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Mulher Maravilha 1984


Questão
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 Até acho que um eventual retorno dos deuses (nem precisam ser todos) poderia acontecer só em um eventual terceiro filme. Mas acho que por ser algo tão forte, os aspectos mitológicos do universo da personagem precisam continuar a ser introduzidos em doses homeopáticas na franquia, pra que não surjam como digamos, uma "overdose" em um fecho de trilogia. O primeiro filme equilibrou bem a mitologia com o "aspecto mundano" do Patriarcado, apresentando Themiscera, As Amazonas e Ares. Acredito que estes aspectos mitológicos precisam continuar a ser introduzidos em um segundo filme, pois é um dos diferenciais do personagem, sem esquecer é claro o equilíbrio com a sua vida no Patriarcado. Por isso acredito que Circe seria uma boa escolha pra continuar esta apresentação da Versão DC da mitologia grega.

 

 Acho que uma pergunta que o segundo filme precisa responder (não acho que LIGA DA JUSTIÇA vai nos responder isso) é, Diana voltou a Themiscera nos quase 100 anos que separam MULHER MARAVILHA de ESQUADRÃO SUICIDA? Se não voltou, então é de se imaginar que ela guarde algum ressentimento da mãe por ter mentido a vida toda sobre a sua verdadeira origem. E se ela voltou, por que partiu de novo? Afinal, BVS indica uma Diana aposentada, que aparentemente não tinha a intenção de usar a espada e o laço de novo.

 

 Supondo que ela não tenha voltado, e retornando a proposta anterior (embora poderia funcionar com Circe também) e se os planos da Vovó Bondade incluíssem a invasão de Themiscera, como uma espécie de teste para as Fúrias, e vingança por elas terem mantido a Caixa Materna por tanto tempo?

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Algo que talvez precisemos definir

para ajudar a criatividade a fluir é o ponto em que o segundo filme

solo se encaixa na cronologia. Antes ou depois de BvS? Antes ou depois de JL? Não lembro se a Warner bateu martelo sobre isso

Acho que depois de BVS com certeza, jà que Diana diz que passou quase cem anos afastada. Claro que isso pode ser lido de duas formas. Ela pode ter passado quase cem anos no patriarcado sem atuar como Mulher Maravilha, ou passado este tempo em Themiscera.

 

Claro, BVS mostra Diana totalmente ambientada em nosso mundo, o que significa pelo menos que no começo de BVS, ela já está por aqui há algum tempo.

 

Assim sendo, acho que o filme se passaria depois de Liga mesmo.

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acho que o filme se passaria depois de Liga

 

É até bom pra

dar uma organizada na cabeça dos civis. Afinal, o primeiro solo dela já se passa antes, e talvez seja também assim com "The Batman". Recapitulando então: o segundo solo da Diana teria repercussão de fatos vistos em "Liga da Justiça" relacionados ao planeta Apokolips, mas sem amarras que comprometam a independência narrativa. Rabiscando um início então, o que acham de usarmos as áreas menos povoadas do Texas como ponto de partida? A escolha por um local de vegetação distinta, com todo um histórico de embates "selvagens", bem longe de Metropolis etc. pode ajudar em analogias, referências, além de tornar crível a ausência de membros da Liga. Talvez esteja lá algo importante para acesso das Fúrias à ilha. Não sei ainda como podemos encaixar a Donna Troy nesse contexto.

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 Mas como você usaria o Texas como cenário, PRIMO? Pergunto, em que contexto, além da distância da Costa Leste, onde se localizam, Gotham e Metropolis. Por causa da violência contra os imigrantes que tentam entrar pelo México no estado?

 

 Antes de prosseguirmos nesse exercício, é importante também imaginarmos qual o estado de relação de Diana com o seu povo? Ela teria se afastado de Themyscera desde MULHER MARAVILHA? Ou teria retornado a Ilha após o fim da I Guerra Mundial?

 

Por fim, voltando a uma questão que levantei anteriormente, bancando o advogado da feiticeira ( :D ) será que o filme não deveria continuar introduzindo os aspectos mitológicos tão presentes no universo de Diana, o que faria de Circe uma boa porta de entrada pra isso (pra não falar na representatividade que a vilã tem dentro da galeria de vilões da heroína)?

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continuar introduzindo os aspectos mitológicos

 

Em tese, a vilã Circe seja no terceiro ou no segundo não forneceria igual contribuição? Digo, considerando a contribuição geral à trilogia, não seria de igual valia? Por outro lado, parece-me algo importante a ponto de se encaixar melhor no momento de fechar a trilogia. Como vê isso?

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  Independente de Circe estar presente ou não, acho que os elementos mitológicos devem continuar surgindo já no segundo filme

 

 

 

Em tese, a vilã Circe seja no terceiro ou no segundo não forneceria igual contribuição? Digo, considerando a contribuição geral à trilogia, não seria de igual valia? Por outro lado, parece-me algo importante a ponto de se encaixar melhor no momento de fechar a trilogia. Como vê isso?

 

 Poderia elaborar o trecho em negrito, PRIMO?

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Seria conceito próximo ao que o Nolan apresentou com o Batman: no terceiro filme, temos a real retomada de pontos apresentados no primeiro. Creio que a vilã Circe é ideal para canalizar, no terceiro, o retorno definitivo dos temas que envolvem a ilha e o panteão para o encerramento desses elementos. Bane foi usado como canalizador por Nolan. Nesse caso, os elementos mitológicos continuariam, sim, a ser apresentados no segundo filme. Se for o contrário (elemento canalizador logo no segundo), imagino que o terceiro pode perder força nesse aspecto em específico.

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Seria conceito próximo ao que o Nolan apresentou com o Batman: no terceiro filme, temos a real retomada de pontos apresentados no primeiro. Creio que a vilã Circe é ideal para canalizar, no terceiro, o retorno definitivo dos temas que envolvem a ilha e o panteão para o encerramento desses elementos. Bane foi usado como canalizador por Nolan. Nesse caso, os elementos mitológicos continuariam, sim, a ser apresentados no segundo filme. Se for o contrário (elemento canalizador logo no segundo), imagino que o terceiro pode perder força nesse aspecto em específico.

 

 Mas com uma ameaça vinda de Apokolips (elemento alienígena) quais novos elementos mitológicos poderiam surgir no filme? Ou a trama se limitaria a reintroduzir Themiscera e as Amazonas dentro do contexto contemporâneo? Ou talvez, seria o caso de explorar mais o aspecto "divindade" dos Novos Deuses de Apokolips do que o aspecto alienígena? Afinal, nos quadrinhos, Darkseid e seus comandados já chegaram a tomar o Monte Olimpo em uma fase das Hqs, e em uma história posterior, as forças de Apokolips exterminaram metade da população da Ilha tentando encontrar os Olimpianos, que na época, haviam se retirado de nosso plano. Talvez no filme, Vovó Bondade tenha evidências que alguns Deuses Gregos sobreviveram a batalha contra Ares e esteja tentando encontra-los para terminar o serviço?

 

 Por outro lado, ainda defendendo o possível uso de Circe em um segundo filme, ainda acho que ela pose ser uma boa porta de entrada pra expandir o aspecto "mitologia grega" do universo de Diana sem prejudicar o futuro da franquia. Afinal, embora já tenha se envolvido com os negócios dos deuses várias vezes nos quadrinhos, a feiticeira não necessariamente precisa estar ligada a eles. O filme pode focar mais no ódio dela contra Diana (e talvez Hipolita) não entrando muito nas questões dos Deuses. Fora que, pelo fato de ser uma vilã bastante icônica da amazona, a bruxa poderia ser usada em mais de um filme inclusive.    

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a bruxa poderia ser usada em mais de um filme

 

Sobre o que deveria vir antes na franquia, a resposta talvez surja naturalmente depois de desenvolvermos esta proposta: 

 

Que tal se a gente criar um caminho para a trilogia, como um todo? Um plot único para, a partir do desenvolvimento, depois, relacionar os três filmes (claro, com cada um funcionando sozinho), incluindo Leopardo, Bondade e Circe. Acredito que que, para isso funcionar, o papel de Circe na história deveria, sim, estar ligado aos deuses, de algum modo. Nesse contexto, um exemplo é termos Circe como arquiteta, Bondade como braço, e Leopardo como vítima, sem que esses papéis se limitem ao branco e preto dessa definição. Não vou poder desenvolver ou explicar, pois nada tenho de proposta além. Essa estrutura apenas me veio à mente, do nada, e pode ser que faça brotar alguma idéia entre os colegas.

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Sobre o que deveria vir antes na franquia, a resposta talvez surja naturalmente depois de desenvolvermos esta proposta: 

 

Que tal se a gente criar um caminho para a trilogia, como um todo? Um plot único para, a partir do desenvolvimento, depois, relacionar os três filmes (claro, com cada um funcionando sozinho), incluindo Leopardo, Bondade e Circe. Acredito que que, para isso funcionar, o papel de Circe na história deveria, sim, estar ligado aos deuses, de algum modo. Nesse contexto, um exemplo é termos Circe como arquiteta, Bondade como braço, e Leopardo como vítima, sem que esses papéis se limitem ao branco e preto dessa definição. Não vou poder desenvolver ou explicar, pois nada tenho de proposta além. Essa estrutura apenas me veio à mente, do nada, e pode ser que faça brotar alguma idéia entre os colegas.

 

 Mas no caso de seguir o formato de Plot único para os dois filmes restantes de uma possível trilogia, será então que Vovó Bondade seria a melhor opção? Afinal, ela em tese é uma alienígena, com forte ligação com Darkseid, que por sua vez, parece estar no "centro da maldade" da franquia da Liga. Claro, se o aspecto "deuses" dos Novos Deuses fossem trabalhados, talvez poderia se criar uma conexão mais interessante, com os Novos Deuses funcionando como um verdadeiro panteão. Mas começo a ter minhas dúvidas se uma ligação tão direta com LIGA DA JUSTIÇA seria o melhor caminho.

 

Quando você cita a estrutura do Nolan, é importante frisar que ao resgatar Bane e a Liga das sombras em  TDKR, Nolan resgatou um aspecto do primeiro filme, que por sua vez havia sido deixado totalmente de lado no segundo filme da trilogia. O Coringa de TDK, embora extremamente importante e direta e indiretamente responsável pelas consequências narrativas vistas em TDKR sequer é citado no fecho da trilogia de Nolan.

 

 Não sei se a comparação se aplica totalmente também, pois enquanto a Liga das Sombras era um elemento narrativo da trilogia do Nolan, que foi deixado em Stand By em TDK, no caso de Diana, a mitologia grega é algo muito mais forte dentro de seu universo. Claro, poderia se fazer um ótimo filme da Mulher Maravilha totalmente focado em sua vida no patriarcado e em aspectos não mitológicos. Mas acho que o primeiro filme deixou perguntas demais no ar sobre a relação que Diana manteve com sua mãe  e com seu povo apos os eventos de MULHER MARAVILHA para que a sequência não traga as amazonas de volta de alguma forma.

 

Acho que para este exercício de imaginação que estamos realizando, com certeza não podemos perder de vista um eventual terceiro filme da heroína, mas lanço como contra proposta um foco maior neste momento em um segundo filme.

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Filme se passará nos anos 80 e terá retorno de personagem morto, diz rumor

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O sucesso de bilheteria de Mulher-Maravilha, que continua quebrando recordes mundo afora, deixa as expectativas altas para o segundo filme da heroína, já confirmado pela DC. O site ScreenRant acaba de publicar os primeiros rumores sobre a sequência.Segundo o site, o filme se passará nos anos 80, posicionando a Mulher-Maravilha contra os inimigos dos americanos na época, os soviéticos. Além disso, o site dá como certo o retorno de Steve Trevor (Chris Pine), morto no primeiro filme – não há detalhes de como isso aconteceria.
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criar uma conexão mais interessante, com os Novos Deuses funcionando como um verdadeiro panteão

 

Como não temos prazo, creio que a elaboração de um arco para a trilogia faria

a definição dos vilões para cada longa ser mais assertiva. Levaria mais tempo, sim, mas o resultado pode ser mais coeso.

 

Para não relacionar de modo negativo a franquia da Liga com a presença das Fúrias na ilha, elas podem não conseguir voltar tão cedo para Apokolips, por exemplo. Quando a franquia da Liga finalmente citá-las ou mostrá-las, e se citar, a situação na ilha não precisa voltar à tona, funcionando em elipse apenas como "mais uma" entre as diversas aventuras do grupo de vilãs. Nesse contexto, nada impediria um easter egg, claro.

 

o primeiro filme deixou perguntas

 

Sim, e temos que responder a algumas delas no

segundo filme. Eu estou de acordo! Concordo também que deveríamos incluir a Circe de algum modo no segundo e no terceiro. 

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Deadpool faz declaração a heroína e parabeniza seu sucesso

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Mulher-Maravilha continua quebrando recordes de bilheteria ao redor do mundo, incluindo no Brasil. Conforme reporta o ComicBook, o filme já arrecadou R$100 milhões em terras brasileiras e quase US$ 800 milhões ao redor do mundo.O número ultrapassa a marca de Homem de Ferro 3 (R$96 milhões), fazendo do filme da amazona a aventura solo mais bem-sucedida de um super-herói no país. Logan (R$91 milhões) e Deadpool (R$81 milhões) aparecem a seguir na lista.E o próprio Deadpool deu os parabéns para a heroína através do seu Twitter.
The Merc may be filthier, but her B.O. is stronger. Congrats #WonderWomanWW_Emojiv3.png.
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Ao redor do mundo, o filme da amazona já arrecadou US$750 milhões, e a DC ainda espera que o filme chegue perto da marca de US$1 bilhão. O filme mais lucrativo da editora continua sendo Batman vs Superman, com US$873 milhões ao redor do mundo.

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Para não relacionar de modo negativo a franquia da Liga com a presença das Fúrias na ilha, elas podem não conseguir voltar tão cedo para Apokolips, por exemplo. Quando a franquia da Liga finalmente citá-las ou mostrá-las, e se citar, a situação na ilha não precisa voltar à tona, funcionando em elipse apenas como "mais uma" entre as diversas aventuras do grupo de vilãs. Nesse contexto, nada impediria um easter egg, claro.

 

 

 Pelo que entendo, a sua proposta em utilizar as Fúrias e a Vovó Bondade como vilões do filme, seria digamos, tirar um pouco o foco da ameaça mitológica vinda do primeiro filme, correto? Afinal, Bondade e suas fúrias são em tese uma ameaça alienígena.

 

 Mas e se tivéssemos então uma ameaça mais localizada, vinda do patriarcado mesmo, com a relação (reaproximação?) de Diana com as Amazonas sendo usadas como pano de fundo?  Neste caso, creio que o Dr. Psycho poderia ser um antagonista interessante. Assim, talvez, poderia se desenhar este longo arco que você sugere, PRIMO. Jogando ideia aqui,talvez com aproximação de Diana com as amazonas e sua mãe no segundo filme, ao mesmo tempo em que Diana tenta cumprir seu papel como heroína do patriarcado, e proteger os amigos que fez lá, e num terceiro filme, uma tentativa de reaproximação do povo de Themiscera com o patriarcado.

 

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O Doutor Psycho, cujo nome verdadeiro é Edgar Cizko é um inimigo frequente da Mulher Maravilha. Devido a humilhações sofridas na infância devido ao fato de ser um anão e pelo fato de ouvir vozes, Cizko desenvolveu grande desprezo pelas mulheres, sendo um homem extremamente misógino. Ele tornou-se um psiquiatra na vida adulta, onde descobriu que não sofria de esquizofrenia, e sim que era de fato um telepata. Especializando-se nos campos da parapsicologia, o futuro Dr. Psycho foi ridicularizado por suas teorias, e claro, jurou vingança contra quem riu dele. Vingança essa que o levou aos seus primeiros confrontos com a Mulher Maravilha.

 

 Ao longo dos anos, o vilão causou alguns estragos a vida de Diana. Ao lado de Circe, ele sabotou a primeira tentativa de reaproximação das amazonas com o patriarcado. Ele também quase levou Vanessa Kapatelis, a filha de Julia Kapatelis a loucura, quando se disfarçou como psiquiatra da garota, o que a levou a passar um tempo em uma instituição mental.

 

Entre os poderes de Psycho, estão o controle da mente, telepatia,  a capacidade de gerar ilusões, e a de invadir os sonhos de suas vítimas, além de um baixo grau de telecinese. Ele já foi classificado como um dos mais poderosos telepatas do Universo DC.

 

Em um segundo filme, o Dr. Psycho poderia surgir como esta ameaça contemporânea para Diana. que poderia ser usada inclusive para apresentar Julia e Vanessa Kapatelis, personagens clássicas das histórias de Diana. Se tratada com cuidado, sua misoginia poderia gerar um contraste interessante com a busca por igualdade de Diana, fora o fato de ser um adversário bem mais mental do que físico. Psycho também poderia ser o responsável pelo surgimento de vilãs mais físicas para enfrentar Diana, como Giganta ou a Cisne de Prata.

 

Claro, como o JAILCANTE apontou algumas páginas atrás, precisariam ter o cuidado para que o embate Mulher Maravilha vs Doutor Psycho não ficasse muito parecido com o embate da protagonista de JESSICA JONES com Killgrave, visto na série da heroína da Marvel.

 

O que acham desse cara como vilão de um segundo filme?

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um homem extremamente misógino. Ele tornou-se um psiquiatra na vida adulta, onde descobriu que não sofria de esquizofrenia, e sim que era de fato um telepata

 

Em um primeiro momento, boto muita fé na inclusão de um vilão do patriarcado, seja homem ou mulher. Quero continuar as análises, e que venham mais sugestões de desafios pra Diana! Porém, até o momento, eu não consegui enxergar uma vantagem no uso do Edgar Cizko na trilogia, pelos menos como vilão principal em algum filme, mas conto com a sua ajuda pra eu conseguir enxergar de outro modo. Até aqui, os pontos que o destacam na descrição são exatamente os que considero perigosos para o roteiro atualmente, como a misoginia e a proximidade com a recente temporada de "Jessica Jones", mesmo diante das cautelas.

 

seria digamos, tirar um pouco o foco da ameaça mitológica vinda do primeiro filme, correto?

 

Minha intenção ao propor, pelo menos,

não foi essa. Seria quase (ainda longe) o contrário. O que você disse acima na postagem anterior sobre os Novos Deuses (eles como um panteão) resume bem o que acredito ser uma boa no caso de escolha pelo uso das Fúrias.

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Em um primeiro momento, boto muita fé na inclusão de um vilão do patriarcado, seja homem ou mulher. Quero continuar as análises, e que venham mais sugestões de desafios pra Diana! Porém, até o momento, eu não consegui enxergar uma vantagem no uso do Edgar Cizko na trilogia, pelos menos como vilão principal em algum filme, mas conto com a sua ajuda pra eu conseguir enxergar de outro modo. Até aqui, os pontos que o destacam na descrição são exatamente os que considero perigosos para o roteiro atualmente, como a misoginia e a proximidade com a recente temporada de "Jessica Jones", mesmo diante das cautelas.

 

 Concordo com você em relação a proximidade que a presença do vilão traz as propostas de JESSICA JONES, algo que poderia ser de certa forma prejudicial ao filme. Por isso, caso Psycho viesse a ser utilizado, talvez funcionasse melhor como um vilão secundário, á exemplo da Doutora Veneno no primeiro filme. Mas não entendi por que você acha a misoginia do vilão algo negativo. Claro, abre o risco pra algumas leituras erradas do público em relação ao machismo, ou no extremo oposto, um certo panfletarismo feminista. Mas Jenkins se mostrou muito habilidosa neste aspecto no primeiro filme, ao mostrar o choque cultural de Diana com uma sociedade machista sem soar panfletário. Acredito que ela conseguiria lidar bem com o tema, que ainda é muito atual (Trump, alguém)?

 

 

 

 

Minha intenção ao propor, pelo menos,

não foi essa. Seria quase (ainda longe) o contrário. O que você disse acima na postagem anterior sobre os Novos Deuses (eles como um panteão) resume bem o que acredito ser uma boa no caso de escolha pelo uso das Fúrias.

 

 Neste caso, teria que se pensar como esta raça é abordada no cinema, algo que já devemos começar a ver em LIGA DA JUSTIÇA com a presença do Lobo da Estepe e dos Parademônios. Nas Hqs, alguns autores preferem retratar os Novos Deuses simplesmente como alienígenas. Afinal, é uma raça temida em todo o universo, eles tem uma tecnologia avançada e tudo mais. Claro que a metáfora religiosa que Jack Kirby deu aos personagens é bem clara, com Nova Genese e Apokolips sendo claras alegorias do céu e do inferno, tendo inclusive referências bíblicas presentes nos nomes dos dois planetas. Snyder inclusive já se valeu dessa analogia em BVS ao sugerir o povo de Apokolips como "os demônios que vem do céu". Mas mesmo com essa aura presente diria que a maioria dos autores os trata como alienígenas mesmo.

 

 Claro, alguns autores gostam de deixar os aspectos mitológicos dos Novos Deuses mais em evidência. John Byrne colocou Darkseid e sua trupe pra peitar os Deuses Gregos e quase destruir o Monte Olimpo. Phil Jimenez botou a fé do povo de Apokolips em Darkseid como uma das fontes de seu poder, e ele é enfraquecido fisicamente inclusive quando essa fé vacila. Grant Morrison, com sua CRISE FINAL foi ainda mais longe, ao mostrar os Novos Deuses conseguindo sobreviver a destruição de seus corpos, e literalmente renascendo ao possuir outros corpos.

 

 Nos quadrinhos, é mais fácil transitar entre estes dois aspectos desta raça, pois cada autor pode trata-los do jeito que preferir, pois o leitor está preparado pra aceitar um ponto de vista diferenciado a cada história contada. Embora, é claro, o cinema também precise dar espaço para que cada diretor dê a sua visão, mas requer ao mesmo tempo mais rigidez. Ou seja, precisam escolher se os Novos Deuses serão fruto de Sci Fi total, ou se serão retratados como algo um pouco mais etéreo e divino.

 

 Não que seja impossível encontrar este equilíbrio, mas é algo muito delicado. A Marvel, por exemplo, não conseguiu atingir o equilíbrio ideal entre fantasia e Sci Fi em sua retratação dos Deuses Nórdicos na franquia THOR em minha opinião. Em alguns momentos, os asgardianos parecem seres totalmente tecnológicos, com naves e tudo mais, enquanto em outros, vai mais pro lado da fantasia. Entendo que na época em que lançou a franquia, a Marvel ainda apresentava uma cautela justificada em não mergulhar completamente na fantasia full hard (tanto que já consolidada permitiu que DOUTOR ESTRANHO se permitisse ser uma aventura 100% fantasia) mas a longo prazo, prejudicou o cara do martelo, que sempre julguei, funcionaria bem melhor se abraçasse a sua natureza mitológica ao invés de frisar a sua natureza de extraterrestre extra dimensional.

 

 Entao, no caso dos Novos Deuses, acredito que a DC deveria apontar em um dos aspectos da natureza dos Novos Deuses. Se for a mais mítica, ai acho que eles se encaixam em sua proposta. Mas se for o aspecto mais "alienígena", já não sei se encaixa tão bem (claro, estou totalmente aberto a mudar de opinião).

 

E ainda tem um ultimo fator. A presença de Novos Deuses como Vovó Bondade e suas Fúrias, membros de uma raça que será apresentada em LIGA DA JUSTIÇA não alimentaria aquela pergunta (um pouco cretina em minha opinião) que a Marvel começou a ouvir nos filmes solo Pós Vingadores? No caso da Mulher Maravilha seria "Mas por que ela não chama a Liga Da Justiça para ajudar?"

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alguns autores preferem retratar os Novos Deuses simplesmente como alienígenas

 

Pode ficar dito, nas entrelinhas, que os seres de Nova Gênese e Apokolips, cientes da existência de outras dimensões, com civilizações menos avançadas, considerem-se deuses. O resto pode ficar para interpretação do espectador, uma interpretação que pode até mesmo ser abordada no futuro do DC Films. Com base nisso, a analogia que Snyder já ensaia com "A origem da justiça" pode ser mantida. Essa premissa do auto-título pode ser usada pelo DC Films: a arrogância de subestimar o panteão grego culminaria de algum modo na futura derrota de Darkseid. Não imagino como, mas pode ser uma boa. 

 

conseguindo sobreviver a destruição de seus corpos, e literalmente renascendo ao possuir outros corpos

 

Pode ser um belo fim para algum filme ou saga no cinema.

 

por que ela não chama a Liga Da Justiça para ajudar

 

Uma solução é usar a dinâmica dos tubos de explosão. Não para brincar com eles, mas para oferecer o caráter de surpresa contra Diana, que não sabe quando a porta será aberta pelo "outro lado". Enquanto a personagem estiver no Patriarcado, veríamos toda a apresentação de personagens, na ilha, fora dela na Terra e em outras dimensões. Diana então é surpreendida. Uma das opções é ser atacada em uma área remota (interior do Texas, talvez) e levada pelas Fúrias após um combate inicial. Outra é assistir alguém próximo a ela ser levado, o que pode impulsioná-la a uma atitude imediata de perseguir o sequestrador pelo tubo. O covil principal das Fúrias pode estar em uma dimensão que não é a nossa e não é a de Apokolips. além disso, temos a própria ilha, que pode ajudar a isolar Diana de seus companheiros de Liga em algum momento, caso necessário.

 

Mas Jenkins se mostrou muito habilidosa neste aspecto no primeiro filme

 

Seria mais porque o personagem traz os dois aspectos como características muito fortes (a misoginia e o poder telepático, que foi usado como paralelo ao abuso na série). Pra mim, o simples fato de ser assim em sua essência faz a proposta ter dois problemas que, ao meu ver, independem da habilidade comprovada da diretora. O primeiro é a proximidade temática com a série, que foi bem recebida e teve suas analogias bem difundidas entre os formadores de opinião (que vão escrever artigos, resenhas críticas etc.). O segundo ponto seria a clareza com que as questões chegam ao público por meio da presença do vilão. Tipo... a mensagem proposta é tão clara que podem dificultar o trabalho da diretora em não ser panfletária e a recepção do público para enxergar de forma branda a mensagem. Talvez, se a série da Disney já não tivesse usado algo assim, eu não teria essa barreira.

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 No final, nem comentei os rumores.

 

 Não acredito que o filme se passe nos anos 80. Pelo que a Jenkins disse, a ideia dela era fazer um filme contemporâneo na sequência. Fora que em BVS, Diana diz que passou quase um século afastada, o que pode significar tanto que ela passou este hiato em Themiscera, quanto no Patriarcado, vivendo uma vida normal longe do laço e do escudo. Então, ela não poderia estar atuando por aqui nos anos 80, acho.

 

A princípio não sou muito a favor da volta de Trevor, mesmo que ele tenha sido um dos destaques do primeiro filme. Em flashbacks, talvez. A não ser que decidam explorar os Campos Eliseos, para onde vão as almas dos heróis de guerra na mitologia grega. Mas não acho que vão seguir esse caminho ai não.

 

 

Pode ficar dito, nas entrelinhas, que os seres de Nova Gênese e Apokolips, cientes da existência de outras dimensões, com civilizações menos avançadas, considerem-se deuses. O resto pode ficar para interpretação do espectador, uma interpretação que pode até mesmo ser abordada no futuro do DC Films. Com base nisso, a analogia que Snyder já ensaia com "A origem da justiça" pode ser mantida. Essa premissa do auto-título pode ser usada pelo DC Films: a arrogância de subestimar o panteão grego culminaria de algum modo na futura derrota de Darkseid. Não imagino como, mas pode ser uma boa. 

 

 

  Acho que a analogia será mantida independente de qualquer coisa. Afinal, o Superman é um personagem 100% enraizado no Sci Fi, alien comprovado, e a metáfora com Jesus Cristo tá ali, bem presente. A questão é, na falta de um termo melhor, conferir a "atmosfera mitológica" aos Novos Deuses, o que vai além no meu entender, da imagem que Darkseid e cia tem de si mesmos. Afinal, muitos vilões clamam ser deuses, mas o publico não encara todos assim. Em BVS, Superman é apontado como um deus por diversos personagens, mas nem o filme nem o público realmente o encara como tal. Acho que deve-se ter o cuidado pra que na tentativa de se criar essa aura mitológica em conjunto com uma natureza Sci Fi, acabe provocando um ruido incomodo, como o que ocorre com os Asgardianos da Marvel, que ficam num limbo entre a fantasia e o Sci Fi. Ponto dado, acho que o pouco que vimos dos Novos Deuses, através da rápida cena com o pai do Ciborgue usando a Caixa Materna foi um bom começo, pois aquela é uma tecnologia bem bizarra, quase orgânica.

 

 

 

Uma solução é usar a dinâmica dos tubos de explosão. Não para brincar com eles, mas para oferecer o caráter de surpresa contra Diana, que não sabe quando a porta será aberta pelo "outro lado". Enquanto a personagem estiver no Patriarcado, veríamos toda a apresentação de personagens, na ilha, fora dela na Terra e em outras dimensões. Diana então é surpreendida. Uma das opções é ser atacada em uma área remota (interior do Texas, talvez) e levada pelas Fúrias após um combate inicial. Outra é assistir alguém próximo a ela ser levado, o que pode impulsioná-la a uma atitude imediata de perseguir o sequestrador pelo tubo. O covil principal das Fúrias pode estar em uma dimensão que não é a nossa e não é a de Apokolips. além disso, temos a própria ilha, que pode ajudar a isolar Diana de seus companheiros de Liga em algum momento, caso necessário.

 

 

  O problema não é nem a explicação narrativa. Os filmes da Fase 2 tinham uma explicação bem lógica do por que Thor, Capitão e Stark não chamavam seus companheiros Vingadores em MUNDO SOMBRIO, O SOLDADO INVERNAL e HOMEM DE FERRO 3. A equipe não permaneceu organizada após OS VINGADORES. Simples assim. Claro, isso não evitou muita gente, críticos especializados inclusive de reclamar. Besteira, na minha opinião, pois eu nem faço questões de muitas explicações. O fato de ter o nome de um herói solo no título é toda a explicação que eu preciso. Mas as pessoas reclamaram. Então, ter uma ameaça da mesma origem do filme da equipe poderia amplificar tais críticas, o que poderia jogar contra o filme.

 

 

 

Seria mais porque o personagem traz os dois aspectos como características muito fortes (a misoginia e o poder telepático, que foi usado como paralelo ao abuso na série). Pra mim, o simples fato de ser assim em sua essência faz a proposta ter dois problemas que, ao meu ver, independem da habilidade comprovada da diretora. O primeiro é a proximidade temática com a série, que foi bem recebida e teve suas analogias bem difundidas entre os formadores de opinião (que vão escrever artigos, resenhas críticas etc.). O segundo ponto seria a clareza com que as questões chegam ao público por meio da presença do vilão. Tipo... a mensagem proposta é tão clara que podem dificultar o trabalho da diretora em não ser panfletária e a recepção do público para enxergar de forma branda a mensagem. Talvez, se a série da Disney já não tivesse usado algo assim, eu não teria essa barreira.

 

 De fato, olhando por esse aspecto, você tem razão.

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ameaça da mesma origem do filme da equipe poderia amplificar tais críticas

 

Eu acredito que, uma vez que o filme solo seja bem estruturado nesse sentido, essa questão, naquela trama, não se transforma em problema.

 

o pai do Ciborgue usando a Caixa Materna foi um bom começo

 

po... para eleger um plot, Bora então elencar para um filme solo da Diana,

possíveis interações entre os seres de Apokolips e o universo do qual os deuses gregos faziam parte. Ou fazem?  :ph34r:

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Eu acredito que, uma vez que o filme solo seja bem estruturado nesse sentido, essa questão, naquela trama, não se transforma em problema.

 

 Mas esse risco ainda existe, além de também poder ser apontado como um "mero capítulo de uma história iniciada em LIGA DA JUSTIÇA. Me pergunto se o bonus da presença das Fúrias e da Vovó Bondade no filme compensariam o potencial onus negativo que essa mesma presença traz. 

 

 

Eu acredito que, uma vez que o filme solo seja bem estruturado nesse sentido, essa questão, naquela trama, não se transforma em problema.

 

 

po... para eleger um plot, Bora então elencar para um filme solo da Diana,

possíveis interações entre os seres de Apokolips e o universo do qual os deuses gregos faziam parte. Ou fazem?  :ph34r:

 

 Bom, LIGA DA JUSTIÇA mesmo já trara algo nesse nível, pois pelo que entendi, o filme abrira contando como a aliança entre humanos, atlantes e amazonas rechaçou uma primeira tentativa de invasão de Apokolips. Não ficou claro se os deuses gregos participaram desse conflito ou não, mas os Novos Deuses já não são estranhos as Amazonas no Universo DC do cinema, tanto que elas estão de posse de uma Caixa Materna, pelo que sabemos.

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