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  1. Acho que o que chamou tanta atenção primeiro foi pelo fato da própria força do Coringa como ícone cultural. Segundo, que de acordo com o que andam dizendo, o Coringa surge como uma espécie de anti herói social, e não como um vilão de fato, com suas ações violentas sendo quase justificadas pela obra. No caso do massacre em TDKR, é bom lembrar que o vilão até era o Bane, mas o assassino se apresentou como "O Coringa", inclusive pintando o cabelo antes do massacre. Em tempo, não acho que os filmes são culpados por esse tipo de ação violenta. Mas acho válido o debate no que diz respeito sobre as formas que a mensagem do filme pode ser interpretada, da mesma forma, pegando um exemplo citado pelo PRIMO, que se discutiu no passado as diferentes interpretações que poderiam ser dadas a um filme como TROPA DE ELITE.
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  2. Diretor usa John Wick 3 para defender Coringa de polêmica A polêmica sobre o filme do Coringa continua. Para críticos e alguns grupos, o longa da DC pode inspirar a violência por causa de sua trama.Em entrevista para Associated Press, o diretor Todd Phillips voltou a ser questionado sobre o assunto. O cineasta explicou novamente que Coringa não tem a intenção citada acima. Dessa vez, o diretor foi abordado com um questionamento sobre o medo de que o tiroteio de Aurora, de 2012, se repita em uma sessão de Coringa. O massacre foi feito na estreia de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge na cidade do Colorado (EUA).“Eu acho que é uma situação horrível. Mas, não é algo que culpam Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Francamente, se você fizer uma pesquisa sobre Aurora, aquele homem não estava vestido de Coringa. Isso foi relatado de forma errada. Ele tinha o cabelo pintado de vermelho. Ele teve um colapso e isso é horrível. Mas, não estava relacionado com o filme, apenas o fato de que aconteceu em um cinema. Não é algo que Coringa quer representar”, respondeu o diretor. Phillips também usou John Wick 3: Parabellum para defender a trama de Coringa. O filme com Keanu Reeves traz violência como tema central. “O filme se passa em um mundo fictício. Pode ter implicações no mundo real, opiniões, mas se passa em um mundo fictício que está aí há 80 anos. E uma coisa que me incomoda é a coisa tóxica, do homem branco que diz, ‘Oh, eu vi John Wick 3’. Ele é um homem branco que mata 300 pessoas e todos estão comemorando, rindo e gritando. Por que os filmes ficam presos em padrões diferentes? Honestamente, não faz sentido para mim”, finalizou o cineasta.
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  3. De acordo. Só pensar no que tropa de elite fez com o Brasil. Um filme que era pra ser um retrato social, virou um filme que bandido bom é bandido morto. O meu maior medo desse filme, e já postei sobre isso, era de alguma maneira o coringa virar algo justificável, ou torcermos por ele. Ainda que seja um filme nota 10, se tiver esse tom, erraram na mão, na minha opinião.
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  4. DeNiro vai envelhecer por décadas durante o filme:
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  5. sinopse divulgada hoje...é quase a mesma anterior com alguns adendos.. tipo que Anne Hathaway será a maior bruxa do mundo “Visualmente inovador, Convenção das Bruxas narra o conto sombrio, bem-humorado e comovente de um menino órfão (Jahzir Kadeem) que, no fim de 1967, vai viver com sua amorosa avó (Octavia Spencer), na cidade rural de Demópolis, no Alabama. O garoto e sua avó se deparam com algumas bruxas enganosamente glamourosas, mas completamente diabólicas, e a avó leva o jovem a um resort à beira-mar. Lamentavelmente, eles chegam lá exatamente no mesmo momento que a maior bruxa do mundo (Anne Hathaway) reuniu todos os seus companheiros de todo o mundo para realizar seus planos nefastos.”
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  6. A visão do Snyder ainda foi bem influente em MULHER MARAVILHA, bastando ver os famosos filtros cinza que surgem a partir de certo ponto do filme e conversam visualmente com os filmes do UDC até aquele momento, , tanto que isso ficou ainda mais claro em LIGA DA JUSTIÇA (que é só metade do Snyder). Fica muito claro no filme solo, que a Mulher Maravilha imaginada pela Jenkins nunca abandonaria a humanidade por quase um século, que era a visão do Snyder na vibe de heróis imperfeitos com um pé na desesperança que ele desenhou em seus dois primeiros filmes, MOS e BVS. Não senti em MULHER MARAVILLHA uma força de correção de rumo em relação ao desempenho fraco de BVS, e sim uma mera falta de coesão de pra onde levar a personagem, diferente do AQUAMAN do James Wan, onde ali sim a influência do Snyder já foi chutada pra escanteio. Eu já discordo, PRIMO.BATMAN VS SUPERMAN tem problemas sério de execução, mas tem sim problema na proposta. O Snyder quis contar um monte de história ali, que sozinhas rendiam filmes por si só. Tem ali o surgimento da rivalidade do Batman e do Superman, o mundo desconfiando do Superman. um mergulho mais profundo do Batman na violência utilizando vários elementos de uma história iconica como O CAVALEIRO DAS TREVAS, a aliança do Batman e do Superman, a gênese da Liga da justiça, adaptação da morte do Superman. São várias propostas que puxa cada uma pra uma direção dramática diferente, que a "receita" sai prejudicada já na concepção, antes do cara sequer botar a mão na massa. Idém. Gostava da ideia de um Superman mais humanizado e menos romantizado (embora com o Capitão America, a Marvel mostrou que um herói de ideais clássicos podia sim funcionar), um vilão muito bem construído na figura do General Zod. A forma como o Super era construído como um herói falho, que era tentado em usar os poderes dele em benefício próprio, e que vencia essas tentações, ao mesmo tempo em que sentia o isolamento de ser diferente. Era uma visão corajosa, e diferente do que muitos apontavam, tinha suas bases sim nos quadrinhos. Mas tinha ali uns problemas de execução, e ai eu concordo com o PRIMO, que os problemas de MOS tão mais na execução que impediram o filme de alçar voos mais altos, e ainda assim, eu acho um bom filme do gênero.
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  7. [OFF] Olá amigos, não se preocupem que a teoria do star wars IX já está saindo e é o seguinte : vou dar uma "perna de anão" na Disney e revelar o grande segredo . Depois desta tese, todos os spoilers estarão revelados. -------------------- Sobre o Coringa, ingressos já estão sendo vendidos para as pré estreias.
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  8. Questão

    19 Dias de Horror

    Visto BRINQUEDO ASSASSINO Na trama, Andy Barclay (Gabriel Bateman) é um pré adolescente solitário criado pela mãe, a batalhadora Karen (Aubrey Plaza). Quando o popular boneco Buddi, um brinquedo eletrônico dono de uma avançada A.I é devolvido por uma cliente alegando que ele estava com defeito, Karen, preocupada com a solidão do filho, presenteia o pré adolescente com o brinquedo. Embora inicialmente rejeite o boneco, Andy acaba desenvolvendo uma ligação com ele, mas o que o garoto não sabe é que o boneco auto intitulado Chucky (dublado por Mark Hamill) foi sabotado na linha de montagem, o que pode torna-lo terrivelmente perigoso. Em 1988, quando a primeira febre Slasher começava a entrar em decadência, o diretor Tom Holland (de A HORA DO ESPANTO) e o roteirista Don Mancini lançaram BRINQUEDO ASSASSINO. O filme se tornou um grande sucesso ao misturar suspense, terror e humor negro ao contar a macabra história de um garotinho que ganha da mãe um boneco, que sem que eles soubessem, continha a alma de um maníaco homicida. O boneco Chucky, dublado por Brad Dourif se tornou um ícone do terror, se juntando a figuras como Freddy Krueger, Jason Voorhees e Pinhead como um dos grandes monstros do cinema oitentista. O filme rendeu um total de seis continuações (a ultima lançada em 2017, diretamente para o mercado On Demand) e dizem ainda, ganhara uma série em 2020 no canal SiFy, que dará continuidade a franquia. Portanto, com a franquia ainda na ativa, mesmo que longe do sucesso de outrora, todos receberam com surpresa e desconfiança a noticia de que a United Artists lançaria um remake do filme original, que pela primeira vez não contaria com a participação do criador Don Mancini, e nem com o retorno de Dourif na voz do famoso boneco assassino, o que levou nomes como Jennifer Tilly (que dubla a boneca Tiffany na franquia) e o próprio Mancini a exporem publicamente a sua reprovação ao remake, já que ambos já estavam trabalhando na série de TV. As primeiras informações de que no remake, Chucky deixaria de ser um boneco possuído pela alma de um assassino através de magia vodu, para virar um boneco robótico fora de controle também deixou os fãs da série ainda mais descontentes. Pois bem, o remake foi lançado, e ficam as perguntas: o filme é bom? Faz jus ao filme original, a franquia como um todo e ao personagem? Pois bem, o remake comandado pelo dinamarquês Lars Klevberg (de MORTE INSTANTÂNEA) e escrito pelo estreante Tyler Burton Smith, é muito mais ambicioso tematicamente que o filme original, e ouso dizer, conta com personagens mais carismáticos (com uma importante exceção que tratarei mais abaixo). A sequência de abertura, ainda que longe de ser sutil, é bastante interessante ao mostrar um brilhante comercial das Empresas Keslam e de seu novo produto, o boneco Budi, cheio de famílias de comercial de margarina e coisa e tal, somente para sermos levados a uma linha de montagem no Vietnã, onde vemos trabalhadores cumprindo suas funções em condições precárias para a realização do "sonho capitalista". O filme faz uma série de outros comentários que jogam a favor do terror tecnológico que a obra se propõe a fazer (tão popularizado por séries como BLACK MIRROR, mas que a precedem em muito), seja o isolamento social que as tecnologias podem produzir; a forma como essas mesmas tecnologias passam a dominar cada aspecto de nossas vidas, bastando perceber a proliferação de produtos Keslam espalhados pelo filme (todos podendo ser controlados por Chucky, naturalmente) e é claro, o fim de nossa privacidade; o que como figuras como Edward Snowden já comprovaram, está muito longe de ser ficção científica. Chucky não é o único personagem a sofrer grandes mudanças em relação ao original. Andy deixa de ser uma criança de seis anos para se tornar um pré adolescente com problemas de sociabilização, e que se torna dono de seu próprio arco dramático ao invés de simplesmente simbolizar os medos de Karen e os desejos de Chucky, um arco simples, sim, mas eficaz, que é muito bem defendido pelo jovem Gabriel Bateman. A carismática Aubrey Plaza (da série LEGION) também apresenta uma Karen Barclay muito mais relacionável que ao original, ao construir Karen como uma jovem mãe que ama muito o seu filho, mas que também tem as suas próprias necessidades e frustrações, e como qualquer mãe, comete alguns erros pelo caminho (que não incluem apenas não acreditar no filho quando este diz que o seu boneco é responsável por uma campanha de assassinatos). Por fim, Brian Tyree Henry nos apresenta um Detetive Mike Norris muito menos arquétipo do que o personagem interpretado por Chris Sarandon no filme de 1988, ao apresentar um detetive competente, porém capaz de ficar sem palavras diante de Karen, ou mostrar-se dominado por sua mãe (Carlease Burke). O roteiro ainda acrescenta outras crianças na narrativa, que funcionam para dar mais camadas ao Andy de Bateman, mas que não tem muito tempo para se desenvolverem por si só. Lars Klevberg mostra uma evolução visível como diretor de seu trabalho anterior, o genérico MORTE INSTANTÂNEA. O cineasta consegue navegar muito bem entre os diferentes momentos dramáticos que o filme atravessa, desde o drama familiar que toma o 1º ato, passando pelas sequências de humor macabro, até as sequências de maior tensão e terror Gore, com as cenas de morte desse filme não poupando nesse quesito, conseguindo ainda encontrar algum humor sem cair completamente no ridículo. A fotografia, que se utiliza de luzes levemente coloridas também merece destaque por aumentar a sensação de horror de determinadas sequências, desde o assassinato ocorrida em um campo de abóboras em meio a luzes de natal, passando por Chucky espreitando Andy á noite em seu quarto, até o sangrento climax passado em uma loja de brinquedos. Mas é claro, a grande maioria das pessoas vai assistir a um filme da série "Brinquedo Assassino" para ver o Chucky. O filme original é excelente, na minha opinião (e tenho um carinho especial por ele por ser o primeiro filme de terror que assisti na vida, até onde eu lembre), mas diferente de filmes como HALLOWEEN ou A HORA DO PESADELO, sua importância maior está muito mais no ícone cultural que introduziu do que em seus próprios méritos. Então, vamos falar do novo Chucky. Inicialmente, embora fosse muito difícil imaginar um Chucky que não tivesse a sua mitologia ligada ao sobrenatural, e a figura de Charles Lee Ray, o novo status do boneco como uma ameaça tecnológica ao invés de uma ameaça sobrenatural não é o que mais incomoda, afinal; o filme dá mostras de que poderia fazer essa virada radical no personagem, e ainda manter-se fiel a proposta e a natureza do vilão criado por Don Mancini. Gostei muito, por exemplo, de como o boneco assimila de que a violência e assassinato são divertidos ao observar Andy e seus amigos se acabando de rir ao assistirem uma sessão de O MASSACRE DA SERRA ELETRICA 2. Era uma maneira interessante de incluir o famoso sadismo do personagem dentro de sua nova natureza de A.I. Alias, o fato de que o boneco possa controlar tecnologias ativadas por Wi Fi aumentavam o seu fator de ameaça, limpando um pouco da descrença do público que não conseguia levar a sério um assassino de meio metro. Mas uma série de equívocos acabam jogando contra o antagonista do longa, tornando-o ironicamente, o ponto decepcionante do filme. Começando por seu novo Design, que não apenas é feio, mas pouco criativo. Um dos motivos que fizeram o Chucky ser assustador (pelo menos em seus primeiros filmes, antes de ganhar as cicatrizes) era como a face inocente do boneco era deformada pelas expressões mais humanas que ele assumia quando Chucky revelava a sua verdadeira natureza. O novo filme exige que Chucky tenha uma natureza mais interativa, dando ao brinquedo uma cabeça e olhos bem maiores, mas quando Chucky revela a sua verdadeira natureza, temos os batidos olhos vermelhos que o boneco passa a ostentar, um signo batido e pouco criativo, e que gera inclusive algumas antecipações dramáticas. Além disso, o roteiro escolhe sublimar muito da natureza maligna do boneco ao lhe conceder tintas mais dramáticas, ao estabelecer sentimentos sinceros em relação a Andy, mesmo que completamente mal orientados. O novo Chucky é uma criança psicótica que não compreende bem o mundo, e cujas ações estão ligadas a uma devoção e ciumes doentio por seu "melhor amigo", uma proposta que até tem o seu charme, mas que empalidece diante da maldade caótica do vilão original, descaracterizando o personagem. Isso acaba se refletindo na dublagem de Mark Hamill, que inicialmente parecia ser um substituto mais do que natural para Brad Dourif, já que depois de Luke Skywalker, o personagem mais famoso de Hamill é justamente o Coringa, o lendário arqui-inimigo do Batman, que Hamill dublou em várias animações e games, e que compartilha muitas das características de Chucky. Mas Hamill dá características fortemente infantis e quase inocentes em sua interpretação como Chucky (o que até funciona em alguns momentos, como na sinistra canção que o boneco canta ao longo do filme), e que acabam não casando muito com o personagem, especialmente durante o 3º ato, quando Chucky adota uma persona assumidamente mais maligna. Não é culpa de Hamill, tendo em vista que ele basicamente faz o que o roteiro pede, mas não consigo ver o Chucky completamente nisso. A ideia de uma relação mais estreita entre Andy e o vilão era boa, e o filme até adota isso quando os primeiros crimes de Chucky basicamente refletem os sentimentos de raiva de seu dono, mas depois acaba se perdendo. Apesar desta falha grave, este novo BRINQUEDO ASSASSINO merece elogios por ter a coragem de traçar o próprio caminho, afastando-se radicalmente da obra original, ao mesmo tempo em que atualiza com sucesso muito de seus temas, como a solidão da infância, e ainda usa o género para tratar de terrores sociais extremamente relevantes, como a nossa dependência tecnológica, e o quão expostos estamos diante do poderio dos grandes conglomerados. É um filme mais ambicioso, e atinge muito de suas ambições, sem perder o senso de entretenimento, mas não consegue compreender a real natureza de Chucky , o que em se tratando de um ícone do terror tão importante como este, faz com que a obra perda muitos pontos. Mas ainda é um remake que tem alguma coisa a dizer, e se falha em dar uma nova roupagem reconhecível ao boneco assassino, pelo menos se percebe a tentativa. É mais do que a maioria dos remakes podem dizer.
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  9. Olha, como ele tá nas mãos do James Gunn aqui, diria foi o que melhor se deu bem nessa de entrar em filme baseado em HQ. Ok, o Killgrave também foi ótimo. Grande vilão da Marvel (pena que não da MCU...).
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  10. Sei lá, às vezes acho que 7 livros e de uma única saga é pouco pro Harold Bloom criticar a J.K. Rowling (Ela também fez Morte Súbita mas provavelmente depois dele já ter criticado). Se fosse um Stephen King que tem milhares de livros e ele também acha ruim faria mais sentido. Mas se a maioria das pessoas considera o McG ruim e incapaz de dirigir a franquia Terminator só porque dirigiu antes os 2 As Panteras e um filme genérico de esportes, acho que isso também vale.
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