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Redução da Maioridade Penal


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O buraco é bem mais em baixo, eu nem imaginei venda de bebida alcoólica, cigarro e outras drogas. Pode tirar a carteira de MOTORISTA e com redução da maioridade penal, se tem em contra partida a exploração sexual e com certeza de menores de 16 e 17 anos. Turismo sexual entre outras coisas abomináveis. ACORDEM! Aqui vai virar lar do turismo sexual. Mais imprudência no trânsito e mais gente se drogando. Fora os crimes aumentando com menores de 15 e 14 anos. Além de superlotação nas cadeias como isso tudo é positivo. Me digam gênios?

 

A Opinião de um de seus amigos do direito. Vale lembrar que OAB também assim como a maioria dos ministros da justiça também são contra. Enfim os poderes judiciário e executivo não compactuam com essa medida conservadora e falha que parece ser maioria no poder legislativo:

 

 

E outra pesquisas da UNICEF, Anistia Internacional, ONU, Direitos Humanos apontam o oposto do sonho de quem quer a redução. Todas  as pesquisas mostrando que redução não é solução e que piora o quadro da violência. E respondendo não existe e nunca vai existir uma solução imediata, para o problema. Então para de sonhar com isso você está sendo enganado. A solução é lenta e é a educação mesmo junto de programas sociais que ofereçam mais oportunidades para todos: 

 

OAB e deputados de sete partidos vão recorrer ao STF Manobra do presidente da Câmara para aprovar redução da maioridade penal causa indignação entre os que são contrários à proposta

 

Link: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/07/oab-e-deputados-de-sete-partidos-vao-recorrer-ao-stf-4793652.html

 

UNICEF é contra a redução da maioridade penal

 

Com o mandato de acompanhar a implementação da Convenção sobre os Direitos da Criança, da ONU, o UNICEF se declara contra a redução da maioridade penal.Primeiro porque a redução da maioridade penal está em desacordo com o que foi estabelecido na própria Convenção, na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

 

Segundo porque essa é uma decisão que, além de não resolver o problema da violência, penalizará uma população de adolescentes a partir de pressupostos equivocados.

No Brasil, os adolescentes são hoje mais vítimas do que autores de atos de violência. Dos 21 milhões de adolescentes brasileiros, apenas 0,013% cometeu atos contra a vida. Na verdade, são eles, os adolescentes, que estão sendo assassinados sistematicamente. O Brasil é o segundo país no mundo em número absoluto de homicídios de adolescentes, atrás da Nigéria. Hoje, os homicídios já representam 36,5% das causas de morte, por fatores externos, de adolescentes no País, enquanto para a população total correspondem a 4,8%.

 

Mais de 33 mil brasileiros entre 12 e 18 anos foram assassinados entre 2006 e 2012. Se as condições atuais prevaleceram, outros 42 mil adolescentes poderão ser vítimas de homicídio entre 2013 e 2019.

As vítimas têm cor, classe social e endereço. Em sua grande maioria, são meninos negros, pobres, que vivem nas periferias das grandes cidades.

 

Estamos diante de um grave problema social que, se tratado exclusivamente como caso de polícia, poderá agravar a situação de violência no País. O UNICEF é contra qualquer forma de violência, incluindo a praticada por adolescentes.

 

Porém, o sistema atual de medidas socioeducativas precisa ser aperfeiçoado para responder aos atuais desafios do País. Só assim o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) poderá garantir a responsabilização dos adolescentes autores de ato infracional e, ao mesmo tempo, a sua integração na sociedade.

 

É perturbador que um país como o Brasil esteja tão preocupado em priorizar a discussão sobre punição de adolescentes que praticam atos infracionais registrados ocasionalmente, quando torna-se tão urgente impedir assassinatos brutais de jovens cometidos todos os dias. A UNICEF reitera seu papel de contribuir com a implementação do que foi estabelecido na Convenção sobre os Direitos da Criança e de ajudar o País a encontrar soluções efetivas para o problema da violência, especialmente a que afeta crianças e adolescentes.

 

Gary Stahl

 

Representante do UNICEF no Brasil

 

Brasília, 18 de março de 2015

 

Link .: http://www.unicef.org/brazil/pt/media_29163.htm

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Nem preciso dizer que isso é uma clara violação de direitos HUMANOS. Conheça ai os 30 artigos: 

 

 

A história deles que tantos pretendentes de déspotas e déspotas desprezam:

 

 

Conselho de Direitos Humanos da ONU diz não à redução da maioridade penal

 

junho 24, 2015 19:26
 

Em carta que será lida nesta quinta-feira (25), entidades denunciam a tentativa da Câmara dos Deputados do Brasil como um retrocesso

 

Por Jornal GGN

 

O Conselho de Direitos Humanos da ONU irá denunciar a tentativa do Congresso de reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos, amanhã (25). O pronunciamento, assinado por mais de 60 entidades brasileiras, incita toda a delegação da Organização das Nações Unidas a apelar para a Câmara dos Deputados do Brasil a não aprovação da emenda. “Isso não só seria um retrocesso para os adolescentes no Brasil, mas também uma ameaça às normas internacionais sobre o tema”, diz o documento.

 

“A idade penal é uma falsa solução para o problema do crime. Os fatos, dados públicos e experiências de outros países mostram que a redução da idade de responsabilidade criminal não reduz as taxas de criminalidade”, afirma a carta aberta, que será lida.
 
“Os índices de criminalidade só podem ser reduzidos investindo fortemente em políticas preventivas, como a educação. Vale a pena lembrar que o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, com mais de 600 mil prisioneiros”, alerta o texto.
 
Nas últimas horas, a ofensiva recebeu o apoio de 92 organizações internacionais de direitos humanos. Na carta conjunta que está circulando entre as delegações de todos os Estados-membros do Conselho, as entidades pedem que o tema seja incluído nas comunicações oficiais com o Brasil, aumentando a pressão sobre o governo brasileiro.
Leia a carta na íntegra:
 
Carta aberta para a não redução da maioridade penal
 
A todos os membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU
 

As organizações da sociedade civil, assinadas abaixo, incitam sua delegação para fazer um comunicado durante a 29ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU para as autoridades brasileiras, especialmente ao Presidente da Câmara dos Deputados e todos os membros representantes brasileiros, para não aprovar a redução da maioridade penal, impedindo um sério revés para os direitos humanos do país, especialmente para os direitos das crianças.

 

O Brasil sempre foi reconhecido pela sua legislação avançada em relação à proteção de crianças e adolescentes. Agora, a Casa Legislativa está prestes a aprovar uma alteração na Constituição que visa reduzir a idade para uma pessoa ser processada criminalmente como um adulto. As propostas que estão ocorrendo, além de algumas variações, têm a intenção de reduzir a idade de 18 para 16.

 

A Comissão de Justiça e Constituição e uma Comissão Especial formada para avaliar a alteração na Casa já aprovaram a proposta de emenda à Constituição. Nos próximos dias, espera-se que esta emenda constitucional será votada pelo Plenário da Câmara brasileira.

 

Tal como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos afirmou, “o projeto de reforma constitucional atual que está sendo analisado pela Câmara dos Deputados do Brasil constituiria um retrocesso grave e uma violação dos direitos humanos fundamentais dos adolescentes, pois violaria a garantia de os adolescentes serem submetidos a um sistema especializado de justiça juvenil”¹. Isso não só seria um retrocesso para os adolescentes no Brasil, mas também uma ameaça às normas internacionais sobre o tema.

 

Além do mais, a idade penal é uma falsa solução para o problema do crime. Os fatos, dados públicos e experiências de outros países mostram que a redução da idade de responsabilidade criminal não reduz as taxas de criminalidade. Os índices de criminalidade só podem ser reduzidos investindo fortemente em políticas preventivas, como a educação. Vale a pena lembrar que o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, com mais de 600 mil prisioneiros².

 

Conforme a ONU afirmou, “se os delitos cometidos por jovens são tratados exclusivamente como uma questão de segurança pública e não como um indicador de restrição do acesso aos direitos fundamentais, cidadania e justiça, o problema da violência no Brasil pode ser ampliado, com graves consequências no presente e no futuro³”.

Por esta razão, nós mais uma vez incitamos a delegação para ecoar o apelo à Câmara dos Deputados a não aprovar esta emenda. Agradecemos por sua atenção a estas questões prementes.

 

Link.: http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/06/conselho-de-direitos-humanos-da-onu-diz-nao-a-reducao-da-maioridade-penal/

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Eu apoio a redução... seria contra caso o governo petista (que teve 13 anos pra consertar muitas coisas e não fez) investisse nessa mesma educação, e não será agora que fará isso. Parei de acreditar em Papai Noel faz tempo. Redução não resolve o problema de modo geral, claro, mas é um começo pra desincentivar (e punir) uma geração que já ta perdida. Logo, sou a favor da ação á inação, q é o q a "não redução" propõe. Afinal, estamos no Brasil e não no first world.

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O foco está certo você é que está errado. Redução é uma medida sim para contornar o problema da violência pela MAIORIA dos defensores dela FATO incontestável. É a desculpa da bandeira deles. Logo não tente desviar o foco você Mr. Scofiled. Até porque se reduzir não é objetivo. Qual é o objetivo então? Ter o prazer sádico pela punição puro e simplesmente? Punir e ser draconiano é a nova bandeira? Existe uma linha bem tênue entre quem comete o crime e busca vingança são ambos o mesmo lado da moeda.

 

Porque só querer reduzir para querer punir pelos desejo sádicos de alguns não é reposta mesmo e ainda mais com EFEITOS COLATERAIS bem piores para a juventude. Até porque nada justifica combater uma injustiça com outra injustiça. Não é porque tem um menor que cometeu um crime hediondo precisa ser punido que a JUVENTUDE TODA possa ser vítima de aliciadores de menores. Que ao reduzir para 16 adolescentes podem ir mais cedo pela liberdade da lei a prostituição ao uso de drogas LÍCITAS. Fora o caos no transito com adolescentes que ainda podem dirigir e beber como muitos filhos e bacanas RICOS já fazem aos montes e tanto eles como os pais são impunes. Isto quando os pais da elite são BEM coniventes com a atitude do filho.

 

Me esclareçam onde a redução funcionou? Com dados confiáveis.

 

A violência vem mais por parte de oficiais da lei como POLICIAIS contra adolescentes das periferias e favelas do que o oposto. E tenho dados para sustentar isso:

 

Jovens negros são mais de um terço das vítimas de homicídios no Brasil

Criado em 13/07/13 14h13 e atualizado em 13/07/13 14h52
Por Vitor Abdala Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

 

Rio de Janeiro – Homem, negro, com idade entre 15 e 29 anos. Esta é a descrição da principal vítima de homicídios no país, segundo dados obtidos pela Agência Brasil no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. Dos 52.198 homicídios ocorridos no Brasil em 2011, 18.387 tiveram como vítimas homens negros entre 15 e 29 anos, ou seja, 35,2% do total.

 

De acordo com a cientista social Áurea Carolina de Freitas, que integra o Fórum das Juventudes da Grande Belo Horizonte, o fenômeno é consequência de fatores como uma polícia que não respeita os direitos humanos e uma cultura social que não valoriza a vida do jovem negro que mora na periferia das cidades.

Leia também:

 

Em cinco anos, taxa de homicídios de negros cresce 9%

 

Violência e repressão afetam mais jovens negros no Brasil, aponta Anistia Internacional

 

“Seria preciso uma mudança radical no Sistema Judiciário, nessa lógica de encarceramento em massa, de ver a juventude negra sempre como um suspeito, que mesmo calado está errado, da prática de primeiro atirar para depois perguntar o que a pessoa está fazendo. Recebemos muita denúncia de pessoas que primeiro apanham, e só depois a polícia pergunta o que está fazendo naquela hora, naquele lugar”, disse a ativista.

 

Segundo Felipe Freitas, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) da Presidência da República, a persistência da violência contra a juventude negra resulta tanto do processo histórico no país, em que a população negra foi sendo empurrada para as áreas mais pobres e vulneráveis das cidades, como do racismo que ainda persiste na sociedade.

 

“Essas populações foram empurradas para as áreas mais vulneráveis das cidades, reduzindo suas oportunidades de inclusão e participação na vida social do país. Isto já é um racismo. Mas além disto, temos a persistência desse fenômeno, gerando novas desigualdades. O jovem não consegue entrar no espaço público e ser tratado como igual. Ele é mais facilmente capturado pelo sistema prisional. A culpa desse sujeito é mais rapidamente presumida sem o devido processo legal”, declarou.

 

De acordo com a Seppir, há evidências de que a sociedade brasileira tolera mais a morte de negros do que de brancos. Uma pesquisa feita pela secretaria em parceria com o DataSenado, em 2012, mostrou que, para 55,8% da população, a morte violenta de um jovem negro choca menos a sociedade do que a morte violenta de um jovem branco.

 

Quando ao racismo institucional, existem casos em que os policiais recebem instruções claras de que negros são suspeitos, como ocorreu com uma ordem de serviço da 2ª Companhia de Polícia Militar de Campinas (SP), que orientavam policiais a abordar “especialmente indivíduos de cor parda e negra, com idade entre 18 e 25 anos em grupos de três a cinco indivíduos”.

 

Quando a notícia circulou pela imprensa, no início deste ano, a Polícia Militar de São Paulo se defendeu dizendo que o objetivo da ordem era atender a um pedido da população local, que reclamava de um grupo de criminosos que atuava na região e tinha, como característica, ser composto por pretos e pardos com idades entre 18 e 25 anos.

 

Felipe Freitas coordena um plano do governo federal chamado Juventude Viva, lançado no ano passado, com o objetivo de diminuir os assassinatos de jovens negros em 132 municípios prioritários nas 27 unidades da Federação, que, juntos, concentravam 70% dos homicídios contra jovens negros em 2010.

 

O plano pretende articular diversas ações do governo federal, em articulação com estados municípios e sociedade civil, buscando transformar os territórios onde vivem essas pessoas e dar mais oportunidades de inclusão social à juventude negra.

 

Entre as medidas do plano, estão sensibilizar a opinião pública sobre a violência contra os negros, implantação de equipamentos de cultura e lazer nas comunidades pobres, redução da letalidade policial e combate ao racismo institucional nos órgãos governamentais.

 

Por enquanto, o plano só foi lançado em quatro municípios de Alagoas, mas Freitas acredita que o Juventude Viva chegará, até o final deste ano, a 61 municípios de seis estados (Paraíba, São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pará e Rio Grande do Sul), além do Distrito Federal.

 

Ele alerta, no entanto, que os efeitos do plano podem demorar a aparecer nas estatísticas de homicídios. “O funcionamento de um equipamento nas comunidades, como uma praça de esporte, cultura e lazer, por exemplo, tem uma dimensão imediata. A redução da vulnerabilidade já começa a ser sentida. Agora, a redução dos homicídios efetivamente demora mais. Os números de letalidade se revertem com muita lentidão. Não são um movimento rápido”, disse Freitas.

 

Outra ação da Seppir para reduzir a violência policial contra a população negra é a defesa da aprovação do Projeto de Lei 4.471, que tramita na Câmara dos Deputados. Ele prevê a adoção de mais transparência na investigação dos chamados autos de resistência, ou seja, as mortes em confrontos com a polícia.

 

Edição: Aécio Amado

 

Link.: http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/07/mais-de-um-terco-das-vitimas-de-homicidios-em-2011-no-brasil-foram-de-homens

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Eu sou contra a redução. Não vou ficar aqui debatendo porque sei que serei julgado etc etc etc.

Mas entendo a discussão. Agora saindo do mérito. O que fez o Eduardo Cunha é um crime jurídico. Esse cara é um câncer pro Brasil como todo o pmdb.

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Então Big, mas aí entra a discussão... para os que são contra a redução da maioridade, trata-se do mesmo texto em essência, apenas com modificações. Para os que são a favor, é outro texto, o que possibilitaria sua análise e julgamento logo a seguir. E assim fica o diz-que-me-diz, ninguém está certo, ninguém está errado, todo mundo interpreta a lei conforme convém. E ainda tem gente parruda na minha área dizendo que isso é "maravilhoso", que isso é o que se chama de "Direito dinâmico"... Ou seja, uma ZONA. 

 

Agora a última que andei lendo é que a maioridade penal é cláusula pétrea "implícita". Cláusula pétrea é aquele dispositivo da constituição que não pode nunca ser alterado, a não ser por uma nova assembléia constituinte que bole uma nova Constituição. Só que as cláusulas pétreas que nos interessam estão todos no artigo 5º da CF. E qual é o artigo da maioridade penal? 228. E assim vamos vivendo......... cada um achando o que quer sobre tudo. 

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Não senhor.

A constituição afirma que a MATÉRIA julgada não pode ser mais votada na mesma sessão.

Não texto. Art 60 parágrafo 5 da carta magna.

Não é "diz que me diz que ".

stf vai barrar isso aí é vão chamar a corte de petisca, etc etc etc etc.

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Pra mim está claro. Pelo menos com base no texto abaixo do Reinaldo Azecedo. Veja:

 

Os IncisoS II e V do Artigo 191 do Regimento Interno da Câmara são arreganhados na sua clareza. Diz o II: “O substitutivo de Comissão tem preferência na votação sobre o projeto”. Estabelece o V: “Na hipótese de rejeição do substitutivo, ou na votação de projeto sem substitutivo, a proposição inicial será votada por último, depois das emendas que lhe tenham sido apresentadas”.

 

Vamos aos fatos. Na terça, o texto que não conseguiu os 308 votos necessários era justamente o substitutivo da comissão especial. Não era o texto original. E, por isso, foi votado antes. Se tivesse sido aprovado, o texto original estava prejudicado. Como o substitutivo não passou, o Artigo V obriga o presidente da Câmara a votar o texto original, com as emendas que forem apresentadas. E foi o que fez Cunha. A PEC aprovada na madrugada de quinta excluiu das causas de redução da maioridade tráfico de drogas, roubo qualificado e lesão corporal grave — que constavam no substitutivo de terça.

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Não senhor.

A constituição afirma que a MATÉRIA julgada não pode ser mais votada na mesma sessão.

Não texto. Art 60 parágrafo 5 da carta magna.

Não é "diz que me diz que ".

stf vai barrar isso aí é vão chamar a corte de petisca, etc etc etc etc.

 

Então... vai ter gente que afirma que não é a mesma matéria. 

Enfim, nessas horas, todo mundo vira expert em Direito Constitucional. 

 

E é capaz que o STF barre isso mesmo. Demagogo do jeito que ele está sendo há anos, depois que ele ESTUPROU o artigo 226 da mesma Constituição, não duvido de mais nada. 

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Sem me alongar demais no debate, minha opinião pode ser simplória e frágil, mas acredito que não se deveria pensar em reduzir a maioridade como um todo, e sim ter uma proporcionalidade de acordo com o crime...

Uma criança presa por furtar e outros crimes de menor potencial e lesivo ao estado físico de outrem deve cumprir uma pena em um regime diferenciado, como ocorre...

 

Agora, se for um crime mais pesado, como homicídio doloso, latrocínio, roubo com grave ameaça/violência, estupro e etc, deveria ser condenado como se condenaria um adulto, entretanto, também cumpriria sua pena em um regime diferenciado, com aquelas crianças que também cometeram crimes mais graves, até atingir a maioridade...

 

Somente reduzir a maioridade penal como um todo é simplesmente um equívoco... Acho que as leis como um todo devem ser revistas e reavaliadas pois muitas vezes a policia prende e a justiça solta devido ao fato da lei "mandar" ou "poder ser interpretada" dessa forma...

 

Deveria repensar o sistema educacional e etc, pois estariamos agindo apenas na consequencia e não na origem, o que se torna uma luta sem chance de vitória....

 

Outro ponto é que os imputáveis também cumprem pena "Sócio educativa" nos presidios, o que não é uma realidade...

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O foco está certo você é que está errado. Redução é uma medida sim para contornar o problema da violência pela MAIORIA dos defensores dela FATO incontestável. É a desculpa da bandeira deles. Logo não tente desviar o foco você Mr. Scofiled. Até porque se reduzir não é objetivo. Qual é o objetivo então? Ter o prazer sádico pela punição puro e simplesmente? Punir e ser draconiano é a nova bandeira? Existe uma linha bem tênue entre quem comete o crime e busca vingança são ambos o mesmo lado da moeda.

 

Blá

 

 

Fatos incontestáveis? Hahahah. Se tem tanta certeza o que está fazendo discutindo o tema aqui? Inverter a questão falando que "é assim e pronto" é arrogante e estúpido, ninguém vai te ouvir assim.

 

Em tempo: NEM COMENTEI minha opinião sobre a questão.

 

Lamento, não tenho paciência para gente ignorante. Mas felizmente há pessoas aqui que vale a pena ouvir.

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Desculpa, mas eu não me encabeço na sua luta contra direitos. Claro que ninguém vai me ouvir aqui é um ambiente de leitura até onde eu sei. Eu digito aqui e não falo. Mas se quiser ignorarem fiquem a vontade isto não prova, que estão certos com nada. Apenas ignora os fatos e os dados a sua volta e isto não muda a realidade dos fatos. E quem ignora isso é o que mesmo?

 

Sim fatos incontestáveis. SE não é prova com números, com dados e fontes seguras de informação sobre o tema. Sempre posto aqui. A maioria é sim a favor em função da ilusão de achar que isso vai acabar com os problemas da criminalidade. Cansei de ler ver em vários veículos de informação, jornais, TV, fóruns, debates em sala de aula, cursos etc. Tudo isso nas mais variadas opiniões ou óticas e ideologias. Já protagonizei ambos os lados a favor no passado e hoje contra. Tudo a respeito disso por ANOS. Sempre foi essa a desculpa da ala reacionária até hoje inclusive.

 

O outro erro seu como pessoa imperfeita e insegura que é achar que estou preocupado com meu ego. O problema é não dou a mínima para você ou para o mundo inteiro se for a favor ou não da redução. Ou ser desacreditado ou ridicularizado como alguns acham que isto lhe dão pontos, eu nunca tive essa mentalidade minúscula ou preocupação com o meu orgulho. Eu nunca fui prioridade em minhas crenças e ideologias. Os outros que sofrem que sim. Não me importa em estar errado ou certo. Não me importa em fazer média com alguém ou ser inimigo de alguém. Me importa os resultados disso. Minha prioridade, minha diretriz, minha programação é por uma sociedade melhor. E ao analisar os dados e as informações e olha são muitas nada é positivo com essas medidas. SE estou perdendo o meu tempo em postar isso e tendo em vista quase a absoluta certeza que vai ser ignorado é porque, eu NÃO compactuo com meios de tornar a sociedade pior do que ela já é. Não luto pela causa do injusto, eu não me importando das consequências ou sua repercussão para minha reputação. Eu morro se for preciso defendo o que acredito o melhor para todos sem distinção. 

 

Porque eu luto contra as injustiças sociais é porque eu vivo é nela. Não quero um futuro pior para os meus filhos, filhas e netos e netas. Eu penso no futuro o tempo todo. Eu sei o que é pobreza de verdade, eu sei o que é viver sem oportunidades de estudar e sem emprego. Eu lutei e ainda luto por eles minha vida TODA. Eu sei que isso leva fácil para o caminho sedutor do ilegal e marginal. EU nunca fui um criminoso apesar de tudo, mas vejo isso todos os dias na minha periferia. Eu não vejo as desigualdades em monitor de Computador ou TV ambos manipuláveis ou em mudos virtuais de revoltados online. Eu vivo em ambientes assim. Muitos por outro lado adoradores de Bolsonaro, Marco Feliciano, Eduardo Cunha e outras figuras conservadoras e até representantes da saudosa Ditadura Militar de 1964 nasceram com privilégios. Por isso compram os valores mais conservadores. Muitos deles que repudiam direitos adquiridos por SÉCULOS de EVOLUÇÃO SOCIAL não são despojados de direitos, eles estão no topo da pirâmide social. Para essas viúvas até da Ditadura e opressão social é melhor transformar a sociedade tão mergulhada em mecanismos de desigualdade, que favorece seus objetivos mais obscuros e mesquinhos. Afinal não resolvendo o problema com falsas leis draconianas vamos ter uma bola de neve muito maior de injustiças. Logo favorecendo seus lobistas da privatização carcerária, do comércio de armas, do comércio de bebidas. Enfim suas verdadeiras lealdades são para com os lucros corporativos e não vocês.

 

A prova é que ao reduzir isso vamos ter outros menores de 15 e 14 anos tomando os lugares de 16 e 17 anos. Vamos ter menores de 16 e 17 anos mais aptos a cometer crimes piores. Vamos ter GENERALIZADO uma juventude inteira para a liberdade do estado não só para prender eles com satisfação de justiceiros e como resultado aumento significativo da prostituição, uso de entorpecentes e mais pessoas despreparadas no nosso caótico trânsito. Esses serão os frutos que vão colher COM CERTEZA. Isto independente do governo ser de alguma ideologia de "Centro", direita ou esquerda. Como isso tudo pode ser melhor? Como isso tudo pode ser CERTO? Um suposto acerto vale VÁRIOS ERROS?

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