Burton, que possui um designer de produção menos chamativo do que os projetos anteriores do diretor, mas tão eficiente quanto. Amy Adams esta brilhante no papel de Margaret, e embora exagere um pouco em alguns momentos, é sempre bom ver Christopher Waltz atuando, sem falar que ele desenvolveu uma ótima química com a sua parceira de cena. Não acho que seja um filme que esteja destinado a se tornar um dos grandes deste diretor, mas é um filme digno e um capítulo curioso na filmografia de Tim Burton, que continua sendo um grande cineasta.

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 Top Burton

 

 1) ED WOOD

 

 2) A LENDA DO CAVALEIRO SEM CABEÇA

 

 3) BATMAN: O RETORNO

 

 4) EDWARD: MÃOS DE TESOURA

 

 5) OS FANTASMAS SE DIVERTEM

 

 6) PEIXE GRANDE

 

 7) SWEENEY TODD

 

 8) BATMAN

 

 9) A FANTÁSTICA FABRICA DE CHOCOLATE

 

10) FRANKENWEENIE

 

11) A NOIVA CADÁVER

 

12) GRANDES OLHOS

 

13) DARK SHADOWS

 

14) AS GRANDES AVENTURAS DE PEE-WEE

 

15) MARTE ATACA

 

16) ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

 

17) PLANETA DOS MACACOS

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  • 7 months later...
  • 1 year later...
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 Visto O LAR DAS CRIANÇAS PECULIARES

 

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   Na trama, Jake (Asa Butterfield) é um garoto que acaba de perder o seu querido avô Abe (Terence Stamp) em circunstâncias misteriosas. Acatando o ultimo pedido do avô, Jake viaja para o Pais De Gales, para visitar o orfanato onde seu avô teria crescido, e sobre o qual sempre contou histórias fantásticas envolvendo crianças com uma série de peculiaridades, como uma garota que precisa usar sapatos de chumbo para não flutuar, ou a de um menino invisível. Entretanto, Jake logo descobre que as histórias de seu avô eram reais, e que as crianças protegidas pela misteriosa Srta. Peregrine (Eva Green) correm grande perigo devido a ameaça do Sr. Barron (Samuel L. Jackson) um cientista peculiar que pretende usar os peculiares do lar para atingir a imortalidade.

 

  Este mais recente trabalho do diretor Tim Burton dialoga muito com a sua obra em geral. Há exemplo de filmes como A FANTÁSTICA FABRICA DE CHOCOLATES, A NOIVA CADÁVER  ou ALICE NO PAÍS  DAS MARAVILHAS, o mundo real é retratado como um lugar triste e opressivo, e é no fantástico que se encontram as cores  e alegrias da vida. Além disso, o protagonista Jake, vivido pelo inexpressivo Asa Butterfield é o típíco herói Burtoniano, pois assim como os protagonistas de OS FANTASMAS SE DIVERTEM, FRANKWEENIE ou em menor grau o detetive Ichabold Crane de A LENDA DO CAVALEIRO SEM CABEÇA ou mesmo a tímida Margaret Keane de GRANDES OLHOS, é um personagem "comum" demais pra ganhar destaque entre os seus pares, mas também estranho demais para se encaixar. É só perceber que o avô de Jake é de fato a sua unica conexão afetiva com o "mundo comum".

 

 Além disso, ao ver este filme, dá pra se ter uma ideia de como seria um filme dos X Men dirigido por Tim Burton. (Coincidência ou não, o roteiro foi escrito pela mesma roteirista de X MEN: FIRST CLASS de Matthew Vaughn).. Cada uma das crianças ganham uma pequena cena onde tem a chance de mostrar os seus poderes, e claro, dar a eles um uso bastante estratégico a eles no climax da história. Burton entretanto trata tais características mais como "peculiaridades" mesmo do que poderes, o que se revela uma escolha acertada.

 

 Entretanto, o filme parece ter certos problemas de equilíbrio na hora de tratar seus temas mais sombrios, algo que curiosamente sempre foi o forte do diretor. Embora os monstros que servem como vilões da trama são introduzidos como sendo verdadeiramente ameaçadores, através de um incômodo flashback que envolve um banquete com olhos de crianças, tal ameaça é tratada de forma extremamente cartunesca no 3º ato, em uma conclusão que tenta ser grandiosa, mas é apenas anti climax. Além disso, o filme apresenta temas interessantes como o ambiente de 2ª guerra (o orfanato existe em um loop temporal) e o romance entre Jake e Emma (Ella Purnell) a menina capaz de controlar o ar, e que apesar de em tese ter potenciais dramáticos bem interessantes, mostra-se apenas artificial.

 

  Na parte do elenco, as crianças são muito bem dirigidas, mas do elenco jovem, os dois personagens que mais ganham destaque, Jake e Emma, são justamente os mais sem graça. Na parte dos adultos, ótimos atores como Rupert Everett e Judy Dench são desperdiçados em pontas de luxo, enquanto Samuel L. Jackson nos apresenta um vilão excessivamente caricatural, que não consegue ser nem ameaçador e nem engraçado. Entretanto, Eva Green se mostrou uma escolha perfeita para a Srta. Peregrine. A atriz, que já havia se mostrado se encaixar perfeitamente ao estilo de personagens excentricos de Burton ao se tornar o principal destaque do fraco DARK SHADOWS faz da diretora do orfanato uma figura misteriosa e até um pouco ameaçadora, mas que ao mesmo tempo mostra grande afeto por seus protegidos, sendo claramente capaz de morrer (e matar) por eles. É uma pena que a certa altura a personagem é jogada para escanteio em nome de personagens bem menos interessantes.

 

 No geral, O LAR DAS CRIANÇAS PECULIARES é um filme divertido, mas apesar de ter todos os ingredientes pra explorar as melhores qualidades de Burton, faltaram algumas coisas pra ser mais do que apenas "divertido".

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  • 3 years later...

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