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Showing content with the highest reputation on 10/11/19 in all areas

  1. Gustavo Adler

    Frozen 2

    Essa é a filosofia certa pra se fazer um filme, ao meu ver. Espero que consigam realiza-lo como a filosofia diz
    1 point
  2. Não dá pra duvidar da Pixar, mas, sei lá tá sem "cara" ainda...
    1 point
  3. Será, Questão, que é assumir algumas certezas? EU vejo um potencial de assumir que nada é certo e que se trata apenas de uma memória do personagem (nas aparições futuras) e que podem muito bem ser inventadas (e se tu pegar o filme, toda a história pode ser coisa da cabeça dele, só algumas que pode ser verdadeiras). Seria um trabalho muito dificil realmente pros futuros diretores pegarem esse filme e adaptarem pras suas versões de Coringa de forma que deixasse em aberto se a história de sua origem foi essa mesma ou essa foi apenas mais um delírio do personagem, e de explicar como um personagem como esse se torna o Coringa que ele quer abordar ou como esse universo se conecta ao universo que ele aborda. Mas se bem cumprido, acho que esse potencial dará uma dimensão "nunca antes vista na história do Batman pros" filmes que contam com a presença desse potencial deixado por esse Coringa, inclusive da pra fazer uma história do Batman prequel da do TDK assumindo que se trata do mesmo personagem do Heath Ledger, lembrando que o Coringa do Heath já ficava contando infinitas histórias de origens de acordo com sua conveniencia (o Coringa anterior a esse do Ledger pode ser um Coringa que inventa histórias de sua origem porque sua memória é confusa mas ainda não tem consciencia de como usar sua memória confusa pra se beneficiar própriamente disso, tornando ainda um Coringa caótico mas sem controle de suas ações e seus objetivos). E tá aqui uma coisa interessante que essa crítica me levantou no minuto 09:00 pode explicar o porque o filme abordou só as mortes que são justificadas por vingança: E se o filme não quis criar empatia ao personagem ao mostrar só os assassinatos justificados como ato de vingança, mas na verdade, criar esse sentimento a ponto de fazer as pessoas se pegarem torcendo pra que o personagem realize sua vingança e vibrar com ela, quase como se tivesse sentido o gostinho de sangue, como uma ferramenta pra dizer para todos nós que dado determinado contexto e determinado momento desse contexto, todos nós podemos fazer as mesmas atrocidades e ser tão escroto quanto o personagem? Ai sim, o filme não só seria que ser pra adultos como também não indicados pra pessoas susceptíveis a incorporar o personagem em sua conduta de vida. Mas ai gera outra pergunta, qual o limite que separa o filme provocar essa reflexão na gente do filme realmente ser tóxico e defender que a gente deva ter esse comportamento? acho que o filme em nenhum momento demonstra que as ações do Coringa são corretas e que a perturbação do personagem é correto, ele apenas revela a história de vida de uma pessoa que não se identificava e se encaixava na sociedade encontrando na violência um lugar onde ele se sinta confortável pra ser o que ele é. Ou seja, é a história de uma pessoa que não se encontrava e se sentiu realizado no comportamento sádico e niilista, na intensão de destruir tudo e deixar as vísceras expostas. A diferença é que não há nada ali no filme dizendo pra você que aquele comportamento é aprovável e deixando pra que as próprias cenas em si falem do quão desaprovável é esse comportamento, e a escolha de não mostrar os assassinatos sem explicação pode parecer que é pra venerar o ato de vingança do personagem mas na verdade é uma pegadinha pro espectador, convidando-o a ver a justificativa por trás do comportamento caotico dele e dai por diante, o ato de se apegar as ações indefensáveis do personagem é de responsabilidade do espectador, e não do filme, o filme não defende os atos de vingança, mas direciona o espectador a enfrentar esse dilema de, ao saber que seu estado emocional é fruto de um total descrença e desapego do personagem ao mundo a sua volta, se sentir a vontade pra torcer pro sucesso do personagem (e o sucesso do personagem aqui é ele matar e sentir o gosto do sangue). Ao nos fazer ter que decidir torcer pro sucesso do personagem, o diretor está dizendo que se fosse nosso caso de que nosso sucesso dependesse de fazer atos que deveriam ser considerados como impraticáveis, nós estariamos praticando tal ato feliz e realizado.
    1 point
  4. Quem não gosta de um bom filme que misture ação bombástica, drama, ficção científica e Will Smith? Em “Projeto Gemini” (2019), novo trabalho do consagrado diretor Ang Lee, temos essa fórmula em versão duplicada, visto que o protagonista é apresentado como dois personagens: o indivíduo original e o seu jovem clone. Porém, ao contrário de outros exemplares semelhantes dos gêneros supracitados, o resultado aqui é bastante irregular em termos narrativos. Na história, Henry Brogan (Smith) é um veterano assassino de elite que tenta se aposentar, mas logo se torna o alvo de um jovem clone seu, o qual se mostra um agente igualmente habilidoso e fatal. De forma inesperada, o diretor Ang Lee entrega ótimas, empolgantes e bem editadas cenas de ação – com destaque para o extenso e arrepiante confronto inicial entre os “dois” protagonistas. E Will Smith faz uma atuação cativante, intensa, e com nuances específicas de personalidade para as suas duas versões, o que gera uma aura hipnótica nos bons momentos de interação entre os dois personagens. No mais, temos uma trama que desenvolve com desinteresse alguns subtextos batidos, como as conspirações de espionagem, e os perigos da biotecnologia para uso militar. Para piorar, é exigido do espectador um nível absurdo de suspensão de descrença, especialmente quando devemos acreditar que um clone nascerá com o mesmo dom do indivíduo original. De sobra, a personagem de Mary Elizabeth Winstead tem poucos momentos de força e destaque, e Clive Owen faz um vilão que falha na tentativa de ser um Tommy Lee Jones “sensível”. Na parte emocional, há alguns competentes momentos daquele bom e velho Ang Lee dramático, quando este aborda as consequências psicológicas e familiares de um emprego que envolve frieza absoluta. E, ainda que o roteiro se torne previsível a partir de certo ponto, a conclusão dos arcos dos dois personagens é levemente satisfatória... e pode ser até comovente, para alguns espectadores. No fim, “Projeto Gemini” é um clone clichê de outros filmes – em especial, das grandes obras ‘blockbuster’ dos anos 90 que também foram produzidas pelo Jerry Bruckheimer. Mesmo assim, ele é de uma diversão razoável e otimista para um fim de semana regado a bastante pipoca. Se for possível ignorar as várias falhas de roteiro, aprecie o seu visual impecável, os momentos da tríade “tiros/porradas/explosões”, a trilha sonora marcante, os incríveis efeitos especiais de “rejuvenescimento”, e cada um dos momentos de Will Smith e Will Smith em tela. Nota: 6
    1 point
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