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O Alexei resumiu tudo o que eu ia colocar aqui sobre esse filme. Não basta ter inúmeros códigos e alegorias para alçá - lo a categoria de OP ou mesmo um ótimo filme, é preciso uma linha - mestra que conecte, de alguma forma, essas alegorias, e isso foi um dos grandes pecados desse filme...Por isso, o roteiro dele ficou parecendo uma colcha de retalhos muito mal costurada...
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Bem... é uma questão de gosto... eu não vou fazer ninguém gostar de um filme e vocês não vão me fazer deixar de gostar delesmiley36.gif 

O máximo que eu posso fazer é tentar convencer vocês que o filme não é uma bomba.

Mas, de qualquer forma, são críticas interessantes.

A respeito da "colcha de reatalhos muito mal costurada" que o Silva colocou: ao meu ver é um dos maiores méritos do filme. A diferença é que eu não vejo a colcha costurada, mas somente os retalhos. Cabe ao espectador fazer uma ligação em sua própria interpretação e costurar as partes para formar um todo. [Que profundo]smiley36.gif

Ao contrário do Alexei, cosnidero o caráter técnico outro grande mérito do filme, principalmente os efeitos e, como ele colocou, a edição "que é inegavelmente boa".

Justino2006-9-6 16:15:56
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Bem, sobre A Passagem, o Alexei já disse tudo.

Queria sugerir o Defendendo uma Bomba inverso, talvez Destrua uma OP (smiley36.gif) ou algo parecido como nome, em que o usuário vai pegar um filme tido pela maioria como obra-prima (como O Poderoso Chefão, por exemplo) e tentar nos convencer de que ele é medíocre.

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smiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif - A PASSAGEM

Há uma coisa que precisa ser dita sobre "A Passagem": é verdade que você fica conhecendo o final lá pela metade do filme, mas não o final de verdade e sim aquele que você acha que é o final de verdade. Confuso ? Esqueça isso, o diretor Marc Foster realiza uma viagem psicodélica e surreal por uma Nova Iorque que não se vê nos cartões postais que transforma o roteiro escrito por David Benioff em uma experiência hipnotizante, algo que deve deixar David Lynch muito orgulhoso.

Sam Foster ( Ewan McGregor ) é um psicanalista que assume o paciente de uma amiga doutora que tira uma repentina licença durante um período indeterminado. Seu nome é Henry Lethern ( Ryan Gosling ), um jovem retraído e melancólico que avisa ao seu "novo" médico que irá cometer suicídio dentro de 3 dias por ter cometido algo que ao seu ver é imperdoável e que o fez perder a vontade de viver. Intrigado com o comportamento misterioso do paciente e abalado pela afirmação de Henry, Sam precisa se aproximar do paciente a fim de evitar uma tragédia ainda maior ao mesmo tempo em que sente-se inseguro diante do futuro de sua relação com a sua namorada Lila ( Naomi Watts ) que já tentara cometer o suicídio há anos atrás e não tem um comportamento tão estável, apesar de ter encontrado na pintura uma válvula de escape.

Enquanto a relação médico-paciente se desenvolve, Marc Foster exibe um apuro visual fantástico que dinamiza a trama e transforma cada sequência em um exercício de estilo sempre mesclando duas sequências de maneira criativa, abusando das cores fortes e de planos pouco convencionais. É um trabalho de direção ( edição e fotografia também ) imperdível e impecável, particularmente destaco duas passagens: uma onde Sam sai do táxi, a câmera faz um movimento de subida e ao fundo já avistamos o próprio subindo os degraus de uma longa escada até chegar em uma casa e outra é a em que Sam alterna-se ao sair e entrar de um táxi quando o mesmo procura um determinado restaurante. É algo de encher os olhos e se levarmos em consideração que Foster realizou "A Última Ceia" e "Em Busca da Terra do Nunca" podemos notar a versatilidade e a competência do seu trabalho, pois seus trabalhos anteriores são completamente diferentes deste aqui, o que torna o resultado final de "A Passagem" algo ainda maior e mais relevante.

Diante da morte anunciada de seu paciente, Sam passa a investigar os motivos que levam Henry a querer se matar ao mesmo tempo que tenta convencê-lo a não dar fim na sua vida, porém à medida que ele se aprofunda nos segredos de seu paciente, seu mundo começa a se transformar e torna-se mais caótico tornando a distinção entre o real e o imaginário cada vez mais difícil de se perceber o que afeta o seu cotidiano e até mesmo sua relação com Lila. Quando o filme alcança a sua metade, o roteiro começa a soltar algumas pistas justamente com a intenção de convencer o espectador de uma suposta justificativa para os eventos que aconteceram até então, sendo a principal delas a figura de um anel de noivado. Esse talvez seja o mais grave "deslize" do roteiro, ou seja, a partir desse momento o espectador tem uma série de pistas que levam a crer numa alternativa que não deixa de ser válida e passa a se tornar evidente demais, porém ainda fica-se a dúvida de como todas as "pontas" serão amarradas e isso impede que se crie a falsa sensação de que não há mais nada a descobrir. O interesse é mantido até o seu clímax, porém mesmo assim o final ( o de verdade ) pode não agradar a todos, pois consegue dar uma dimensão diferente a tudo aquilo que vimos no decorrer do filme, mas mesmo assim não é infalível, fora que deixa no ar algo como "me engana que eu gosto", "acredite se quiser", onde tudo é permitido, mas nem todo mundo será conivente com essa proposta ( ao meu ver é discutível até que ponto o roteiro poderia se aprofundar na relação dos personagens e onde entra a imaginação/invenção propriamente dita ). O ponto é que o final é carregado de uma carga dramática tão intensa que não deixa de ser uma maneira sensível e humana de encarar os fatos ( Ryan Gosling mesmo "limitado" consegue dar um show ) que apreciei muito e julgo legítimo e válido. A minha única ressalva, a primeira vista, fica por conta da resolução dada a cegueira do personagem de Bob Hoskins.

Ewan McGregor realiza um trabalho primoroso e convincente, Naomi Watts tem pouco a fazer, mas mostra-se uma figura trágica sensível e relevante para o desfecho da trama e fica a cargo de Ryan Gosling a atuação mais inspirada em "A Passagem". Após a aparecer em "Cálculo Mortal", um filme fraco, mas que serviu para apresentá-lo, juntamente com Michael Pitt, e acabou sendo uma participação um tanto quanto irregular, portanto a sua atuação em "O Diário de Uma Paixão" foi surpreendente e, mesmo sendo suspeito ao comentar sobre o filme, devo reconhecer que muito do carisma do filme se deve também ao seu talento, juntamente com a Rachel McAdams, é claro. Aqui ele tem uma atuação bastante firme, sem maneirismos, revela sensibilidade ( vide a cena em que Henry vê o seu pai ou fala para Sam onde se encontram os seus pais ) e consegue evitar que o personagem se transforme num vilão ou um tipo caricato do gênero.

"A Passagem" é um suspense de grandes virtudes com apenas algumas poucas ressalvas que consegue prender a atenção do espectador pelo excelente trabalho do diretor Marc Foster, pelo roteiro intrigante e pelo ótimo elenco. Um suspense intrigante, indispensável e obrigatório. Recomendadíssimo !

Thiago Lucio2006-9-7 11:36:14
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Eu não concordo. Aliás' date=' gostaria até de maiores explanações sobre o conteúdo de A Passagem, já que o filme não me mostrou a que veio ao mundo. Exprimir graficamente o que se passa na cabeça de uma pessoa, em qualquer momento da vida dela, é uma coisa; outra é apostar que "twist endings" sejam suficientes para prender a atenção do espectador, o que não ocorreu comigo.

A barriga que o roteiro faz é de dar inveja a qualquer rei momo. De que adianta se utilizar de códigos, alegorias e linguagens cifradas se não há nada subjacente a elas?

Pra mim, o filme é vazio, pobremente dirigido, com efeitos visuais que muito mal entram no patamar da mediocridade e, em último grau, desimportante. Salvou-se só a edição de imagens, que é inegavelmente boa.

Bomba.

[/quote']

O filme não se sustenta em "twist endings", mas o seu clímax potencializa toda a construção gráfica que o diretor, a fotografia e a edição proporcionalizaram ao longo da produção. É algo forte e complexo, algo mutável, inconstante, sem sentido assim como a mente de uma pessoa colocada em uma situação-limite, algo que pode ser conferido no ótimo "O Operário" tb com Cristian Bale.

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Pessoal, obrigado ao pessoal que elogiou minha crítica (e aos que não elogiaram ou detestaram, obrigado por não terem falado...smiley36.gif). Uma pena que pouca gente tenha assistido ao filme. Fica a dica então. smiley1.gif

 

Quanto ao filme A Passagem, já discutimos alguma coisa sobre ele no tópico próprio do filme. Acho que compreendo em parte a estória e já falei um pouco a respeito. No entanto, minha conclusão é sempre a mesma: o filme é muito fraco. Acho que não basta ter uma premissa ou idéia interessante... um filme desse tipo (repleto de simbologias), para funcionar, tem que ter um certo "gancho" para nos atrair para o universo dos personagens (esse gancho pode variar de pessoa para pessoa, o que torna a idéia um tanto particular) e nos fazer querer pensar mais.

 

No entanto, não creio que foi uma boa escolha a defesa desse filme. É extremamente fácil falar bem dele, ele tem TEORICAMENTE muitos fatores positivos e atrativos que na prática não funcionam. Esse filme não é uma bomba, é só fraco para o que se propôs a fazer, na minha opinião.

 

Alguns fatores me fizeram não gostar do desenvolvimento da trama. Bom, a princípio eu já sabia o que iria acontecer desde as primeiras cenas. Por quê? É que já vi inúmeros filmes que discutem essa temática, a gente vai se tornando calejado..

 

Talvez por ser o primeiro que tenha visto sobre o assunto, Alucinações do passado para mim discute o tema de uma maneira infinitamente mais interessante e com simbologias muito mais claras e atraentes. Stay, para mim, além de ser confuso, é um filme chato. Primeiro pela interpretação fraca de Ryan Gossling para um personagem tão complexo (aliás não é a primeira vez que vejo uma interpretação dele que não gosto), o que já tira metade da vontade de querer pensar..eu simplesmente não me importava com o destino do personagem.

 

Segundo, estimular o espectador a pensar não é o mesmo que deixar um tanto de simbologias incompreensíveis no filme. É preciso deixar uma teia que o espectador consiga tecer por si para compreender o personagem melhor (pode ser que alguém tenha conseguido unir todos os pontos da estória..eu não consegui..e o pior: não me importei e nem fiquei louco para saber sobre o que não compreendi).

 

Enfim, o Alexei falou tudo no seu comentário, o filme é vazio, com efeitos visuais pífios e os recursos são utilizados de forma muito pobre. Sobre o assunto, é um dos piores que já vi.  É como se víssemos um diamante com alguém que não sabe lapidá-lo.

 

Mr. Scofield2006-9-7 12:11:38

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Eu não concordo. Aliás' date=' gostaria até de maiores explanações sobre o conteúdo de A Passagem, já que o filme não me mostrou a que veio ao mundo. Exprimir graficamente o que se passa na cabeça de uma pessoa, em qualquer momento da vida dela, é uma coisa; outra é apostar que "twist endings" sejam suficientes para prender a atenção do espectador, o que não ocorreu comigo.

A barriga que o roteiro faz é de dar inveja a qualquer rei momo. De que adianta se utilizar de códigos, alegorias e linguagens cifradas se não há nada subjacente a elas?

Pra mim, o filme é vazio, pobremente dirigido, com efeitos visuais que muito mal entram no patamar da mediocridade e, em último grau, desimportante. Salvou-se só a edição de imagens, que é inegavelmente boa.

Bomba.

[/quote']

O filme não se sustenta em "twist endings", mas o seu clímax potencializa toda a construção gráfica que o diretor, a fotografia e a edição proporcionalizaram ao longo da produção. É algo forte e complexo, algo mutável, inconstante, sem sentido assim como a mente de uma pessoa colocada em uma situação-limite, algo que pode ser conferido no ótimo "O Operário" tb com Cristian Bale.

Não concordo também. O filme não se sustenta no twist ending, mesmo porque para mim aquilo não foi nenhum twist. O problema é justamente esse: o clímax pretente fazer essa potencialização que você está dizendo, Thiago, mas para mim não fez efeito nenhum...fica a impressão de que tudo poderia ser feito de forma muito mais interessante.

Aqui vale o que disse antes, o filme pode funcionar muito bem para alguns porque a frase acima grifada justifica simplesmente qualquer filme que trate dessa temática. A diferença está em "o que te agrada e estimula a compreender a mente do personagem ou não", aí entra seu envolvimento com ele, um campo bem pessoal. O Operário é bem diferente para mim porque nele você consegue de forma não muito complicada estabelecer os passos da degradação do personagem de forma muito mais simples e assistir o filme inteiro pensando dessa forma. Por isso a atuação de Bale, que é extraordinária é ESSENCIAL para o filme.

Stay é, para mim, muito mais confuso e desinteressante. Mas como disse, isso é questão de opinião. smiley1.gif

 

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Bem' date=' sobre A Passagem, o Alexei já disse tudo.

Queria sugerir o Defendendo uma Bomba inverso, talvez Destrua uma OP (smiley36.gif) ou algo parecido como nome, em que o usuário vai pegar um filme tido pela maioria como obra-prima (como O Poderoso Chefão, por exemplo) e tentar nos convencer de que ele é medíocre.

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Ótima sugestão...smiley2.gif

E que bom que selecionaram A Ultima Tentação de Cristo,foi um dos filmes que eu sugeri que fosse discutido.Só assim eu revejo e vamos ver se minha impressão para com ele melhora.

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Eu não concordo. Aliás' date=' gostaria até de maiores explanações sobre o conteúdo de A Passagem, já que o filme não me mostrou a que veio ao mundo. Exprimir graficamente o que se passa na cabeça de uma pessoa, em qualquer momento da vida dela, é uma coisa; outra é apostar que "twist endings" sejam suficientes para prender a atenção do espectador, o que não ocorreu comigo.

A barriga que o roteiro faz é de dar inveja a qualquer rei momo. De que adianta se utilizar de códigos, alegorias e linguagens cifradas se não há nada subjacente a elas?

Pra mim, o filme é vazio, pobremente dirigido, com efeitos visuais que muito mal entram no patamar da mediocridade e, em último grau, desimportante. Salvou-se só a edição de imagens, que é inegavelmente boa.

Bomba.

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O filme não se sustenta em "twist endings", mas o seu clímax potencializa toda a construção gráfica que o diretor, a fotografia e a edição proporcionalizaram ao longo da produção. É algo forte e complexo, algo mutável, inconstante, sem sentido assim como a mente de uma pessoa colocada em uma situação-limite, algo que pode ser conferido no ótimo "O Operário" tb com Cristian Bale.


Não concordo também. O filme não se sustenta no twist ending, mesmo porque para mim aquilo não foi nenhum twist. O problema é justamente esse: o clímax pretente fazer essa potencialização que você está dizendo, Thiago, mas para mim não fez efeito nenhum...fica a impressão de que tudo poderia ser feito de forma muito mais interessante.
Aqui vale o que disse antes, o filme pode funcionar muito bem para alguns porque a frase acima grifada justifica simplesmente qualquer filme que trate dessa temática. A diferença está em "o que te agrada e estimula a compreender a mente do personagem ou não", aí entra seu envolvimento com ele, um campo bem pessoal. O Operário é bem diferente para mim porque nele você consegue de forma não muito complicada estabelecer os passos da degradação do personagem de forma muito mais simples e assistir o filme inteiro pensando dessa forma. Por isso a atuação de Bale, que é extraordinária é ESSENCIAL para o filme.
Stay é, para mim, muito mais confuso e desinteressante. Mas como disse, isso é questão de opinião. smiley1.gif

Não justifica qualquer filme que trate dessa temática, mas concordo que se trata de envolvimento ... eu encaro o filme como uma experiência ... o que deve acontecer com a mente de uma pessoa quando ela está prestes a morrer ? Popularmente se diz que diante dessa situação passa-se um filme em sua cabeça e certamente ele não segue lógica alguma, algo que o trabalho do diretor Marc Foster traduz e orquestra de maneira sempre criativa.

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Eu não concordo. Aliás' date=' gostaria até de maiores explanações sobre o conteúdo de A Passagem, já que o filme não me mostrou a que veio ao mundo. Exprimir graficamente o que se passa na cabeça de uma pessoa, em qualquer momento da vida dela, é uma coisa; outra é apostar que "twist endings" sejam suficientes para prender a atenção do espectador, o que não ocorreu comigo.

A barriga que o roteiro faz é de dar inveja a qualquer rei momo. De que adianta se utilizar de códigos, alegorias e linguagens cifradas se não há nada subjacente a elas?

Pra mim, o filme é vazio, pobremente dirigido, com efeitos visuais que muito mal entram no patamar da mediocridade e, em último grau, desimportante. Salvou-se só a edição de imagens, que é inegavelmente boa.

Bomba.

[/quote']

O filme não se sustenta em "twist endings", mas o seu clímax potencializa toda a construção gráfica que o diretor, a fotografia e a edição proporcionalizaram ao longo da produção. É algo forte e complexo, algo mutável, inconstante, sem sentido assim como a mente de uma pessoa colocada em uma situação-limite, algo que pode ser conferido no ótimo "O Operário" tb com Cristian Bale.

Não concordo também. O filme não se sustenta no twist ending, mesmo porque para mim aquilo não foi nenhum twist. O problema é justamente esse: o clímax pretente fazer essa potencialização que você está dizendo, Thiago, mas para mim não fez efeito nenhum...fica a impressão de que tudo poderia ser feito de forma muito mais interessante.

Aqui vale o que disse antes, o filme pode funcionar muito bem para alguns porque a frase acima grifada justifica simplesmente qualquer filme que trate dessa temática. A diferença está em "o que te agrada e estimula a compreender a mente do personagem ou não", aí entra seu envolvimento com ele, um campo bem pessoal. O Operário é bem diferente para mim porque nele você consegue de forma não muito complicada estabelecer os passos da degradação do personagem de forma muito mais simples e assistir o filme inteiro pensando dessa forma. Por isso a atuação de Bale, que é extraordinária é ESSENCIAL para o filme.

Stay é, para mim, muito mais confuso e desinteressante. Mas como disse, isso é questão de opinião. smiley1.gif

Não justifica qualquer filme que trate dessa temática, mas concordo que se trata de envolvimento ... eu encaro o filme como uma experiência ... o que deve acontecer com a mente de uma pessoa quando ela está prestes a morrer ? Popularmente se diz que diante dessa situação passa-se um filme em sua cabeça e certamente ele não segue lógica alguma, algo que o trabalho do diretor Marc Foster traduz e orquestra de maneira sempre criativa.

Concordo que a idéia do filme é a experiência que falou. Mais do que isso, é exatamente a essa idéia que me refiro como já explorada em outros filmes. Nada de ruim nisso, já que a temática é interessantíssima.

Mas..será que essa frase em negrito não justifica qualquer filme que trata dessa temática? Deixa eu explicar melhor o que quis dizer.

Na minha opinião é simplesmente impossível contradizê-la e portanto não serve como fator a ser apreciado. Uma vez que os acontecimentos não precisam seguir uma lógica (e discordo disso, porque acho que na verdade, se realmente passa um filme em sua cabeça ele SEGUE alguma lógica, embora os elementos possam estar distorcidos..é por isso que conseguimos compreender o personagem de Bale em O Operário ou mesmo personagens que seguem uma lógica não convencional como os assassinos terríveis de August Underground) é possível construir qualquer coisa que não faça sentido e justificar através da tal frase.

Toda e qualquer coisa que eu colocar no roteiro (mesmo que não faça sentido) pode ser justificado por ela.  Ela, curiosamente cobre TODAS as possibilidades, já que o "conjunto universo" é composto de fatores que fazem e fatores que não fazem sentido.

Pra mim, vale o seguinte:um filme com essa temática só pode ser interessante se, além do envolvimento com o personagem, você conseguir reconstruir o quebra cabeças que está relacionado a vida dele com algum tipo de lógica. Senão, qual o sentido de fazer um filme desse jeito? Ele jamais poderia ser compreendido por ninguém.  Não sei se consegui explicar direito...

Acredito que você tenha se envolvido mais com a idéia e apreciado o tipo de desenvolvimento que Foster criou, provavelmente compreendeu os artifícios do filme muito melhor que eu... smiley1.gif

Enfim, cada um tem suas características e o que o toca mais, o faz se envolver mais, o faz apreciar mais. As que Foster apresentou não batem com as minhas, apenas. smiley17.gif

Mr. Scofield2006-9-7 14:37:14

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Ando meio ausente.

Olha só se dá pra acreditar: segunda-feira fui assistir Munique, sozinho, no PC. Aí lá por 1 hora de filme, tudo desliga misteriosamente. Levei na eletrônica, que depois de um dia inteiro, me liga e diz que não havia nada de errado com a CPU. Pedem pra que eu leve o estabilizador com o cabo pra loja. Já aproveitei pra pegar o DVD que tinha ficado dentro da CPU. Acabou que eu não assisti Munique, e com a confusão toda não lembrei de pegar nenhum filme pro feriado. A propósito, meu estabilizador entrou em curto e eu tive que comprar outro. No mais, os parentes vão alugar o PC daqui a pouco pra assistir Silent Hill.smiley36.gif

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Ando meio ausente.

Olha só se dá pra acreditar: segunda-feira fui assistir Munique' date=' sozinho, no PC. Aí lá por 1 hora de filme, tudo desliga misteriosamente. Levei na eletrônica, que depois de um dia inteiro, me liga e diz que não havia nada de errado com a CPU. Pedem pra que eu leve o estabilizador com o cabo pra loja. Já aproveitei pra pegar o DVD que tinha ficado dentro da CPU. Acabou que eu não assisti Munique, e com a confusão toda não lembrei de pegar nenhum filme pro feriado. A propósito, meu estabilizador entrou em curto e eu tive que comprar outro. No mais, os parentes vão alugar o PC daqui a pouco pra assistir Silent Hill.smiley36.gif

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Se eu levasse na eletrônica cada vez que a lata aqui desligasse... smiley36.gif

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