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O Hobbit


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O Hobbit | Assista aos vídeos e spots de tv

Por Renato Rocha - 24 de Outubro de 2012

Cinema

Assista aqui aos vídeos e spotvs para tv de O Hobbit, a nova trilogia que leva novamente Peter Jackson ao universo criado por J.R.R. Tolkien. À medida que os vídeos forem divulgados, vamos publicando aqui nessa página, com os mais novos sempre na frente da lista. Assista abaixo!

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Peter Jackson Denies 'The Hobbit' Animal Cruelty Charges

By Scott Harris | Nov 19, 2012 | 2:14 PM


 

 

 

peter-jackson-220.jpgPeter Jackson / Facebook

 

 

Protestors and activists are planning to demonstrate at the international premieres for "The Hobbit: An Unexpected Journey"after allegations that 27 animals died during filming due to unsafe conditions on the farm where they were being housed, according to The Daily Mail.

In response, Peter Jackson has issued astrongly-worded statement denying those claims.

"The producers completely reject the accusations that twenty seven animals died due to mistreatment during the making of the films," the statement reads. "Extraordinary measures were taken to make sure that animals were not used during action sequences or any other sequence that might create undue stress for the animals involved."

While the American Humane Association, which oversees the use of animals on film sets, has verified that no animals were harmed during the actual filming of the movies, several animal wranglers who worked on Peter Jackson's epic trilogy have alleged that a number of animals died off set at the facility rented to care for them.

A spokesman for Jackson's production company has confirmed that the deaths of two horses were "avoidable and we took steps to make sure it didn't happen again."

Mark Stubis, a spokesman for the AHA, said that his group did inspect the farm but that the deaths highlight a loophole in their oversight of the use of animals on film sets.

"We would love to be able to monitor the training of animals and the housing of animals," Stubis said. "It's something we are looking into. We want to make sure the animals are treated well all the time."

At the center of the controversy are allegations brought by wrangler Chris Langridge, who was hired as a horse wrangler in December, 2010 but quit just two months later after injuries to two horses resulted in one having to be euthanized. Langridge characterized the facility as being full of "death traps."

"The Hobbit: An Unexpected Journey" is scheduled to be released in the United States on Dec. 14. People for the Ethical Treatment of Animals is planning protests for the New Zealand, U.K. and U.S. premieres.

 

Peter Jackson matando animaizinhos, hein, hehehe. O mais provável é que a polêmica ajude a bilheteria do filme.

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Críticos apontam defeitos em 'O Hobbit': "chato e detalhado"

 

 

O aguardado filme O Hobbit: Uma Jornada Inesperada teve uma recepção variada nas primeiras críticas recebidas, com algumas avaliações considerando o longa "chato" e "detalhado demais", e outras apontando decepcção com a tecnologia 3D utilizada.

Uma Jornada Inesperada é o primeiro de três filmes do premiado diretor Peter Jackson inspirados no romance O Hobbit, de J.R.R. Tolkien, e levou mais de uma década para que vingasse.

Estima-se que p filme,que tem estreia mundial na semana que vem, arrecade 137 milhões de dólares no fim de semana de estreia apenas na América do Norte. Jackson transformou sua trilogia O Senhor dos Anéis, de 2001 a 2003, em um sucesso mundial de 3 bilhões de dólares.

Com duração de três horas e nove minutos, no entanto, o primeiro filme do Hobbit foi considerado longo demais para o gosto de alguns críticos, de acordo com os primeiros artigos.

Leah Rozen, do site TheWrap.com, afirmou que, embora fãs dos livros "sem dúvida amarão esse filme", o longa é "ambiciosamente épico e visualmente inventivo, mas não é nem tão cativante nem estimulante como a primeira vez com O Senhor dos Anéis.

Peter DeBruge, da Variety, criticou Jackson por acrescentar um prólogo "mitologicamente denso, pesado e gerado por computador" concebido fora da narrativa original de Tolkien.

"Essa sequência desnecessária junta trechos do segundo e do terceiro filme de 'O Senhor dos Aneis', como que para garantir os fãs de que podem esperar mais do mesmo", afirmou DeBruge.

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Lembrando q está com 71% no total... mas levando em conta os Top Critics está apenas com 20%

 

"An Unexpected Journey may as well be The Phantom Menace and God help us all if the next two movies aren't better than this one."

Edward Douglas - ComingSoon.net

 

"There are elements in this new film that are as spectacular as much of the Rings trilogy was, but there is much that is flat-footed and tedious as well, especially in the early going."

Todd McCarthy - Hollywood Reporter

 

"The movie lacks majesty. Grand in parts, the movie is too often grandiose or grandiloquent; and the running time is indefensible."

Richard Corliss - Time

 

"Unless your dreams are populated by denizens of Middle Earth, endless footage of them simply talking or walking is a lot less spectacular than Peter Jackson thinks it is."

Jordan Hoffman - ScreenCrush

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O Hobbit: se a jornada era inesperada, a emoção era mais do que esperada!

 

Peter Jackson nos leva de volta à Terra-Média em um filme que parece superar A Sociedade do Anel…

 

Blind in the dark dungeon’s night
So God please take me away from here
And Gollum shows the way right out
(The Bard’s Song – The Hobbit, Blind Guardian)

 

Como todo bom jogador de RPG, lá pelos meus 12, 13 anos de idade, tive a experiência de ler O Senhor dos Anéis pela primeira vez. Devorei os três livros praticamente numa tacada só – e, embora tenha precisado reler a trilogia anos mais tarde para captar de fato algumas sutilezas, fiquei apaixonado. Mas é claro. Afinal, todos os anões, elfos, orcs e trolls que eu via traduzidos nas planilhas de Dungeons & Dragonsestavam lá, vivos e em plena ação. Foi minha primeira experiência com a obra do autor sul-africano J.R.R.Tolkien.

Muito tempo depois, já com 20 anos, não mais um adolescente e ganhando meu próprio dinheiro, adquiri minha primeira cópia de O Hobbit. E devo dizer que aí sim, me apaixonei. Mas me apaixonei de verdade. Sou, com muito orgulho, daquela parcela de fãs de Tolkien que preferem este volume único aos três imensos tomos da batalha contra Sauron. Adoro O Senhor dos Anéis. Adorei os três filmes inspirados na obra. Mas sou fanático por O Hobbit, que considero um dos meus 10 livros favoritos de todos os tempos. Que reação eu tive, portanto, quando me deparei com o retorno de Peter Jackson à Terra-Média, no primeiro capítulo de uma nova trilogia (Uma Jornada Inesperada), desta vez abordando a jornada de Bilbo, tio de Frodo, 60 anos antes dos eventos de O Senhor dos Anéis? Cravei no rosto um sorriso de orelha a orelha, ora bolas. Devo dizer que foi lindo. Simplesmente. O resultado final chega a superar, numa comparação capenga, o primeiro capítulo da trilogia anterior, fazendo A Sociedade do Anel comer poeira.

 

 

O Hobbit, o livro, é a introdução ideal para quem nunca leu O Senhor dos Anéis. Com uma história mais leve, intimista e com largos toques de bom humor (afinal, trata-se de um livro originalmente infantil, que Tolkien escreveu para seus filhos), ele nos apresenta o mundo de fantasia tolkieniano pelos olhos de Bilbo, um hobbit que vivia apenas e tão somente no universo controlado de sua própria toca. Quando o mago Gandalf o arranca de sua zona de conforto e o leva a uma aventura, ao lado de um bando de barulhentos anões, em busca de seu tesouro ancestral, guardado por um poderoso dragão de nome Smaug no reino perdido de Erebor, conhecemos cada detalhe com um gostinho de novidade, como no curioso aprendizado de uma criança. Em O Senhor dos Anéis, o leitor é atirado de paraquedas em uma enorme miríade de raças, nomes, linhagens e linguagens, sem ter o menor tempo de respirar. É tudo mais complicado para o leitor de primeira viagem.

Em O Hobbit, o filme, Peter Jackson percorre com inteligência o caminho inverso. Aproveitando o que a obra original tem mais de forte, é óbvio que ele também faz um filme mais leve, com um humor que O Senhor dos Anéis, os filmes, não têm. O segredo? Aproveitar o alívio cômico que são os 13 anões (à exceção, obviamente, da seriedade de Thorin Escudo de Carvalho) e dar espaço para Martin Freeman, o Bilbo mais jovem, brilhar. Aliás, Freeman carrega o legado dos pés-peludos do jeito que deveria: esbanjando carisma e trabalhando uma série de caretas, manias e cacoetes que todo leitor do livro sempre imaginou que Bilbo teria. Ao lado de um Ian McKellen cada vez mais solto, menos sóbrio e carrancudo e mais sacana (do tipo que entorna uma taça de vinho e pede mais), ele protagoniza um momento memorável no delicioso diálogo de “Bom dia!” assim que o mago Gandalf chega ao Condado. Na memorável sequência do jantar do trio de trolls na floresta, quando os anões quase viram refeição, Freeman novamente rouba a cena. E em um dos pontos mais altos da projeção, a equipe de efeitos especiais mostra a que veio e, colocando Freeman ao lado de um Gollum ainda mais realista e de contornos impressionantes, recria o lendário momento das adivinhas na escuridão, desde já uma das cenas mais marcantes do cinema blockbuster no ano – e que apresenta um certo anel que ainda promete causar muitos problemas no futuro…

 

 

Mas Jackson, é claro, sabe que a maior parte de seu público será não de fãs de literatura que leram O Hobbit, mas sim de fãs de cinema que já viram a trinca anterior de filmes. Então, ele prepara o ambiente de maneira a fazer com que O Hobbit seja familiar também para este tipo de espectador. Fazendo modificações pertinentes na trama, com total respeito ao cânone oficial e à cronologia de Tolkien, ele cria conexões diretas com a ascensão da ameaça de Sauron, que aqui ainda começa a acontecer, de maneira bastante sutil. O mago Radagast, o Marrom, meramente citado no livro, aqui é apresentado oficialmente, com uma performance de Sylvester McCoy em tom quase lisérgico, a laGrateful Dead. O objetivo do crescimento do personagem? Dar um tom de maior urgência aos fatos que começam a mostrar que uma sombra vai, aos poucos, tomando conta da Terra-Média, desembocando nos eventos de O Senhor dos Anéis. Na cidade élfica de Valfenda, quando a Companhia dos Anões chega, Jackson cria um encontro do Conselho Branco, trazendo de volta Elrond (Hugo Weaving), Galadriel (Cate Blanchett, nitidamente mais bonita do que nos filmes anteriores) e Saruman (Christopher Lee, sempre mestre) para discutir o que diabos Gandalf está tramando fazer e as tais desconfianças sobre o retorno do Senhor da Escuridão. E para abrir o filme, antes de qualquer coisa, nada melhor do que recorrer ao rosto familiar do outro protagonista, Elijah Wood, que vive brevemente um Frodo mais do que curioso para saber que memórias seu tio Bilbo (no caso, em sua versão mais velha, interpretada brevemente por Ian Holm) está registrando em um diário.

Os três O Senhor dos Anéis, como bem sabe, são filmes grandiosos, épicos, megalomaníacos até, repletos de batalhas com milhares de extras digitais e criaturas de dentes afiados para todos os lados. Para embutir um pouco mais do elemento ação em uma história que seria, originalmente, um pouco mais contida, Jackson deu um pouco mais de destaque e desenvolveu passagens como a batalha dos anões com os orcs em Khazad-dûm. Aliás, foi justamente nesta trecho que o diretor encontrou o vilão deste primeiro filme, o orc branco Azog, que ganhou muitíssimo mais espaço como um sujeito que coloca seus orcs, montados em wargs (os enormes e famintos lobos selvagens), para caçar seu grande inimigo, o futuro rei dos anões, Thorin Escudo de Carvalho. Junte a isso uma cena memorável na qual Gandalf e os anões correm a pleno vapor para fugir da fortaleza subterrânea dos orcs, entre pontes e construções de madeira caindo aos pedaços, e você tem toda a ação e a adrenalina que seriam necessárias para que os fãs de O Senhor dos Anéis saíssem satisfeitos. Tudo integrado de maneira bastante coerente à história principal.

 

 

O resultado é uma trama bem amarrada e eficiente, com um final que deixa a porta aberta para o próximo (com uma pequena sugestão de como deve ser o visual de Smaug, aqui mantido em segredo). Um filme que faz suas quase três horas fluírem como se fossem cinco minutos – e que, pelas minhas contas, já chegou a cobrir mais da metade do livro (o que diabos está sendo preparado para os próximos dois filmes?). Um filme que Peter Jackson dirige com a mesma intensidade, deixando a sua marca, a sua assinatura costumeira. Planos abertos com cenários deslumbrantes, fotografia lindíssima, efeitos especiais de cair o queixo que dão vida a criaturas inimagináveis, direção de arte impecável. Um filme que aqueles que odiaram O Senhor dos Anéis vão odiar ainda mais. E um filme que aqueles que amaram O Senhor dos Anéis vão amar de paixão. Na medida certa. E você, que leu O Hobbit e estava esperando estava adaptação tanto quanto eu – talvez até mais do que aquela primeira trilogia –, pode ficar sossegado. Peter Jackson fez um excelente trabalho. De fã para fã.

Sejam todos muito bem-vindos de volta à Terra-Média. E que os elfos, anões e, diacho, até mesmo os orcs, saibam que estávamos com saudades.

 

Thiago Cardin - www.judao.com.br

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Do Box Office Mojo:

 

Midnight Update: The Hobbit: An Unexpected Journey opened to an incredible $13 million from 3,100 midnight locations. That may not seem like much when compared to record-holder Harry Potter and the Deathly Hallows Part 2 ($43.5 million) or this Summer'sThe Dark Knight Rises ($27 million), but for a December release that's a massive figure. In fact, it's three times as much as Avatar made at midnight ($3.537 million), and also way up on I Am Legend's $1.7 million. I Am Legendis the current December opening weekend record-holder with $77.2 million, which The Hobbit is now guaranteed to pass by the end of the weekend.

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Bom, acabei de assistir "O Hobbit - Uma Jornada Inesperada" e, como fã, gostei muito.

 

OBS*: Quem teve a oportunidade de assistir em "48 fps" diga como foi a experiência e tal.

 

 

Este filme estreou em: 14 de Dezembro de 2012

 

Sinopse: A trajetória de Bilbo Bolseiro, que enfrenta uma jornada épica para retomar o Reino de Erebor, terra dos anões que foi conquistada há muito tempo pelo dragão Smaug. Levado à empreitada pelo mago Gandalf, o Cinza, Bilbo encontra-se junto a um grupo de 13 anões liderados pelo lendário guerreiro Thorin Escudo-de-Carvalho. A jornada leva-os a terras traiçoeiras repletas de Goblins e Orcs, Wargs mortais e Aranhas Gigantes, Transmorfos e Magos. Embora o objetivo aponte para o Leste e ao árido da Montanha Solitária, eles devem escapar primeiro dos túneis dos goblins, onde Bilbo encontra a criatura que vai mudar sua vida para sempre, Gollum. A sós com Gollum, às margens de um lago subterrâneo, o despretensioso Bilbo Bolseiro não só descobre sua astúcia e coragem, mas também ganha a posse do "precioso" anel, que está ligado ao destino de toda a Terra-Média, de uma maneira que Bilbo não pode imaginar.

 

CURIOSIDADES

- Prequel da trilogia O Senhor dos Anéis.

 

FICHA TÉCNICA

Diretor: Peter Jackson

Elenco: Cate Blanchett, Saoirse Ronan, Elijah Wood, Martin Freeman, Christopher Lee, Ian McKellen, Andy Serkis, Richard Armitage, Aidan Turner, James Nesbitt, Bret McKenzie, Luke Evans, Hugo Weaving, Evangeline Lilly, Orlando Bloom, Benedict Cumberbatch, Lee Pace, Iam Holm, Graham McTavish, Mikael Persbrandt, Barry Humphries, Ken Stott, Conan Stevens, Sylvester McCoy, Jed Brophy, Jeffrey Thomas, Stephen Hunter, Renee Cataldo, JohnCallen, Peter Hambleton, William Kircher, Adam Brown, Mark Hadlow, Michael Mizrahi, RobinKerr, RyanGage, Ray Henwood

Produção: Peter Jackson, Fran Walsh, Carolynne Cunningham

Roteiro: Peter Jackson, Philippa Boyens, Guillermo del Toro, Fran Walsh

Fotografia: Andrew Lesnie

Trilha Sonora: Howard Shore

Duração: 169 min.

Ano: 2012

País: EUA/ Nova Zelândia

Gênero: Aventura

Cor: Colorido

Distribuidora: Warner Bros.

Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) / New Line Cinema / WingNut Films / 3Foot7

Classificação: 12 anos

 

 

Para mim,

 

 

Após a magnífica e emblemática trilogia “O Senhor dos Anéis” (baseada na obra do visionário “J.R.R. Tolkien”), não há como questionar a capacidade de Peter Jackson, gênio como diretor. E muito menos agora, com o tão aguardado lançamento de “O Hobbit – Uma Jornada Inesperada”, um filme que, apesar de seus defeitos, proporciona um grandioso espetáculo visual nos levando de volta à lendária Terra-Média do mundo criado pelo mestre da literatura.

 

Desta vez, a trama é mais pontual, não atingindo níveis globais como em “O Senhor dos Anéis”“O Hobbit” conta a trajetória de Bilbo Bolseiro, que enfrenta uma jornada épica para retomar o Reino de Erebor, terra dos anões que foi conquistada há muito tempo pelo dragão Smaug (que não conseguimos ver inteiramente, por sinal). Levado à empreitada pelo mago Gandalf, o Cinza, Bilbo encontra-se junto a um grupo de 13 anões liderados pelo lendário guerreiro Thorin Escudo-de-Carvalho. Assim, o pequeno grupo de valentes guerreiros se vê obrigado a enfrentar criaturas sombrias para prosseguir em sua sinistra e inesperada jornada.

 

No entanto, o problema de dividir um livro pequeno e não muito consistente (isso não é uma crítica) em três partes rapidamente reflete na tela, quando “O Hobbit – Uma Jornada Inesperada” apresenta um ritmo narrativo lento, esticado e ,até mesmo, demasiado em sua introdução. Com isso, nem mesmo os ótimos artifícios utilizados por Jackson conseguem envolver – para falar a verdade, demora um pouco mais de 1 hora para realmente começarmos a nos empolgar (mas isso não quer dizer que, neste período inicial, a narrativa não possua momentos interessantes, aliás, muito pelo contrário, pois o prólogo e alguns flashbacks são incríveis). Resumindo, duvido muito que a trilogia “O Hobbit” consiga se desenvolver estruturalmente bem até o final neste compasso, e certamente não haverá comparações com “O Senhor dos Anéis”. Afinal, dois filmes já estavam de bom tamanho para esta nova aventura na terra média, mas, já que farão, acredito que Jackson e sua excepcional equipe não venham a, de fato, decepcionar. 

 

Bom, mesmo assim, ainda há muita coisa boa para comentar.

 

Embora não tenha tido a oportunidade de assistir a projeção em “48 fps”, é notável que “O Hobbit” possua um requinte especial, por assim dizer, em relação aos demais filmes. Afinal, fica clara a evolução tecnológica natural até aqui, onde o 3D, apesar de não ser tudo o que se esperava, acrescenta um ótimo diferencial ao filme. A belíssima fotografia, de Andrew Lesnie (que merece Oscar, diga-se de passagem), aliada a ótima direção, ressalta de maneira incrivelmente perceptiva os exuberantes campos da Terra-Média (filmados na Nova Zelândia), fazendo com que, definitivamente, tenhamos a sensação de “sair de outro mundo” após deixar a sala de cinema – algo semelhante a assistir “Avatar”. E não há como deixar de mencionar a magnífica direção de arte, que, juntamente com a impecável maquiagem e os primorosos figurinos, torna “O Hobbit” esteticamente imperdível (seu favoritismo aos “prêmios técnicos”, deste ano, é inquestionável. Já os prêmios como “melhor filme”, “melhor diretor”... aí é outra história que acredito que esta produção não venha a contar). Além de tudo, os efeitos visuais nunca tiveram tão ricos em detalhes e, por vezes, esplêndidos.

 

Assim, ao passo que apreciamos todos os recursos que a obra possui, a narrativa, aos poucos, vai se desenvolvendo em meio a momentos de aventura, cantorias, extensos diálogos e piadinhas (algo que a não víamos antes – evidenciando a grande diferença entre o contexto). O protagonista, Bilbo Bolseiro, interpretado pelo carismático Martin Freeman, consegue convencer e proporcionar alguns dos melhores momentos; já o mesmo não serve para os demais personagens, dos quais nenhum possui um grande momento ou até mesmo alguma fala especial (exceto Thorin Escudo-de-Carvalho, que chega a ser tão interessante quanto no livro e tem lá seus momentos). E não, não estou me esquecendo de Gandalf, o cinza, que a esta altura já se tornou um mito do cinema.

 

Então, a jornada leva-os a terras traiçoeiras repletas de Goblins e Orcs, Wargs mortais e Aranhas Gigantes, Transmorfos e Magos (não precisa nem mencionar em detalhes o perfeito trabalho de maquiagem feito nas desprezíveis criaturas). Embora o objetivo aponte para o Leste e ao árido da Montanha Solitária, eles devem escapar primeiro dos túneis dos goblins (onde ocorre a sequência mais fantástica e empolgante do filme), onde Bilbo encontra a criatura que vai mudar sua vida para sempre, Gollum (um dos personagens mais fascinantes da trilogia, imortalizado pelos sempre precisos movimentos de Andy Serkis). A sós com Gollum, às margens de um lago subterrâneo, o despretensioso Bilbo Bolseiro não só descobre sua astúcia e coragem, como também ganha a posse do "precioso" anel, que está ligado ao destino de toda a Terra-Média, de uma maneira que Bilbo não pode imaginar.

 

Felizmente, o clímax da superprodução convence – e até emociona – muito, cujo foco narrativo centra-se na rivalidade entre Thorin e o líder dos monstruosos Orcs. No mais, a primeira parte da trilogia “O Hobbit” serve como aquecimento para os próximos dois capítulos, deixando tudo em aberto. Claro que poderia ter uma narrativa menos arrastada e com um ritmo muito melhor – e não há dúvidas que “três partes”, voltando a dizer, soam desnecessárias –, porém, como grande fã, é inevitável a ótima sensação de revisitar este mágico universo, magnífico como sempre.

 

Enfim, acredito que os fãs gostarão desta jornada inesperada.

 

 

Nota: 8 de 10. (*****)

 ;)

 

 

 

 

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Admiro muito (detesto a expressão 'fã') Tolkien, Peter Jackson e O Senhor dos Anéis em filme. Mas estou com vontade de zero de ver esse filme, pelo menos agora nos primeiros dias. Não tenho nenhuma ressalva quanto às prematuras comparações com a NT de Star Wars (que admiro bastante, mesmo preferindo os originais), mas desde as primeiras imagens, trailers e informações... estou com um feeling de que vai sair uma bobagem daquelas. Essa sensação se consolidou quando vi a duração de 169 minutos (condensando o quê? 6 capítulos de um livro infantil?) e várias cenas kitsch nos trailers e videoblogs da produção (trenó de coelhos? visual CGIzão artificial dos trolls e orcs? humor pastelão? please bitch...).

 

Espero estar completamente enganado, já que admiro demais a fimografia de Jackson (incluindo Um Olhar do Paraíso... vejam bem...). A própria divisão do livro em três filmes longos já é uma descarada jogada de marketing para arrecadar mais (e, claro, quando mais longo, mais os fãs imbecis irão rever para absorver tudo). Sem contar a sempre dispensável versão estendida prometida para o meio do ano (sim, odeio com todas as forças aqueles Godzillas com elefantíase que Jackson apresentou como "complementos" às versões de cinema de SDA). Sabe-se lá o que eles cortaram da obra, já que estou com a sensação de que incluíram cada frame e cena alternativa para inflar a duração para quase três horas.

 

Novamente, espero estar errado em tudo, apesar do forte pressentimento. Volto aqui quando assistir à obra.

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