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Forum Cinema em Cena

Oscar 2019 - Previsões


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2 hours ago, Tensor said:

Pior que estou achando que se tem alguém pra barrar Roma agora não é Green Book, é BlacKkKasman mesmo.

Eu fui o único do Forum que amou "BlacKkKlasman". Estou nas nuvens com as indicações de Direção, Montagem, e Trilha. Esse trio faz cinema há 30 anos e (quase) não tinha reconhecimento da Academia.

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Lindíssimo e muito inteligente, ajudado por uma trilha comovente. Mostra o quanto a memória é fluida, randômica, e necessita de poucas palavras, para vir à tona. Louise Bagnall, diretora e roteirista irlandesa, trabalhou em "The Breadwinner," "Song of The Sea", entre outros, ou seja, tarimbada que só.

 Amei.

Justa indicação ao Oscar de Melhor Curta de animação.

Late Afternoon (2017)

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4 hours ago, SergioBenatti said:

Eu fui o único do Forum que amou "BlacKkKlasman". Estou nas nuvens com as indicações de Direção, Montagem, e Trilha. Esse trio faz cinema há 30 anos e (quase) não tinha reconhecimento da Academia.

Gosto muito muito de BlacKkKasman também.

Me faltam Vice, The Favourite e Green Book. Mas dos que assisti na principal meu coração fica com ele e Black Panther. 

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRÍTICOS DE CINEMA - Abraccine

Os vencedores do Prêmio Abraccine 2018 são:

MELHOR FILME BRASILEIRO:
“Arábia”, de Affonso Uchoa e João Dumans

MELHOR FILME ESTRANGEIRO:
“Roma”, de Alfonso Cuarón

MELHOR CURTA METRAGEM BRASILEIRO:
“Guaxuma”, de Nara Normande

 

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7 hours ago, SergioBenatti said:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRÍTICOS DE CINEMA - Abraccine

Os vencedores do Prêmio Abraccine 2018 são:

MELHOR FILME BRASILEIRO:
“Arábia”, de Affonso Uchoa e João Dumans

MELHOR FILME ESTRANGEIRO:
“Roma”, de Alfonso Cuarón

MELHOR CURTA METRAGEM BRASILEIRO:
“Guaxuma”, de Nara Normande

 

Que filme maravilhoso que é esse Arábia.

Gosto mais do que de Roma.

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Não tenho problema nenhum com polarização. Lido bem com quem se posiciona.  Logo, eu amei.

É extremamente bem escrito, com uma justificação de narração em off muitíssimo bem bolada. Normalmente, há uma enorme dificuldade entre quem escreve para saber como o narrador sabe aquilo que sabe, e o McKay resolveu isso engenhosamente. Tiro o chapéu. 

Mas, convenhamos, metade dos filmes dele é a Montagem.  Dos filmes indicados, é o mais "editado". É o mais exibidamente montado, com deslocamentos e mais deslocamentos, e inserções e mais inserlões, e truques e mais truques. Eu não o tinha colocado nas minhas previsões  de indicados por que não tinha visto o filme, mas agora... Não vejo como o Hank Corwin perderá essa estatueta!

Amy Adams...Ela está no filme todo. Mas, paradoxicamente, aparece pouco. Porque lhe faltou uma outra grande cena. Mesmo assim, ela está demais! Tecnicamente, ótima. Obteve sua sexta indicação, e por mim já teria 8 (por "Encantada" e "Arrival"). É o melhor trabalho da carreira dela? Não, não é. Mas eu não acredito que a King vencerá sem SAG e BAFTA. Não acredito mesmo. Vamos ver no domingo quem leva o SAG.

Sam Rockwell está excelente como W. Bush. Toda a patetice aliada à certa rusticidade que faz elegerem presidentes pelo mundo afora. 

Christian Bale desapareceu na maquiagem excepcional, assinada por Greg Cannom - que já venceu 3 vezes - de trabalhos icônicos como "Uma Babá Quase Perfeita", "Drácula", "O Máskara". Quarto Oscar justíssimo. Disse que o Bale desaparaceu...mas não é só maquiagem, é talento também. Um exercício de invisibilização e contenção. O oposto das armas de Rami Malek, seu maior oponente na categoria. Suspeito que a extorversão vai ganhar dessa vez.

Parabéns ao McKay! 

No futuro, quem pensar em Guerra do Iraque e Cinema do ínício dos anos 2000, pensará em Kathryn Bigelow. É fato. Ela fez a medalha de ouro e a medalha de prata sobre o tema. Mas a medalha de bronze não tem candidato fixo. Pode muito bem ser esse "Vice". Aqui, na minha cabeça, em terceiro lugar.

 

Christian Bale in Vice (2018)

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1 hour ago, Tensor said:

Que filme maravilhoso que é esse Arábia.

 

Nem fala...Ganhou meu coração! Recomendo-o a todos, mas o povo em geral não acredita quando a gente fala que é extraordinário. Leu minha resenha no Fórum? Eu falo que os primeiros quinze mintuos, aquela descida de bicicleta, nos engana, nos prepara para um filme do Selton Melo, mas depois vem aquelas porradas existenciais...É maravilhoso!

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Lindíssima animação de Trevor Jimenez, em sua primeira indicação.

Também é sem uma única palavra, só desenho, em 2D. É sobre um garoto com pais separados, tendo de viver entre dois lares bem diferentes, ao longo da semana. Compreendemos que a mãe é esforçada, batalhadora, prática; e o pai é um hipster, estilosão, conquistador. O garoto se refugia nos sonhos e nos desenhos. Há um detalhe em relação aos pescoços...que diz muito...nossa! Que ideia feliz!

"Weekends" venceu o prêmio do Juri e o prêmio do público no Festival de Annecy. 15 minutos.

Recomendo vivamente.

Weekends (2017)

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Sinto pena das 49 mil pessoas que pagaram pra ver o filme, mas meu sentimento maior é de raiva por esse ser nosso representante no Oscar, num ano que foi excelente para o cinema brasileiro.

Quando a comissão veio a público anunciar qual era o filme escolhido, lembro-me de achar achar curioso como a Barbara Paz - uma pessoa que verdadeiramente acompanha cinema mundial - ressaltou que a decisão não fora unânime, fazendo crer, assim interpreto, que "não foi com o voto dela". Já é hora de a "velha guarda" do cinema brasileiro parar essa mútua adoração, esse jogo de enaltecimento mútuo. O país não é mais a zona sul, não é mais o Leblon. A indústria brasileira cresceu, os profissionais de cinema estão vigorosamente no Recife, no Rio Grande do Sul, e, hoje, em Tiradentes, de onde teclo. 

O filme é um escândalo de ruim! A Fotografia é "dura"; os efeitos visuais são amadores; os atores estão pavorosos. Eu não entendo como a Mariana Ximenes pode ser considerada uma grande atriz para estar em tantos filmes brasileiros. Ela é apenas bonita, com todo respeito. E, com todo o respeito, ela não é uma grande atriz. Ponto.

Existe tanta nudez gratuita que eu me senti um velhinho de 90 anos reclamando do incômodo. Mas - sério - para quê? O circo é violento? É essa a ideia? O circo é machista e violento? Os artistas são artistas no picadeiro, mas fora são seres humanos terríveis? É isso? Os homens são a oitava praga do Egito? É isso? Uma pessoa com problemas mentais pode ser um estuprador em potencial, é isso? Porque é homem? Olha, eu não sou de ficar de "pensatas" sobre roteiro; gosto mais de apreciar os filmes como estrutura, como aquilo que são. Mas eu achei esse roteiro muito pouco cuidadoso com os temas.

As canções do Chico Buarque e do Edu Lobo - aquelas obras-primas;  eu tenho o disco, vale dizer, e o ouço desde criança- são tocadas às vezes, até o fim, sem acrescentar NADA para as cenas, nada para os personagens.

Muita gente diz que é o pior filme do ano. Eu ainda não posso dizer. Pois "Quase Memória", outro nacional, é páreo duro. Eu queria desver. Mas na verdade eu vou torcer para o "Framboesa de Ouro" reavaliar suas indicações e acrescentar esse nosso representante nacional.

O país exige mudança! Mudanças na Lei Rouanet! Mudanças em como o mecanismo da isenção tributária financia de grandes frigoríficos a artistas consagrados que não precisam delas. O país exige mudanças inclusive sobre como a arte se paga.

Cacá Diegues escreveu outro dia clamando cotas para o cinema nacional nas salas de exibição. A minha resposta, de quem ama cinema nacional, é NÃO! A culpa não é de "Aquaman".

O Grande Circo Místico (2018)

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As pessoas têm adorado esse indicado ao Oscar de Melhor Curta Live Action. Mostra a amizade de dois garotos, tirações de sarros, disputinhas, aquele exercício básico de brio masculino. Só que aí acontece uma tragédia inesperada. As pessoas ficam impressionadas com ela. Mas eu não fiquei. Contudo, o filme acerta num plano bem maior, ao ser um comentário sutil sobre os perigos da mineração no Canadá (que tem passado por tantos desacertos quanto o Brasil).

Boa atuação do garoto carequinha. 16 minutos.

Fauve (2018)

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On 1/24/2019 at 12:40 AM, SergioBenatti said:

Nem fala...Ganhou meu coração! Recomendo-o a todos, mas o povo em geral não acredita quando a gente fala que é extraordinário. Leu minha resenha no Fórum? Eu falo que os primeiros quinze mintuos, aquela descida de bicicleta, nos engana, nos prepara para um filme do Selton Melo, mas depois vem aquelas porradas existenciais...É maravilhoso!

Não cheguei a ler, mas farei. 

Engraçado que tive a mesma sensação ao assistir os 15 minutos, inclusive externizei para minha esposa o meu palpite de que não iria gostar haha

Fui pego de surpresa quando o filme se revelou. Eu não tava preparado pra tanta dor e beleza.

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1 hour ago, Tensor said:

Não cheguei a ler, mas farei. 

Engraçado que tive a mesma sensação ao assistir os 15 minutos, inclusive externizei para minha esposa o meu palpite de que não iria gostar haha

Fui pego de surpresa quando o filme se revelou. Eu não tava preparado pra tanta dor e beleza.

 

Melhor filme de 2018!!!

"História dos trabalhadores brasileiros. Emocionante, delicado, inteligente, lindíssimo. Segurei as lágrimas.

O filme é objetivo: história do trabalho. Por isso quero dizer: Objetos, carregar coisas, descarregar, dinheiro, hora de acordar, hora de dormir...Não há psicologia, nem proselitismo. O íntimo é o despertador. Inclusive sobra pouquíssimo espaço mental para o amor e para o sexo. E os primeiros 4 minutos do filme - que poderiam ser quase algo de um filme do Selton Mello - são o contrário existencial do filme que realmente começa - lá pelos 20 minutos - assim com o letreiro "Arábia". Um contrário existencial pois simplesmente o filme tem um falso protagonista, com outro modo de vida, com outra origem, outra cor, outra educação, outro tudo. Que Roteiro é esse?! 

Um dos maiores acertos dos milhares da direção dupla do Affonso Uchoa e do João Dumans é recusar a assim chamada "estética da pobreza", ou algo do Cinema Novo. Pelo menos não como sempre os conhecemos. Eles deram um salto ao abraçar os limites da autoficção e da literatura. É um trabalho magnífico, profundamente artístico, grandemente iluminado por dentro,  de um modo que "Casa Grande", " Que Horas ela Volta?", e outros bons filmes com temática social não conseguiram ser. É outro nível.

A parte técnica também é excelente, com destaque para as escolhas musicais, a montagem perfeitamente encaixada para o off, e para o Figurino (que soa até uma palavra pomposa para tanto realismo), mas o que "ator" (baita ator), ex-presidiário, multitrabalhador,  Aristides de Sousa, faz aqui é brincadeira. Temos que cumprimentar esse cara. Um banho de atuação/narração/vida vivida e vida sonhada. 

Estou embasbacado. Assistam! É o filme certo para o momento do país."

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Curta de documentário indicado ao Oscar, "Lifeboat"  é bastante bom, pois dá mais voz aos refugiados africanos, salvos por uma organização alemã dedicada à causa.Testemunhos terríveis, terríveis. 

Infelizmente, é um assunto recorrente na categoria, assim como a Síria. Nos últimos anos foram indicados: "41. Miles" (meu preferido) em short; e "Fire at Sea" na de Documentário. Esqueço algum?

Skye Fitzgerald; primeira indicação. 34 minutos.

LIFEBOAT (2018)

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Indicado ao Oscar de Melhor Curta de Documentário, "Black Sheep" conta a história de um adolescente negro que se muda para um bairro racista e passa a andar com uma gangue de brancos racistas. Eu escrevi "conta a história" por que basicamente é o cara mais velho contando suas memórias de adolescente, sendo as mesmas interpretadas por atores. Enfim, fala sobre racismo introjetado.  E vocês sabem a regra de alerta número 1 das minorias: quando a ovelha passa a andar com os lobos é ótimo para os lobos!

Todo ano eu digo e repito: eu não gosto de documentários ficcionalizados! Parecem falsos, o que é o contrário da verdade essencial ínsita ao gênero. 

Seu diretor é muito cultuado na Inglaterra. É sua primeira indicação. 27 minutos.

 

Ed Perkins in Black Sheep (2018)

 

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Curta de documentário indicado ao Oscar, que rendeu a terceira indicação a seu diretor Marshall Curry.  Mostra trechos de uma reunião nazista no Madison Square Garden, em fevereiro de 1939.

Vale a pesquisa. Mas vale a indicação? É apenas imagem de arquivo (talvez tenha sido recuperado). Estranha-me a indicação.

7 minutos.

A Night at the Garden (2017)

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