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Redução da Maioridade Penal


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A prova é que ao reduzir isso vamos ter outros menores de 15 e 14 anos tomando os lugares de 16 e 17 anos. Vamos ter menores de 16 e 17 anos mais aptos a cometer crimes piores. Vamos ter GENERALIZADO uma juventude inteira para a liberdade do estado não só para prender eles com satisfação de justiceiros e como resultado aumento significativo da prostituição, uso de entorpecentes e mais pessoas despreparadas no nosso caótico trânsito. Esses serão os frutos que vão colher COM CERTEZA. Isto independente do governo ser de alguma ideologia de "Centro", direita ou esquerda. Como isso tudo pode ser melhor? Como isso tudo pode ser CERTO? Um suposto acerto vale VÁRIOS ERROS?

 

Mesmo assim, sou a favor de fazer alguma coisa diante de coisa alguma, pois a não redução resumidamente propõe a inação, em deixar tudo como ta. É fazer de conta que ta tudo lindo e maravilhoso. Mas não tá.

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A questão mais insidiosa por trás de toda essa discussão é que se o menor de 18 anos não pode ser imputável criminalmente falando, então estou necessariamente dizendo que ele não é responsável pelos seus atos. Enquanto insistirmos nessa tecla - e sim, quem é contra a redução da maioridade penal está dizendo isto - a situação continuará como está. E não dizem que os cristãos são parcialmente culpados pelos crimes de ódio praticados por loucos imbecis? Pois bem, que é contra a redução da maioridade penal é parcialmente culpado pelos crimes que esses menores cometem. 

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Eu prefiro como está do que piorar o que tem. Pois é isso que vai acontecer ao reduzir. "Séculos para construir segundos para destruir direitos". Não existem soluções fáceis para o problema. Para mudar a sociedade deve mudar toda sua estrutura de desigualdade social secular. Desde a educação, condição social e sim o Brasil é exemplo no mundo disso. Porém, falta muito ainda na própria educação, saúde , lazer, empregos etc. Essas mudanças são lentas.  Enfim uma cadeia de coisas que criam oportunidades para aqueles milhares sem ela nas periferias e nas áreas mais sem acesso ao estado. É injusto cobrar a mudança um estado de direito que nega os preciosos direitos Básicos como até MORADIA e alimentação. Então ao criticarem projetos e coisas do governo como fome zero, minha casa minha vida, bolsa família indiretamente ou diretamente estão sendo inimigos da sociedade em que querem viver. INIMIGOS da HUMANIDADE.  Não é voltando no tempo para uma Inglaterra da Era Vitoriana que vamos acabar com a violência da Inglaterra Vitoriana.

 

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O segredo não é tomar direitos sociais para mudar isso. E sim dar direitos negados para sociedade como trabalho irregular e sua exploração:

 

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Eu prefiro como está do que piorar o que tem. 

 

Aí que tá, meu caro Plutão. Tudo não passa de suposições, especulações, etc. Pois eu tô disposto a pagar pra ver. É dar chance a tentar mudar. Da mesma forma que o Sapo barbudo teve sua chance no governo (alguem que até eu, ingênuo e hoje bem desapontado, ajudei a colocar onde tá). Se deu, deu. Se não deu, paciência. Aprendamos com os erros. Deixar como ta é que não pode. É preciso tentar. Inação é estagnação e retrocesso. É aquele velho ditado: "quem não arrisca não petisca..."

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Tipo vamos persistir no erro. Pois tem sim senhor PROVAS e dados que em todos os países que isso aconteceu e tanto nações ricas como pobres não teve os resultados esperados. Porque aqui seria diferente? Tipo vamos soltar o veneno no ar e vamos ficar na fé burra que vamos sobreviver. 

 

Todos os países que reduziram a maioridade penal não diminuíram a violência

 

Nos 54 países que reduziram a maioridade penal não se registrou redução da violência. A Espanha e a Alemanha voltaram atrás na decisão de criminalizar menores de 18 anos. Hoje, 70% dos países estabelecem 18 anos como idade penal mínima

 

De que adianta? Nossa legislação já responsabiliza toda pessoa acima de 12 anos por atos ilegais. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, o menor infrator deve merecer medidas socioeducativas, como advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviço à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. A medida é aplicada segundo a gravidade da infração.

Nos 54 países que reduziram a maioridade penal não se registrou redução da violência. A Espanha e a Alemanha voltaram atrás na decisão de criminalizar menores de 18 anos. Hoje, 70% dos países estabelecem 18 anos como idade penal mínima.

 

O índice de reincidência em nossas prisões é de 70%. Não existe, no Brasil, política penitenciária, nem intenção do Estado de recuperar os detentos. Uma reforma prisional seria tão necessária e urgente quanto a reforma política. As delegacias funcionam como escola de ensino fundamental para o crime; os cadeiões, como ensino médio; as penitenciárias, como universidades.

 

O ingresso precoce de adolescentes em nosso sistema carcerário só faria aumentar o número de bandidos, pois tornaria muitos deles distantes de qualquer medida socioeducativa. Ficariam trancafiados como mortos-vivos, sujeitos à violência, inclusive sexual, das facções que reinam em nossas prisões.

 

Já no sistema socioeducativo, o índice de reincidência é de 20%, o que indica que 80% dos menores infratores são recuperados.

 

Nosso sistema prisional já não comporta mais presos. No Brasil, eles são, hoje, 500 mil, a quarta maior população carcerária do mundo. Perdemos apenas para os EUA (2,2 milhões), China (1,6 milhão) e Rússia (740 mil).

 

Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, e não a causa. Ninguém nasce delinquente ou criminoso. Um jovem ingressa no crime devido à falta de escolaridade, de afeto familiar, e por pressão consumista que o convence de que só terá seu valor reconhecido socialmente se portar determinados produtos de grife.

 

Enfim, o menor infrator é resultado do descaso do Estado, que não garante a tantas crianças creches e educação de qualidade; áreas de esporte, arte e lazer; e a seus pais trabalho decente ou uma renda mínima para que possam subsistir com dignidade em caso de desemprego.

 

Segundo o PNAD, o adolescente que opta pelo ensino médio, aliado ao curso técnico, ganha em média 12,5% a mais do que aquele que fez o ensino médio comum. No entanto, ainda são raros cursos técnicos no Brasil.

 

Hoje, os adolescentes entre 14 e 17 anos são responsáveis por consumir 6% das bebidas vendidas em todo o território nacional. A quem caberia fiscalizar? Por que se permite que atletas e artistas de renome façam propaganda de cerveja na TV e na internet? A de cigarro está proibida, como se o tabaco fosse mais nocivo à saúde que o álcool. Alguém já viu um motorista matar um pedestre por dirigir sob o efeito do fumo?

 

Pesquisas indicam que o primeiro gole de bebidas alcoólicas ocorre entre os 11 e os 13 anos. E que, nos últimos anos, o número de mortes de jovens cresceu 15 vezes mais do que o observado em outras faixas etárias. De 15 a 19 anos, a mortalidade aumentou 21,4%.

 

Portanto, não basta reduzir a maioridade penal e instalar UPPs em áreas consideradas violentas. O traficante não espera que seu filho seja bandido, e sim doutor. Por que, junto com a polícia pacificadora, não ingressam, nas áreas dominadas por bandidos, escolas, oficinas de música, teatro, literatura e praças de esportes?

 

Punidos deveriam ser aqueles que utilizam menores na prática de crimes. E eles costumam ser hóspedes do Estado que, cego, permite que dentro das cadeias as facções criminosas monitorem, por celulares, todo tipo de violência contra os cidadãos.

 

Que tal criminalizar o poder público por conivência com o crime organizado? Bem dizia o filósofo Carlito Maia: “O problema do menor é o maior.”

 

Do PSDB, a proposta de criminalizar menores de 18 anos via redução da maioridade penal.

 

O programa “Alexandre Garcia”, no canal a cabo Globo News, levou ao ar tema do Projeto de Lei Suplementar 23/2012 de autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Além do propositor da pauta, marcou presença no programa a pesquisadora em criminologia pela Universidade de Brasília (UNB) Beatriz Vargas.

 

Como de praxe, Alexandre Garcia iniciou o programa perguntando por que tantos jovens estão no crime (sem dizer quantos) e, num tom crítico, lembrou que o governo federal declarou que a alteração da idade penal é cláusula pétrea e que só vai ocorrer mediante reforma constitucional. O senador tucano abriu a roda de conversa relatando o caso de uma mãe que o procurou, pois, a sua filha foi assassinada pelo namorado, que depois do crime comemorou o fato na rede e indo a um jogo de futebol.

 

“O jovem que tinha 17 anos, um dia antes do crime, vendou um rádio e uma bicicleta pra comprar a arma e matar antes completar 18… Isso é o depoimento dele (…) Ele merece uma punição com mais rigor, daqui três anos ele vai estar solto com a ficha limpa e pode ser contratado pra ser segurança de uma creche”, disse o senador, ressaltando o fato dele ser menor de idade.

 

Ao ser questionada sobre a lei, Beatriz Vargas comentou sobre legislações de alguns estados norte-americanos que punem jovens desde os 12 anos. “Os Estados Unidos é um dos poucos países que permite a pena de morte aos 12 anos (…) isso é possível nos EUA por que eles submetem os jovens a uma junta de médicos que faz uma bateria de exames pra descobrir se ele reage como um adulto (…) eu não concordo com esse mecanismo, a regra que deve prevalecer deve ser menos uma pesquisa pra capacidade dele de evolução e compreensão cognitiva (…) a questão não é saber se estamos tratando com alguém que já introjetou a norma, mas o tipo de tratamento que nós, sociedade, queremos dar a um ser especial, que é o adolescente, e aí eu tiraria a centralidade da punição”, disse a pesquisadora.

 

“A minha divergência com a professora é que ela relativiza muito, subestimando o papel da punição como fator de inibição da criminalidade e da violência. A punição tem lugar sim”, defendeu o senador tucano que contou com o apoio do apresentador que defendeu uma separação entre “jovens perigosos” e do bem. Na sequência, a professora desconstrói os argumentos apresentados por Garcia e Ferreira.

 

“Eu acredito na responsabilização, não estou defendendo a sua ausência. A responsabilização nos ensina a viver em sociedade. A responsabilização também entra na responsabilidade que o pai dá aos filhos em casa (…) não podemos transformar a punição na lógica irradiadora (…) há 22 anos que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não é cumprido, é com isso que nós temos que nos preocupar. Nós aparecemos com a polícia antes de aparecer com a saúde e com a escola”, criticou Beatriz Vargas.

 

Próximo ao fim do programa, Alexandre Garcia e Aloysio Nunes Ferreira citam mais um caso de um jovem que aos 16 anos já tinha matado seis pessoas e voltam a defender mais rigor para com os jovens infratores. “Nós temos que tomar cuidado para não generalizar, não podemos tomar um caso individual para fazer uma modificação legislativa que vai atingir um contingente de adolescentes (…) a sua proposta tenta dar um tratamento diferenciado, mas ela, ainda, no meu modo de ver, ela peca por que parte de uma crença que a punição mais rigorosa é o grande modelo de redução desse tipo de violência”, disse a professora ao senador.

 

Garcia e Ferreira voltaram a defender maior rigor punitivo e encarceramento aos jovens, no que a professora chama atenção de que, em um ano com a maioridade penal reduzida não existirá cadeia que de conta de tantos jovens presos e que os negros e pobres serão as principais vítimas, no que ela é ironizada pelo apresentador que diz estar vendo “muito loirinho de olho azul” sendo preso.

 

“Nós temos um estatuto que não foi implementado naquilo que ele deveria ser implementado e que diz respeito a um tratamento diferenciado a esses jovens. Boa parte desses meninos são vulneráveis socialmente, são os meninos pobres, são os meninos negros desse país que respondem perante a justiça (…) se nós abrirmos a possibilidade mais rigor penal em pouco tempo nós vamos ter mais estabelecimento penal capaz de conter o número absurdo de população carcerária que nós vamos gerar (…) há um olhar da justiça criminal que é estigmatizado. O criminoso no Brasil, aquele que paga o pato ele tem um rosto”, finalizou Beatriz Vargas, que também lembrou do ator negro que foi preso no Rio de Janeiro sem provas, dizendo que, fosse um “loiro de olho azul” não seria preso.

 

Link.:  http://nelcisgomes.jusbrasil.com.br/noticias/116624331/todos-os-paises-que-reduziram-a-maioridade-penal-nao-diminuiram-a-violencia

 

Mais informação:

 

Redução da maioridade penal não reduz crimes violentos no país, diz FGV

 

Link.: http://www.ebc.com.br/noticias/2015/07/reducao-da-maioridade-penal-nao-reduz-crimes-violentos-no-pais-diz-fgv

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Plutão, o simples receio de ser punido já faz qq um (nao somente o meliante) pensar duas vezes. Do contrario a multa pesada pelo não uso do cinto de segurança não teria vingado. Nem tudo que não dá certo lá fora necessariamente indica não vá dar aqui. São pesos e medidas distintos. E a intimidação sempre deu certo. Até meu irmão sabe que se mexer nas minhas coisas leva um cacete. Não mexe. Essa é a lógica. O pivete reincide devido a não punição, catso. Ainda assim se vai dar certo ou não, eu to disposto e pago pra ver.

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Ainda que o argumento "diminuição da violência" possa ser refutado (e concordo que ele é fraco mesmo), ainda assim não invalida a proposta da redução que é PUNIR o menor criminoso, ponto. O mundo pode virar o INFERNO que for, o criminoso PRECISA ser PUNIDO. Até porque, se não punir, aí que desanda mesmo, como já está desandando. 

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Outro detalhe: ir contra a redução da maioridade penal porque "a prova é que ao reduzir isso vamos ter outros menores de 15 e 14 anos tomando os lugares de 16 e 17 anos. Vamos ter menores de 16 e 17 anos mais aptos a cometer crimes piores" é incorrer na falácia do declive escorregadio. 

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Tudo agora é falácia. Falácia da falácia. Explique melhor a aplicação da falácia do declive escorregadio? Ela ficou fora de contexto. Ela se aplica em uma situação mínima ser o resultado de algo bem complexo e absurdo como resultado. O que não é um caso aqui, pois é de um tendência social que estou falando já visível na sociedade. Já que menores de 16 e 17 anos já não são há muito tempo os únicos infratores cada vez mais aumenta o número infracional com menores de 15 e em idade menor. Logo este meu argumento tem base lógica. Diferente do punir por punir. E com resultado de punir vai prejudicar uma juventude toda no processo sim. E outra vai sair muito mais caro construir novas cadeias do que novas escolas. Fora o custo de manutenção da internação, gasto com acomodações especiais, gasto com mais seguranças e pessoas que trabalham nessas novas instalações etc.

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Plutão, você ta do lado da sociedade de bem ou do menor infrator? A impressão que dá é que eles são coitadinhos, vitimas da sociedade cruel e o escabáu.. mas em tempos de internet e informação até no celular isso já passa a ser questionável.. Essa geração tem coisa que eu não tive e nem por isso tô matando ou roubando, por causa da deficiência economica que tive na infancia e adolescencia...

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Eu sabia que cedo ou mais tarde viria essa dicotomia absurda de nós contra eles. Alias por me criticarem com SUPOSTAS falácias essa ai é perceptível até para mim que não sou perito MOR. Falácia da falsa dicotomia é clássica. Não existe certo e errado ou escolhas que não causem danos. O mundo não é preto e branco da fantasia bem vs o mal. Existe o cinza. Eu respondo é o que eu escolho causa menos danos a sociedade.

 

Aproveitando para os leigos o que é a falácia do declive escorregadio:

 

 

Uma bola de neve levando ao Exagero e sem bases REAIS. O que não era meu caso já que tem dados REAIS e várias estatísticas sobre o tema, já foi estudado e provado.

 

Falácia da falsa dicotomia:

 

 

 

 

Eu não sei como não notam o absurdo da generalização. Quer dizer porque um menor cometeu um crime hediondo isto infere que todos menores são uma ameaça para com a sociedade? Inclusive meu filho os nossos filhos? Eles não merecem proteção da lei como menores? Quer dizer se um judeu, cigano, negro ou uma minoria causou um problema todos os demais são um problema? Quer dizer porque tem evangélico sendo intolerante e olha que são muitos. Isto quer dizer que todos são intolerantes? E por isso deve abolir ou restringir a prática do culto? Deve perder direitos? A partir do momento que abrimos precedentes contra menores estamos sim generalizando e trilhando o caminho da perca dos DIREITOS. Sim estamos colocando todos MENORES no mesmo patamar, logo ele não vai poder ser protegido pela lei contra exploração sexual e das drogas lícitas por exemplo mais uma vez. Estou falando dos menores inocentes.

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Plutão, você ta do lado da sociedade de bem ou do menor infrator? A impressão que dá é que eles são coitadinhos, vitimas da sociedade cruel e o escabáu.. 

 

Mas é isso mesmo, Soto... kkkk... Eles são os coitadinhos, a sociedade é a culpada. Eu e você somos culpados... Deveríamos ser presos porque os coitadinhos estão matando e estuprando... 

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Sim, vamos generalizar os menores mas você ta arrolando no balaio dos bonzinhos os Champinhas, os assassinos frios do Joao Helio, Yves Ota e tantos outros, e até eu mesmo q ja fuii assaltado trocentas vezes por pivetes fugidios q se gavabam de q "nada ia acontecer a eles, se presos".. Fato, tem uma geracao que ja ta perdida, sem conserto, e a lei da redução é pra esta corja imprestável, nada mais q uma medida preventiva e não definitiva. Pro resto, torço pra sensibilidade do PT (ou do governo da vez) em prestar apoio na educação, embora isto se aprenda em casa. ;)

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Então acha na sua demência reacionária, eu e outros que não defendem a redução da maioridade temos culpa. Que nós temos as mãos sujas de sangue de inocentes? Quer comparar, então vamos comparar. Eu prefiro ter em conta 1% de sangue de inocentes do que 99% de INOCENTES. Seus números são um oceano de sangue de BILHÕES de mortos pelo Planeta todo por séculos. Mortos pela desigualdade social secular por essas escolhas, que criam mais desigualdade. Eu sou assassino e vocês são genocidas DIÁRIOS. Seu sistema, sua crença e seu modo de vida produz esses criminosos que tanto tem medo. Trata os sintomas e não a doença. LOGO se quer comparar é tão culpado quanto eu. Só não quer ver isso como ignorante que é. Tenta outra desculpa, pois a minha cota de sangue ou responsabilidade é mínima se comprada a sua. A diferença que seus exemplos têm nomes. Já no meu têm números incontáveis de vítimas INOCENTES. Como eu disse são 1% contra 99%. Vai continuar nessa comparação?

 

Para os fãs da redebobo:

 

Brasil está em 6º lugar em taxa de homicídio de crianças e adolescentes

 

Em números absolutos, país está atrás somente da Nigéria, que registrou 13 mil mortes na faixa etária analisada em 2012
 
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E isto então justifica a generalização? Justifica que quem é contra essa lei é um criminoso? Um culpado direta ou indiretamente?

 

E a falácia virou o argumento da autoridade? A regra sagrada e incontestável? O apontamento de falácia não é regra e sim uma bússola. Afinal as regras do debate a meu ver estão seguindo sim uma cadeia de lógica.

 

Se minha lógica é falha aponte. Eu apontei todas as falhas da redução até agora. Além de dar informações suficientes de que estão errados. A lógica para mim é ponto de referência no debate e nenhuma apresentada aqui conseguiu se sustentar.

 

E a culpa, se ela existe em um dos lados. Não é de quem é contra e sim de quem é favor da redução da maioridade. Se não tem culpa ABOLIR direitos ou pelas escolhas que diminuem direitos, como vemos cada vez mais os dados lá atrás, que não é viável e tem o efeito oposto em várias sociedades. O crescimento da desigualdade esta atrelado ao crescimento do submundo do crime. Eu estou falando a nível mundial. Não só nacional. Os frutos disso são de quem favorece essa desigualdade. Esse é um dos mecanismos disso. Se essa medida de um estado mais autoritário não é o que é então?

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Sim, Plutão.. sou demente reacionário, mas com justa causa. Não um idealista ingenuo e sonhador que, calcado em dados dúbios, deixa uma situação critica q requer atitude como tá. Infelizmente no Brasil SEMPRE foi assim: todos pagam pelo preço de poucos, inclusive a maioria de nossas leis funcionam nivelando por baixo. Se ninguem aponta outro caminho, então que continue sendo assim. Enqto as pessoas não sentem na pele, no dos outros sempre é refresco.

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Justa causa? A mesma justa causa que põe todos os adolescentes no mesmo balaio de gatos? Mesmo os inocentes. A mesma justa causa que mostrou resultado piores, para os adolescentes onde fizeram essa alteração da lei. A mesma justa causa que ignora que adolescência de hoje mais é criminalizada e punida MESMO OS INOCENTES por uma polícia ineficiente. Sua causa requer mais sacrifico de inocentes que a minha. Então é você o justo? E sua mesma alegação que enquanto não acontecer com os outros é refresco vale mais para você do que para mim. É mais fácil ser injustiçado pela polícia truculenta e despreparada do que pelos criminosos. Suas alegações são um lazer e eu o espelho. Você acusa eu reflito para você que alega ser minha culpa.

 

E ingênuo é você em acreditar que medidas imediatistas são a solução. Os fascistas sempre se apoiaram nisso em atacar ou criminalizar pessoas a um sistema falho. Mudanças no sistema de uma sociedade não são do dia para noite ou imediatas acreditar nisso é ser sim ingênuo. B)

 

Sua solução é educação sim além de várias melhorias sociais na sociedade, mas BOA PARTE da ELITE não quer isso. Ou quer? Nunca vão querer pelo histórico preferem ver o mundo queimar a ajudar a prosperidade de todos.

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Desculpa, mas eu não me encabeço na sua luta contra direitos. 1) Claro que ninguém vai me ouvir aqui é um ambiente de leitura até onde eu sei. Eu digito aqui e não falo. Mas se quiser ignorarem fiquem a vontade 2) isto não prova, que estão certos com nada. Apenas ignora os fatos e os dados a sua volta e isto não muda a realidade dos fatos. E quem ignora isso é o que mesmo?

 

3) Sim fatos incontestáveis. SE não é prova com números, com dados e fontes seguras de informação sobre o tema. Sempre posto aqui. A maioria é sim a favor em função da ilusão de achar que isso vai acabar com os problemas da criminalidade. Cansei de ler ver em vários veículos de informação, jornais, TV, fóruns, debates em sala de aula, cursos etc. Tudo isso nas mais variadas opiniões ou óticas e ideologias. Já protagonizei ambos os lados a favor no passado e hoje contra. Tudo a respeito disso por ANOS. Sempre foi essa a desculpa da ala reacionária até hoje inclusive.

 

 

Só li até aqui. Gente, o que esse cara está fazendo aqui? 

 

1) Essa bobagem de falar em ser ambiente de leitura e ninguém te ouvir é tão mas tão besta que não vale a pena comentar.

2) Quem está querendo provar alguma coisa é você. Acho que está claro.

3) De novo fatos incontestáveis? De novo, o que você está fazendo aqui então?

 

 

Quanto mimimi. Não tenho paciência com gente ignorante. E, pelo seu discurso besta que acha que é dono da verdade, está ÓBVIO que importa com o que os outros estão falando. Vai se tratar, meu filho, você tem problema.

Em tempo: ignorarei seus posts a partir de agora, então nem se dê ao trabalho de responder. 

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A questão mais insidiosa por trás de toda essa discussão é que se o menor de 18 anos não pode ser imputável criminalmente falando, então estou necessariamente dizendo que ele não é responsável pelos seus atos. Enquanto insistirmos nessa tecla - e sim, quem é contra a redução da maioridade penal está dizendo isto - a situação continuará como está. E não dizem que os cristãos são parcialmente culpados pelos crimes de ódio praticados por loucos imbecis? Pois bem, que é contra a redução da maioridade penal é parcialmente culpado pelos crimes que esses menores cometem. 

 

Acredito que uma grande parte das pessoas que são contra a maioridade não são a favor da não punição ao menor, mas acreditam que a cadeia não seja o lugar apropriado para estes indivíduos. Isso porque pensam em recuperação dos adolescentes. Mas será que o Brasil fará alguma coisa para reverter esse quadro na qual isso não ocorre? Não creio. A sociedade anseia por uma medida concreta e emergencial.

 

Assim como uma parte da população pensa em vingança e pouco se importa com o que acontecerá depois, quer que todo mundo que pratique crimes sofra e seja punido porque merecem uma punição. A origem disso está na impunidade e das distorções do sistema atual, ao meu ver. 

 

O problema, por outro prisma, é que "fazer algo" não significa fazer qualquer coisa. É muito difícil prever quais efeitos essa medida teria no Brasil de hoje. E não, não adianta usar exemplos de outros países, todos têm características diferentes.

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Acredito que uma grande parte das pessoas que são contra a maioridade não são a favor da não punição ao menor, mas acreditam que a cadeia não seja o lugar apropriado para estes indivíduos. Isso porque pensam em recuperação dos adolescentes. Mas será que o Brasil fará alguma coisa para reverter esse quadro na qual isso não ocorre? Não creio. A sociedade anseia por uma medida concreta e emergencial.

 

Assim como uma parte da população pensa em vingança e pouco se importa com o que acontecerá depois, quer que todo mundo que pratique crimes sofra e seja punido porque merecem uma punição. A origem disso está na impunidade e das distorções do sistema atual, ao meu ver. 

 

O problema, por outro prisma, é que "fazer algo" não significa fazer qualquer coisa. É muito difícil prever quais efeitos essa medida teria no Brasil de hoje. E não, não adianta usar exemplos de outros países, todos têm características diferentes.

 

Esse é o ponto. Porque pensamos em recuperação de alguém que cometeu um CRIME? Esse tipo de pensamento nunca passa pela cabeça de ninguém quando é um ADULTO cometendo o crime. Por que um menor que cometeu um crime tem que ser recuperado? E quem foi que disse que a cadeia é para recuperar o indivíduo (coisa que todos sabemos pela nossa REALIDADE - nem vou me ater ao conceito - que isso não é verdade)? Acho que pode haver tentativas de recuperação para determinados casos. Isso é válido. O problema é que todo o nosso sistema visa a recuperação do criminoso - do adulto inclusive. Por isso que a situação está do jeito que está. 

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Plutão, respeito sua opinião..e espero q a reciproca seja verdadeira. Contudo, se preza a democracia e a vontade popular como tanto alardeia, então vai se desapontar. A redução da maioridade é a favorita no quesito do povão, e pra isso não preciso quotar nada da net nem postar pesquisa seja qual for.

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Se o sistema prisional e da segurança pública funcionassem de fato. Com crimes sendo investigados e resolvidos, eu até seria a favor da redução. Porém, se funcionassem não seria necessário.

No nosso atual modelo e momento eu não consigo ver como uma boa alternativa.

O marginal faz essas merdas pela certeza de impunidade PONTO. Não pela idade que tem. Honestamente eu não acredito que um menino de 15,16,17, 18 ou 20 anos quando faz essas cagadas pensa que a lei faz isso ou aquilo ou que a pena mudou, etc.

 

Então acho que estamos pecando na formação do indivíduo.

 

Talvez como maneira paliativa e junto com uma reforma na educação é segurança pública talvez valesse a discussão, no meu ponto de vista.

Mas estou aprendendo bastante com o debate.

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